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quarta-feira 02 2020

O Lawfare no julgamento político de Jesus Cristo

Julgamento de Jesus Cristo - O Lawfare mais famoso da história

Lawfare (uso da justiça como arma contra inimigos políticos), que foi usado contra inimigos da classe dominante é uma prática muito antiga, o caso mais famoso foi o julgamento de Jesus Cristo a mais de dois mil anos. 

No entanto no século passado houveram vários casos de uso do Judiciário como arma política (lawfare), exemplos: Lula, Mandela, Gandhi, Luther king e tantos outros, na verdade o lawfare é até bastante utilizado como arma contra líderes populares que incomodam a classe dominante. 
    
No lawfare provas, direito de defesa e legalidade ficam em segundo plano diante do objetivo: A condenação do réu a qualquer custo. O lawfare também é muito uutilizado para Golpes de Estado em substituição aos golpes militares, que hoje são muito mal vistos no mundo, golpes militares provocam o isolamento do país e consequentemente grandes perdas e prejuízos à classe rica e aos grandes empresários.

Um lawfare bem recente foi o dos processos contra o ex-presidente Lula, todos os processos estão cheio de erros e ilegalidades, a ilegalidades processuais e os objetivos políticos são características da justiça usada contra adversários políticos. 

Não estou aqui querendo comparar Lula a  Jesus ou outros personagens históricos, estou comparando a prática do lawfare contra adversários políticos ao longo da Hiatória. Se existe comparação não é dos réus, e sim dos processos ilegais, dos juízes parciais e dos acusadores de má fé.

Sendo assim, leiam as principais falhas no processo de condenação de Jesus Cristo, que sem dúvida foi o pior lawfare da história da humanidade, não só pela importância religiosa e política do condenado, mas também pela sentença de morte cruel a qual foi ilegalmente exposta a vítima.

São inúmeros os erros processuais e ilegalidades do julgamento de Jesus, tanto pela legislação romana, quanto pela legislação judaica.

LAWFARE - ILEGALIDADES PROCESSUAIS NO JULGAMENTO DE JESUS CRISTO

1. Não se buscou qualquer testemunha para depor em seu favor.

2. Não se observou o tempo mínimo de aviso necessário, pela lei, para anunciar que todos que quisessem poderiam comparecer ao julgamento.

3. Não foi apregoada no Templo qualquer notícia pública sobre o caso.

4. Não fora enviada notificação escrita à fortaleza Antonia (o que teria permitido ao procurador o direito de enviar à corte judaica um assessor, e decidir se haveria ou não necessidade de intervir).

5. Prisão uma hora antes da meia-noite, de quinta-feira, em total desrespeito aos costumes e preceitos legais judaicos.

6. Ilegalmente preso.

7. Ilegalmente interrogado.

8. O tribunal foi ilegalmente reunido à noite.

9. Ilegalidade de julgamento noturno (o direito judaico não admitia).

10. Testemunhas falsas, arregimentadas pelo próprio juiz.

11. Falta de fato típico punível (condenado e processado sem imputação de um crime, ofensa ao nullum crimen sine lege).

13. Falta de indiciamento (nenhuma ordem foi emitida por qualquer autoridade competente, desrespeitando o código criminal romano).

14. Incompetência do juízo e suspeição dos juízes. Anás não tinha competência para proceder ao interrogatório.

15. Interrogatório na residência particular do Sacerdote Caifás, contrário à lei, pois o lugar legítimo para tais atos de processo era o Templo.

16. E incompetência dos juízes por suspeição, com interesse na causa.

17. Ilegalidade da prisão (o horário do ato, a inviolabilidade de domicílio, a não existência de mandado e a ausência dos institutos de prisão provisória e preventiva).

18. Julgamento noturno e não público (o julgamento hebraico de Jesus Cristo não foi público; o princípio da publicidade não foi observado).

19. Ausência de prova para condenação (um tribunal penal não admitia que uma pessoa fosse declarada culpada pela confissão; só poderia ser considerada culpada mediante o depoimento de, pelo menos, duas testemunhas; o julgamento não teve oitiva legal).

20. Cerceamento do direito de defesa (Jesus Cristo não teve direito a qualquer defesa).

21. A lei Mosaica proibia a acusação mediante traição (Jesus foi traído por Judas, pelo preço de 30 moedas, em troca da delação).

