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quarta-feira 25 2014

Copa - Quem vai pagar pelo prejuízo provocado pelo terrorismo midiático?


Matéria do Blog do Hiroshi
          
Imagem anexada na matéria pelo Folha de Tucuruí.

O maior legado da Copa é a força do povo

          
por Ricardo Kotscho
        
Faz duas semanas, deixei um país em guerra, afundado nas mais apocalípticas previsões, e desembarquei agora noutro, na volta, bem diferente, sem ter saído do Brasil. Durante meses, fomos submetidos a um massacre midiático sem precedentes, anunciando o caos na Copa do Fim do Mundo.
          
Fomos retratados como um povo de vagabundos, incompetentes, imprestáveis, corruptos, incapazes de organizar um evento deste porte. Sim, eu sei, não devemos confundir governo com Nação. Eles também sabem, mas, no afã de desgastar o governo da presidente Dilma Rousseff, acabaram esculhambando a nossa imagem no mundo todo, confundindo Jesus com Genésio, jogando sempre no popular quanto pior, melhor.
       
Estádios e aeroportos não ficariam prontos ou desabariam, o acesso aos jogos seria inviável, ninguém se sentiria seguro nas cidades-sede ocupadas por vândalos e marginais. Apenas três dias após o início da Copa, o New York Times, aquele jornalão americano que não pode ser chamado de petista chapa-branca, tirou um sarro da nossa mídia ao reproduzir as previsões negativas que ela fazia nas manchetes até a véspera. Certamente, muitos torcedores-turistas que para cá viriam ficaram com medo e desistiram. Quem vai pagar por este prejuízo provocado pelo terrorismo midiático?
            
Agora, que tudo é festa, e o mundo celebra a mais bela Copa do Mundo das últimas décadas, com tudo funcionando e nenhuma desgraça até o momento em que escrevo, só querem faturar com o sucesso alheio e nos ameaçam com o tal do “legado”. Depois de jogar contra o tempo todo, querem dizer que, após a última partida, nada restará de bom para os brasileiros aproveitarem o investimento feito. Como assim? Vai ser tudo implodido?
        
A canalhice não tem limites, como se fossemos todos idiotas sem memória e já tenhamos esquecido tudo o que eles falaram e escreveram desde que o Brasil foi escolhido, em 2007, para sediar o Mundial da Fifa. Pois aconteceu tudo ao contrário do que previam e ninguém veio a público até agora para pedir desculpas.
            
Como vivem em outro mundo, distantes da vida real do dia a dia do brasileiro, jornalistas donos da verdade e do saber não contaram com a incrível capacidade deste povo de superar dificuldades, dar a volta por cima, na raça e no improviso, para cumprir a palavra empenhada.
           
Para alcançar seus mal disfarçados objetivos políticos e eleitorais, após três derrotas seguidas, os antigos “formadores de opinião” abrigados no Instituto Millenium resolveram partir para o vale tudo, e quebraram a cara.
        
Qualquer que seja o resultado final dentro do campo, esta gente sombria e triste já perdeu, e a força do povo brasileiro ganhou mais uma vez. Este é maior legado da Copa, a grande confraternização mundial que tomou conta das ruas, resgatando a nossa autoestima, a alegria e a cordialidade, em lugar das “manifestações pacíficas” esperadas pelos black blocs da mídia para alimentar o baixo astral e melar a festa. Pois tem muito gringo por aí que já não quer mais nem voltar para seu país. Poderiam trocar com os nativos que não gostam daqui.
              
Que tal?
      
(*) Jornalista e editor do Balaio.
            

Casa da Moeda da República de Tucuruí

Qualquer semelhança com a Administração Municipal em Tucuruí não é mera coincidência.
 

terça-feira 24 2014

Cegos em tiroteio, esta é a situação da Administração Municipal em Tucuruí

 
       
Samba do Crioulo Doido ou Casa da Mãe Joana, qualquer uma das duas frases servem como uma luva para descrever a Administração Municipal em Tucuruí. A bagunça e a desorganização tomaram cota da Prefeitura Municipal.
   
Ação Social?
   
A energia elétrica da APAE foi cortada por falta de pagamento, detalhe: A responsabilidade pelo pagamento é a Ação Social do Município, o que demonstra descaso pela população, principalmente para com os portadores de síndrome de down e seus familiares, o que é uma desumanidade e uma falta de responsabilidade. Em segundo lugar demonstra a incompetência da Secretária e Ex-Secretária de Ação Social, como pessoas assim podem administrar a Ação Social de um Município, e pior, como podem ter a pretensão de algum dia vir a representar a população de Tucuruí e de todo o Pará?

