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domingo 15 2023

O homem veio do macaco?


O homem veio do
macaco?

Como a espiritualidade explica a evolução das espécies.
A Teoria da Evolução das Espécies é prova científica que Deus não existe?

A resposta certamente é que a teoria prova apenas a evolução biológica, e prova ainda, que não se pode interpretar literalmente as alegorias das religiões e dos seus livros sagrados, a lógica comprova esta afirmação.

Vamos partir do princípio de que Deus é todo poderoso e perfeito, se assim não fosse, ele não seria Deus  não é mesmo?

Partindo também do princípio de que em existindo, Deus é o criador do Universo e de tudo o que está dentro dele, então diante disso, vamos fazer algumas considerações óbvias e lógicas.

Como diz a Teoria da Evolução das Espécies, a evolução da vida no planeta, se dá por modificações genéticas (mutações) "aleatórias", que dão certo e contribui para a sobrevivência da espécie.

Podemos então, baseados na teoria, dizer que a evolução acontece por tentativas e erros. Assim, quem mais se adapta sobrevive.

Estas mutações ocorrem por inúmeros motivos: Por influência do meio ambiente que se modifica o tempo todo, criando a necessidade de adaptação constante, pela exposição do ser às radiações, pela necessidade de defesa contra predadores que contribui para a seleção dos mais fortes e aptos, também pela radiação solar que modifica o DNA, e por cópias celulares defeituosas, também por causa de agentes químicos e outras inúmeras causas.

Quando estas mutações dão certo, elas aumentam as chances de sobrevivência e reprodução do indivíduo, que se adapta ao ambiente e perpetua a espécie.

Mas então tudo é obra do acaso, a natureza tenta até dar certo? Então a vida é só o resultado de uma sucessão e acontecimentos aleatórios?

Certamente que não é assim, tudo obedece às Leis Naturais da Física, e as Leis que regem o mundo espiritual que é eterno.

O mundo espiritual mais denso, também é regido por Leis da Física, mas elas atuam de forma específica para uma matéria mais rarefeita, e com propriedades diferentes da matéria densa do mundo físico, no entanto, ainda é matéria, o próprio perispírito, as construções e os seres que vivem no plano espiritual, tudo isso ainda é matéria, ou energia condensada.

Em um outro vídeo falaremos mais sobre isso, vamos nos concentrar na evolução no mundo material.

Pois bem, a vida é criada e evolui obedecendo às Leis da Natureza Física, que regem a matéria como a conhecemos, e as Leis Naturais que ainda são desconhecidas pela humanidade.

O ceticismo de alguns cientistas quanto a espiritualidade acontece porque a evolução ocorre de forma natural e observável pelos métodos científicos, sem intervenção divina aparente.

Ora, se as Leis Universais são perfeitas e imutáveis, é lógico que tudo aconteça de forma natural, previsível, comprovável, e dentro do tempo e das condições necessárias para o sua conclusão, qualquer interferência na órdem natural e no cumprimento e funcionamento das Leis Universais, apenas revelaria a falibilidade de Deus, e provaria que as suas Leis são falhas, portanto, sujeitas a modificações e interferências para correção e aplicação.

Neste caso, a comprovação seria da inexistência e não da existência de Deus.
Que Deus seria esse que vez ou outra, ao sabor de conveniências ocasionais e temporais, interferisse no cumprimento de suas próprias Leis?

Então na verdade, temos a evolução ininterrupta da centelha divina, percorrendo todos os reinos, passando pela matéria inorgânica, chegando a vida orgânica simples  depois para a vida orgânica complexa, depois a centelha divina através de suas experiências na matéria, adquire consciência de si mesma e evolui como espírito, seguindo sua evolução através do tempo, o espírito pouco a pouco se desmaterializa e evolui até a condição de espírito puro, não mais sujeito à matéria, o espírito se manifesta agora em um corpo mental de energia e consciência pura, sem forma definida e sem qualquer resquício de animalidade.

Espíritos puros são consciências individuais, mas integrados em essência e consciência ao criador e a tudo o que existe, uma condição incompreensível para nós.

Como podemos ver, existe um plano evolutivo regido por Leis Eternas para a evolução da centelha divina, que vai da matéria mais densa, passando pela animalidade até a desmaterialização completa.

Por tudo o que já foi dito, a Teoria da Evolução das Espécies e as Leis da Física, não invalidam a existência de Deus, pelo contrário, a infalibilidade das Leis Universais, comprovam a sua perfeição de quem as criou.

