A guerra espiritual no mundo entre o bem e o mal não existe.
Para que haja uma guerra é preciso que dois inimigos estejam mais ou menos na mesma faixa de vibração dimencional, assim uma guerra entre o bem e o mal é impossível de acontecer.
Vamos analisar porque uma guerra entre o bem e o mal não faz o menor sentido.
O poder de Deus
Uma guerra entre o mal e Deus não faz sentido, pois Deus é todo poderoso e esta guerra acabaria antes de começar. Se assim não fosse, o poder de Deus seria limitado, então ele não seria Deus.
Guerra entre o mal e os seres de luz.
Esta guerra também não faz sentido, já que os seres de luz, ou espíritos evoluídos estão em dimensões superiores e inacessíveis aos espíritos menos evoluidos, que nem sequer os podem ver ou perceber.
Que chances teriam os espíritos inferiores, diante de um suposto inimigo poderoso e invisível que pode estar em qualquer lugar sem ser percebido? Além do mais, os espíritos de luz tem tal superioridade moral sobre os espíritos inferiores que sua vontade se torna irresistível para eles, sua simples presença radiante de luz , quando eles querem ser vistos, cega e paraliza os espíritos inferiores que ficam incapacitados de qualquer reação.
Guerra entre espíritos trevosos e os mentores.
Uma guerra entre espíritos trevosos e mentores também não seria possível, já que mesmo que os mentores ainda não sejam espíritos puros, eles já atingiram uma evolução muito superior, assim, eles tem amor e compaixão pelos espíritos ignorantes e dedicados ao mal, eles não os julgam ou condenam, porque sabem que também já foram espíritos ignorantes e rebeldes, e que este estado é transitório e passageiro diante da eternidade, sabe que dentro daquele ser que se comporta como um demônio, existe um anjo de luz esperando para se revelar, um anjo que quando despertar compensará em muito o universo por seus erros.
Assim, uma guerra entre os mentores e os espíritos trevosos é impossível, pois para uma guerra acontecer são precisos dois inimigos em lados opostos, e neste caso só existe um inimigo, o outro é amigo e só quer ajudar
No entanto, quando necessário, os mentores podem conter, afastar e até mesmo aprisionar um espírito trevoso ou mesmo um grupo completo, mas isso só acontece no momento certo e quando isso for de interesse e benefício de todos, inclusive do próprio espírito trevoso, que é tratado com severidade, mas ao mesmo tempo com amor e carinho, como fazemos com um filho rebelde. Isso está muito longe de ser uma guerra.
Guerra entre espíritos imperfeitos em diversos graus de evolução.
Esta é a única guerra espiritual possível, pois os espíritos em contenda estão mais ou menos na mesma frequência e todos estão no umbral.
Existem relatos de ataques as colônias, no entanto, nem mesmo isso podemos chamar de guerra, pois o objetivo das colônias não é destruir os atacantes, mas somente os conter para que não causem problemas e atrapalhem seus trabalhos.
Lembrando que as colônias são habitadas por espíritos imperfeitos, se reabilitando, trabalhando, estudando e se preparando para reencarnar, nas colônias somente seus dirigentes são espíritos evoluídos em missão na terra.
Sendo assim, estes espíritos jamais se envolveriam em atos destinados a destruir ou causar sofrimento a quem quer que seja.
As colônias são locais de paz, acolhimento, trabalho, estudo e recuperação, nem de longe seria um local de contendas de qualquer espécie.
Já no umbral médio e denso as guerras realmente acontecem, mas não é entre o bem e o mal, elas acontecem entre as falanges das trevas que lutam por poder, como acontece entre as organizações criminosas do mundo físico, e acontece entre os espíritos trevosos e a humanidade, composta por espíritos imperfeitos mas que querem evoluir e querem um mundo melhor de paz, amor e progresso.
No entanto, a idéia de dois exércitos espirituais armados com escudos e espadas (uma imagem medieval), um exército do bem e outro do mal, se enfrentando e tentando destruir um ao outro é uma idéia infantil e simplória.
Os espíritos umbralinos dispõe de tecnologia mais avançada que a nossa, suas armas são muito mais sofisticadas que escudos e espadas e mesmo mais sofisticadas que fuzis suas armas emitem energia.
E mesmo assim estas armas não tem qualquer efeito contra os espíritos mais evoluidos, que estão em frequência muito mais alta e são menos materializados.
Mas no fim, estas guerras espirituais são tão inúteis e prejudiciais como qualquer outra guerra no mundo físico.
A única guerra que realmente faz sentido e importa, é a guerra interior que travamos contra a nossa própria ignorância, nosso egoísmo e a nossa falta de amor e compreenção.
Essa idéia de guerra espiritual entre o bem e o mal, ou qualquer idéia de confronto entre irmãos, só serve aos interesses das forças da ignorância e do atraso, e visam tão somente impedir ou pelo menos atrasar a evolução da humanidade.
A única guerra espiritual e material que estamos travando de fato e precisa ser vencida, é a guerra contra nossos vícios, egoísmo e outras imperfeições.
Namastê.