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terça-feira 17 2020

Bastidores da Política - Quase funcionou a Estratégia para derrotar Alexandre Siqueira na reta final de campanha


A ESTRATÉGIA

Nos bastidores da política em Tucuruí, comenta-se o suposto plano da assessoria política do Prefeito para impedir o Alexandre e o Jairo de ganhar a eleição para Prefeito em Tucuruí.

É bom esclarecer que o pior resultado da eleição para o prefeito e o seu grupo político seria a vitória do Alexandre Siqueira.

Este governo teve problemas com o Alexandre, que foi amigo e apoiador do ex-prefeito Jones William, assassinado logo no início do mandato.

O atual governo também teve problemas com o vice na chapa do Alexandre, Jairo Holanda foi acusado de fraude no concurso e quase perdeu o cargo na PMT, mas conseguiu provar sua inocência e permaneceu no cargo. Diante disso, a questão passou a ser mais que apenas política.

Neste quadro a assessoria política do Prefeito teria planejado uma estratégia para ganhar do Alexandre e reeleger o Prefeito. Diante da grande rejeição, a solução seria a divisão dos votos contrários ao prefeito entre as candidaturas do Claudiney, Hernandes Vaz e Eliane Lima. Desta forma, o prefeito apesar da grande rejeição e com o poder da máquina da Prefeitura teria chances de ganhar a eleição.

Teriam feito os seguintes cálculos: Os votos da oposição ficariam divididos entre o Claudiney, Hernandes e Eliana Lima. Por sua vez o prefeito teria os votos dos 3.000 contratados da PMT, que lhe dariam mais três votos cada, totalizando 12.000 votos, mais os votos dos comissionados, e os votos conquistados através da máquina administrativa da PMT foram calculados em 8.000 votos no mínimo, estes números dariam a vitória ao prefeito com mais de 20.000 votos e seria reeleito. 

Só que não contavam com a atuação da Justiça Eleitoral, destruindo a rede de Fake News e ataques contra o Alexandre nas redes sociais, prendendo pessoas, apreendendo equipamentos e documentos, fazendo bloqueio de contas, lacrando postos de gasolina e atuando firmemente nas vésperas e no dia das eleições para impedir o abuso do poder econômico.

Plano B

No caso da estratégia falhar entraria o plano B, a máquina direcionaria seu apoio ao segundo(a) candidato(a) mais bem colocado(a) nas pesquisas e assim derrotariam o Alexandre. Foi o que aconteceu e quase conseguiram.

Nas eleições as coligações  fazem pesquisas internas semanais (que não são divulgadas ao público), para avaliar o desempenho dos seus candidatos. Eles sabem o que realmente se passa com o eleitor, e fazem suas estratégias com base nestas informações.

Na reta final da campanha o grupo do Prefeito através das pesquisas internas, teria constatado que o mesmo estava em terceiro lugar e não teria chances contra o Alexandre, então partiram para o plano B, direcionaram parte dos votos do Prefeito, inclusive de contratados para a Eliane, que fortalecida venceria o Alexandre e impediria a vitória dos desafetos do Prefeito Artur Brito. Neste caso a Eliane teria uma dívida de gratidão para com o Prefeito e seu grupo. A transferência de votos e apoio, explicaria a votação da Eliane acima do esperado e a votação do Prefeito bem abaixo do que se esperaria de um Prefeito em campanha para a reeleição.

Bem planejada a estratégia quase funcionou, mas a transferência de votos não foi suficiente para superar a grande vantagem do Alexandre acima da segunda colocada. Devemos reconhecer que a estratégia foi boa e faltou pouco para ter sucesso. Como nem tudo é perfeito houve é claro algumas falhas na estratégia política do grupo do prefeito, mas disso trataremos em outras postagens.

O povo só vê a ponta do iceberg, a política pra valer acontece nos bastidores e atrás das cortinas, o povo não raras vezes é apenas marionete.

André Resistência


segunda-feira 16 2020

As afinidades políticas dos adversários do Prefeito Eleito nas Eleições Municipais em Tucuruí

 

Alexandre Siqueira e Jairo Holanda
Prefeito e vice-prefeito eleitos de Tucuruí

As afinidades políticas dos adversários do Alexandre Siqueira nas eleições municipais para Prefeito de Tucuruí.

OPINIÃO

Vamos analisar algumas situações interessantes com relação aos principais grupos políticos que disputaram as eleições municipais em Tucuruí.

