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sexta-feira 29 2019

Ponto de Ônibus caríssimo continua rendendo em Tucuruí...

      
Já virou piada o preço dos Abrigos de Passageiros de ônibus pago pela Prefeitura de Tucuruí.
     
Somado ao cabide de emprego da Prefeitura mostra duas coisas: Primeiro a Prefeitura é rica e segundo, que tem dinheiro sobrando.
   
Vejam este vídeo que está rolando no Facebook...
   
   

quinta-feira 28 2019

SEMMA, SEMA ou IBAMA, quem vai parar os Crimes Ambientais da ELETRONORTE?

A SEMMA e a SEMA punem pescadores pobres com a Lei Ambiental (Piracema),
        
Enquanto a SEMMA (Tucuruí), a SEMMA (Estadual), o IBAMA (Federal), assim como os MPs, continuam se omitindo quanto aos Crimes Ambientais da ELETRONORTE, os peixes do Rio Tocantins continuam tendo a sua reprodução e população ameaçadas por crime ambiental continuado.
       
Não é de hoje que os ribeirinhos, os pescadores e mesmo este Blog, denunciam a ameaça à reprodução dos peixes à jusante da Hidroelétrica de Tucuruí.
       
A ELETRONORTE altera DIARIAMENTE, inclusive no período da PIRACEMA, o volume de água liberado pelas comportas da hidroelétrica, isso causa uma espécie de Maré Artificial no Rio Tocantins abaixo da barragem.
       
Quando o nível da água do rio sobe, os peixes aproveitam para desovar nas margens do rio entre a vegetação e as pedras submersas, então a ELETRONORTE fecha as comportas e o nível do rio diminui, provocando a mortandade das ovas dos peixes. É visível hoje a redução de peixes no Rio Tocantins. 
        
É comum nesta época de piracema ver  diariamente nas margens do Tocantins, os pássaros, cães e gatos vadios comendo as ovas dos peixes quando a ELETRONORTE fecha as comportas da barragem.
      
Para piorar a situação, a HIDROELÉTRICA forma uma barreira intransponível para os peixes subirem até o lago e assim poderem desovar.
       
As Eclusas, que deveriam permitir a passagem dos peixes, hoje é um verdadeiro Elefante Branco, está lá, foram gastos bilhões para ser construída, mas não está funcionando.
       
Enquanto isso a SEMMA e  SEMA ficam se preocupando somente com os pobres pescadores que lutam pela sua sobrevivência, e ambas não tem coragem de peitar a ELETRONORTE, que está dizimando a população de peixes do Rio Tocantins à jusante da HIDRELÉTRICA.
      
É mais fácil mesmo punir o pobre que não tem como se defender, que punir uma Empresa Federal com dinheiro, poder e um exército de Advogados.
      
Assim as Semas (Municipal e Estadual), pegam meia dúzia de piabinhas e deixam passar um enorme tubarão branco.
       
ISSO É UMA VERGONHA!!!
      
André Resistência.
     

Alienação Parental x Abandono Afetivo

          
Alienação Parental x Abandono Afetivo
       
Muitas pessoas confundem a alienação parental com o abandono afetivo, uma vez que ambas as ações possuem consequências desastrosas para o desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes, além de atacarem o princípio da dignidade humana. 
     
No entanto, alienação parental e abandono afetivo são duas coisas completamente diferentes.
     
A alienação parental consiste em uma campanha de desqualificação de um ou de ambos os genitores, que faz com que a criança ou o adolescente repudie o pai ou a mãe. Essa prática, inclusive, pode ser realizada por um dos genitores ou por avós, tios, parentes… Enfim, qualquer pessoa que mantenha a criança sob seus cuidados.
       
Xingamentos e desqualificação do genitor são muito comuns em casos de alienação parental, podendo, em casos mais graves, acontecer o impedimento de contato entre o genitor e a prole. 
       
Ou seja, o alienador dificulta o acesso do genitor à criança, impedido que eles tenham contato, o que causa o enfraquecimento do vínculo afetivo.
      
O abandono afetivo, por sua vez, consiste no abandono da criança ou adolescente por parte do genitor. Assim, o genitor é quem corta o contato com a prole. 
     
No entanto, lembramos que o abandono afetivo é diferente de abandono material. Pais podem pagar a pensão alimentícia ao filho e abandoná-lo afetivamente, assim como pais que não pagam a pensão podem se fazer presentes na vida do filho.
      