A quebra das Leis Universais, isso sim, invalidada a existência de um Deus perfeito, e provaria que tudo acontece por acaso.

- Mas se Deus existe, porque não criou o espírito já perfeito?

Mas Deus já criou o homem perfeito, esta pergunta não faz sentido.

Não entendemos que Deus nos criou perfeitos, porque tentamos compreender Deus baseados na perspectiva humana e limitada pelo espaço tempo; entendam que para Deus o tempo não existe, ele está simultaneamente no passado, presente e futuro, assim, todos nós já somos perfeitos perante Deus.

Deus nos vê da criação à perfeição de forma instantânea, para ele o espírito já é criado perfeito.

As fases que só existem para nós que ainda estamos presos no espaço tempo, a ilusão da passagem do tempo dividida entre passado, presente e futuro é necessária para que a centelha divina adquira consciência e individualidade própria, criando a unidade na diversidade, o que faz toda a diferênça.

Somente quando espíritos puros, compreenderemos este maravilhoso presente, que é a vida e a consciência própria e individual.

Por isso Deus não nos julga, para ele somos perfeitos, pois ele vê todo o ciclo e não apenas o passado e o presente.

Este é um conceito incompreensível para nós, que estamos limitados no espaço e no tempo, assim não faz sentido nos preocuparmos com isso nesta vida e neste momento.

O tempo é uma ilusão, e só existe para a nossa consciência que está presa a ele, para uma ameba, por exemplo, o tempo não existe, pois ela não pode observar o tempo de forma consciente.

Tanto é verdade que o tempo é uma ilusão, que ele se modifica conforme nosso corpo e mente envelhecem, conforme o nosso estado mental e conforme o ambiente, notem que é consenso para a humanidade que o tempo esta passando cada vez mais rápido. isso significa que o tempo é relativo e muda conforme a nossa percepção e conforme o observador.

Deus existe e é um fato, mas se você não acredita no presente, isso não muda nada, Deus não precisa e nem se importa com nossa validação, para ele já somos perfeitos e já o conhecemos, só não temos consciência disso.

Vamos viver a vida, parar de complicar e tentar controlar tudo, vamos relaxar, aprender o máximo possível nesta rápida passagem por este mundo, vamos aproveitar e curtir esta viagem e a paisagem, e a experiência fantástica que é a nossa vida na terra, como passageiros desta incrível espaçonave azul, viajando pelo universo a uma velocidade incrível.

Namastê

Não se arrependa de nada...


Remoer o passado e o arrependimento, nos torna alvos fáceis para as forças do mal.

Tudo o que temos é o presente, nada do que fizermos pode mudar minimamente o passado.

Mesmo que você consiga reparar alguma coisa dos erros cometidos, esta será uma ação do presente, que ainda assim não apaga ou refaz o que passou.

Mas muitos dirão: Mas podemos mudar o futuro com ações no presente.

Isso é verdade, no entanto, nossas ações podem não ter o resultado que esperamos, já que não temos controle sobre o que acontece á nossa volta e muito menos no nosso futuro.

Assim como não temos o controle sobre o passado, também não temos o controle sobre o futuro, nem mesmo sabemos se estaremos vivos no próximo minuto.

O sucesso dos nossos planos futuros não dependem somente de nós, depende do meio ambiente e das outras pessoas, ou seja, de fatores que não controlamos.

Mas se eu tiver fé e trabalhar por algo, posso ter e ser o que eu quiser...

Isso não é verdade, por mais que você tente, tenha fé e se esforce, você nesta vida, jamais será um príncipe Árabe, ou um bilionário como o Elon Musk, ou fará uma viagem à lua.

Não confunda ter com ser, quando perguntamos a uma criança o que ela quer ser quando crescer, ela provavelmente dirá que quer ser médico, policial, advogado ou exercer outra profissão...

Só que não é verdade, isso não é ser e sim TER, o que demonstra a confusão que fazemos, nos preocupamos mais em ensinar nossos filhos a ter do que ser, sendo que ser é o mais importante.

Somos muito limitados quanto ao controle sobre o.mundo externo, o nosso único controle possível é sobre nós mesmos.

Assim, podemos nos tornar fortes, resilientes, sábios e felizes, adquirindo conhecimento e autoconhecimento, bons hábitos, virtudes e domínio sobre as nossas próprias emoções e sobre a nossa própria mente e instintos.

