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domingo 28 2013

Fotos premiadas


Nuvem cobre um bando de aves marinhas no desfiladeiro de Berneray, a dez quilômetros de St. Kilda. Foto: Jim Richardson/National Geographic Creative.
    

Brasileira que leiloou a virgindade diz ter sido enganada

Catarinense Ingrid Migliorini afirma não ter recebido dinheiro do leilão e garante, com orgulho, ainda ser virgem.

A catarinense Ingrid Migliorini leilou sua virgindade por 780.000 dólares
A catarinense Ingrid Migliorini leilou sua virgindade por 780.000 dólares (Reprodução)
A catarinense Ingrid Migliorini, 21 anos, alçada à fama em 2012 por leiloar sua virgindade, afirmou ter sido enganada pelo organizador do negócio, Justin Sisely. Em entrevista ao site americano Huffington Post, a brasileira também disse, categórica, que continua virgem.
O leilão do qual Ingrid participou resultaria em material para um documentário produzido por Sisely, Virgins Wanted (Procuram-se virgens, em tradução livre). Embora tenha vendido a virgindade por 780.000 dólares, a brasileira acabou por desistir do projeto. O mesmo ocorreu com o jovem russo Alex Stepanov, que conseguiu uma oferta muito menor por sua primeira vez: 3.000 dólares.
Segundo Ingrid, o japonês de 53 anos que venceu o leilão - identificado apenas como Natsu - em nada se parecia com as descrições dadas por Sisely a seu respeito. Além disso, reclama a catarinense, Natsu não pagou por suas despesas de viagem ou sequer lhe entregou o dinheiro pela venda da virgindade.
Em troca de sua participação no documentário, a brasileira deveria receber não apenas os 780.000 dólares, como também 20% dos lucros com a venda do documentário.
Leia também:
A brasileira acredita ainda que o japonês Natsu nem ao menos exista. Sisely nega as afirmações: “Temos a filmagem para comprovar o contrário”, disse.

sexta-feira 26 2013

Como funciona a cadeira elétrica?

por LUIZ FUJITA E FABRICIO MIRANDA

cadeira-eletrica
Por meio de uma violenta corrente elétrica que atravessa o corpo do condenado, arruinando órgãos vitais como o cérebro e o coração. Quando surgiu, em 1890, nos Estados Unidos, ela foi apresentada como um sistema moderno e eficaz para substituir métodos de execução considerados pouco civilizados, como o enforcamento, em que a pessoa agonizava por muito tempo antes de morrer. 
A questão é que a solução elétrica também não era imune a cenas de horror, como a de condenados literalmente fritando durante o procedimento - tudo isso diante de testemunhas, muitas das quais desmaiavam, vomitavam ou deixavam a sala de execução em pânico. Foi por essas e outras que, a partir de 1978, com o surgimento da injeção letal, considerada mais "humana", o uso da cadeira começou a declinar. 
Hoje, dos 36 estados que adotam a pena de morte nos EUA - único país do mundo onde existe a prática -, apenas nove deles conservam a cadeira como uma das opções do condenado. De uso cada vez mais raro, o aparato, ainda assim, tem um currículo macabro de quase 4 500 presos eletrocutados nos EUA desde a sua introdução. :c/
TRONO LETAL
Aparato gera corrente de eletricidade que destrói órgãos vitais e aniquila o condenado
ESPONJA QUE ASSA
Uma esponja embebida em solução de água com sal é colocada entre o primeiro eletrodo e a cabeça do condenado. A solução salina conduz bem a eletricidade, facilitando a passagem de corrente para o cérebro. Sem a esponja, a cabeça pode até pegar fogo!
EQUIPAMENTO DE PRÓ-TENSÃO
O capacete de metal abriga um eletrodo, também de metal. É por esse eletrodo que a corrente vinda do gerador entra pelo corpo. O capacete é revestido internamente de lã, para evitar que o metal entre em contato com a pele, queimando-a e grudando na cabeça.
TAPA-SANGUE
Um capuz cobre a cabeça do condenado para evitar que as testemunhas vejam sua agonia. Com o choque, os músculos do rosto se contraem e os olhos podem até saltar das órbitas. Além disso, é comum ocorrer sangramento dos olhos, ouvidos e narinas.
USINA DA MORTE
Os geradores operam em ciclos de choques com tempos e voltagens diferentes. Em geral, o condenado recebe uma descarga de 2 300 volts por oito segundos, outra de 1 000 volts por 22 segundos e, por fim, uma de 2 300 volts por mais oito segundos.
CINTA-E-LIGA
Feitas de couro ou de náilon, as cintas prendem o peito, os pulsos e os tornozelos. Elas são apertadas bem firmemente para manter o condenado imobilizado, pois o corpo chacoalha violentamente durante a eletrocução.
ASSENTO ISOLANTE
Firmemente presa ao chão, a cadeira, em si, é um objeto simples, mas com um detalhe importante: é feita de madeira, para não conduzir eletricidade de forma difusa. O chão em torno do assento é revestido de borracha, também para não conduzir corrente.
CURTO-CIRCUITO
Outro fio do gerador liga-se a um segundo eletrodo - como o da cabeça -, que é preso em uma das pernas. Assim, fecha-se o circuito entre os dois eletrodos, com o corpo funcionando como condutor entre eles.
VESTIDO PARA MORRER
Como o criminoso é preparado para a execução
DEPILAÇÃO PREVENTIVA
Raspa-se um círculo de 8 centímetros no cocuruto do sujeito, para evitar que os cabelos peguem fogo. Pela mesma razão, são raspados os pêlos da região da perna em contato com o eletrodo.
EM FRALDAS
Durante a eletrocução, a pessoa perde o controle das funções fisiológicas, ou seja, urina e defeca involuntariamente. Para evitar o espetáculo grotesco, ela é vestida com uma fralda sob as calças.
EXIBIÇÃO FINAL
Tudo pronto, leva-se o condenado à sala de execução. Diante das testemunhas, ele diz algo, como o próprio nome, só para provar que está vivo. Ele então é preso à cadeira - e inicia-se a eletrocução.
FALÊNCIA MÚLTIPLA DE ÓRGÃOS
Morte ocorre por um conjunto de fatores
Como a corrente entra pela cabeça, a primeira região atingida é o cérebro. A descarga inicial, de altíssima voltagem, paralisa o órgão, "apagando" o condenado.
Com cerca de 10mA (miliampère), um choque já provoca dor. O primeiro baque da cadeira é mil vezes maior que isso! O coração pára ou, no mínimo, ocorre intensa arritmia. Nas descargas seguintes, a parada cardíaca é certa.
O calor gerado pela corrente elétrica literalmente frita os órgãos internos, como pulmões, estômago e intestinos. Já chegaram a ocorrer casos de o corpo pegar fogo!

