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quarta-feira 19 2014

Comunicado MPE

C O M U N I C A D O 
      
A Assessoria de imprensa do MPE comunica a Chefias de reportagens, pauteiros, produtores, editores, redatores de Rádio, Jornal, Televisão e mídia alternativa que:
       
SERÁ NA QUINTA (20) ÀS NOVE HORAS DA MANHÃ NA SEDE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, REUNIÃO ENTRE A PROMOTORIA DE DEFESA DO CONSUMIDOR POR MEIO DA PROMOTORA JOANA COUTINHO E OS REPRESENTANTES DA ASSOCIAÇÃO DOS SUPERMERCADOS PARAENSES (ASPAS).
       
Assessoria de imprensa
 
Atenciosamente,
Assessoria de Imprensa do MPE/PA
http://www.mp.pa.gov.br/
http://twitter.com/MPEPA
imprensa@mp.pa.gov.br
(91) 4006-3586
(91) 4006-3487
      

terça-feira 18 2014

Quinta-feira, a primeira matéria a ser publicada sobre os escândalos na Previdência Municipal em Tucuruí

Olá amigos do Folha de Tucuruí, nesta quinta-feira estaremos publicando uma matéria que será a primeira de uma série, que mostrarão como o Prefeito Sancler (PPS) e seu "pessoal" administram(?) Tucuruí.
           
Estas matérias são de interesse de toda a população, principalmente do interesse dos Funcionários da Prefeitura Municipal, que estão sendo espoliados e sangrados pelo ditador de todas as formas possíveis.
         
ISSO É UMA VERGONHA!!!
        

segunda-feira 17 2014

Movimentos sociais fecham a BR 422


          
Protestos de trabalhadores rurais fecham a BR 422 entre Tucuruí e as Vilas Residenciais. Os trabalhadores protestam pelos compromissos assumidos e não cumpridos pelo Governo.
         

domingo 16 2014

Como o álcool age no corpo?

por Yuri Vasconcelos
   

É no intestino que 75% das moléculas de etanol passam para o sangue.
          
1. O principal ingrediente das bebidas alcoólicas é a molécula de etanol. Assim que a pessoa toma um gole, uma pequena parte dessas moléculas já começa a entrar na corrente sanguínea pela mucosa da boca
         
2. Pelo esôfago, a bebida chega ao estômago. Até deixar esse órgão só 25% do etanol entrou no sangue. O resto só cai na corrente sanguínea quando a bebida chega ao intestino delgado - órgão cheio de vasos e membranas permeáveis
          
3. São necessários de 15 a 60 minutos para todas as moléculas de etanol entrarem na circulação e se espalharem pelo corpo. Esse tempo depende de fatores como a presença de comida no estômago e a velocidade com que a pessoa bebeu
         
4. Quando cai no sangue, as moléculas de etanol são transportadas para todos os tecidos que têm células com alta concentração de água - órgãos como cérebro, fígado, coração e rins
           
5. No fígado 90% das moléculas de etanol são metabolizadas - quebradas em partes menores para facilitar sua eliminação. Ele processa por hora o equivalente a uma lata de cerveja. Acima disso, o etanol passa a intoxicar o organismo e causa os efeitos mostrados no infográfico da outra página
Os efeitos nos órgãosAção nos rins aumenta a produção de xixi em 50%
         
No cérebro
          
1. Quando o etanol carregado pelo sangue chega ao cérebro, ele estimula os neurônios a liberar uma quantidade extra de serotonina. Esse neurotransmissor - substância que leva mensagens entre as células - serve para regular o prazer, o humor e a ansiedade. Por isso, um dos primeiros efeitos do álcool é deixar a pessoa desinibida e eufórica
         
2. Se a pessoa segue bebendo, outros dois neurotransmissores são afetados. O etanol inibe a liberação do glutamato, que por sua vez regula o GABA. Sem o controle do glutamato, mais GABA é liberado no cérebro. Como esse neurotransmissor faz os neurônios trabalhar menos, a pessoa perde desde a coordenação até o autocontrole
        
No estômago
       
1. O etanol das bebidas irrita a mucosa do estômago, dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico no órgão. Isso gera aquela sensação de enjôo e mal-estar dos "breacos" prestes a chamar o Hugo...
       