22. A sentença não poderia ter sido proferida no mesmo dia, por se tratar de pena capital.

23. Pena equivocada (nenhum dos crimes eram punidos com morte, muito menos com crucificação).

24. Ausência de denúncia (um processo só se iniciava por ação movida por um cidadão Romano, a delatio crimini; o acusado teria o seu nome lançado na tábua no rol de culpados, aguardava-se, 30 dias, prazo para colheita de provas).

25. Falta de formação do Júri (formava-se um órgão julgador sorteados, juízes do Júri).

26. Falta de provas (não havia nenhuma prova contra Jesus Cristo).

27. Prisão equivocada (o direito romano exigia um indiciamento criminal formal antes da detenção do acusado).

28. Da sentença, cabia recurso para um órgão superior.

29. A crucificação era apenas reservada ao crime de sedição (Jesus não foi condenado por sedição).

30. Jesus Cristo não teve advogado, defensor, defesa técnica ou mesmo autodefesa.

31. Não houve qualquer investigação preliminar.

32. Agredido durante o interrogatório do Sinédrio.

33. Julgamento parcial, pela multidão.

André Resistência

domingo 29 2020

Neopentecostais lutam pelo poder, riqueza e para impor suas crenças.


Neopentecostais lutam pelo poder, riqueza e para impor suas crenças.

Você não vê um candomblecista, um umbandista, um espírita, um católico ou um budista tentando impor a qualquer custo suas crenças aos outros, molestando e ameaçando as pessoas com inferno, maldições e torturas eternas.

Muitas pessoas tem necessidade de convencer os outros das suas crenças, pois os "descrentes" colocam em dúvida a sua própria fé. Enquanto houver uma só pessoa que não concorde com sua crença, o fanático se sente ameaçado e sente a necessidade de reafirmação das suas próprias convicções.

O proselitismo invasivo e a doutrinação agressiva, quando não tem objetivo financeiro e de poder, tem como objetivo a auto-afirmação da própria crença e valores.

Então o fanático ou o charlatão tentam convencer a sociedade pelo medo do inferno, se falham tentam pela ganância oferecendo sucesso empresarial, riquezas e bens materiais.

Qual a motivação para o engajamento na política de pessoas como Malafaia, Edir Macedo e Marco Feliciano entre outros?

O engajamento destes "lideres" neopentecostais na política, tem como objetivo o poder político e governamental para enriquecimento próprio e para impor a qualquer custo suas crenças e costumes a toda a sociedade.

Notem seus discursos de polarização e de violência, até em seus hinos religiosos muito raramente se fala de paz, amor e união.

Geralmente os hinos neopentecostais falam de inimigos, guerra, sangue, fogo e destruição, uma postura contrária a todos os ensinamentos do Deus de paz, união e amor que juram seguir e adorar.

Dizem que renunciaram ao mundo, mas vivem em contradição no luxo, acumulando riquezas, bens materiais e buscando o poder econômico e político, uma postura mais mundana que essa é impossível.

Felizmente nada e ninguém pode parar o tempo e impedir o progresso e a evolução. O progresso é como as águas de um rio que podem ser represadas, mas o fluxo do rio tem de ser restaurado cedo ou tarde, ou ele arrebenta a represa ou passa por cima.

A humanidade evolui de duas formas: Ou pelo amor ou pela dor, um exemplo são as duas guerras mundiais que trouxeram tanto sofrimento para a humanidade, mas ao mesmo tempo alavancou como nunca o progresso, com avanços científicos e tecnológicos impressionantes.

O fanatismo e sua irmã ignorância passarão e serão aniquiladas pelo conhecimento, pelo progresso e pela evolução moral da humanidade.

Por mais que a noite seja fria, escura e assustadora ela passa, nada pode impedir que o sol nasça pela manhã trazendo a luz de um novo dia.

André Resistência.



sexta-feira 27 2020

Você sabe o que é IMEI?


Você sabe o que é IMEI?

Alguma vez você ouviu falar do IMEI? Então, esta é a sigla de International Mobile Equipment Identity, que é a identidade internacional de um equipamento móvel. Ou seja, é a identidade de seu celular. Assim, o IMEI é uma impressão digital do seu celular composta por uma sequência de números e caracteres especiais, que é específica de cada aparelho.

