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terça-feira 03 2019

Saber e não ter medo de envelhecer

   
Fonte: umcaminho.com
     
FASES DO NOSSO ENVELHECIMENTO
       
Estudando as atitudes comportamentais dos idosos na Terra, observamos que, apesar de o corpo físico estar passando pelos fenômenos responsáveis pelo envelhecimento, o centro da personalidade permanece inalterado.
       
Continuam presentes as características particulares e as tendências naturais dos indivíduos durante a velhice orgânica.
      
Concluímos que a pessoa continua conduzindo-se com o mesmo jeito de ser e atuando com sua própria coletânea de gostos e habilidades inatas.
      
Observamos que, mesmo acumulando diversas experiências e aprendizagem na caminhada terrena e efetuando expressivas mudanças de comportamento, os idosos continuam procedendo de acordo com tudo aquilo que sempre foram.
       
Dessa forma, entendemos que, apesar do crescimento espiritual que desenvolvem durante toda uma existência na matéria densa, renovando suas atitudes e defrontando com um extenso campo de transformações biológicas e sociais na idade avançada, guardam sua própria individualidade.
       
Somos seres únicos, diferentes dos outros, com expressões singulares e especiais.
       
Todos temos em comum o fato de pertencermos à mesma espécie, quer dizer, somos da mesma natureza, somos semelhantes, mas não iguais.
       
Há os que dizem que a velhice é somente perda, isolando os velhos de sua convivência, sem se darem conta de que obedecem obrigatoriamente, ao comando de um impulso de medo, pois os idosos representam para eles um espelho em que enxergam, hoje, a realidade que os espera no futuro.
       
“Deus fez do amor filial e do amor paterno um sentimento natural. Foi para que, por essa afeição recíproca, os membros de uma família se sentissem impelidos a ajudarem-se mutuamente, o que, aliás, com muita frequência se esquece na vossa sociedade atual.”
       
O esquecimento e o desprezo a que relegamos os velhos, a atitude nociva de considerá-los vivendo “a segunda infância”, de condená-los à monotonia denominando-os de “desatualizados”, é porque não sabemos lidar com a questão do homem idoso.
       
Em verdade, quase nada sabemos em matéria de velhice e, por isso, inconscientemente, ajudamos os anciãos a se precipitarem, de forma prematura, no abismo da doença e da morte.
       
Não olvidemos, porém, que a cada dia que passa, todos nós estamos envelhecendo.
       
Os processos orgânicos degenerativos são paulatinos e gradativamente notados.
      
Isso levou à inesquecível escritora francesa do século XVII, Marie de Rabutin-Chantal, marquesa de Sévigné, a escrever a um parente que se encontrava preocupado por ter-se tornado avô: “A rampa, de tão suave, é quase imperceptível.
        
É como o ponteiro do relógio, que quase não se vê mover.
      
O poder da Natureza não está em nossas mãos, e a velhice é uma vereda obrigatória para todos.
       
Uma outra problemática a ser considerada na velhice é o apego às tradições ou o preconceito contra as novidades, que, em verdade, não são atuais.
       
Sempre se repudiam as novas ideias e os novos hábitos, pois, quase sempre, as mudanças levam a uma certa insegurança psicológica, havendo pessoas que sentem verdadeiro horror diante de novos costumes e conceitos.
      
Não só na terceira idade, mas em todas as etapas da vida, deve-se fugir dos hábitos, opiniões e ideias conservadoras, porquanto não se pode adotar nada em caráter definitivo.
      
Em se tratando de regras socialmente estabelecidas, eis uma excelente afirmação: “O mais eficaz dos hábitos é o hábito de saber quando se deve mudar de hábito”.
      
A história de vida de cada pessoa é importante para determinar sua capacidade de mudar e de crescer durante a idade avançada. No entanto, na arte de bem envelhecer, podemos dar origem a novas forças e novas aptidões que não puderam ser desenvolvidas anteriormente nas outras fases da vida.
       
Para o ser humano que vive o entardecer da jornada na Terra, pode surgir a tão almejada estabilidade emocional, decorrente de maior liberdade interior, novas perspectivas e uma visão translúcida da vida.
      
Será ainda possível que ele atinja maior autocompreensão, maior respeito às decisões alheias e maior honestidade consigo mesmo.
       
Podemos nomear tudo isso como sendo a colheita benéfica dos “frutos do outono”.
        
Sabe-se que o ser existencial nunca é um produto acabado.
       
Ele se apura, esmera-se e reassume, modificando-se continuamente.
       
O desenvolvimento evolucional é permanente, mas não instantâneo.
        
No curso da vida de cada indivíduo, surgem novas e inesperadas tarefas, fazendo com que se desembaracem as antigas fibras e se possa acompanhar o fluxo de uma nova textura de experiências inéditas.
       
O envelhecimento não é uma perda para aqueles que mantêm uma vida extremamente ativa, para os que continuam combatendo o confinamento de seu mundo íntimo.
       
Não confundamos, no entanto, idosos que se confinam interiormente, por abstração e alheamento dos acontecimentos habituais, com aqueles que fazem o exercício da introspecção e da contemplação, técnicas altamente positivas.
        
Está provado que atividade e longevidade guardam uma íntima relação com ação e reação.
        
Deixar inertes as forças físicas e mentais faz com que elas se degenerem, visto que a ação laboriosa protege-nos de grandes males, como o tédio e a solidão.
          
