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terça-feira 24 2014

Tucuruí na Copa

As ruas de Tucuruí estão enfeitadas e existe uma disputa não declarada entre bairros e entre ruas para ver quem melhor enfeita sua rua. Nesta "disputa" quem ganha é o paisagismo e a cidade fica mais bela.
             
Rua enfeitada, casa do Pepino no Bairro Matinha.
     
   
     
   
   

segunda-feira 23 2014

Copa brasileira é apontada como a melhor da história

        
Fonte: ORMNeews
         
Opinião é de torcedores experientes
           
Com a experiência de quem acompanhou oito copas do mundo de futebol, o irlandês Daniel Sheahan, 55 anos, não pestaneja: “A atual Copa do Mundo está sendo a melhor de todas”. A opinião é compartilhada por diversos turistas que também participaram de outras edições do torneio. “Não que tudo esteja perfeito. Em todas as copas às quais fui houve algum tipo de problema, como preços altos, dificuldades com transporte ou roubos. Mas isso faz parte de um evento deste porte”, disse à Agência Brasil o irlandês, que já teve sua mochila roubada em duas edições do torneio.
               
“Isso aconteceu nas copas da França, quando duas pessoas pegaram minha mochila e fugiram em uma moto, e nos Estados Unidos, quando em um momento de distração levaram minha mochila”, disse ele. “No caso da França, meu amigo passou pelo mesmo problema. Ao que parece era uma quadrilha de motoqueiros especializados nesse tipo de roubo”, acrescentou.
              
Fã do futebol brasileiro, o irlandês sempre priorizou assistir aos jogos do Brasil. Mas nem sempre foi possível devido à concorrência. “Esta Copa realmente tem muitas coisas especiais. Se compará-la à da África do Sul é até covardia. O barulho das vuvuzelas era insuportável e estragava o clima do estádio. Para piorar, de todas elas saía muita saliva, o que era bastante preocupante, porque a incidência de doenças como tuberculose é muito grande naquele país”.
              
Por aqui, explica, os brasileiros buscam se divertir sem incomodar os outros. “Nota-se claramente uma grande vontade de tornar tudo especial. Isso não aconteceu na Copa da Alemanha porque, apesar de muito educados, os alemães costumam ser frios na relação com turistas”. Além das quatro copas citadas – Estados Unidos (1994), França (1998), Alemanha (2006) e África do Sul (2010) – e da atual, Sheahan diz que foi às copas da Espanha (1982), do México (1986) e da Itália (1990).
            
Impressão similar tem o equatoriano José Bastidas, 31 anos. “Não é apenas a vontade dos brasileiros em ajudar aos turistas. Aqui há muito mais festas e uma comunicação mais fácil, até pela semelhança com outras línguas. É mais fácil entendermos e sermos entendidos pelos brasileiros”, disse ele.
             
A Copa de 2014 é a quarta do suíço Domenique Brenner, de 40 anos. “Na comparação com 1998, 2006 e 2010, esta é a melhor, porque está sendo disputada no melhor lugar e com as melhores pessoas”, disse ele. “A organização do evento é sempre bastante similar, porque envolve a mesma estrutura, que é a estrutura da Fifa”. A maior crítica é em relação aos caixas rápido dos bancos no Brasil, usados por ele para evitar idas a casas de câmbio. “Muitas dessas máquinas não aceitam cartões internacionais”, queixa-se.
             
Brenner e outros suíços entrevistados pela Agência Brasil reclamam do preço dos restaurantes nas cidades-sede e das bebidas nos estádios. “Apesar de muito bons, os restaurantes são muito caros. Principalmente as churrascarias”, disse Brenner. Já Denis Rapin, 47 anos, avalia que nem tudo é tão caro, levando em consideração o fato de que se trata de uma Copa do Mundo. Ele viaja com um grupo de 20 pessoas.
              
Para Rapin, os preços cobrados na cidade não são tão altos quanto imaginava. “Quem cobra caro aqui é a Fifa. Principalmente a cerveja nos estádios”, disse. “Esta é a minha primeira Copa do Mundo, mas não será a última. Esses dias têm sido muito agradáveis. A receptividade e a amabilidade dos brasileiros realmente impressiona. Todos muito amigáveis, desde o taxista até os profissionais da área de turismo. Em Brasília [onde assistiu à partida entre Suíça e Equador] senti falta de bares mais festivos. Acho que o que falta aqui são bares típicos especializados em cachaça”.
              