Podemos na verdade ser o que quisermos, mas em nosso interior, que é o que na verdade realmente importa, o resto são ilusões passageiras.

O importante é ser, pois ser nos torna plenos, tranquilos, equilibrados, resilientes e felizes, pois a felicidade é um sentimento interior de paz e contentamento.

O ter não trás felicidade apenas conforto material, euforia passageira e sensação de proteção e segurança, no entanto, quem se preocupa apenas em ter nunca se satisfaz, sempre quer o que não tem, a própria sociedade nos induz a querer sempre mais, assim está sempre criando cada vez mais necessidades materiais e supérfluas, pois querer sempre mais nos escraviza, e assim, preocupados em ter, nos distraimos do nosso verdadeiro objetivo e da tarefa realmente importante nesta encarnação, que é ser e nos tornarmos pessoas melhores. É difícil encontrar alguém que é grato e está satisfeito com o que tem. Como podemos ser felizes estando eternamente insatisfeitos com o que temos e com o que somos?

O materialismo é uma armadilha que nos testa o tempo todo, e a nossa tarefa é equilibrar as nossas necessidades físicas, que precisamos satisfazer para sobreviver no planeta, e ao mesmo tempo, precisamos evoluir espiritualmente, o que requer sabedoria, discernimento e equlíbrio.

Ao levar uma vida escravos do ter, sendo o ter um meio e não um fim em si mesmo, o ser humano chega ao fim da vida vasio e com medo do desconhecido, pois o ter não significa nada diante da morte e não lhe dá proteção e segurança na hora final, assim, se sempre foi materialista, a pessoa parte remoendo o passado e infeliz, por ter que deixar tudo o que acumulou durante sua vida.

Um grande número de pessoas deixam este mundo como ricos, e chegam ao mundo espiritual como "mendigos", pois no outro mundo só importa o que nós somos, já que partimos deste mundo, deixando tudo o que é material para trás, até mesmo o próprio corpo, assim podemos chegar ao outro mundo, sem méritos e sem bagagem moral e espiritual.

Por certo não seremos julgados pelos bons espíritos, eles nos compreendem, no entanto, a vergonha e o constrangimento serão inevitáveis, diante dos compromissos não cumpridos, e pelo desperdício de toda uma vida.

Então para quê perder um tempo precioso com lamentos e arrependimentos inúteis e com a autopiedade? Sejamos compreensivos e amorosos com nós mesmos.

O reconhecimento dos erros passados não é motivo de tristeza, já que ao errar aprendeu lições necessárias ao seu aperfeiçoamento, na verdade é motivo de contentamento, pois ao reconhecer que errou, você demonstra que melhorou em seu interior, e aprendeu a lição, se comprometendo a não cometer o mesmo erro. Isso é um avanço.

Isso não quer dizer que devemos festejar os nossos erros, estes devem ser evitados se pudermos, no entanto, devemos entender que errar é uma condição humana.

Devemos ainda ter em mente que os erros e os acertos em.nossas vidas, tem consequências boas e ruins. Portanto, devemos procurar acertar mais do que errar, mas quando errarmos, devemos deixar os erros no passado e não mais nos preocuparmos com eles.

Mas você não disse que os erros tem consequências?

Sim eu disse, mas ninguém pode impedir as consequências do erros passados, então porque nos preocuparmos se elas não estão sobre o nosso controle?

Em vez de nos preocuparmos com o passado e com os nossos erros, vamos procurar evoluir e nos tornarmos melhores, pois nos tornando melhores, erraremos menos e acertaremos mais, assim, acertando mais que errando, muito  mais coisas boas atrairemos para as nossas vidas, e ao mesmo tempo estaremos adquirindo mais sabedoria, resiliência, paciência e tranquilidade, podendo desta forma lidar e superar com mais eficiência e tranquilidade, as consequências inevitáveis dos nossos erros.

Temos que ver ainda, que as consequências dos mesmos erros, nunca serão exatamente as mesmas para pessoas diferentes.

Enquanto para uma pessoa, estas consequências podem ser encaradas apenas como um aborrecimento e um contratempo, para outra pessoa pode ser encarada como uma verdadeira tragédia, dependendo do estado de espírito, da sabedoria de cada um, e de como ela reage perante as consequências do erro cometido.

Veja que para um, as mesmas consequências podem ser apenas um aborrecimento e uma fato comum na vida, e para o outro um castigo e uma tragédia.