Mas para quê serve o IMEI?

Então, se você perder seu celular ou ele for roubado ou furtado, esta sequência de números pode ser extremamente útil. Isso porque mesmo que você não consiga encontrar seu celular, é possível bloqueá-lo com a operadora. Desse modo, todas as funções que dependem da operadora, como utilizar a internet e fazer ligações ficarão indisponíveis. Assim, seu celular será inutilizado.

O que fazer caso meu celular tenha sido furtado ou roubado?

Caso seu celular seja furtado ou roubado é interessante realizar um boletim de ocorrência e entrar em contato com a operadora para que ela bloqueie as funções citadas acima. Lembramos, no entanto, que existe uma diferença entre roubo e furto.

O roubo é um crime no qual deve existir ameaça à sua integridade física, enquanto o furto não possui essa ameaça. Por isso, a pena para o roubo é maior que a pena para furto.

Como saber se meu celular é fruto de furto ou roubo?

Então, existe um número na caixa do seu celular e atrás da bateria dele que deve ser iguais. Além disso, caso você disque *#06# o número que aparece no momento em que você liga deve ficar igual ao que aparece na caixa e na bateria. Caso não seja assim, o seu celular pode ser fruto de contrabando.


quinta-feira 26 2020

Ponte da Av. Getúlio Vargas (Ponte do Marajá) inaugurada pouco antes das eleições ameaça desabar

A sustentação e as vigas da ponte se desfazendo.
Isso com um mês de inauguração.

A ponte da Avenida Getúlio Vargas (Ponte do Marajá), inaugurada pouco antes das eleições já está com a sua estrutura comprometida e com certeza não resistirá por muito tempo.

Como podemos ver nas imagens, a estrutura está trincada e com as ferragens expostas, a PMT derrubou parte da estrutura de contenção lateral (Mureta) para despejar piçarra, provavelmente no intuito de impedir o desmoronamento da ponte e esconder as rachaduras.

Logo na construção, a ponte apresentou sérios problemas em sua estrutura, com grandes rachaduras e deslocamento nos pilares e das vigas (vejam a matéria da Rádio Energia FM), expondo inclusive as ferragens. 

Em vez de demolir a estrutura comprometida e exigir que a construtora refizesse o serviço, a PMT optou por manter a estrutura e fazer reparos e o resultado é esse, a estrutura da ponte comprometida com risco de desabamento, além de um grande prejuízo aos cofres públicos. Em minha opinião esta ponte não resiste até o final deste inverno e adivinhem quem vai pagar a conta? 

Imagens da ponte hoje depois de inaugurada:

Mureta da ponte quebrada para lançar piçarra, provavelmente para impedir o desmoronamento. Na imagem o rebaixamento da ponte


Trincas no concreto de sustentação da ponte.


André Resistência

quarta-feira 25 2020

Presidente do SINSMUT ameaça pedir o bloqueio das contas da Prefeitura de Tucuruí

Prefeitura de Tucuruí

O Presidente do SINSMUT Raimundo Concursado em uma entrevista na Rádio Energia 97.5 FM  no programa Patrulhão, ameaçou pedir à justiça o bloqueio das Contas da Prefeitura de Tucuruí, para garantir o pagamento de salários e décimo terceiro dos servidores municipais, assim como os repasses de empréstimos e compras consignadas do funcionalismo.

A PMT até agora não repassou aos bancos os valores dos empréstimos consignados dos servidores do mês de outubro, assim como não repassou ao SINSMUT os valores das compras consignadas do funcionalismo municipal no mesmo mês.

O Presidente também está preocupado com o pagamento do 13°, segundo o Raimundo se a PMT não conseguiu honrar a folha de pagamento integral do funcionalismo em outubro, como fará o pagamento integral da folha em novembro e o 13°?

Virou tradição em Tucuruí a justiça bloquear as contas da PMT em final de mandato de prefeito para garantir o pagamento de salários aos servidores municipais. 

Foi assim no final de mandato do Cláudio Furman, Sancler e agora, ao que parece, no fim do mandato do Artur Brito.

Mudam os atores mas o filme é o mesmo.

Ouçam a entrevista do Presidente do SINSMUT.

André Resistência