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sexta-feira 20 2013

Era um campo de concentração, diz 1º jornalista a ver o ‘holocausto brasileiro’


Reportagem de Hiram Firmino, em 1979, impulsionou fim dos horrores no manicômio de Barbacena, em Minas. 
    
  
“Crianças pelo chão, entre moscas. Nenhum brinquedo, um psiquiatra qualquer. Pessoas aleijadas, arrastando-se pelo chão, feito bicho. Agrupadas para não serem pisoteadas, na hora da comida. Esperando a maca, a liberdade somente possível através da morte. Um asilo medieval, de pedra e barras de ferro. Úmido, frio e indesejável. Celas e eletrochoques, e todas as torturas médicas. Nenhuma assistência ou calor humano. Como em um campo de concentração”. 
     
Foi em 1979, um ano após a revogação do AI-5 (Ato Institucional número 5), que um jornalista conseguiu entrar pela primeira vez no Hospital Colônia, o manicômio de Barbacena, em Minas Gerais. A cena acima foi descrita à época pelo então jornalista do jornal "O Estado de Minas" Hiram Firmino. 
    
Holocausto brasileiro: 60 mil morreram em manicômio de Minas Gerais 
 
    
Apesar da surpresa do repórter, a situação fazia parte do cotidiano do Colônia havia bastante tempo. O manicômio foi inaugurado em 1903. A barbárie começou a partir de 1930, quando pessoas passaram a ser internadas sem ter sintomas de loucura ou insanidade. Delegados, coronéis e pessoas influentes na sociedade daquele tempo usavam o poder para mandar desafetos, gays, negros para serem internados no hospício. 
    
Hiram Firmino lembra de um garçom que costumava atendê-lo em um restaurante da região e que foi mandado para o Colônia por causa de uma mudança de comportamento. “Ele parecia tonto, meio bêbado um dia. Levaram ele. Ficou a vida toda lá. Era uma pessoa que eu conhecia. Aquele lugar foi construído por uma questão política. A maioria das pessoas morria no Colônia. Era um campo de concentração”, afirma em entrevista ao iG 
    
Ao chegarem ao manicômio, os internados tinham uma rotina desumana. Dormiam juntos em salas grandes sem cama. Todos tinham de se deitar sobre o chão do cômodo, que era coberto apenas por capim. Acordavam por volta das 5h da manhã e eram enviados para os pátios, cobertos apenas com trapos, onde suportavam o calor ou o frio de Barbacena até 19h. Todos os dias. 
     
“Fiquei chocado (quando entrei no Colônia), até com vergonha. Escrevia tudo o que podia ver. Estava trabalhando diante do horror. As pessoas eram tratadas igual bichos. (Os internos) Eram lavados com vassoura, esfregavam as costas deles enquanto jogavam água de mangueira. Xixi e cocô para tudo quanto é lado. Eram pessoas normais que foram pegas bêbadas, pessoas esquecidas pela sociedade”, lembra. 
    
De acordo com o livro “Holocausto Brasileiro” , lançado em junho deste ano pela jornalista Daniela Arbex, o genocídio deixou 60 mil mortos. Isso porque, além das condições insalubres, o hospício chegou a ter 5 mil pessoas ao mesmo tempo, enquanto a capacidade original era para 200 pacientes. Nesses períodos de maior lotação, em média 16 pessoas morriam todos os dias. 
    
Reforma psiquiátrica 
    
Ainda que aquela rotina tenha ficado conhecida da pela sociedade e autoridades após denúncia da revista O Cruzeiro, em 1961, as mortes dos internos continuavam sem que ninguém fizesse algo de fato. A situação começou a mudar quando Firmino entrou no hospício e publicou uma série de reportagens sobre os manicômios de Minas Gerais. Por conta da repressão, ele deixou a reportagem sobre o hospital de Barbacena por último. 
    