A forma como encaramos a vida, faz toda a diferença entre a felicidade e a infelicidade, e isso independe de posses materiais, a felicidade e a infelicidade estão presentes em todas as classes sociais.

O que importa mesmo em qualquer situação é como reagimos diante dela.

Remoer o passado e sofrer com o arrependimento, é cometer dois erros em vez de apenas um. O primeiro erro foi a causa do arrependimento, o segundo erro, é reviver um passado que não mais existe, e ficar paralisado pelo arrependimento inútil, baixando a vibração e abrindo as portas mentais para as energias negativas, e para os assédios dos obsessores e vampiros das energias vitais, e não raro, infernizando desnecessariamente a vida das pessoas mais próximas, tornando o ambiente as seu redor pesado e tóxico.

A única ação lógica, sensata e efetiva que podemos tomar ao constatar que cometemos um erro, é verificar se é possível reparar o erro, se ofendeu, peça desculpas, caso tenha se apropriado do que não lhe pertence devolva, se deu prejuíso a alguém, tente compensar a pessoa lesada...

Mas se a reparação não for possível, siga em frente sem olhar para trás, e aproveite a lição para não cometer o mesmo erro, e com isso se torne um ser humano melhor, use seus erros, não como uma carga pesada que você deve carregar pela vida afora, e sim como uma alavanca para o seu progresso moral e espiritual.

Namastê.

quinta-feira 05 2023

Jesus vai realmente voltar?

 


Jesus vai realmente voltar?


Como espirituista posso afirma que NÃO. Isso é impossível e vou dizer por quê.

Jesus é um espírito altamente evoluído, que tem como missão e atribuição a governança do planeta terra, não como um governador no sentido terreno, os espíritos evoluídos exercem suas atribuições em conjunto como um só ser integrado ao criador.

O mais próximo que podemos explicar esta governança, seria um governo de um colegiado, mas é muito mais que isso, pois nos colegiados terrenos existem divergências, o que não acontece na governança superior do planeta, e na governança universal, não existe divergência, pois a verdade é uma só.

Cada membro desta governança planetária, completa um todo e atua como um só ser, tamanha é a sua harmonia.

Não existe disputa de liderança, ou duelos de egos e de vaidades, pois estes seres já não estão sujeitos a estas imperfeições, e nem à influência da matéria e ao domínio do ego.

Este tipo de atuação de governança colegiada integrada com o criador, ainda não tem como ser compreendida pela humanidade em seu estágio atual, pois estes seres são tão evoluídos que fogem a nossa compreenção.

Como disse Jesus, ele e o criador são um só, mas todos nós também somos um com Deus, a diferênça é que não temos a plena consciência disso, somos um com Deus em essência mas não em consciência.

Para adquirirmos e vivermos a consciência de unidade com Deus, precisamos evoluir em todos os sentidos, até que a nossa consciência esteja em comunhão com a consciência divina, alguns chamam este estado de santificação e outros de iluminação.

Mas voltando ao assunto da governança planetária, podemos afirmar que a mesma tem todo o controle da evolução no planeta, apesar do aparente caos e dos aparentes retrocessos evolutivos da raça e cultura humana.

A evolução humana não retroage, apesar de às vezes parecer o contrário, na verdade, a evolução humana acontece em fluxos e refluxos como tudo no universo, sendo que a cada fluxo a evolução avança mais um pouco, e no refluxo ela nunca volta ao estágio inicial, mas sempre um pouco adiante, para simplificar: Dois passos para frente e um para trás.

Essa idéia de dois passos adiante e um para trás, pode dar a entender que existe a involução, mas esta regressão é apenas aparente, pois a soma dos dois movimentos de fluxo e refluxo é positiva, no fim de cada ciclo, a evolução planetária sempre estará um passo adiante.

Diante disso, não desanimem perante ao aparente retrocesso durante o refluxo, esta impressão acontece porque a vida humana é muito curta, assim raramente vemos todo o processo, pois normalmente nossa vida transcorre durante o fluxo, ou o refluxo, ou na transição entre estes dois movimentos como está acontecendo agora. Não temos em uma só vida a possibimidade de ver o ciclo completo de fluxo e refluxo, que pode durar várias gerações.

Mas respondendo a pergunta sobre a volta de Jesus, podemos dizer que sua volta é impossível, já que ele nunca foi embora, portanto, não tem como voltar, Jesus está aqui e faz parte da governança planetária, que tem a responsabilidade pela condução da evolução física e espiritual no planeta terra.