Faz mal tomar energético em excesso?

por Artur Louback Lopes
    
Em excesso, nada faz bem, mas as bebidas energéticas não têm nenhuma substância que possa causar um grande mal a quem as ingere. 
   
Na verdade, os energéticos nada mais são do que refrigerantes com uma dose maior de cafeína e uma pitada de taurina, substância presente no nosso corpo que aumenta a resistência física. 
    
Cafeína em excesso faz mal, pensará você, com toda razão, mas a quantidade dessa substância nos energéticos não é grande coisa. "Uma lata de energético tem a mesma quantidade de cafeína que 50 ml de café (uma xícara pequena), 600 ml de Coca-Cola ou 200 ml de chá preto", diz o psicobiólogo Sionaldo Ferreira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 
    
Portanto, se você tomar muitas latinhas de energético, um efeito possível é a sensação de queimação - afinal, a cafeína estimula a liberação de substâncias ácidas no estômago -, mas isso só acontece com pessoas que já têm algum problema estomacal, como gastrite. O grande problema do energético é que, em bares e baladas, ele é misturado a bebidas como vodca e uísque. 
    
Além de diluir o álcool e deixar a mistura mais agradável ao paladar, a cafeína e a taurina deixam a pessoa mais agitada, impulsionando-a a beber mais. Segundo um estudo da Unifesp, é possível ainda que os energéticos prolonguem a excitação desencadeada pelo álcool e levem as pessoas a fazer um juízo errado das suas capacidades - o sujeito enche a cara do drinque doce e acha que está pronto para pegar o carro. O pior de tudo é que 76% das pessoas entrevistadas consomem energéticos com álcool.
     

Lewandowski confirma validade do Programa Mais Médicos

O ministro ressaltou que não compete ao STF analisar os requisitos de urgência
    
O presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, deu decisão provisória, no início desta noite (26), confirmando a validade da medida provisória que instituiu o programa Mais Médicos. O projeto do Executivo Federal foi questionado por meio de mandado de segurança da Associação Médica Brasileira na última quarta-feira (24).
    
Depois de citar números para destacar o mérito da iniciativa para suprir as deficiências na área de saúde, Lewandowski informou que o Judiciário não pode discutir o mérito de políticas públicas, “especialmente no tocante ao reexame dos critérios de sua oportunidade e conveniência”.
    
O ministro ressaltou que não compete ao STF analisar os requisitos de urgência para edição de medida provisória, exceto em casos específicos de desvio de finalidade ou de abuso de poder. De acordo com ele, essa avaliação compete ao Executivo e ao Legislativo. “Não me parece juridicamente possível discutir, com certeza e liquidez, critérios políticos de relevância e urgência, na via estreita do mandado de segurança”.
    
Lewandowski determinou a convocação de outras partes interessadas no processo e a prestação de informações pela Presidência da República. Em seguida, os autos serão encaminhados à Advocacia-Geral da União. Lewandowski deu a liminar na condição de plantonista, pois o STF está de recesso até o início de agosto. O relator do caso é o ministro Marco Aurélio Mello.
    
Fonte: Agência Brasil.