“Um jornal (O Estado de Minas) conservador numa sociedade conservadora. Eu tive a sorte de entrar lá. Na época Roberto Drummond me orientou: ‘Só conta o que você viu’. Eu fiz uma narrativa e usei a tática de começar a série com textos mais fraquinhos. Sobre os outros hospícios. Cada dia a reportagem ia ficando mais pesada. Só descrevia, sem denunciar. Então houve uma espécie de permissão da direção do jornal. Deixei que o leitor imaginasse. Aí não tinha mais como interromper, o jornal começou a vender muito. Acabei ganhando o Prêmio Esso de Jornalismo”, conta. 
    
A denúncia chamou atenção de profissionais da época, como o psiquiatra italiano Franco Basaglia que liderava um movimento antimanicomial em vários países do mundo. “Estive hoje num campo de concentração nazista. Em nenhum lugar do mundo presenciei uma tragédia como essa”, disse na ocasião ao visitar o Colônia. Foi Basaglia que pediu para Firmino escrever um livro sobre o caso. As reportagens foram reunidas então na obra intitulada “Nos Porões da Loucura”. 
    
O caso ganhou repercussão e cinco anos depois, segundo Firmino, boa parte dos internos tinha sido reintegrada a outros manicômios de Minas Gerais. Apesar disso, ninguém nunca foi punido pelas mortes. Na opinião do jornalista, muitos dos funcionários não tinham a exata proporção do que estavam fazendo com aquelas pessoas. “Tem até um filme, chamado Hannah Arendt, que fala da banalidade do mal. As pessoas não têm consciência do que elas fazem. Se você pegasse aquela atendente que esfregava vassoura nas costas dos internos, ele diria que estava fazendo aquilo com o maior carinho. Eles (funcionários) estavam cumprindo ordem. As pessoas fazem isso no automático, sem pensar.” Era um campo de concentração, diz 1º jornalista a ver o ‘holocausto brasileiro’ 
   
Reportagem de Hiram Firmino, em 1979, impulsionou fim dos horrores no manicômio de Barbacena, em Minas 
   
“Crianças pelo chão, entre moscas. Nenhum brinquedo, um psiquiatra qualquer. Pessoas aleijadas, arrastando-se pelo chão, feito bicho. Agrupadas para não serem pisoteadas, na hora da comida. Esperando a maca, a liberdade somente possível através da morte. Um asilo medieval, de pedra e barras de ferro. Úmido, frio e indesejável. Celas e eletrochoques, e todas as torturas médicas. Nenhuma assistência ou calor humano. Como em um campo de concentração”. 
   
Foi em 1979, um ano após a revogação do AI-5 (Ato Institucional número 5), que um jornalista conseguiu entrar pela primeira vez no Hospital Colônia, o manicômio de Barbacena, em Minas Gerais. A cena acima foi descrita à época pelo então jornalista do jornal "O Estado de Minas" Hiram Firmino. 
    
Holocausto brasileiro: 60 mil morreram em manicômio de Minas Gerais 
    
Apesar da surpresa do repórter, a situação fazia parte do cotidiano do Colônia havia bastante tempo. O manicômio foi inaugurado em 1903. A barbárie começou a partir de 1930, quando pessoas passaram a ser internadas sem ter sintomas de loucura ou insanidade. Delegados, coronéis e pessoas influentes na sociedade daquele tempo usavam o poder para mandar desafetos, gays, negros para serem internados no hospício. 
    
Hiram Firmino lembra de um garçom que costumava atendê-lo em um restaurante da região e que foi mandado para o Colônia por causa de uma mudança de comportamento. “Ele parecia tonto, meio bêbado um dia. Levaram ele. Ficou a vida toda lá. Era uma pessoa que eu conhecia. Aquele lugar foi construído por uma questão política. A maioria das pessoas morria no Colônia. Era um campo de concentração”, afirma em entrevista ao iG 
   
Ao chegarem ao manicômio, os internados tinham uma rotina desumana. Dormiam juntos em salas grandes sem cama. Todos tinham de se deitar sobre o chão do cômodo, que era coberto apenas por capim. Acordavam por volta das 5h da manhã e eram enviados para os pátios, cobertos apenas com trapos, onde suportavam o calor ou o frio de Barbacena até 19h. Todos os dias. 
    