Viajando há sete meses pela América do Sul, Andre Urech, 34 anos, está no Brasil pela primeira vez e assiste sua segunda Copa. A primeira foi na África do Sul. “Está tudo tão bom que já decidimos: voltaremos o quanto antes ao Brasil. Simplesmente estamos amando as pessoas daqui”, disse ele, ao lado da companheira de viagem Ramona Rüegg, que também foi à Copa de 2010. Ela faz coro: “A atmosfera aqui é muito melhor, e as pessoas muito mais amigáveis”.
             
Os dois elogiam a organização do evento, apesar da dificuldade com o transporte público. “Demorou cerca de 30 minutos para pegarmos um ônibus, e o táxi está muito caro”, disse. “Mas tudo faz parte do clima e do sentimento que envolve uma Copa do Mundo”, completa. A exemplo de outros suíços que assistiram ao jogo contra o Equador, o casal reclama principalmente da dificuldade para comprar cerveja. “A fila é muito grande e faz a gente perder muito tempo do jogo. Mas isso também aconteceu na África”, disse Urech.
            
Dirigente do Barcelona de Guayaquil, no Equador, Carlos Rodrigues também avalia esta como a melhor Copa de todos os tempos: “É muito superior, tanto dentro como fora de campo”.
             
“Uma coisa que me chama a atenção é o fato de ela [Copa] estar sendo totalmente diferente do que vinha sendo mostrado pela imprensa. O Brasil é 100% no que se refere a receber turistas. Tudo é perfeito: a hospitalidade, a estrutura... Além disso, há muito amor e alegria no ar. Viemos para cá justamente para desfrutar desse clima de Copa”, disse.
                
O publicitário colombiano Héctor Greco, 33 anos, também foi surpreendido positivamente pela Copa brasileira. “Eu esperava muito menos. O que mais me surpreendeu foi a troca de cultura entre os países, em um clima de competitividade, sem brigas. É uma oportunidade única de conhecer o mundo em um só lugar”.
              
Ele lamenta as grandes distâncias que têm de ser percorridas para acompanhar os jogos. “As passagens de avião são caras, é difícil ir de ônibus e, infelizmente, não há uma cultura de transporte de passageiros por meio de trens no Brasil”. A hospedagem também está muito cara, diz o publicitário: “Pagamos R$ 21 mil para alugar, por um mês, um apartamento no Rio de Janeiro”.
              
O cirurgião plástico e cônsul honorário do Equador em Campinas (SP), Oswaldo Vallejo, 56 anos, já gastou, entre passagens, hospedagens e ingressos para os jogos, mais de R$ 18 mil para ter sua primeira experiência em Copa do Mundo. “Conheço pouco Brasília, porque cheguei há apenas um dia. Mas o deslocamento do hotel até o estádio foi bastante fácil, pela proximidade. Essa realmente representa uma grande vantagem para a cidade”, disse ele em meio a elogios em relação à divulgação, às placas e aos voluntários “proativos e sempre tentando ajudar até mesmo nas situações em que não precisamos”.
            
Depois de enfrentarem mais de 8 mil quilômetros de viagem em ônibus, vindos de Quito, no Equador, o administrador Paul Tamayo e os engenheiros Alvaro Granda e Edgar Baculima optaram por acampar na Universidade de Brasília. Tudo, para assistir à estreia do Equador na Copa, mas o "perrengue" não diminuiu o entusiasmo: "O Brasil é muito bonito, assim como as pessoas", diz Tamayo. Perguntado sobre os preços na capital, Granda responde: "De preços não falamos. Viajar até aqui foi bastante duro, mas com a vontade de ver o Equador jogar, tudo fica mais fácil”.
              
Quem também viajou muito para viver uma experiência de Copa foi o australiano Victor Vu, de 28 anos, na esperança de ver algum país asiático ou africano vencer a competição. “Torço principalmente para a Costa do Marfim por causa do [atacante] Drogba, de quem sou fã. Mas o que realmente me motivou a vir foi a boa reputação que o Brasil tem lá do outro lado do mundo, especialmente no que se refere a festas", disse.
          