Desse modo, é possível perceber que a alienação parental, para acontecer, precisa da interferência de terceiros, sendo de responsabilidade do alienador. Já o abandono afetivo é de exclusiva responsabilidade do genitor que abandona, não tendo interferência de terceiros. 
      
Logo, um instituto não interfere no outro, apesar das consequências serem bem parecidas.
     
      

quarta-feira 27 2019

SINSMUT - Retirada de pauta de julgamento virtual beneficia Servidores Municipais


       
Foi retirada da pauta do julgamento virtual as duas ADIN referente a PCCR da Educação, e outra que trata do Ticket Alimentação dos Funcionários Públicos Municipais.
       
Na última sexta-feira o Advogado do SINSMUT, protocolou documentos solicitando a retirada da pauta do julgamento que seria virtual, o motivo do pedido do Advogado do SINSMUT,  é que o mesmo não teria como fazer a sustentação oral no processo.
     
A Desembargadora do TJPA aceitou o pedido do Advogado, e agora será marcada uma outra data. Desta vez, o Advogado do SINSMUT poderá fazer a sustentação oral no julgameto.
           
Resumindo: Caso o julgamento fosse virtual, a falta da sustentação oral, seria uma desvantagem para os Servidores Municipais no processo, já que a sustentação oral é importante no julgamento.
       
      
Para lembrar: O Prefeito Artur Brito entrou na justiça e está tentando retirar direitos dos Servidores Municipais, prejudicando milhares de famílias, que poderão ter dificuldades para pagarem suas dívidas, e até deixar de garantir a alimentação para suas crianças.
       
O ataque aos direitos (e ao salário) dos servidores, também pode prejudicar o comércio, prestação de serviços e consequentemente causar mais desemprego na cidade.
        
Vejam a suspensão do julgamento virtual.
       
    
André Resistência
      

terça-feira 26 2019

Depressão o mal do século

Fonte e texto: Ministério da Saúde

O que é depressão?

A depressão é um problema médico grave e altamente prevalente na população em geral. De acordo com estudo epidemiológico a prevalência de depressão ao longo da vida no Brasil está em torno de 15,5%. Segundo a OMS, a prevalência de depressão na rede de atenção primária de saúde é 10,4%, isoladamente ou associada a um transtorno físico.
De acordo com a OMS, a depressão situa-se em 4º lugar entre as principais causas de ônus, respondendo por 4,4% dos ônus acarretados por todas as doenças durante a vida. Ocupa 1º lugar quando considerado o tempo vivido com incapacitação ao longo da vida (11,9%).
A época comum do aparecimento é o final da 3ª década da vida, mas pode começar em qualquer idade. Estudos mostram prevalência ao longo da vida em até 20% nas mulheres e 12% para os homens.

Causas da depressão?

  1. Genética: estudos com famílias, gêmeos e adotados indicam a existência de um componente genético. Estima-se que esse componente represente 40% da suscetibilidade para desenvolver depressão;
  2. Bioquímica cerebral: há evidencias de deficiência de substancias cerebrais, chamadas neurotransmissores. São eles Noradrenalina, Serotonina e Dopamina que estão envolvidos na regulação da atividade motora, do apetite, do sono e do humor;
  3. Eventos vitais: eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos naqueles que tem uma predisposição genética a desenvolver a doença.

Fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento da depressão:

  • Histórico familiar;
  • Transtornos psiquiátricos correlatos;
  • Estresse crônico;
  • Ansiedade crônica;
  • Disfunções hormonais;
  • Dependência de álcool e drogas ilícitas;
  • Traumas psicológicos;
  • Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras;
  • Conflitos conjugais;
  • Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.

    Sintomas da depressão

    1. Humor depressivo: sensação de tristeza, autodesvalorização e sentimento de culpa. Acreditam que perderam, de forma irreversível, a capacidade de sentir prazer ou alegria. Tudo parece vazio, o mundo é visto sem cores, sem matizes de alegria. Muitos se mostram mais apáticos do que tristes, referindo “sentimento de falta de sentimento”. Julgam-se um peso para os familiares e amigos, invocam a morte como forma de alívio para si e familiares. Fazem avaliação negativa acerca de si mesmo, do mundo e do futuro Percebem as dificuldades como intransponíveis, tendo o desejo de por fim a um estado penoso. Os pensamentos suicidas variam desde o desejo de estar morto até planos detalhados de se matar. Esses pensamentos devem ser sistematicamente investigados;
    2. Retardo motor, falta de energia, preguiça ou cansaço excessivo, lentificação do pensamento, falta de concentração, queixas de falta de memória, de vontade e de iniciativa;
    3. Insônia ou sonolência. A insônia geralmente é intermediária ou terminal. A sonolência está mais associada à depressão chamada Atípica;
    4. Apetite: geralmente diminuído, podendo ocorrer em algumas formas de depressão aumento do apetite, com maior interesse por carbohidratos e doces;
    5. Redução do interesse sexual;
    6. Dores e sintomas físicos difusos como mal estar, cansaço, queixas digestivas, dor no peito, taquicardia, sudorese.