“Fiquei chocado (quando entrei no Colônia), até com vergonha. Escrevia tudo o que podia ver. Estava trabalhando diante do horror. As pessoas eram tratadas igual bichos. (Os internos) Eram lavados com vassoura, esfregavam as costas deles enquanto jogavam água de mangueira. Xixi e cocô para tudo quanto é lado. Eram pessoas normais que foram pegas bêbadas, pessoas esquecidas pela sociedade”, lembra. 
   
De acordo com o livro “Holocausto Brasileiro” , lançado em junho deste ano pela jornalista Daniela Arbex, o genocídio deixou 60 mil mortos. Isso porque, além das condições insalubres, o hospício chegou a ter 5 mil pessoas ao mesmo tempo, enquanto a capacidade original era para 200 pacientes. Nesses períodos de maior lotação, em média 16 pessoas morriam todos os dias. 
    
Reforma psiquiátrica 
   
Ainda que aquela rotina tenha ficado conhecida da pela sociedade e autoridades após denúncia da revista O Cruzeiro, em 1961, as mortes dos internos continuavam sem que ninguém fizesse algo de fato. A situação começou a mudar quando Firmino entrou no hospício e publicou uma série de reportagens sobre os manicômios de Minas Gerais. Por conta da repressão, ele deixou a reportagem sobre o hospital de Barbacena por último. 
   
“Um jornal (O Estado de Minas) conservador numa sociedade conservadora. Eu tive a sorte de entrar lá. Na época Roberto Drummond me orientou: ‘Só conta o que você viu’. Eu fiz uma narrativa e usei a tática de começar a série com textos mais fraquinhos. Sobre os outros hospícios. Cada dia a reportagem ia ficando mais pesada. Só descrevia, sem denunciar. Então houve uma espécie de permissão da direção do jornal. Deixei que o leitor imaginasse. Aí não tinha mais como interromper, o jornal começou a vender muito. Acabei ganhando o Prêmio Esso de Jornalismo”, conta. 
    
A denúncia chamou atenção de profissionais da época, como o psiquiatra italiano Franco Basaglia que liderava um movimento antimanicomial em vários países do mundo. “Estive hoje num campo de concentração nazista. Em nenhum lugar do mundo presenciei uma tragédia como essa”, disse na ocasião ao visitar o Colônia. Foi Basaglia que pediu para Firmino escrever um livro sobre o caso. As reportagens foram reunidas então na obra intitulada “Nos Porões da Loucura”. 
   
O caso ganhou repercussão e cinco anos depois, segundo Firmino, boa parte dos internos tinha sido reintegrada a outros manicômios de Minas Gerais. Apesar disso, ninguém nunca foi punido pelas mortes. Na opinião do jornalista, muitos dos funcionários não tinham a exata proporção do que estavam fazendo com aquelas pessoas. “Tem até um filme, chamado Hannah Arendt, que fala da banalidade do mal. As pessoas não têm consciência do que elas fazem. Se você pegasse aquela atendente que esfregava vassoura nas costas dos internos, ele diria que estava fazendo aquilo com o maior carinho. Eles (funcionários) estavam cumprindo ordem. As pessoas fazem isso no automático, sem pensar.”

     

Comportamento - A construção da a felicidade

     
Não vemos as coisas como elas são - vemos as coisas como nós somos. Alcançar a felicidade requer a superação dessas limitações sem transgredir os próprios valores e posicionamentos.
  
