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sexta-feira 28 2021

Multiplicação de pães e peixes e combate ao desperdício


Multiplicação de pães e peixes e combate ao desperdício

Paiva Netto

Em meu livro O Capital de Deus, comento uma passagem evangélica que nos traz instrutiva lição. Conhecedor dos Soberanos Estatutos da Economia de Deus, ainda ignorados pela maioria dos seres humanos, Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, pôde realizar o milagre da multiplicação de peixes e pães, conforme o relato de Mateus, 14:13 a 21.

A primeira multiplicação de pães e peixes

13 Jesus, ouvindo que João Batista fora decapitado por ordem de Herodes, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte. Sabendo disso, as massas populares vieram das cidades, seguindo-O por terra.

14 Desembarcando, Ele viu uma grande multidão. Compadeceu-se dela e curou os seus enfermos.

15 Ao cair da tarde, aproximando-se Dele, os Discípulos Lhe disseram: Senhor, o lugar é deserto, e vai adiantada a hora. Despede, pois, o povo para que, indo pelas aldeias, compre para si o que comer.

16 Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, o alimento.

17 Ao que Lhe responderam: Senhor, não temos aqui senão cinco pães e dois peixinhos!

18 Então, o Mestre ordenou-lhes: Trazei-os a mim.

19 E, tendo mandado que todos se assentassem sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixinhos, erguendo os olhos ao céu, os abençoou. Depois, havendo partido os pães, deu-os aos Discípulos, e estes, às multidões.

20 Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos repletos.

21 E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.

Aliado a isso, não nos esqueçamos do que o Economista Divino nos ensinou a respeito da capacidade pessoal de cada ser humano, ao dizer: “Vós sois deuses. Eu voltarei ao Pai, vós ficareis aqui na Terra; (...) portanto, podereis fazer muito mais do que Eu” (Evangelho, segundo João, 10:34 e 14:12).

Alguém, talvez por ócio, analisando o trecho anterior, poderia argumentar que Jesus é um caso único e que, por isso, não há parâmetros para equivaler a nossa competência à Dele, celestemente superior. Uma maneira de combater esse raciocínio seria considerar que, mesmo não estando ainda no altíssimo patamar espiritual do Mestre dos mestres, somos capazes de gestos simples que fazem imensa diferença.

O poder de multiplicar os pães e os peixes também está em nós, a começar pelo consumo consciente. Vamos nos empenhar, então, por corrigir o desperdício. Quanto alimento descartamos por negligência! O que é desprezado pelas populações abastadas do mundo daria para acabar com a fome dos que padecem verdadeiros tormentos. É apenas um passo. Sim, mas um passo considerável. E só pela soma das aparentemente pequenas ações alcançaremos os maiores êxitos.

Como observou Confúcio (551-479 a.C.): “Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha”.

Faço aqui um destaque ao que revela o Evangelista Mateus, no versículo 20 do capítulo 14: “Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos repletos”.

Quer dizer, por determinação de Jesus, não jogaram fora o que lhes sobejou. As apreciáveis porções recolhidas pelos Discípulos haveriam de, em nova oportunidade, beneficiar aquela gente ou outra. Reitero sempre que a migalha de hoje é a farta refeição de amanhã. Reflitamos sobre isso.

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com 


terça-feira 18 2021

Masturbação, certo ou errado?

Tudo bem se masturbar?

Independente de convicções religiosas é inegável a sabedoria dos Mestres yogi indianos.

Nesta palestra Sadhguru fala de forma simples e lógica sobre um tabú que é a masturbação, prática condiderada "pecado" nas crenças judaico/cristãs.

Sadhguru explica o que deveria ser óbvio, o desejo sexual é uma necessidade física como a fome. Não existe problema algum com a masturbação, desde que ela não se torne algo mais importante em sua vida do que realmente é.

Se você, por exemplo, colocar a comida como algo mais importante do que ela realmente é em sua vida, você vai prejudicar a sua saúde e os seus relacionamentos amorosos.

Somos seres inteligentes e sociais, portanto, a nossa prioridade deve ser evoluir como pessoa, buscar o conhecimento, a evolução da sociedade e da qualidade de vida e dos relacionamentos, visando o autoaprimoramento e um mundo melhor para TODOS.

Você pode colocar a satisfação das suas necessidades básicas como prioridade de vida, no entanto você estará desperdiçando sua experiência como um ser inteligente, também estará jogando fora centenas de milhares de anos de evolução dos nossos ancestrais humanos, ao se colocar na mesma faixa que os seres irracionais, cujo único objetivo na vida é somente satisfazer às suas necessidades físicas e imediatas. E você com sua herança genética merece mais do que isso.

Respondendo à pergunta do título: Não há nada de mais com a masturbação que é natural, e se ela atende a uma necessidade física e não é praticada com exagero, e também não é pecado, já que pecado não existe, você é livre para fazer o que quiser, no entanto é responsável pelas consequências dos seus atos. 

Mas assistam esta palestra do Sadhguru sobre a masturbação, vocês vão gostar.


André Resistência

segunda-feira 17 2021

A única solução possível para a pandemia


No mesmo barco!

O EGOÍSMO É O MAIOR ALIADO DO VÍRUS

A única solução possível para findar a pandemia é a humanidade abandonar de vez o egoísmo. Não se trata de moralismo piegas e sim de sobrevivência.