Para completar a energia elétrica do Conselho Tutelar, cuja responsabilidade do pagamento é da Prefeitura, também foi cortada por falta de pagamento (Leia aqui). Isso em uma Prefeitura que arrecada R$ 20.000.000,00 vinte milhões por mês, e não faz obra nenhuma com recursos próprios.
   
Decretos Secretos
   
Agora é moda na Prefeitura de Tucuruí o prefeito turista baixar decretos e não dar publicidade dos mesmos, se bem que estes decretos têm tanto valor quanto uma nota de três reais. Aliás, o prefeito tem até razão em não perder tempo em dar publicidade aos seus Decretos inúteis, para que se eles não são cumpridos e se não valem o papel em que foram escritos?
    
Decreto de demissão
    
O Prefeito Sancler Turista, baixou um decreto demitindo todos os servidores da prefeitura, menos os concursados, mas ninguém obedeceu, os chefes continuaram mandando e os contratados trabalhando, seria uma piada se não fosse trágico.
    
Decreto de Recesso
    
O Prefeito turista decretou recesso na Prefeitura a partir do dia 23 de junho até 15 de agosto, no entanto a única coisa que aconteceu foi a PMT fechar a porta do Prédio da prefeitura à população, aliás, a administração municipal em Tucuruí já está fechada à população há muito tempo. Fora as portas fechadas ao povo tudo continua funcionando na Prefeitura, todos os funcionários estão trabalhando normalmente, os gastos com energia elétrica, combustíveis, material de expediente e limpeza continuam... Os Secretários já perceberam que estes decretos são apenas uma piada do prefeito turista e estão dando o valor que os decretos do prefeito merecem... Nenhum, e ninguém obedece.
    
Este é mais um Decreto de faz-de-Conta, o que faz sentido, pois a Administração Municipal hoje é toda de mentirinha. Tucuruí simplesmente não tem governo e todos na Prefeitura estão se lixando para os decretos do Sancler Turista. Tucuruí tem governo de direito, mas não tem governo de fato e está abandonada á própria sorte e a Administração Municipal virou a Casa da Mãe Joana em que todo mundo manda e todo mundo faz o que quer. Na PMT o prefeito turista finge que governa por telefone e e-mail e que manda na Prefeitura, e os Secretários fingem que obedecem. 
    
O que "funciona" na Administração Municipal
   
Se tiver uma coisa em que o prefeito é excepcionalmente competente é na propaganda paga com o dinheiro do povo. Neste quesito devemos tirar o chapéu para o Prefeito, pois a propaganda da Prefeitura e de promoção pessoal do prefeito está nota dez, engana até o demo. 
           
Quem dera que o Prefeito Sancler Turista Ferreira (PPS), tivesse para com toda a Administração Municipal, apenas 10% da competência que tem para fazer propaganda de obras do Governo Federal e propaganda de maquetes.
   

Tucuruí na Copa

As ruas de Tucuruí estão enfeitadas e existe uma disputa não declarada entre bairros e entre ruas para ver quem melhor enfeita sua rua. Nesta "disputa" quem ganha é o paisagismo e a cidade fica mais bela.
             
Rua enfeitada, casa do Pepino no Bairro Matinha.
     
   
     
   
   

segunda-feira 23 2014

Copa brasileira é apontada como a melhor da história

        
Fonte: ORMNeews
         
Opinião é de torcedores experientes
           
Com a experiência de quem acompanhou oito copas do mundo de futebol, o irlandês Daniel Sheahan, 55 anos, não pestaneja: “A atual Copa do Mundo está sendo a melhor de todas”. A opinião é compartilhada por diversos turistas que também participaram de outras edições do torneio. “Não que tudo esteja perfeito. Em todas as copas às quais fui houve algum tipo de problema, como preços altos, dificuldades com transporte ou roubos. Mas isso faz parte de um evento deste porte”, disse à Agência Brasil o irlandês, que já teve sua mochila roubada em duas edições do torneio.
               
“Isso aconteceu nas copas da França, quando duas pessoas pegaram minha mochila e fugiram em uma moto, e nos Estados Unidos, quando em um momento de distração levaram minha mochila”, disse ele. “No caso da França, meu amigo passou pelo mesmo problema. Ao que parece era uma quadrilha de motoqueiros especializados nesse tipo de roubo”, acrescentou.
              