De onde vem essa cegueira eterna que nos faz lidar com o novo usando os velhos padrões? Estamos reduzindo as possibilidades de nossa vida e limitando o potencial de nossa obra pela dificuldade de nos abrirmos verdadeiramente para o horizonte mais amplo do novo. Os padrões que formatam nosso olhar sobre a existência também criam uma cortina de fumaça que nos ilude e confunde nossas percepções.
   
Albert Einstein nos ensina que “não é possível resolver os problemas no mesmo nível de consciência que os criou”. É preciso transcender o estado do pensamento e da percepção que gerou determinada situação ou relação e funcionar em um estado mais amplo e, portanto, mais cheio de possibilidades.
   
A forma como enxergamos a realidade é que a modela. Vivemos dentro dos limites de nosso olhar, de nossa percepção. Cada um de nós modelou uma lente, uma forma de ver a realidade, ou o que a ciência chama de paradigma. Essa formatação não é a verdade – é apenas um modelo pessoal da verdade. Sendo assim, é preciso que estejamos atentos à possibilidade de ver outras formas, outros modelos de mundo.
   
Estado tão ambicionado quanto fugidio, a felicidade é assunto de permanente interesse em qualquer latitude. Ao lado da espiritualidade, das relações interpessoais saudáveis, da ecologia e da cultura, ela figura entre os temas de destaque do VII Congresso Transpessoal Internacional, promovido pela Associação Luso-Brasileira de Psicologia Transpessoal (Alubrat) em Águas de Lindoia (SP) entre 4 e 7 de setembro. Uma das palestrantes do evento, a educadora e escritora Dulce Magalhães, mostra a seguir que chegar à felicidade envolve necessariamente uma grande transformação interior.
   
Não há perda, desafio, problema ou circunstância com a qual não possamos lidar. Tudo pode ser integrado em novos níveis de consciência e, dessa forma, somos capazes de transcender o desafio sem transgredir nossos valores e posicionamentos. Aliás, só estaremos resolvendo verdadeiramente uma questão se estivermos em alinhamento com nossa própria consciência e guiados por nossos valores mais caros.
   
Há muitas outras formas de perceber a mesma realidade, além daquela que estamos usando. E nenhuma delas será mais vantajosa do que a alternativa da felicidade. Estar em perfeita integração consigo mesmo, em sintonia com valores coletivos de fraternidade, liberdade e igualdade, sermos inspirados por ícones que buscam elevar a consciência individual e planetária. A felicidade é a criação de um cosmos dentro do caos.
   
A separação entre a causa e o efeito, entre indivíduos ou entre perspectivas é ilusória. Tudo está interligado e funcionando em uma grande e harmoniosa intenção correta. Por vezes somos incapazes de percebê-la, mas o tempo, o grande curador de todas as feridas, sempre revela que nada está sem sentido e nenhuma ação é desconectada da fonte.
   
É preciso transpirar uma nova realidade para poder vivenciá-la. Enquanto não nos posicionarmos e não fizermos a escolha, viveremos no mundo que não escolhemos nem desejamos. Este é um momento de con-vocação, de re-união, de re-construção. O chamado já está sendo feito; que possamos atendê-lo e nos seja dado o privilégio de nos tornarmos a mudança que queremos ver no mundo, como nos ensinou Mahatma Gandhi.
   
Tempo de crisálida
   
É preciso deixar morrer. É preciso aprender a liberar o que já não é mais. Há partes de nós que resistem, apesar de obsoletas. Que certezas carregamos sem questionar? Onde estão nossas dificuldades de aceitação que não nos permitem sair do sofrimento?
   
Há tempo para tudo na vida. Mas é preciso deixar morrer a lagarta. A semente do que fomos e as ilusões nas quais construímos nossa visão de mundo foram uma etapa necessária da existência, mas chega o momento da transformação. Aquilo que era bom não representa mais o futuro.
   
A segurança não pode ser medida pela convicção, mas pela habilidade de duvidar e, mesmo assim, ser capaz de seguir em frente. A lagarta é a promessa do que podemos nos tornar; contudo, não é a experiência completa nem um fim em si mesma. É uma etapa inicial, acertadamente percorrida. A infância da vida, o desabrochar da inocência, a experimentação da realidade.
   
