quinta-feira 09 2023
Afinal Deistas ou Ateus, quem está com a verdade?
quarta-feira 08 2023
Existe sexo no mundo espiritual?
domingo 05 2023
Nós, os outros e a nossa saúde mental
Nós, os outros e a nossa saúde mental
A maior inimiga da fé e da nossa saúde mental, é a excessiva importância que damos a nós mesmos e aos outros.
Quanto a fé, para começar geralmente nos damos demasiada importância, e em sendo muito importantes, nos levamos muito à sério, assim resistimos em admitir que haja uma inteligência muito superior à nossa e a própria humanidade. É mais fácil e cômodo creditar tudo ao acaso, pois o acaso não é nada, não tem consciência e não tem vida própria.
Por outro lado damos excessiva importância aos outros, nos decepcionamos quando os outros não concordam conosco, não pensam como pensamos e não agem como gostaríamos.
Ora, pensam os ateus, se existisse um Deus, ele faria com que o universo tivesse a perfeição, que eu apesar de ser imperfeito, imagino que gostaria que tivesse.
Se déssemos a nós mesmos a devida importância, que não é pouca, saberíamos que somos nós mesmos os únicos a quem a nossa importância verdadeiramente importa, os outros seres humanos não estão nem aí para a importância que damos a nós mesmos, agora imaginem um Deus?
É sábio nos darmos a devida importancia, e não estar nem aí para a importância que os outros nos dão e se dão. Isso evita muitas decepções e infelicidades.
Existe um Deus? Eu pessoalmente acredito que sim, e isso não afeta em nada o meu sentimento de auto-importância, se não sou obra do acaso e se não sou o criador do universo, sou parte dele, e isso é suficientemente bom para mim.
Se outras pessoas não acreditam em Deus, para mim está bom e não perco tempo tentando mudar isso, afinal acreditarem, ou não, não faz a menor diferença em minha vida e na ordem universal. Afinal, as crenças dos outros só a eles interessa.
Na vida as pessoas vem e vão, sejam elas pais, parentes ou amigos, só eu mesmo estarei ao meu lado do nascimento à morte, só eu me alegro plenamente fato com minhas vitórias e só eu sofro de fato com os meus fracassos e desilusões. Se eu mesmo, que me conheço e convivo comigo desde o útero, às vezes não me compreendo e não me dou o devido valor, como exigir que os outros me compreendam e me valorizem o tempo todo?
Portanto, repito, se dê a importância que você tem, nem muita, o que o tornaria orgulhoso e esnobe, e nem tão pouca que o tornaria triste, recalcado e infeliz.
Faça o mesmo com todas as outras pessoas, lhes dê a importância que elas tem, mas nunca a importância que não merecem, as tornando mais importante que você mesmo e permitindo que controlem suas emoções.
Todas as pessoas são muito importantes e merecem respeito, consideração, amor, compreensão e tudo de bom, mas não são importantes o suficiente para te julgar, para se julgarem superiores a você e para lhe fazer infeliz, esta importância é ilusória e criada pela sua própria mente, e provavelmente causada por suas carências e dependências afetivas e/ou financeiras.
Por fim, lembre que as pessoas que não gostam de você não importam e não são da sua conta, isso é problema delas e não seu, já as pessoas gostam de nós nos trazem responsabilidades, pois nossas ações, mesmo que às vezes inevitáveis, podem lhes fazer sofrer, por elas nos darem a importância que nós de fato não temos em suas vidas. Isso pode não ser culpa nossa, mas temos que ter empatia pelo próximo.
Não quero com este texto convencer ninguém a ser uma pessoa sem sentimentos, que não se importa com os outros, quero apenas mostrar que se não nos amamos, nos reconhecendo como a pessoa mais importante para nós mesmos, como podemos amar o próximo?
Podemos amar o próximo a ponto de dar a nossa própria vida por ele, mas mesmo assim mos amarmos, sendo este ato extremo uma decisão pessoal, lúcida, baseada no amor e não na desvalorização de nós mesmos e da nossa vida.
Por outro lado, que honra, virtude e mérito teria dar a nossa vida por outra pessoa, se a nossa vida não tivesse nenhuma importância para nós? Isso na verdade seria uma boa desculpa para se livrar de um incômodo que é a sua própria vida. Muitas vezes um suicídio "justificado".
Seria também, olhando de um outro ângulo, como dar a nossa vida como damos uma esmola, fingindo generosidade, nos livrando da nossa vida como de algumas moedas incômodas, e de quebra abrandando a nossa consciência.
Dar a própria vida pelo outro pode ser um ato de amor, mas também pode ser um ato que leva em conta a vida daquela pessoa, mas ignora o sofrimento dos parentes, amigos e das pessoas que depende dele.
Isso nos lembra que podemos ver qualquer situação de vários ângulos, então devemos fazer o nosso melhor e seguir em frente sem dar importância a opinião alheia.