    Diagnóstico

    O diagnóstico da depressão é clínico, feito pelo médico após coleta completa da história do paciente e realização de um exame do estado mental. Não existe exames laboratoriais específicos para diagnosticar depressão.
    Subtipos de Depressão:
    1. Distimia: É um quadro mais leve e crônico. As alterações estão presentes na maior parte do dia, todos os dias, por, no mínimo, dois anos. Podem ocorrer oscilações, mas prevalecem às queixas de cansaço e desânimo durante a maior parte do tempo. Geralmente, se mostram como pessoas excessivamente preocupadas, que apresentam um sentimento persistente de preocupação. As alterações de apetite, libido e psicomotoras não são frequentes, é mais comum sintomas como letargia e falta de prazer pelas coisas que antes eram prazerosas. Na maioria dos casos, se inicia na adolescência ou no princípio da idade adulta;
    2. Depressão endógena: Caracteriza-se pela predominância de sintomas como perda de interesse ou prazer em atividades normalmente agradáveis, piora pela manhã, falta de reatividade do humor, lentidão psicomotora, queixas de esquecimento, perda de apetite importante e perda de peso, muita desanimo e tristeza;
    3. Depressão Atípica: Apresenta uma inversão dos sintomas: aumento de apetite e/ou ganho de peso, dificuldade para conciliar o sono ou sonolência, sensação de corpo pesado , sensibilidade exagerada à rejeição, responde de forma negativa  aos estímulos ambientais;
    4. Depressão sazonal: Caracteriza-se pelo início no outono/inverno e pela remissão na primavera, sendo incomum no verão. A prevalência é maior entre jovens que vivem em maiores latitudes. Os sintomas mais comuns são: apatia, diminuição da atividade, isolamento social, diminuição da libido, sonolência, aumento do apetite, “fissura” por carbohidratos e ganho de peso. Para diagnóstico esses episódios devem se repetir por dois anos consecutivamente, sem quaisquer episódios não sazonais durante esse período;
    5. Depressão psicótica: É um quadro gravecaracterizado pela presença de delírios e alucinações. Os delírios são representados por ideias de pecado, doença incurável, pobreza e desastres iminentes. Pode apresentar alucinações auditivas;
    6. Depressão secundária: Caracterizada por síndromes depressivas associadas ou causadas por doenças medico-sistêmicas e/ou por medicamentos;
    7. Depressão Bipolar: A maioria dos pacientes bipolares inicia a doença com um episódio depressivo, enquanto mais precoce o início, maior a chance de que o indivíduo seja bipolar.  História familiar de bipolaridade, de depressão maior, de abuso de substâncias, transtorno de ansiedade, são indícios de evolução bipolar.

    Tratamento

    A Depressão é uma doença mental de elevada prevalência e é a mais associada ao suicídio, tende a ser crônica e recorrente, principalmente quando não é tratada.
    O tratamento é medicamentoso e psicoterápico. A escolha do antidepressivo é feita com base no subtipo da Depressão, nos antecedentes pessoais e familiares, na boa resposta a uma determinada classe de antidepressivos já utilizada, na presença de doenças clínicas e nas características dos antidepressivos.
     90-95% dos pacientes apresentam remissão total com o tratamento antidepressivo.
    É de fundamental importância a adesão ao tratamento, uma vez interrompido por conta próprio ou uso inadequado da medicação, pode aumentar significativamente o risco de cronificação.
    O tratamento pode ser realizado na Atenção Primária, nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nos ambulatórios especializados.

    Prevenção

    Manter um estilo de vida saudável:
    1. Ter uma dieta equilibrada;
    2. Praticar atividade física regularmente;
    3. Combater o estresse concedendo tempo na agenda para atividades prazerosas;
    4. Evitar o consumo de álcool;
    5. Não usar drogas ilícitas;
    6. Diminuir as doses diárias de cafeína;
    7. Rotina de sono regular;
    8. Não interromper tratamento sem orientação médica.