Os grupos mais importantes em termos de força política, que disputavam as eleições municipais para Prefeito de Tucuruí, e que eram adversários políticos do Prefeito Eleito Alexandre Siqueira nestas eleições tem algo em comum: Cargos de confiança na Prefeitura. Vejamos:

Na coligação da Eliane, o PSC (do Pastor Océlio) indicou o vice da chapa, por outro lado o PSC tem também a administração da CTTUC (uma importante autarquia da PMT) que é administrada pelo presidente licenciado do PSC. O PSC havia recebido a CTTUC (de porteira fechada), e não me consta que nesta campanha houve a entrega de cargos, o que seria de se esperar, já que o PSC fez parte de uma coligação supostamente adversária do prefeito. 

Hernandes Vaz, outro adversário do Prefeito Eleito nestas eleições, foi Secretário de Desenvolvimento Econômico do atual governo, portanto tem ligações políticas e de confiança com o atual prefeito.

Tem o Presidente do Partido do Claudiney Furman que foi candidato a prefeito e adversário do Prefeito Eleito de Tucuruí nas eleições municipais, o presidente do seu partido foi Secretário de Educação no atual governo municipal, portanto também tem relações de amizade e confiança com o atual Prefeito.

É óbvio que para uma pessoa assumir um cargo político de primeiro escalão em um governo, no caso a Prefeitura, o cidadão tem de obrigatoriamente ter a confiança e um vínculo pessoal/político com o Prefeito, ignorar isso é desconhecer como funciona o processo político e administrativo de um governo. Isso pode não dizer nada, mas pode também significar muita coisa.

Como podemos ver, existem afinidades políticas entre os principais adversários do Alexandre nestas eleições, e pelo menos dois destes adversários políticos tentaram judicializar as eleições, entrando com processos na Justiça Eleitoral contra a candidatura e mesmo contra as pesquisas eleitorais favoráveis ao Prefeito Eleito, isso fora a virulenta campanha de Fake News e de postagens ofensivas e de ódio contra o Prefeito Eleito nas redes sociais durante a campanha eleitoral (postagens ofensivas que permanecem mesmo após o resultado das eleições), sendo que várias pessoas de um grupo político adversário do Alexandre, foram presas pela polícia em uma operação contra Fake News em Tucuruí.

O Prefeito Eleito Alexandre Siqueira teve que enfrentar uma força política poderosíssima, força esta que controla inclusive da Administração Municipal, com milhares de contratados e a máquina pública nas mãos, e mesmo assim ganhou a eleição, é uma façanha e tanto alcançar a vitórias em condições tão adversas.

É possível dizer que havia um pacto entre os adversários para impedir o Alexandre de ganhar a eleição? Não necessariamente, e não tem como provar que houve formal ou informalmente este pacto, no entanto, o grande número de candidatos e a consequente divisão dos votos contrários ao Prefeito certamente o beneficiaria, pois o Prefeito tem a Prefeitura e a máquina administrativa à sua disposição, sendo que e o pior cenário político possível para o Prefeito, seria o Alexandre ganhar a eleição, já que o mesmo não tem nenhuma afinidade com o Alexandre e muito menos com o Jairo.

A afinidade entre políticos dos grupos adversários do Alexandre com o Prefeito é bem visível, o que tornaria um pacto, mesmo informal possível. Não há como afirmar que houve um pacto, eu só estou aventando possibilidades, no entanto, a possibilidade do pacto é bem plausível.

Quem mais ganhou e quem mais perdeu nestas eleições

A candidata Eliane Lima mostrou carisma e uma grande força política nestas eleições, ela tem futuro político e fez uma campanha aguerrida corpo a corpo, e apesar do grande desgaste político do marido Sancler Ferreira ex-prefeito de Tucuruí, que tem uma grande rejeição entre o eleitorado na cidade e que, a meu ver, foi um peso político para a sua campanha ela perdeu a eleição com a diferença de 164 votos, o que surpreendeu muita gente.

Já o atual prefeito confirmou a sua grande rejeição ao ficar em terceiro lugar nas eleições apesar de estar no poder, e de dispor da máquina administrativa que emprega milhares de contratados.

Em minha opinião, são nulas as chances de aproximação pessoal e política entre o Prefeito atual e o Prefeito Eleito e seu vice. O resultado das eleições foi o pior possível para o prefeito e ele sabia disso, qualquer outro cenário seria muito melhor para ele.

Outro grande derrotado foi o PSC que a mais de vinte anos fazia vereadores (tem dois nesta legislatura) e desta vez ficou sem nenhum, além de ter indicado o vice na chapa que perdeu a eleição.

Agradecemos aos colaboradores políticos que nos deram informações, que embasaram parte desta análise da conjuntura política nestas eleições.

Uma grande vencedora nestas eleições foi a família Galvão, a família do inesquecível ex-prefeito Jones Willian que apoiou a chapa vencedora e reelegeu o Vereador Weber Galvão.