Na Natureza nunca há perda.
      
Quando finda uma etapa de nossa existência, outra vem ocupar a lacuna deixada, porque nossas vidas sucessivas estão entregues ao Poder Perfeito do Universo, que tudo cuida e desenvolve.
       
O calendário na Terra pode estar passando, entretanto, temos agora o momento perfeito e a idade precisa que nos possibilitam discernir que devemos dar à vida seu alto e justo valor, seja qual for a faixa etária que estivermos atravessando.
          
Fonte: Livro: “As Dores da Alma”.
        
Editor: André Resistência.
       

sexta-feira 29 2019

Dezembro verde - Não abandone seu animalzinho


Ponto de Ônibus caríssimo continua rendendo em Tucuruí...

      
Já virou piada o preço dos Abrigos de Passageiros de ônibus pago pela Prefeitura de Tucuruí.
     
Somado ao cabide de emprego da Prefeitura mostra duas coisas: Primeiro a Prefeitura é rica e segundo, que tem dinheiro sobrando.
   
Vejam este vídeo que está rolando no Facebook...
   
   

quinta-feira 28 2019

SEMMA, SEMA ou IBAMA, quem vai parar os Crimes Ambientais da ELETRONORTE?

A SEMMA e a SEMA punem pescadores pobres com a Lei Ambiental (Piracema),
        
Enquanto a SEMMA (Tucuruí), a SEMMA (Estadual), o IBAMA (Federal), assim como os MPs, continuam se omitindo quanto aos Crimes Ambientais da ELETRONORTE, os peixes do Rio Tocantins continuam tendo a sua reprodução e população ameaçadas por crime ambiental continuado.
       
Não é de hoje que os ribeirinhos, os pescadores e mesmo este Blog, denunciam a ameaça à reprodução dos peixes à jusante da Hidroelétrica de Tucuruí.
       
A ELETRONORTE altera DIARIAMENTE, inclusive no período da PIRACEMA, o volume de água liberado pelas comportas da hidroelétrica, isso causa uma espécie de Maré Artificial no Rio Tocantins abaixo da barragem.
       
Quando o nível da água do rio sobe, os peixes aproveitam para desovar nas margens do rio entre a vegetação e as pedras submersas, então a ELETRONORTE fecha as comportas e o nível do rio diminui, provocando a mortandade das ovas dos peixes. É visível hoje a redução de peixes no Rio Tocantins. 
        
É comum nesta época de piracema ver  diariamente nas margens do Tocantins, os pássaros, cães e gatos vadios comendo as ovas dos peixes quando a ELETRONORTE fecha as comportas da barragem.
      
Para piorar a situação, a HIDROELÉTRICA forma uma barreira intransponível para os peixes subirem até o lago e assim poderem desovar.
       
As Eclusas, que deveriam permitir a passagem dos peixes, hoje é um verdadeiro Elefante Branco, está lá, foram gastos bilhões para ser construída, mas não está funcionando.
       
Enquanto isso a SEMMA e  SEMA ficam se preocupando somente com os pobres pescadores que lutam pela sua sobrevivência, e ambas não tem coragem de peitar a ELETRONORTE, que está dizimando a população de peixes do Rio Tocantins à jusante da HIDRELÉTRICA.
      
É mais fácil mesmo punir o pobre que não tem como se defender, que punir uma Empresa Federal com dinheiro, poder e um exército de Advogados.
      
Assim as Semas (Municipal e Estadual), pegam meia dúzia de piabinhas e deixam passar um enorme tubarão branco.
       
ISSO É UMA VERGONHA!!!
      
André Resistência.
     

Alienação Parental x Abandono Afetivo

          
Alienação Parental x Abandono Afetivo
       
Muitas pessoas confundem a alienação parental com o abandono afetivo, uma vez que ambas as ações possuem consequências desastrosas para o desenvolvimento psicossocial de crianças e adolescentes, além de atacarem o princípio da dignidade humana. 
     
No entanto, alienação parental e abandono afetivo são duas coisas completamente diferentes.
     
A alienação parental consiste em uma campanha de desqualificação de um ou de ambos os genitores, que faz com que a criança ou o adolescente repudie o pai ou a mãe. Essa prática, inclusive, pode ser realizada por um dos genitores ou por avós, tios, parentes… Enfim, qualquer pessoa que mantenha a criança sob seus cuidados.
       
Xingamentos e desqualificação do genitor são muito comuns em casos de alienação parental, podendo, em casos mais graves, acontecer o impedimento de contato entre o genitor e a prole. 
       
Ou seja, o alienador dificulta o acesso do genitor à criança, impedido que eles tenham contato, o que causa o enfraquecimento do vínculo afetivo.
      
O abandono afetivo, por sua vez, consiste no abandono da criança ou adolescente por parte do genitor. Assim, o genitor é quem corta o contato com a prole. 
     
No entanto, lembramos que o abandono afetivo é diferente de abandono material. Pais podem pagar a pensão alimentícia ao filho e abandoná-lo afetivamente, assim como pais que não pagam a pensão podem se fazer presentes na vida do filho.
      
Desse modo, é possível perceber que a alienação parental, para acontecer, precisa da interferência de terceiros, sendo de responsabilidade do alienador. Já o abandono afetivo é de exclusiva responsabilidade do genitor que abandona, não tendo interferência de terceiros. 
      
Logo, um instituto não interfere no outro, apesar das consequências serem bem parecidas.