Fã do futebol brasileiro, o irlandês sempre priorizou assistir aos jogos do Brasil. Mas nem sempre foi possível devido à concorrência. “Esta Copa realmente tem muitas coisas especiais. Se compará-la à da África do Sul é até covardia. O barulho das vuvuzelas era insuportável e estragava o clima do estádio. Para piorar, de todas elas saía muita saliva, o que era bastante preocupante, porque a incidência de doenças como tuberculose é muito grande naquele país”.
              
Por aqui, explica, os brasileiros buscam se divertir sem incomodar os outros. “Nota-se claramente uma grande vontade de tornar tudo especial. Isso não aconteceu na Copa da Alemanha porque, apesar de muito educados, os alemães costumam ser frios na relação com turistas”. Além das quatro copas citadas – Estados Unidos (1994), França (1998), Alemanha (2006) e África do Sul (2010) – e da atual, Sheahan diz que foi às copas da Espanha (1982), do México (1986) e da Itália (1990).
            
Impressão similar tem o equatoriano José Bastidas, 31 anos. “Não é apenas a vontade dos brasileiros em ajudar aos turistas. Aqui há muito mais festas e uma comunicação mais fácil, até pela semelhança com outras línguas. É mais fácil entendermos e sermos entendidos pelos brasileiros”, disse ele.
             
A Copa de 2014 é a quarta do suíço Domenique Brenner, de 40 anos. “Na comparação com 1998, 2006 e 2010, esta é a melhor, porque está sendo disputada no melhor lugar e com as melhores pessoas”, disse ele. “A organização do evento é sempre bastante similar, porque envolve a mesma estrutura, que é a estrutura da Fifa”. A maior crítica é em relação aos caixas rápido dos bancos no Brasil, usados por ele para evitar idas a casas de câmbio. “Muitas dessas máquinas não aceitam cartões internacionais”, queixa-se.
             
Brenner e outros suíços entrevistados pela Agência Brasil reclamam do preço dos restaurantes nas cidades-sede e das bebidas nos estádios. “Apesar de muito bons, os restaurantes são muito caros. Principalmente as churrascarias”, disse Brenner. Já Denis Rapin, 47 anos, avalia que nem tudo é tão caro, levando em consideração o fato de que se trata de uma Copa do Mundo. Ele viaja com um grupo de 20 pessoas.
              
Para Rapin, os preços cobrados na cidade não são tão altos quanto imaginava. “Quem cobra caro aqui é a Fifa. Principalmente a cerveja nos estádios”, disse. “Esta é a minha primeira Copa do Mundo, mas não será a última. Esses dias têm sido muito agradáveis. A receptividade e a amabilidade dos brasileiros realmente impressiona. Todos muito amigáveis, desde o taxista até os profissionais da área de turismo. Em Brasília [onde assistiu à partida entre Suíça e Equador] senti falta de bares mais festivos. Acho que o que falta aqui são bares típicos especializados em cachaça”.
              
Viajando há sete meses pela América do Sul, Andre Urech, 34 anos, está no Brasil pela primeira vez e assiste sua segunda Copa. A primeira foi na África do Sul. “Está tudo tão bom que já decidimos: voltaremos o quanto antes ao Brasil. Simplesmente estamos amando as pessoas daqui”, disse ele, ao lado da companheira de viagem Ramona Rüegg, que também foi à Copa de 2010. Ela faz coro: “A atmosfera aqui é muito melhor, e as pessoas muito mais amigáveis”.
             
Os dois elogiam a organização do evento, apesar da dificuldade com o transporte público. “Demorou cerca de 30 minutos para pegarmos um ônibus, e o táxi está muito caro”, disse. “Mas tudo faz parte do clima e do sentimento que envolve uma Copa do Mundo”, completa. A exemplo de outros suíços que assistiram ao jogo contra o Equador, o casal reclama principalmente da dificuldade para comprar cerveja. “A fila é muito grande e faz a gente perder muito tempo do jogo. Mas isso também aconteceu na África”, disse Urech.
            
Dirigente do Barcelona de Guayaquil, no Equador, Carlos Rodrigues também avalia esta como a melhor Copa de todos os tempos: “É muito superior, tanto dentro como fora de campo”.
             
“Uma coisa que me chama a atenção é o fato de ela [Copa] estar sendo totalmente diferente do que vinha sendo mostrado pela imprensa. O Brasil é 100% no que se refere a receber turistas. Tudo é perfeito: a hospitalidade, a estrutura... Além disso, há muito amor e alegria no ar. Viemos para cá justamente para desfrutar desse clima de Copa”, disse.
                
O publicitário colombiano Héctor Greco, 33 anos, também foi surpreendido positivamente pela Copa brasileira. “Eu esperava muito menos. O que mais me surpreendeu foi a troca de cultura entre os países, em um clima de competitividade, sem brigas. É uma oportunidade única de conhecer o mundo em um só lugar”.
              