Não existe uma forma totalmente segura de combater o vírus, as vacinas são sem dúvida a forma mais eficiente, mas só seriam realmente eficazes se a grande maioria da população mundial se vacinace no menor período de tempo possível, e fossem tomadas as medidas de proteção como o uso de máscaras e distanciamento social.

Vacinar populações isoladamente só dá uma proteção relativa por um período de tempo, já que a alta transmissão em países como o Brasil e Índia, por exemplo, permite a rápida mutação e evolução do vírus para cepas mais contagiosas, mais resistentes e mais fatais.

Agora mesmo na Índia, até pessoas já vacinadas, estão morrendo por terem contraído uma nova cepa do vírus que "aprendeu" a driblar os anticorpos adquiridos com as vacinas atuais.

Sendo assim, TODOS os povos do mundo estão vulneráveis enquanto houver uma só comunidade sem proteção onde o vírus possa evoluir e ficar mais resistente, contagioso e mortal.

Mas para que toda a humanidade esteja protegida, toda a humanidade terá que se unir e se proteger mutuamente. Toda a humanidade deve entender que todos os homens fazem parte de um mesmo organismo vivo e o que acontece a um homem, reflete em maior ou menor grau em todo o seu povo, e o que acontece com um povo reflete em toda a humanidade.

O maior aliado do vírus é o egoísmo e a ambição, temos visto que o dinheiro tem sido colocado acima da própria vida, estão colocando o dinheiro (economia) acima da vida de populações inteiras, em uma loucura generalizada.

Certamente vamos vencer esta pandemia, no entanto o mundo nunca mais será o mesmo. O mundo (leiam humanidade), quase acabou em uma guerra nuclear entre os EUA e a União Soviética no incidente dos mísseis em Cuba, foi por um triz.

Agora temos a pandemia e a guerra nuclear ainda é uma ameaça, haverão outros conflitos entre superpotências, haverão outras pandemias e outras ameaças à raça humana, nossa única saída é a união de todos, o que só será possível escolhendo o amor como opção de vida, e abandonando de vez o egoísmo que nos dividem, nos separa, e tem o potencial de nos aniquilar como espécie, e não pensem que a nossa extinção fará alguma diferença para o universo, a própria terra e a natureza ficarão bem melhor sem nós.

André Resistência

quinta-feira 13 2021

LBV - Presença Luminosa e Libertadora

 


Presença Luminosa e Libertadora

Paiva Netto

No dia 13 de maio, completamos, no Brasil, 133 anos da Abolição da Escravatura e desde 2004, por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), comemora-se o 2 de dezembro como o Dia Internacional dessa ação libertária. O intuito é fazer com que todos se recordem de que, longe de ser um estigma superado, ainda hoje é mal que aflige diversas partes do planeta. Ao refletir sobre essa terrível realidade, trago a vocês, prezados leitores e leitoras, estas palavras extraídas de meu ensaio literário Jesus, o Libertador Divino, que publiquei na imprensa na década de 1980:

Existe um Libertador cuja influência transcende limites ou datas humanas. Sua atuação é constante. Enquanto houver fome, desemprego, falta de teto, menores sem escola e carinho, idosos sem amparo e afeto, gente sem quem a conforte, há uma inadiável emancipação social e de todas as etnias ainda por fazer.

Consigna a História personagens notáveis, que dignificaram a existência terrestre. Entretanto, ao inexorável passar do tempo, da lembrança dos povos vai esmaecendo a fama das realizações de muitos deles, somente restando os seus nomes e a pálida recordação dos seus feitos.

Um desses vultos históricos de todos os tempos e de todas as nações gloriosamente resiste. Cada vez mais fulgura a Presença Luminosa e Libertadora. Sua marca indelével firma-se na memória dos seres humanos: “Passará o Céu, passará a Terra, mas as minhas palavras não passarão” (Evangelho, segundo Lucas, 21:33).

Sua vida — infância, juventude, pregação da Boa Nova, padecimentos, morte, ressurreição — não encontra paralelo na Terra: “Vós sois de baixo, Eu sou de cima; vós sois deste mundo, Eu não sou” (Evangelho, segundo João, 8:23).

Depois Dele, a vivência do ser humano nunca mais foi a mesma: “Eu sou a Ressurreição e a Vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. Aquele que vive e em mim acredita não padecerá eternamente” (Evangelho, segundo João, 11:25 e 26).

Sacudiu as Almas e convocou para Belém a diligência dos poderosos. A Seu respeito profetizou Simeão: “Eis que este Menino está destinado para a ruína e o erguimento de muitos, e para ser alvo de contradições” (Evangelho, segundo Lucas, 2:34).

Desde a infância, manifestou o Seu elevado saber: aos 12 anos já pregava aos doutores da lei, revelando o Seu Divino conhecimento. Falava-lhes com avançada sabedoria. Deixava-os atônitos e em demorada reflexão, tamanha a sublimidade das lições que as Suas réplicas encerravam: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê Naquele que me enviou, já passou da morte para a Vida Eterna” (Evangelho, segundo João, 5:24).

(...) Quereis saber o Seu nome? Jesus!, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, ipso facto, sem resquícios de intolerância, porquanto Ele, para redenção nossa, é Amor elevado à enésima potência, “a Claridade perene, que, vinda ao mundo, ilumina todo ser humano” (Evangelho, segundo João, 1:9).

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com