Portanto, esqueçam aquela volta triufal de Jesus ao som das trombetas dos anjos, aliás, uma imagem medieval, quando os Reis entravam nas cidades montados em seus cavalos ao som de trombetas, sendo recebidos com grandes honras e escoltados por um grande exército, em uma demonstração de força, soberba e vaidade.

Aliás, é assim que os judeus esperam a chegada de um messias poderoso e libertador, e é por isso que eles não creem que Jesus é o verdadeiro messias, que segundo eles viria em glória liderando um exército invencível derrotando todos os inimigos de Israel, assim pensam eles, o messias jamais poderia ter vindo à terra como um simples e pobre carpinteiro e falando em igualdade, paz e amor para com os inimigos.

A vitória do Evangelho de Jesus não é sobre exércitos ou sobre um "demônio" imaginário, é sobre um inimigo muito pior e muito mais difícil de ser vencido, a vitória de Jesus é sobre a ignorância, os instintos e a matéria.

A humanidade não está madura o suficiente para que Jesus se torne visível e se apresente aos encarnados, para começar, se viesse hoje não seria reconhecido e muito menos aceito pelos próprios cristãos, se ele se apresentasse novamente falando de igualdade, perdão, intolerância e amor ao próximo, seria chamado de louco ou comunista, e se viesse fazendo milagres, o chamariam de impostor, charlatão ou de demônio, caso ele não correspondesse as crenças de cada um.

Jesus nunca foi embora, ele e outros mestres governam o planeta e coordenam a sua evolução, eles estão aqui, agora digam, para quê ele se tornaria visível e se apresentaria de novo para a humanidade, no estágio atual? Não haveria utilidade nenhuma nisso.

Tudo o que Jesus precisava dizer já foi dito nos evangelhos, não é necessário que ele se torne visível e se apresente pessoalmente, para repetir inutilmente e mais uma vez tudo o que ele já disse a mais de dois mil anos, e que pouquíssimos aceitaram e colocaram em prática.

O evangelho de Jesus até hoje é uma proposta, que jamais foi colocada em prática, a não ser por uma dúzia de pessoas em dois milênios.

Jesus e os grandes mestres estão entre nós, só que em uma frequência tão elevada, que pouquíssimos sentem a sua presença, aliás, espíritos evoluídos podem estar presentes em pensamento em inúmeros locais ao mesmo tempo.

Quer ver Jesus? Eleve a sua vibração e você o sentirá e o verá com os olhos da alma.

Quanto a Jesus reencarnar, certamente isso não voltará a acontecer, em um mundo de regeneração é provável que ele se apresente algum dia, mas em espírito e não na matéria.

Namastê

Como os espiritualistas vivem o luto, será que o luto é mais fácil para eles?



Como os espiritualistas vivem o luto, será que o luto é mais fácil para eles?

Tenho visto alguns espiritualistas afirmarem que para quem conhece a espiritualidade, a vivência do luto é mais fácil, pois tendo conhecimento da vida após a morte, sabem que a separação é temporária, portanto, não sofrem o luto.

No entanto, isso não funciona bem assim, para começar esta comunicação não é tão fácil como alguns querem fazer crer.

A comunicação direta com o mundo espiritual não é uma bagunça, ela é controlada pela espiritualidade para evitar interferencia prejudicial na programação reencarnatória, fosse assim seria aberta a todos, e não apenas para alguns poucos privilegiados, pois para Deus e para o mundo espiritual, privilégios não existem.

Vejam, somos todos humanos e sentimos o luto, mesmo os animais, de alguma forma também sentem, inclusive existem diversos vídeos, que mostram a tristeza e a preocupação com os integrantes de matilhas e manadas, mesmo depois de mortos.

Ora, se até mesmo os animais se entristecem com a morte de seus semelhantes, que dirá os seres humanos consciêntes de si mesmos e de sua finitude.

O espiritualista que diz "levar numa boa" o desencarne de entes queridos, ou é um psicopata, ou está querendo se mostrar como um ser iluminado e superior, o que é uma concepção equivocada dos habitantes deste mundo, somos todos imperfeitos, alguns mais e outros menos, espíritos evoluídos e carnados são excessão e normalmente cumprem uma missão importante na terra.

Só o fato de estarmos encarnados na terra, já torna evidente a nossa imperfeição.

A separação de um ente querido, como por exemplo, uma mãe, um pai, filho ou irmão querido pela desencarnação, é um baque terrível para qualquer pessoa com um mínimo de sentimento e amor no coração, não importa suas crenças, a não ser que tenha algum transtorno mental que embote a sua sensibilidade.