Apesar de seu país não ter se classificado para a Copa, Jan Kolin, da República Checa, quis vir ao Brasil para vê-la “no país mais bem sucedido” no mundo do futebol. “Desde criança eu sonhava em ver uma Copa. Quando soube que esta seria no Brasil, decidi tornar o sonho uma realidade”, disse. Ele relata problemas de comunicação, já que poucos falam inglês.
           
Os peruanos Marcial Olano, 55 anos, e Herman Chaves, 45, também não precisaram que sua seleção viesse participar dos jogos para decidir curtir a Copa no Brasil. “Queremos que um país sul-americano ganhe, porque somos povos irmãos integrando uma mesma torcida”, disse Olano. Chaves veio para realizar o sonho do filho Jared Chaves, 13 anos. “Não esperávamos tanta organização. Isso em muito nos surpreendeu. Está melhor do que havíamos sonhado. Não passamos por nenhum tipo de problema, temos sido bem atendidos e a organização das cidades e da Fifa está muito boa. Por isso já planejamos ir à Copa da Rússia [em 2018] para, se tudo der certo, torcermos pela seleção de nosso país [Peru]”, acrescentou.
     
Pela primeira vez no Brasil, os engenheiros Andres Navaez e Elizabeth Montenegro, equatorianos, também se dizem apaixonados por futebol. Por isso já foram às copas da África do Sul e da Alemanha. Segundo ele, Brasília carece de um atendimento mais eficiente aos turistas. “Falta informações até mesmo no Centro de Convenções, de onde retiramos nossos ingressos. Lá não souberam nos informar sequer onde fica o atendimento aos turistas", diz Elizabeth. “A sorte é que espanhol e português são línguas parecidas", diz Navaez.
             
O suiço Lionel Holzaer, 30 anos, diz não ser fã de futebol. “Mas adoro festas e adoro viajar”, completa. Segundo ele, o Brasil tem “boas condições” para receber os turistas. “Minha maior dificuldade tem sido com o idioma”. Dona de uma lanchonete na Torre de TV, chamada GO Minas, Elza Alve Lobo não fala inglês. Mas usa de muita simpatia para compensar essa limitação, além de ter preparado um cardápio em português, inglês, francês e espanhol. "Faço questão de conversar ou tentar conversar com todos. O clima é de muito entusiasmo, muita alegria".
            

domingo 22 2014

Humor...


Tucuruí - Caos na saúde pública, servidores estão com salário atrasado...



     
Os servidores municipais da saúde estão com seus salários atrasados, estão recebendo apenas o salário base e ticket alimentação, os descontos para a ASERT e os Empréstimos Consignados da Caixa Econômica são repassados com meses de atraso.
      
As horas extras, 1/3 de férias e plantões são pagos em folha complementar no dia 10, e ainda assim estão atrasados até hoje, sendo que o 1/3 de férias está atrasado os meses de janeiro, fevereiro, março, abril e maio. Isso em uma Prefeitura que arrecada 20.000.000,00 vinte milhões por mês atrasa pagamento de servidores e joga a maternidade e outras despesas com saúde pública que seria obrigação da prefeitura, mas na verdade são custeadas pela Saúde do Estado.
        
O SINSMUT vai esperar até a semana que vem, caso o pagamento dos servidores da Saúde não seja regularizado, mais um processo vai se somar às dezenas a que o prefeito responde na justiça Estadual e Federal.
  
ISSO É UMA VERGONHA!!!
     

sábado 21 2014

TUCURUÍ: Para MPF e MPPA hospitais públicos têm que ser regularizados com urgência

      
Além de entrar na Justiça com pedido liminar sobre serviços e infraestrutura do hospital
municipal, MP-PA e MPF enviaram à Secretaria de Estado da Saúde recomendação para 
regularização do Hospital Regional
       
O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) entraram na Justiça com pedido para que seja determinada a regularização urgente de serviços e da infraestrutura do hospital municipal de Tucuruí e para que sejam tomadas providências para a construção de um novo hospital (confira abaixo uma relação resumida dos pedidos).
     