2. O vômito funciona como um mecanismo de autodefesa, comandado pelo cérebro, contra a ação agressiva do álcool no estômago. A pessoa se sente mais aliviada após vomitar porque termina a irritação da mucosa pelas moléculas do etanol
      
Nos rins
     
Quem bebe tem mais vontade de fazer xixi. E isso não rola só pela quantidade de líquido ingerido. O etanol age na hipófise, uma glândula no cérebro. Lá, ele inibe a produção de um hormônio que controla a absorção de água pelos rins. Com menos líquido absorvido, mais urina é eliminada, como mostra a comparação ao lado
      
No coração
        
Na ação do álcool nos rins a gente explica por que quem bebe faz muito xixi. E um efeito colateral do excesso de urina acaba atingindo o coração. É que pelo xixi são eliminados minerais como magnésio e potássio que ajudam a manter o batimento cardíaco. Durante e após uma bebedeira o ritmo do coração pode apresentar alterações
De gole em goleDuas latinhas de cerveja já provocam os primeiros sintomas no cérebro
          
Levamos uma hora para processar 14 mg de álcool, o equivalente a:
      
350 ml de cerveja ou
       
150 ml de vinho ou
       
40 ml de uísque
      
QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 30 mg
          
EFEITOS NO CORPO - Sensação de euforia e excitação. São os primeiros efeitos no cérebro
            
QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 50 mg
            
EFEITOS NO CORPO - Redução da coordenação motora e alteração de humor. É o início da fase 2 de ação no cérebro
          
QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 60 mg
          
EFEITOS NO CORPO - No Brasil, é proibido dirigir acima desse limite de álcool no organismo
           
QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 100 mg
         
EFEITOS NO CORPO - Diminuição da concentração, piora dos reflexos e perda de equilíbrio
        
QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 200 mg
           
EFEITOS NO CORPO - Náusea e vômitos - olha o estômago se "irritando"... Fala arrastada e visão dupla
          
QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 300 mg
           
EFEITOS NO CORPO - Sensação de anestesia, lapsos de memória e sonolência
           
QUANTIDADE DE ÁLCOOL NO SANGUE (Miligramas de álcool por decilitro de sangue) - 400 mg
             
EFEITOS NO CORPO - Insuficiência respiratória, coma e até possibilidade de morte
                

Crises abrem corrida por energia limpa no mundo

Por Wanderley Preite Sobrinho - iG São Paulo.
           
Efeito estufa, desastres ambientais, crises econômicas e risco de conflito disparam corrida por autossuficiência em energia.
           

Imagem de Três Gargantas, a maior hidrelétrica do mundo, com capacidade para gerar 22,5 megawatts de energia; Itaipú, a maior do Brasil, gera 18 megawatts.
       
Enquanto as autoridades brasileiras rezam para que as chuvas encham os reservatórios das hidrelétricas e o País finalmente desligue as termelétricas – que geram energia até 700% mais cara –, o resto do mundo se aventura no desenvolvimento de energia limpa com o discurso de salvar o mundo e a esperança de conquistar autossuficiência energética.
        
Embora representem 5% da população mundial, os norte-americanos consomem 26% de toda a energia produzida no mundo. Hoje, 84% dela provêm de combustíveis fósseis, 60% só para abastecer o setor de transportes.
        
Diante das crises diplomáticas no Oriente Médio – maior produtor de petróleo – e dos alertas ambientais, o senado americano aprovou em 2006 a Lei de Biocombustível e Segurança. No ano seguinte, 25% da safra de milho já eram destinados à produção de etanol, informa o governo americano. Ambicioso, o setor espera que nos próximos 20 anos 60% dos carros sejam alimentados por energia elétrica, 20% por biocombustíveis e 20% pela luz solar.
     
Em 2009, os Estados Unidos se tornaram líderes mundiais em produção de energia eólica, hoje responsável por 2% da eletricidade gerada pelo país. “Diminuímos em 20% a importação de petróleo entre 2005 e 2013 e vamos reduzir nossas importações pela metade até 2020”, afirmou no ano passado o conselheiro de segurança nacional, Tom Donilon.
         
