A
ESTRATÉGIA
Nos bastidores da política em Tucuruí, comenta-se o suposto
plano da assessoria política do Prefeito para impedir o Alexandre e o Jairo de
ganhar a eleição para Prefeito em Tucuruí.
É bom esclarecer que o pior resultado da eleição para o
prefeito e o seu grupo político seria a vitória do Alexandre Siqueira.
Este governo teve problemas com o Alexandre, que foi
amigo e apoiador do ex-prefeito Jones William, assassinado logo no início do
mandato.
O atual governo também teve problemas com o vice na chapa do
Alexandre, Jairo Holanda foi acusado de fraude no concurso e quase perdeu o
cargo na PMT, mas conseguiu provar sua inocência e permaneceu no cargo. Diante
disso, a questão passou a ser mais que apenas política.
Neste quadro a assessoria política do Prefeito teria planejado uma
estratégia para ganhar do Alexandre e reeleger o
Prefeito. Diante da grande rejeição, a solução seria a divisão dos votos
contrários ao prefeito entre as candidaturas do Claudiney, Hernandes Vaz e
Eliane Lima. Desta forma, o prefeito apesar da grande rejeição e com o poder da
máquina da Prefeitura teria chances de ganhar a eleição.
Teriam feito os seguintes cálculos: Os votos da oposição
ficariam divididos entre o Claudiney, Hernandes e Eliana Lima. Por sua vez o
prefeito teria os votos dos 3.000 contratados da PMT, que lhe dariam mais três
votos cada, totalizando 12.000 votos, mais os votos dos comissionados, e os
votos conquistados através da máquina administrativa da PMT foram calculados em 8.000 votos
no mínimo, estes números dariam a vitória ao prefeito com mais de 20.000
votos e seria reeleito.
Só que não contavam com a atuação da Justiça Eleitoral,
destruindo a rede de Fake News e ataques contra o Alexandre nas redes sociais,
prendendo pessoas, apreendendo equipamentos e documentos, fazendo bloqueio de
contas, lacrando postos de gasolina e atuando firmemente nas vésperas e no dia
das eleições para impedir o abuso do poder econômico.
Plano B
No caso da estratégia falhar entraria o plano B, a máquina
direcionaria seu apoio ao segundo(a) candidato(a) mais bem colocado(a) nas
pesquisas e assim derrotariam o Alexandre. Foi o que aconteceu e quase
conseguiram.
Nas eleições as coligações fazem
pesquisas internas semanais (que não são divulgadas ao público),
para avaliar o desempenho dos seus candidatos. Eles sabem o que realmente
se passa com o eleitor, e fazem suas estratégias com base nestas informações.
Na reta final da campanha o grupo do Prefeito através das
pesquisas internas, teria constatado que o mesmo estava em terceiro lugar e não
teria chances contra o Alexandre, então partiram para o plano B, direcionaram
parte dos votos do Prefeito, inclusive de contratados para a Eliane, que
fortalecida venceria o Alexandre e impediria a vitória dos desafetos do
Prefeito Artur Brito. Neste caso a Eliane teria uma dívida de gratidão
para com o Prefeito e seu grupo. A transferência de votos e apoio, explicaria a
votação da Eliane acima do esperado e a votação do Prefeito bem abaixo do que
se esperaria de um Prefeito em campanha para a reeleição.
Bem planejada a estratégia quase funcionou, mas a
transferência de votos não foi suficiente para superar a grande vantagem do
Alexandre acima da segunda colocada. Devemos reconhecer que a estratégia foi
boa e faltou pouco para ter sucesso. Como nem tudo é perfeito houve é claro
algumas falhas na estratégia política do grupo do prefeito, mas disso trataremos
em outras postagens.
O povo só vê a
ponta do iceberg, a política pra valer acontece nos bastidores e atrás das cortinas, o povo não raras vezes é apenas marionete.
André Resistência