PF e MPPA também enviaram recomendação à Secretaria de Estado da Saúde (Sespa) para que sejam retirados os serviços do hospital municipal instalados nas dependências do Hospital Regional, além de uma série de outra medidas (os pedidos também estão relacionados abaixo).
        
A ação que pretende combater o estado de abandono do hospital municipal foi ajuizada contra o município de Tucuruí, a União e o Estado do Pará. Fiscalizações realizadas pelo MPF, pelo MPPA, pelo Departamento de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus) e por diversos outros órgãos apontaram uma situação caótica que já comprometeu a prestação de serviços de clínicas médica, cirúrgica, e pediátrica.
            
Os serviços que deveriam ser realizados pelo hospital municipal estão sendo prestados, na quase totalidade, pelo Hospital Regional, sobrecarregando-o, diz a ação. Atualmente, apenas a prestação de serviços de obstetrícia (ramo da medicina que trata da gravidez, do parto e do período imediatamente após o parto) é feita pelo hospital municipal, de modo precário, no interior do Hospital Regional de Tucuruí. O atendimento nas dependências do Hospital Regional, previsto para ser apenas provisório, já é realizado há mais de três anos.
           
Apesar de ter recebido, só em 2013, R$ 14,9 milhões para investimentos em atendimento de média e alta complexidade, o município de Tucuruí não oferece esse atendimento, e há, segundo a ação, informações de que parte desses recursos estaria sendo investida em despesas administrativas da secretaria municipal de Saúde.
         
Caso a Justiça concorde com os pedidos da ação e a decisão não seja cumprida, o Ministério Público pede que seja estabelecida multa diária pessoal aos gestores públicos responsáveis.
           
Recomendação – O MPF e o MPPA enviaram notificação ao secretário de Estado da Saúde, Hélio Franco, em que recomendam a adoção de medidas relacionadas ao Hospital Regional de Tucuruí. Segundo o documento, os serviços do Hospital Regional estão comprometidos, tanto por causa da carência de recursos humanos, de equipamentos e de materiais do próprio hospital, como pela sobrecarga que o Hospital Regional recebe das atividades de competência da secretaria municipal de Saúde de Tucuruí e de outras secretarias de saúde dos municípios da região.
              
Para o MPF e o MPPA, o Hospital Regional precisa melhorar algumas das suas instalações, oferecer de fato os serviços de um hospital de média e alta complexidade e adequar-se às normas de gestão de resíduos de serviço de saúde. Segundo levantamento citado na recomendação, o hospital não tem ambulância e precisa de mais profissionais.
             
Assim como a ação judicial contra as irregularidades encontradas no hospital municipal, a recomendação relativa ao Hospital Regional de Tucuruí é assinada pelos promotores de Justiça Adriana Passos Ferreira, Amanda Luciana Sales Lobato, Francisca Suênia Fernandes de Sá e Francisco Charles Pacheco Teixeira e pelo procurador da República Paulo Rubens Carvalho Marques.
         
Recomendações são documentos enviados a órgãos públicos para que obrigações legais sejam cumpridas. É uma das formas de atuação extrajudicial do Ministério Público. Se as recomendações não forem cumpridas, o MPF e o MPPA podem levar o caso à Justiça.
              
Resumo dos pedidos urgentes do MPF e MPPA à Justiça sobre o hospital municipal de Tucuruí:
          
Que o município de Tucuruí providencie: 
   