Então, se dê importância e se importe com as pessoas em relação a si mesmo e as suas emoções na medida exata, nem mais e nem menos, se quiser uma vida mais equilibrada, sem decepções e com boa saúde mental.
André Luiz M. e Silva
Editor do Blog Folha de Tucuruí Percepção.
terça-feira 21 2023
Cristianismo sem Cristo
CRISTIANISMO SEM CRISTO
segunda-feira 13 2023
Terremoto na Turquia - Refletir, orar e agir solidariamente
Refletir, orar e agir solidariamente
Paiva Netto
Desde a madrugada de segunda-feira, dia 6 de fevereiro, todos nós temos nos comovido com as consequências do terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter, cujo epicentro foi o povoado de Kahramanmaras, no sudoeste da Turquia, próximo à fronteira com a Síria, provocando grande destruição nesses dois países. Por volta de 1.500 réplicas foram registradas após o tremor inicial, em um raio de alcance de 250 quilômetros, afetando centenas de municípios.
Até o fechamento deste artigo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reportou mais de 35 mil mortes nas áreas atingidas, além de dezenas de milhares de feridos e desaparecidos. Estima-se cerca de 1,5 milhão de desabrigados. Israel, Iraque, Chipre e Líbano também sentiram os efeitos desse abalo sísmico, mas, felizmente, não houve vítimas nesses locais.
A OMS avalia ainda que 26 milhões de pessoas foram potencialmente expostas aos desdobramentos dessa catástrofe.
Endereçamos as nossas mais sinceras vibrações de solidariedade aos que têm sofrido com esse que está sendo considerado o sétimo maior desastre natural do século 21. Quanto aos que nos antecederam no caminho da Grande Pátria Espiritual, o Mundo da Verdade, o nosso conforto é que os mortos não morrem.
Onde quer
que se encontrem, estão mais vivos do que nunca. Rogamos o amparo compassivo dos Anjos Celestiais, Almas Benditas, Espíritos Luminosos, Numes Tutelares, enfim, seres amigos que abraçam nossas Irmãs e nossos Irmãos desencarnados nestes dias de dor. Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, acolhe a todos os habitantes da Terra e do Céu da Terra, com Seu Amor Infinito.
Em Seu Redentor Apocalipse, capítulo 21, versículo 4, Ele nos fortalece: “E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima, não haverá mais morte, não haverá mais luto, não haverá mais pranto, nem gritos, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”.
Nessa hora dramática, nossos corações também se enchem de Fé ao observarmos a empatia mundial, com a mobilização de mais de 70 países, que enviam ajuda humanitária e equipes de resgate.
O Brasil igualmente tem contribuído com seus esforços de socorro. Em minhas pregações fraternas, sempre ressalto o insofismável valor pragmático da Caridade, da Fraternidade, da Generosidade.
Não é, absolutamente, enfiar um pão seco pela goela de um carente social que não tem onde cair e afastar-se dele o mais rápido possível.
A Caridade é a força que nos mantém de pé! Caridade expressa pujança, competência, qualidade, respeito, afeto, carinho e mais uma porção de elementos. Em nossas vidas quando áridas — por ausência de conexão com a Boa Vontade de Deus — às vezes pouco percebemos quanto a Caridade Celeste nos faz falta!
Por isso, convidamos todos à reflexão, à prece e à ação solidária. É necessário unirmos nossos melhores sentimentos em torno daqueles que padecem e renovarmos nossa Esperança no manancial inesgotável que abastece toda a vida no Cosmo: Deus, Mãe-Pai da humanidade, independentemente das nossas crenças e descrenças.
Minhas Irmãs e meus Amigos, minhas Amigas e meus Irmãos que nos acompanham por todas as mídias: rádio, TV, internet, publicações impressas e aimensa audiência da Super Rede Boa Vontade de Comunicação, na Terra e no Mundo Espiritual Elevado, vibrem na Poderosa Corrente Ecumênica de Prece do Templo da Boa Vontade, entoando comigo e com o talentoso Coral Legionário uma fervorosa oração em forma de poesia e música, intitulada “Deus é a minha força”.
Supliquemos ao Alto que os povos do planeta, em especial da Turquia e da Síria, recebam o Beneplácito Sublime às rogativas que dirigem, neste instante, ao Misericordioso Coração de Deus ou Allah — como nossos Irmãos muçulmanos denominam o Criador dos mundos. Atendei, Senhor, a esses pedidos!
DEUS É A MINHA FORÇA
Pois a minha força,
Com o meu canto, é Deus.
Pois a minha força,
Com o meu canto, é Deus.
Eis que Deus é a minha salvação,
E Nele confiarei e não temerei.
Porque a minha força,
Com o meu canto, é Deus.
E Ele é a minha salvação!
É Deus de Amor!
Ele é Deus de Amor!
Ele é Deus de Amor!
Ele é Deus de Amor!
Deus de Amor!
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com