Então há o momento de deixar a lagarta morrer. Esse é o tempo da crisálida. Quando saímos das certezas aprendidas para as verdades elementares. Introjetamos a experiência e repassamos a vida pelo crivo caloroso da essência. Existe alegria, júbilo nessa vivência, pois não há nada melhor do que renascer. Nascer pode não ser uma escolha, mas renascer é fruto da consciência que acorda e deixa morrer aquilo que não vive mais.
   
Claro que, como qualquer das passagens da existência, tornar-se crisálida não é uma experiência isenta de tumulto. Há estertores da antiga lagarta que resiste em desaparecer, sem compreender que de fato se transforma em algo maior e melhor. A crisálida contém a lagarta, mas vai muito além dela.Essa interiorização a que a crisálida convida é um estado reflexivo, de harmonização entre o ser e o fazer, entre o desejo e o destino. É a edificação da consciência em estado de maturidade. É, ao mesmo tempo, um estado de insensatez, de loucura, de fazer coisas inesperadas, fora do senso comum. É preciso muita maturidade para enlouquecer de forma sensata.
   
Loucura mesmo é permanecer lagarta. Arrastar- se por aí, sem perceber a magnificência da vida. Acordar e dormir sem perceber que o tempo entre esses dois momentos é o mais significativo. Não será em nenhum outro dia, nenhum outro momento e nenhum outro lugar. Especialmente, não precisamos ser outra pessoa para nos transformarmos. O ser que somos já basta. É preciso lembrar que a lagarta é semente e que a experiência acumulada é a matéria-prima na qual podemos construir o casulo que vai abrigar a crisálida.
    
É tempo de se voltar para o interior, a essência. Um momento de recolhimento das distrações do mundo. O sabático do cotidiano. Na aparência, aos olhos apenas focados no exterior, a crisálida é um casulo de morte. É o fim da lagarta e nada mais se vê. Não há beleza nem movimento, nenhum tipo de ação. É o fim de um ciclo, mas não se pode adivinhar o que virá daí. É preciso aprender a confiar no fluxo, acreditar no sábio processo da natureza, que fará revelar aquilo que pode ser.
   
Muitos obser vadores desavisados vão condenar a crisálida. Vão apontar suas deficiências, suas perdas, suas dificuldades, sua fragilidade. Contudo, não se pode confiar na impressão das outras lagartas. Cada uma delas também haverá de experimentar o mesmo processo, cada uma a seu modo, porém lagartas não estão prontas para compreender a crisálida.
   
O que é uma aparente deficiência pode ser, de fato, um redimensionamento da experiência de existir. O que é percebido como perda pode, na verdade, ser um desapego libertador. As dificuldades nada mais são do que a consciência em pleno exercício, percebendo mais e, portanto, experimentando coisas e situações novas. É do falsamente frágil que surge a força, o vigor, a vida.
   
Por falta de experimentação, o vocabulário das lagartas condena a experiência de crisálida. A resistência se organiza, a crítica se intensifica, mas o processo não pode mais ser interrompido. Uma vez que a lagarta comece a se transformar, já não há mais volta. E é desse recolhimento, dessa autoimolação do passado que surgirão as condições para o desabrochar de uma nova experiência, mais ampla, mais rica, além de qualquer aspiração.
   
Da antiga lagarta se tem a experiência do corpo. Dos desafios vividos nascem as antenas da percepção. Da entrega surgem o veludo e as cores. O ser se apresenta além das restrições e, de par em par, desdobra suas asas e se permite voar para esse lugar mítico chamado felicidade. É para lá que estamos todos fadados a seguir.
   