Dizem alguns espiritualistas, que o sofrimento do luto é apego, e que o apego é um defeito e uma fraqueza.

Mas quanta insensatez, quando amamos queremos o nosso ente querido perto de nós, isso é natural, não tem necessariamente nada a ver com posse, cada olhar, cada abraço e a presença física do nosso ente querido perto de nós, é muito importante para a nossa vida e para a nossa felicidade e harmonia interior, o desencarne é muito diferente de uma ausência física temporária, é uma ausência para sempre nesta vida, pelo resto de nossa vida não mais veremos esta pessoa fisicamente ao nosso lado.

Quem perde um ente querido e amado nunca mais será a mesma pessoa, a vida nunca mais será a mesma. Não sou eu quem digo isso, é a psiquiatria, composta por médicos profissionais e estudiosos da mente humana.

Não se trata de posse, se trata de sentimento humano, negar isso é desconhecer a natureza do ser humano.

O desencarne muda completamente a vida das pessoas, tanto de quem parte, como de quem fica. É uma mudança drástica e definitiva em nossa vida neste mundo. Por um lado o vasio e a angústia de quem fica, por outro a partida brusca para outro mundo deixando tudo para trás, sua família, amores, sonhos e projetos, não é fácil para ninguém, sem contar que a saudade fere dos dois lados.

A interação entre o mundo físico e o mundo espiritual, é muito diferente da interação entre dois espíritos no mesmo plano.

O sofrimento pelo luto afeta a toda a humanidade sem excessão, a dor é a mesma nos quatro cantos do mundo, no entanto, a reação a esta dor é individual e cultural, cada um lida com o luto de forma pessoal.

Vejamos dois exemplos de dois espíritos altamente espiritualizados (sem querer os comparar), os dois lidando com a morte, em situações diferentes, temos no primeiro caso, uma passagem na vida do Chico Chavier, um médium que praticamente vivia entre o mundo físico e o mundo espiritual, no entanto, ficou apavorado e entrou em desespero, quando o avião em que viajava, passou por uma turbulência, ora, ele sabia que a morte não existe, no entanto, mesmo assim teve medo de morrer, é natural, nosso corpo material possui o instinto de sobrevivência. Diante da morte nossa ou de outro, nos confrontamos com a finitute fa nossa vida na terra, e isso não é fácil.

Em outro exemplo, quando Jesus soube que seu amigo Lázaro havia desencarnado ele se entristeceu, ora, ele sabia que a morte não existe, jesus é um espírito evoluído, mas mesmo assim sentiu a morte do amigo, foi um golpe emocional para ele, como então, alguns se julgam mais espiritualizados que o Cristo, por se dizerem imunes ao sofrimento do luto?

Estes exemplos demonstram que o conhecimento da espiritualidade, não nos torna menos humanos e insensíveis a dor física e emocional, muito pelo contrário, nos torna mais sensíveis e humanos.

O conhecimento espiritual, no caso do luto, não impede o sofrimento, mas nos tornam mais resilientes e mais aptos para lidar com a dor da separação.

É consenso na psiquiatria, que a fase do luto  é necessária para a nossa saúde emocional e mental, e que reprimir os sentimentos no luto, pode evoluir para casos graves de transtornos mentais sérios, inclusive a depressão.

No luto, as pessoas que não acreditam na espiritualidade, também podem lidar satisfatoriamente e de forma sadia com o luto, pois a resiliência e o amadurecimento emocional,  não está necessariamente ligado a crenças, cada caso é um caso.

A diferença entre o luto do materialista e do espiritualista, é sobretudo a esperança. A esperança do reencontro ou a certeza da separação eterna.

A esperança do reencontro com nossos entes amados que partiram, a esperança da continuação da vida não impede, mas abrevia o sofrimento, e evita complicações causadas pelo luto reprimido, causa de várias doenças psíquicas que precisam inclusive, de tratamento profissional.

A comunicação espiritual ajuda na superação sadia do luto.

Mesmo para quem não tem mediunidade aflorada (pois mediunidade todos tem), é possível a comunicação entre o mundo físico e o mundo espiritual.

Existem diversos meios de comunicação entre os mundos, como a psicografia e outros meios de comunicação através de médiuns, ou através de sonhos e telepatia.