Quando apenas a produção de energia elétrica é contabilizada, o cenário muda: 51% das usinas americanas são abastecidas por carvão, 21% por urânio, 17% por gás natural, 9% por fontes renováveis (incluindo hidrelétricas) e 1% por petróleo, contabiliza o órgão estatístico U.S. Energy Information Administration.
         

Usina de energia movida a carvão em Bartonville, Illinois, Estados Unidos
           
“Ainda vai demorar até os Estados Unidos abandonarem o carvão porque o país têm grandes reservas dessa que é sua histórica matriz energética”, explica o presidente do Instituto Acende Brasil, Claudio Sales.
           
A mesma análise vale para a China, que usa o carvão para produzir dois terços de sua eletricidade. “Mas como é gigantesca em tudo, a China já é a campeã em produção de energia limpa”, afirma o especialista. Maior produtor de turbinas eólicas e painéis solares do mundo, o país asiático ultrapassou a Alemanha, em 2009, como o maior produtor mundial de energia renovável, responsável em 2020 por 16% da produção energética nacional, projetam autoridades chinesas.
           
Para chegar lá e deixar para trás o estigma de maior emissor mundial de gases causadores do efeito estufa, Pequim prevê a construção de 50 usinas hidrelétricas, algumas quase tão grandes como Três Gargantas, a maior do mundo, responsável pelo deslocamento de 1,2 milhão de pessoas do Estado de Hubei na última década.
        
Oriente Médio
        
Além de maiores importadores de petróleo do Oriente Médio, os chineses também estão de olho no potencial de energia limpa dessa região. No Egito, a eletricidade gerada dessa forma representará 20% da matriz energética até 2020 (12% eólicos e 8% solares), projetou o ministro de Eletricidade do Egito, Mahmoud Mustafá, em uma conferência China-Países Árabes realizada no ano passado.
      
A região vem levando o tema tão a sério que a Agência Internacional de Energia Renovável tem sede na capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dabi. Uma das razões para essa escolha é o fato de o Oriente Médio dispor de grandes áreas para captação de energia solar, subsidiada principalmente na Arábia Saudita e Emirados.
      
Até o enriquecimento de urânio pelo Irã parece controlado. Em novembro do ano passado, o país assinou um tratado internacional se comprometendo a não ultrapassar o limite de 5% de enriquecimento do urânio, percentual abaixo do necessário para construir armas de destruição em massa.
         
Japão
      
As usinas nucleares são justamente o grande tema no Japão desde que, há três anos, um tsunami na cidade de Fukushima afetou uma geradora. A radiação provocou manifestações pelo País e o desligamento de 50 reatores, afetando 26% da energia produzida no país.
         
A partir de então, os japoneses alcançaram a maior taxa de crescimento na produção de energias renováveis, hoje 10% de todo o consumo. Em declarações oficiais, o governo japonês promete triplicar o uso de fontes limpas em 20 anos. Os planos incluem a construção de 140 turbinas eólicas gigantes, como a que já flutua na costa do país.
     
          
Torre SP 10, em Sevilha, na Espanha, é uma das maiores produtoras de energia solar do mundo.
           
O drama japonês só é comparado ao europeu, onde 54% da energia é importada, segundo a Eurostat (órgão estatístico da União Europeia). Em 2007, a UE importava 82% do petróleo consumido, 57% do gás natural e 97% do urânio, contabiliza a agência Euratom Supply.
       
“Na Europa, os maiores investimentos em produção própria são em energia eólica e solar”, explica Sales. Mas a crise econômica afetou esse investimento, principalmente na Espanha, que interrompeu a expansão de seu parque eólico. “Na Alemanha a situação é ambígua: é o segundo país que mais produz energia limpa, mas compra excedente nuclear da França". Os franceses são os maiores produtores de energia nuclear do mundo, 77% de sua matriz energética, segundo dados da ong Word Nuclear Power.
       
Sales lembra que cada país precisa ter sua própria política energética em razão das diferentes matrizes a que estão sujeitas. “O Brasil se diferencia positivamente da maioria dos países por ter matriz diversificada e predominantemente renovável, o que surpreende pelas dificuldades energéticas que o País vem enfrentando.”