A grande onda azul iniciada pelo Jones foi reconstruída pelo Alexandre e tomou conta de Tucuruí, o que deve ter lavado a alma da família Galvão.

A esperança venceu o ódio e voltou para Tucuruí.

Boa sorte Alexandre e Jairo...

Boa sorte Tucuruí!!!

André Resistência

Alexandre Siqueira é o Prefeito Eleito de Tucuruí


Alexandre Siqueira e Jairo Holanda foram eleitos Prefeito e Vice-prefeito de Tucuruí.

Em uma eleição disputadíssima, disputada urna a urna, o candidato Alexandre confirmou o seu favoritismo.

Nós do Folha de Tucuruí, desejamos muita sorte e um bom trabalho para a próxima Administração Municipal.

Que Deus abençoe Tucuruí, e que possamos começar um novo tempo de progresso e bem estar para toda a nossa população.

Parabéns para o Alexandre e para o Jairo, boa sorte.

André Tucuruí


quinta-feira 12 2020

O mundo pede Paz

Paiva Netto

O fantasma das guerras, grandes ou pequenas, de diferentes formas, ainda nos ronda. Então, é igualmente hora de falar na Paz e de lutar por ela, sem descanso, até que seja alcançada, incluída a paz no trânsito, em que os desastres vitimam tanta gente. Um dos perigos que a humanidade atravessa é a vulgarização do sofrimento. De tanto assistir a ele pela necessária mídia, parcela dos povos pode passar a tê-lo como coisa que não possa ser mudada. Eis o assassínio da tranquilidade entre pessoas e nações quando se deixam arrastar pelo “irremediável”. Ora, tudo é possível melhorar ou corrigir nesta vida, como no exemplo de Bogotá*, na redução da criminalidade.

Se, pelo massacre das notícias trágicas, as famílias se acostumarem ao absurdo, este irá tomando conta de suas existências. (...)

Sociedade Solidária Altruística Ecumênica

Debate-se em toda a parte a brutalidade infrene e fica-se cada vez mais perplexo por não se achar uma eficiente saída, apesar de tantas teses brilhantes. É que a resposta não está longe, e sim perto de nós: Deus, que não é uma ilusão. Paulo Apóstolo dizia: “Vós sois o Templo do Deus Vivo” (Segunda Epístola aos Coríntios, 6:16).

Ora, João Evangelista, em sua Primeira Epístola, 4:8, por sua vez, asseverou que “Deus é Amor”.

Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, pelos milênios, vem pacientemente ensinando e esperando que, por fim, aprendamos a viver em comunidade. Trata-se da perspectiva solidária e altruística nascida do Seu coração, firmada no Seu Mandamento Novo — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35) —, a Lei da Solidariedade Espiritual e Humana, sem o que jamais este planeta conhecerá a justiça social verdadeira.

Num futuro que nós, civis, religiosos e militares de bom senso, desejamos próximo, não mais se firmará a Paz sob as esteiras rolantes de tanques ou ao troar de canhões; sobre pilhas de cadáveres ou multidões de viúvas e órfãos; nem mesmo sobre grandiosas realizações de progresso material sem Deus. Isto é, sem o correspondente avanço espiritual, moral e ético. A Esperança de um futuro melhor é chama que não se apaga no coração perseverante no Bem.

Outro paradigma

Deve haver um paradigma para a Paz. Quem? Os governantes do mundo?! Todavia, na era contemporânea, enquanto estes se põem a discuti-la, seus países progressivamente se armam! Tem sido assim a história da “civilização”... “Quousque tandem, Catilina, abutere patientia nostra?” (Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?) A Sabedoria Divina, no entanto, adverte que, se queremos a Paz, devemos preparar-nos para ela. E Jesus nos apresentou um excelente caminho: “Minha Paz vos deixo, minha Paz vos dou. Eu não vos dou a paz do mundo. Eu vos dou a Paz de Deus, que o mundo não vos pode dar. Não se turbe o vosso coração nem se arreceie, porque estarei convosco, todos os dias, até o fim dos tempos” (Boa Nova, consoante João, 14:27 e 1, e Mateus, 28:20). Que tal experimentá-lo?

Roteiro Espiritual

Que todos nós possamos cultivar em nossos lares o Amor Universal preceituado pelos grandes luminares da humanidade. É o convite que Jesus também nos faz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abri-la para mim, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Apocalipse, 3:20). Essa passagem bíblica – juntamente com Efésios, 6:10 a 20, e Apocalipse, 19:11 a 21 – compõe o Roteiro Espiritual para a Vitória, uma feliz sugestão do caridoso “Médico dos Pobres” Dr. Bezerra de Menezes (1831-1900), Espírito. Objetivo: compreender a origem espiritual dos desafios diários e vencê-los sob a inafastável Proteção Celeste.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com