A comunicação direta entre os dois mundos não é fácil, e depende de vários fatores e condições apropriadas nos dois mundos, além de permissão da espiritualidade superior, pois somos monitorados para o.nosso bem o tempo todo.

No entanto, a comunicação através dos sonhos, quando o espírito se liberta do corpo físico, e a comunicação através do pensamento (telepatia) são as mais comuns.

Aliás, a comunicação entre espíritos encarnados e desencarnados é mais comum do que imaginamos, muitos pensamentos que acreditamos serem nossos, não são, sendo assim, podemos com algum treino, força de vontade e ajuda dos nossos mentores, acessar conscientemente os pensamentos dos nossos entes queridos, e assim nos comunicarmos com eles de forma direta.

É claro que para a comunicação telepática acontecer, precisamos estar na mesma frequência do nosso ente querido, e o nosso ente querido precisa também estar disponível, pois eles também tem suas vidas e responsabilidades no mundo espiritual, e portanto não estão o tempo todo ao nosso dispor.

Eles podem também estar em perturbação temporária, o que inviabiliza a comunicação, mesmo que em pensamento.

Mas, seja qual for o meio de comunicação, nada substitui a presença física dos nossos entes queridos, pois uma parte de nós e da nossa história se vai junto com eles, e não poderia ser diferente, dada a importância que eles tiveram e têm em nossas vidas.

Mas é bom lembrar, que o amor sempre vence, e Deus não separa para sempre o que o amor uniu, é a Lei de Atração e a Lei do Amor.

Desde que o sentimento da despedida não seja exagerado, doentio e obsessivo, sentir a dor da separação e da saudade dos seres amados, que nos precederam no retorno para o nosso verdadeiro lar, não é falta de fé ou de espiritualidade, e muito menos fraqueza, é simplesmente parte da nossa natureza humana, que jamais deve ser criticada ou sufocada, pois é a manifestação do mais sublime sentimento do universo, o amor.

Então sem julgamentos, se permita chorar quando estiver triste, rir quando estiver alegre, sentir saudade ao lembrar de seus entes queridos e de bons momentos, se permita ter sentimentos e os expressar, seja verdadeiro e autentico, seja o que você é e demonstre seu amor aos seus entes queridos onde estiverem, seja gentil e compreensivo consigo mesmo.

Sentir e expressar sentimentos só demonstra sua humanidade, e torna evidente e a centelha divina que habita em todos nós.

Sua saudade, estando o ser amado neste ou em outro mundo, quando estamos em equilíbrio, apenas demonstra o seu amor e que você se importa com ele.

Não se preocupe, Deus está em todo lugar, e pode ter certeza, que o ser amado está sendo bem cuidado por um pai amoroso e cuidadoso, e pela nossa família espiritual, que é muito maior e mais unida do que podemos imaginar, família unida pelo amor, através dos séculos e dos milênios em incontáveis vidas, ninguém jamais está ou estara sozinho.

Namastê


quarta-feira 27 2023

Ouvir Hinos religiosos podem nos fazer mal?

 


Ouvir Hinos religiosos podem nos fazer mal?

Depende... Notem que em questões religiosas eu sempre começo dizendo depende, isso porque na espiritualidade cada caso é um caso, não é uma ciência exata e tudo depende das circunstâncias e de inúmeras variáveis, que incusive se alteram com o tempo, no caso da humanidade esta auteração se dá por seu livre arbítrio, que conforme as nossas escolhas, os resultados podem ser completamente alterados.

Mas prosseguindo, vamos analisar se os hinos religiosos fazem mal ou bem para nós.

Mais uma vez digo que depende, do hino, depende da pessoa e do momento.

Os hinos religiosos, como as músicas populares, podem elevar o ânimo e outras deprimem, umas exaltam a paz e outras a violência, umas exaltam a alegria e outras a tristeza, no caso de músicas populares que podem nos fazer mal e baixar a nossa frequência, estão as que falam sobre bebidas, tragédias pessoais, e sobre as dores da rejeição, do abandono amoroso e de traição.

No caso dos hinos que nos auxiliam, existem aqueles que nos dão esperança, que exaltam o amor e a felicidade de amar a Deus e ao próximo, amor que nos une ao amor divino, que nos trás um sentimento de acolhimento e proteção.

Estes hinos elevam o nosso pensamento e a nossa vibração  incentivando a alegria e nos trazendo um sentimento de paz.