Info: www.alubrat.org.br
   
* Dulce Magalhães,
   
Ph.D. em filosofia pela Universidade Colúmbia, mestre em comunicação empresarial pela Universidade de Londres e membro do conselho gestor da Unipaz SC, foi eleita uma das 100 Lideranças da Paz no mundo pela Geneve for Peace Foundation.
   

quinta-feira 19 2013

Existe alguma cor que não conseguimos ver?

          
Sim. Quer dizer: existem cores que, apesar de detectadas pelo nosso cérebro, não são traduzidas pelo nosso sistema óptico, e acabamos enxergando-as como branco. As cores são formadas na nossa mente a partir de três luzes primárias: vermelho, verde e azul. 
     
As misturas entre essas luzes formam todas as outras cores que conseguimos ver, mas algumas misturas não podem ser traduzidas pelos olhos humanos - embora outros olhos, como os de alguns insetos, possam vê-las. 
     
As cores "invisíveis" são as misturas de luzes complementares, como o azul e o laranja, o vermelho e o verde, o púrpura e o amarelo. "Não existe uma cor amarelo-azulada ou um vermelho-esverdeado", diz o físico Oswaldo Cruz Martins, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. 
    
Além disso, existem radiações de luz que ficam fora da faixa a que o olho humano se adaptou, que vai do vermelho ao violeta, as cores do arco-íris. As radiações que ficam abaixo ou acima dessa faixa só podem ser vistas por pouquíssimas pessoas, além de alguns animais e insetos. 
    
Por fim, há uma questão lingüística: não estamos acostumados a alguns nuances de cores e, por isso, não temos palavras para descrevê-las - os esquimós, por exemplo, descrevem dezenas de nuances de branco da neve, mas nós não.
     

quarta-feira 18 2013

Secretário de Saúde do Breu Branco acumula dois cargos e dois salários no Breu e Tucuruí.

    
O Secretário de Saúde do Breu Branco Josuelido Nascimento Albuquerque Sousa, é Secretário Municipal de Saúde no Breu Branco e Assistente Administrativo estatutário na Secretaria de Administração em Tucuruí (salário só na PMT: R$ 2.206,37), acumulando dois salários no Breu e em Tucuruí.
        

Por muito menos que isso o Professor Ronaldo, o Jones Willian e outros pais de família foram exonerados dos seus cargos como servidores municipais em Tucuruí. Será que a “justiça” da “administração” do Sancler vai agir com o mesmo rigor neste caso, ou vai aplicar dois pesos e duas medidas como sempre faz? Será o Secretário vai ser punido e obrigado a devolver o dinheiro que ganhou indevidamente da PMT sem que tenha efetivamente trabalhado?
    
Acho que todos nós já conhecemos a resposta: Como sempre o Prefeito e seus apadrinhados vão continuar descumprindo a Lei e debochando impunemente da justiça como sempre fizeram e como sempre farão, pois se julgam (E efetivamente estão) acima da Lei.
    
Isso é uma vergonha!!!
   

terça-feira 17 2013

PMT - Rebuliço na base aliada do Sancler

      
A divulgação de dados da folha de Pagamento da Prefeitura está causando um verdadeiro rebuliço na base aliada do Prefeito na Câmara Municipal. Acontece que muitos vereadores constataram que alguns "colegas" tem muita gente (incluindo parentes) com cargos na prefeitura e outros não tem nada, inclusive uma só família somados todos os cargos ganham mais de R$ 35.000,00 trinta e cinco mil em salários.
      
Agora vergonha mesmo é um jornalista e blogueiro ter acesso à Folha de Pagamento da Prefeitura, e os vereadores tomarem conhecimento do que ocorre na prefeitura pela internet. 
           
Isso é sinal que os vereadores não fiscalizam bulhufas, não representam a população bulhufas, não defendem o erário e o interesse público bulhufas, e estão mais perdidos que cego em tiroteio, mais perdidos que surdo em bingo, mais perdidos que cachorro que caiu do caminhão de mudança, mais perdidos que Adão no dia das mães, e são mais inúteis que buzina em avião e cinzeiro de moto.