Ele lamenta as grandes distâncias que têm de ser percorridas para acompanhar os jogos. “As passagens de avião são caras, é difícil ir de ônibus e, infelizmente, não há uma cultura de transporte de passageiros por meio de trens no Brasil”. A hospedagem também está muito cara, diz o publicitário: “Pagamos R$ 21 mil para alugar, por um mês, um apartamento no Rio de Janeiro”.
              
O cirurgião plástico e cônsul honorário do Equador em Campinas (SP), Oswaldo Vallejo, 56 anos, já gastou, entre passagens, hospedagens e ingressos para os jogos, mais de R$ 18 mil para ter sua primeira experiência em Copa do Mundo. “Conheço pouco Brasília, porque cheguei há apenas um dia. Mas o deslocamento do hotel até o estádio foi bastante fácil, pela proximidade. Essa realmente representa uma grande vantagem para a cidade”, disse ele em meio a elogios em relação à divulgação, às placas e aos voluntários “proativos e sempre tentando ajudar até mesmo nas situações em que não precisamos”.
            
Depois de enfrentarem mais de 8 mil quilômetros de viagem em ônibus, vindos de Quito, no Equador, o administrador Paul Tamayo e os engenheiros Alvaro Granda e Edgar Baculima optaram por acampar na Universidade de Brasília. Tudo, para assistir à estreia do Equador na Copa, mas o "perrengue" não diminuiu o entusiasmo: "O Brasil é muito bonito, assim como as pessoas", diz Tamayo. Perguntado sobre os preços na capital, Granda responde: "De preços não falamos. Viajar até aqui foi bastante duro, mas com a vontade de ver o Equador jogar, tudo fica mais fácil”.
              
Quem também viajou muito para viver uma experiência de Copa foi o australiano Victor Vu, de 28 anos, na esperança de ver algum país asiático ou africano vencer a competição. “Torço principalmente para a Costa do Marfim por causa do [atacante] Drogba, de quem sou fã. Mas o que realmente me motivou a vir foi a boa reputação que o Brasil tem lá do outro lado do mundo, especialmente no que se refere a festas", disse.
          
Apesar de seu país não ter se classificado para a Copa, Jan Kolin, da República Checa, quis vir ao Brasil para vê-la “no país mais bem sucedido” no mundo do futebol. “Desde criança eu sonhava em ver uma Copa. Quando soube que esta seria no Brasil, decidi tornar o sonho uma realidade”, disse. Ele relata problemas de comunicação, já que poucos falam inglês.
           
Os peruanos Marcial Olano, 55 anos, e Herman Chaves, 45, também não precisaram que sua seleção viesse participar dos jogos para decidir curtir a Copa no Brasil. “Queremos que um país sul-americano ganhe, porque somos povos irmãos integrando uma mesma torcida”, disse Olano. Chaves veio para realizar o sonho do filho Jared Chaves, 13 anos. “Não esperávamos tanta organização. Isso em muito nos surpreendeu. Está melhor do que havíamos sonhado. Não passamos por nenhum tipo de problema, temos sido bem atendidos e a organização das cidades e da Fifa está muito boa. Por isso já planejamos ir à Copa da Rússia [em 2018] para, se tudo der certo, torcermos pela seleção de nosso país [Peru]”, acrescentou.
     
Pela primeira vez no Brasil, os engenheiros Andres Navaez e Elizabeth Montenegro, equatorianos, também se dizem apaixonados por futebol. Por isso já foram às copas da África do Sul e da Alemanha. Segundo ele, Brasília carece de um atendimento mais eficiente aos turistas. “Falta informações até mesmo no Centro de Convenções, de onde retiramos nossos ingressos. Lá não souberam nos informar sequer onde fica o atendimento aos turistas", diz Elizabeth. “A sorte é que espanhol e português são línguas parecidas", diz Navaez.
             
O suiço Lionel Holzaer, 30 anos, diz não ser fã de futebol. “Mas adoro festas e adoro viajar”, completa. Segundo ele, o Brasil tem “boas condições” para receber os turistas. “Minha maior dificuldade tem sido com o idioma”. Dona de uma lanchonete na Torre de TV, chamada GO Minas, Elza Alve Lobo não fala inglês. Mas usa de muita simpatia para compensar essa limitação, além de ter preparado um cardápio em português, inglês, francês e espanhol. "Faço questão de conversar ou tentar conversar com todos. O clima é de muito entusiasmo, muita alegria".