Existem hinos que podem nos auxiliar e fazer bem, quando estamos tristes e infelizes eles podem nos ajudar, são os hinos de súplicas a Deus diante do sofrimento diante das dificuldades e das fatalidades da vida, são pedidos de ajuda e interferência divina em questões pessoais e mesmo coletivas que nos afligem.

São os hinos que as pessoas ouvem quando estão tristes e com problemas na vida, eles podem ajudar naquele momento e devem ser ouvidos em momentos difíceis de tristeza, podendo trazer consolo e esperança,

Existem porém hinos religiosos negativos, hinos que baixam a nossa vibração as vezes sem percebermos, pois falam de coisas negativas como: fogo do céu, apocalipse e destruição, guerra e luta contra inimigos humanos e supostas entidades maléficas e poderosas, que não tem mais nada a fazer na vida, do que lutar contra um Deus todo poderoso mesmo sabendo que vão perder, ou seja, seres maléficos criados pelo próprio Deus para lutar contra ele mesmo, ou será que Deus não conhece o futuro? Inimigos estes muito poderosos, mas obviamente completamente idiotas, é como se meia dúzia de sardinhas malucas, resolvessem enfrentar um tubarão branco.

Estes hinos tem como objetivo incutir o medo e o ódio nas mentes das pessoas, supostamente para salvá--las. Estes sentimentos negativos provocados por estes hinos, baixam a nossa vibração e escancaram as portas da nossa mente para o assédio das energias e forças negativas.

A simples idéia de um mal poderoso lutando contra Deus quase de igual para igual é um completo absurdo, seria cômico se não fosse trágico.

Nosso verdadeiro inimigo é a nossa própria ignorância. As organizações das trevas são insanas mas não são idiotas, sabem que não teriam chances contra Deus, eles na verdade não passam de seres rebeldes, que não querem obedecer os limites impostos pelas Leis Divinas, querem persistir nos seus erros indefinidamente, são seres espirituais dominados pelos instintos e pela matéria, no entanto são seres humanos.

No entanto, com a rebeldia, apenas agravam seus débitos e adiam a prestação de contas, que um dia fatalmente virá, Deus não tem pressa, mas tudo tem limite, no tempo certo a justiça divina será feita, não existe outra alternativa.

Os hinos que exaltam a violência e a guerra, seja ela física ou espiritual, baixam a nossa vibração, pois remete a nossa mente para pensamentos de violência, lutas, guerras, fogo e morte, além de incentivar a luta de irmão contra irmão, sim, pois os seus demônios, não passam de seres humanos, nossos irmãos presos na ignorância e na rebeldia, dignos de compaixão e não de ódio, seres que não devem ser destruídos, mas resgatados das garras da loucura.

Hinos que exaltam a violência e a destruição, baixam a nossa vibração e nos levam ao fanatismo e ao ódio, pois se meu irmão é meu inimigo, e inimigo do meu Deus e se ele é o mal, então tenho o direito e o dever de o odiar e destruir.

Os hinos quando exaltam o amor e não o ódio podem nos auxiliar na dor, falo por experiência própria, quando perdí um filho para a covid, ouvia muitos hinos que falavam em súplicas, milagres e fé, eles me ajudaram muito naquele momento, pois refletiam o meu estado de espírito de angústia e sofrimento, mas ao mesmo tempo, me davam esperanças e consolação.

Hoje gosto de ouvir músicas alegres e os hinos que exaltam a fé de forma positiva, como, por exemplo, o hino: "O povo de Deus", um hino lindo de incentivo, amor e esperança.

Existem diversos hinos como este, que elevam o nosso pensamento e o nosso espírito, que falam de amor e paz, portanto, elevam a nossa vibração.

Então a resposta para a pergunta tema deste vídeo é: Os hinos religiosos, como tudo na vida podem nos fazer bem ou mal, depende do que ele induz em nossa mente.

Se o hino religioso induz a esperança, ao amor e a paz, este hino nos faz bem. No entanto, se o hino nos induz a tristeza, ao medo, ao ódio, a intolerância, ao fanatismo e a luta contra nosso irmão, ou contra inimigos imaginários, então este hino nos prejudica, e até mesmo eles abrem as portas das nossas almas para energias e seres negativos.

Não é porque um hino fala o nome de Deus que ele é bom e nos faz bem, pois muito mal se faz e se já se fez no mundo em nome de Deus.

Assim, o mais sensato e lógico, é evitar músicas populares e hinos religiosos, que podem baixar a nossa frequência e a nossa vibração, abrindo as portas da nossa mente e da nossa alma, ao assédio do mal.

Namastê