•atos preparatórios para a construção de novo hospital.
•retirada da maternidade municipal e do centro cirúrgico do prédio do Hospital Regional, com retorno para prédio municipal. 
•reativação da ala de internação hospitalar no hospital municipal. 
•realização de assistência hospitalar em clínica pediátrica no hospital municipal. 
•adequação da estrutura física do pronto atendimento municipal no hospital municipal, para que apresente condições de acolhimento, humanização e operacionalização. 
•implantação de central de material esterilizado no hospital municipal. 
•criação de sala para realização de exames radiológicos no hospital municipal. 
•organização dos serviços através de fluxos, assegurando o acesso à atenção integral aos usuários da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a hierarquização dos níveis de complexidade e em conformidade com o Pacto Pela Vida e em Defesa do SUS. 
•implantação de serviço de referência e contrarreferência, promovendo a capacitação dos servidores, estaduais e municipais, para a operação do sistema de regulação (Sisreg). 
•aquisição de todos os equipamentos e medicamentos necessários para o atendimento, no hospital municipal, das urgências e emergências. 
•atendimento à resoluções e recomendações sobre a adequação dos prontuários médicos, para que deles passe a constar a identificação dos médicos e enfermeiros responsáveis, os boletins anestésicos e cirúrgicos do paciente e demais exames realizados durante as internações, bem como os respectivos laudos, as respectivas Autorizações de Internação Hospitalar (AIHs) e de realização de procedimentos e exames médicos, os quais devem estar devidamente assinados. 
•manutenção permanente para as máquinas e equipamentos do hospital municipal, evitando a paralisação dos serviços por falta dessa manutenção. 
•reativação dos serviços de laboratório no prédio do hospital municipal para procedimentos de urgência. 
•implantação imediata de rotina de fiscalização das condições de trabalho dos profissionais terceirizados, não permitindo o trabalho sem a utilização de equipamentos de proteção individual. 
•implementação de rotina que inclua a troca diária da roupa de cama de todos os pacientes internados, assegurando as trocas suplementares quando necessárias 
•implementação de rotina efetiva de limpeza de todo o ambiente hospitalar, especialmente quanto aos banheiros das enfermarias, garantindo condições de higiene satisfatórias 
•implementação e início da execução do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde no hospital municipal e na maternidade municipal (enquanto a maternidade funcionar fora do hospital municipal). 
•renovação do mobiliário deteriorado atualmente presente no hospital. 
•adequação à legislação sobre acessibilidade arquitetônica, especialmente por meio da construção de rampas. 
•adequação da rede de instalação de esgoto. 
•realização de manutenção periódica na cisterna de água, inclusive com a reforma da laje superior. 
•aquisição de novos equipamentos para a realização do serviço de lavanderia hospitalar. 
•aquisição de extintores de incêndio, criando mecanismo válido para controlar o prazo de validade e diligenciar sua substituição no período correto.
     
Que o município de Tucuruí e o Estado do Pará providenciem: 
    
•Que o setor de obstetrícia do hospital municipal, atualmente em funcionamento no Hospital Regional, esteja provido de todos materiais e medicamentos necessários, até a completa retirada da maternidade municipal. 
   
Que o Estado do Pará cumpra recomendações do Denasus para: 
    
•realizar a retirada da maternidade municipal e do centro cirúrgico do prédio do Hospital Regional. 
•providenciar a organização dos serviços por meio de fluxos, previamente configurados pelos mecanismos de pactuação, assegurando o acesso à atenção integral aos usuários da rede SUS, de acordo com a hierarquização dos níveis de complexidade e em conformidade com o Pacto Pela Vida e em Defesa do SUS. 
•providenciar a implantação de serviço de referência e contrarreferência, promovendo a capacitação dos servidores, estaduais e municipais, para a operação do sistema de regulação (Sisreg). 
•cumpra, integralmente, a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que trata do funcionamento dos serviços de atenção obstétrica e neonatal, e permite a presença de acompanhante da parturiente na sala de parto. 
    
Que a União seja obrigada a: 
  
•cumprir a legislação que obriga a tomada de providências em caso de malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, o que inclui a realização de visitação em todas as unidades de saúde do município de Tucuruí, bem como a promoção de ampla auditoria contábil, para identificar, de forma individualizada por unidade, como tem sido empregado os recursos públicos advindos do Fundo Nacional de Saúde, adotando as providências cabíveis em face da constatação de irregularidades 
   
Que o município, o Estado do Pará e a União sejam obrigados a: 
   
•adotar as recomendações do Denasus nas atuais instalações do hospital municipal e da maternidade municipal, realizando-se de imediato as reformas necessárias, bem como sejam levadas em conta no projeto e na construção do novo prédio do hospital municipal 
•nos casos de atendimento às recomendações que exijam aquisição de materiais para os quais não haja contrato ou convênio em vigência, deve ser realizado o respectivo procedimento licitatório em caráter de urgência 
     
Resumo das medidas recomendadas pelo MPF e MPPA à Sespa sobre o Hospital Regional de Tucuruí: 
   
•realização, dentro de 30 dias, de vistoria técnica nas instalações de todo o prédio, especialmente nas alas atualmente cedidas ao município de Tucuruí, para identificar as necessidades de manutenção ou conservação e possibilitar a realização de reparos 
•o relatório da inspeção e o cronograma de execução dos reparos devem ser encaminhados para o MPF e para o MPPA em 30 dias. 
•sejam iniciados, em 30 dias, os atos preparatórios para a total retirada dos serviços do hospital municipal de Tucuruí instalados nas dependências do Hospital Regional, inclusive com a constituição de comissão especialmente voltada para a elaboração de cronograma para a rápida realização desse objetivo. 
•oferecimento, em 30 dias, de mais um banheiro para as parturientes da maternidade municipal (hoje há apenas um banheiro para atender os 16 leitos). 
•implementação do sistema de referência e contrarreferência em relação à movimentação. de pacientes da maternidade municipal para a maternidade do Hospital Regional. 
•providenciamento da instalação de unidades de tratamento semi-intensivo nos locais atualmente cedidos ao município de Tucuruí. 
•elaboração de nota técnica quanto à suficiência dos leitos de unidades de tratamento intensivo, apresentando projeto detalhado para sua ampliação, ouvidos o Conselho Regional de Medicina e o Conselho Regional de Enfermagem. 
•adoção de providências iniciais para o bloqueio solar nas enfermarias e postos de enfermagem e para a climatização da cozinha. 
•implantação do serviço de tratamento (por meio de inertização, ou seja, transformação de resíduos em material seco, inodoro e com baixa capacidade contaminante) dos resíduos sépticos no Hospital Regional. 
•acompanhamento da aquisição de equipamentos em processo de licitação, tomando providências para que o material seja imediatamente direcionado para o Hospital Regional logo após a aquisição. 
•disponibilização dos seguintes equipamentos para a UTI neonatal: ecocardiograma de beira de leito, respirador de transporte e aparelho de fototerapia. 
•disponibilização para o Hospital Regional, desde logo e de modo permanente, de duas ambulâncias devidamente equipadas para o transporte de pacientes em estado grave. 
•tomada de providências para realização de estudo acerca do quantitativo necessário de ambulâncias para atender às demandas do Hospital Regional, o que servirá para fundamentar a aquisição/disponibilização de outras ambulâncias. 
•imediato levantamento da necessidade de pessoal para o Hospital Regional, e que esse levantamento seja encaminhado aos órgãos de governo competentes, visando ao lançamento de concurso público para ingresso nas carreiras destinadas a profissionais da saúde, respeitada a legislação eleitoral. 
•implantação de Protocolo de Prevenção de Sepse Precoce (tipo de infecção bacteriana) no Hospital Regional. 
•reestruturação do Hospital Regional para que restem atendidas as exigências mínimas para sua qualificação como Hospital de referência nas áreas de média e alta complexidade. 
•retomada de diálogo com a Eletronorte para a formulação de convênio destinado à construção do prédio e aquisição dos equipamentos necessários à implantação do serviço de Terapia Renal Substitutiva, ou , caso tal convênio não evolua, que sejam apontadas, outras alternativas e feitos os encaminhamentos necessários para a implantação de tal serviço no menor intervalo de tempo possível. 
•imediata adequação dos serviços de limpeza e higienização do Hospital Regional. 
•realização de constante fiscalização sobre as condições de trabalho dos profissionais .terceirizados, não permitindo o trabalho sem a utilização de equipamentos de proteção individual. 
•inauguração da unidade de assistência de alta complexidade em oncologia.
    
Ação sobre o hospital municipal de Tucuruí:
Processo nº 0002498-32.2014.4.01.3907
Íntegra da ação. 
     
Recomendação à Sespa sobre o Hospital Regional de Tucuruí
Recomendação 44/2014 – MPF e MPPA
Íntegra da recomendação 
   
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 8402-2708 / 8403-9943
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Ministério Público do Estado do Pará
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(91) 4006-3586
(91) 4006-3487
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