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terça-feira 20 2013

Cientistas descobrem o que está matando as abelhas, e é mais grave do que se pensava

Como já é sabido, a misteriosa mortandade de abelhas que polinizam U$ 30 bilhões em cultura só nos EUA dizimou a população de Apis mellifera na América do Norte, e apenas um inverno ruim poderá deixar os campos improdutíveis. Agora, um novo estudo identificou algumas das prováveis causas da morte das abelhas, e os resultados bastante assustadores mostram que evitar o Armagedom das abelhas será muito mais difícil do que se pensava anteriormente.
     
Os cientistas tinham dificuldade em encontrar o gatilho para a chamada Colony Collapse Disorder (CCD), (Desordem do Colapso das Colônias, em inglês), que dizimou cerca de 10 milhões de colmeias, no valor de US $ 2 bilhões, nos últimos seis anos. Os suspeitos incluem agrotóxicos, parasitas transmissores de doenças e má nutrição. 
   
Mas, em um estudo inédito publicado este mês na revista PLoS ONE, os cientistas da Universidade de Maryland e do Departamento de Agricultura dos EUA identificaram um caldeirão de pesticidas e fungicidas contaminando o pólen recolhido pelas abelhas para alimentarem suas colmeias. Os resultados abrem novos caminhos para sabermos por que um grande número de abelhas está morrendo e a causa específica da DCC, que mata a colmeia inteira simultaneamente.
    
Quando os pesquisadores coletaram pólen de colmeias que fazem a polinização de cranberry, melancia e outras culturas, e alimentaram abelhas saudáveis, essas abelhas mostraram um declínio significativo na capacidade de resistir à infecção por um parasita chamado Nosema ceranae. O parasita tem sido relacionado à Desordem do Colapso das Colônias (DCC), embora os cientistas sejam cautelosos ao salientar que as conclusões não vinculam diretamente os pesticidas a DCC. O pólen foi contaminado, em média, por nove pesticidas e fungicidas diferentes, contudo os cientistas já descobriram 21 agrotóxicos em uma única amostra. Sendo oito deles associados ao maior risco de infecção pelo parasita.
   
O mais preocupante, as abelhas que comem pólen contaminado com fungicidas tiveram três vezes mais chances de serem infectadas pelo parasita. Amplamente utilizados, pensávamos que os fungicidas fossem inofensivos para as abelhas, já que são concebidos para matar fungos, não insetos, em culturas como a de maçã.
    
"Há evidências crescentes de que os fungicidas podem estar afetando as abelhas diretamente e eu acho que fica evidente a necessidade de reavaliarmos a forma como rotulamos esses produtos químicos agrícolas", disse Dennis vanEngelsdorp, autor principal do estudo.
    
Os rótulos dos agrotóxicos alertam os agricultores para não pulverizarem quando existem abelhas polinizadoras na vizinhança, mas essas precauções não são aplicadas aos fungicidas. (...)
    
Nos últimos anos, uma classe de substâncias químicas chamadas neonicotinóides tem sido associada à morte de abelhas e em abril os órgãos reguladores proibiram o uso do inseticida por dois anos na Europa, onde as populações de abelhas também despencaram. Mas Dennis vanEngelsdorp, um cientista assistente de pesquisa na Universidade de Maryland, diz que o novo estudo mostra que a interação de vários agrotóxicos está afetando a saúde das abelhas.
    
"A questão dos agrotóxicos em si é muito mais complexa do acreditávamos ser", diz ele. "É muito mais complicado do que apenas um produto, significando naturalmente que a solução não está em apenas proibir uma classe de produtos." (...)
    
Quartz News, 24/07/2013 – via Instituto EcoFaxina, 01/08/2013.
     








"O espaço se globaliza, mas não é mundial como um todo senão como metáfora. 

Todos os lugares são mundiais mas não há um espaço mundial. 

Quem se globaliza mesmo são as pessoas". Milton Santos,1993.

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domingo 18 2013

Eleições Limpas


ISTOÉ - Todos os homens do propinoduto tucano

Todos os homens do propinoduto tucano

Quem são e como operam as autoridades ligadas aos tucanos investigadas pela participação no esquema que trafegou por governos do PSDB em São Paulo.

Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas


Na última semana, as investigações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Ministério Público mostraram a abrangência nacional do cartel na área de transporte sobre trilhos. 
    
A tramoia, concluíram as apurações, reproduziu em diversas regiões do País a sistemática observada em São Paulo, de conluio nas licitações, combinação de preços superfaturados e subcontratação de empresas derrotadas. 
   
As fraudes que atravessaram incólumes 20 anos de governos do PSDB em São Paulo carregam, no entanto, peculiaridades que as diferem substancialmente das demais que estão sendo investigadas pelas autoridades. 
   
O esquema paulista distingue-se pelo pioneirismo (começou a funcionar em 1998, em meio ao governo do tucano Mário Covas), duração, tamanho e valores envolvidos – quase meio bilhão de reais drenados durante as administrações tucanas. Porém, ainda mais importante, o escândalo do Metrô em São Paulo já tem identificada a participação de agentes públicos ligados ao partido instalado no poder. 
   
Em troca do aval para deixar as falcatruas correrem soltas e multiplicarem os lucros do cartel, quadros importantes do PSDB levaram propina e azeitaram um propinoduto que desviou recursos públicos para alimentar campanhas eleitorais. Leia a matéria completa.
    

E o Pará, parou... Parou por quê?

 

 

7 coisas geniais inventadas acidentalmente

Lucas Massao | 13 de agosto de 2013
   
Já parou para pensar como é difícil inventar coisas? E como é mais difícil ainda levar ideias que parecem perfeitas no papel para a vida real? Bom, essa lista não vai falar de coisas planejadas, mas sim de invenções feitas somente pelo acaso.
   
1) Batatas chips
Sim, um dos seus salgadinhos favoritos foi fruto do acaso. O chef George Crum trabalhava em um hotel perto de Saratoga Springs, no estado de Nova York, Estados Unidos. Certo dia, no ano de 1853, um cliente reclamou que as batatas fritas de George estavam muito grossas e encharcadas. O chef resolveu pregar uma peça no cliente cortando uma fatia de batata bem fininha e depois fritando até ficar crocante. O resultado foi inesperado: o cliente adorou as batatas que, com o tempo, acabaram ficando famosas.
chips
2) Velcro
Você tem alguma roupa com velcro por perto? Pegue ela, faça aquele barulhinho legal de abrir e fechar, e depois olhe de perto. Viu que o velcro é cheio de uns ganchinhos de um lado e pequenas alças do outro?

Pois é, opai dessa invenção é o engenheiro eletricista George De Mestral. Um dia, em 1948, após um passeio com seu cachorro pela floresta, George percebeu que carrapichos grudavam muito bem no pelo do seu amigo canino.

O engenheiro colocou os carrapichos no microscópio e viu que os pequenos ganchos na planta se enrolavam perfeitamente nas “alças” do pelo do animal. George tentou imitar essa estrutura com diversos materiais até ter sucesso com o nylon e a invenção genial do velcro. A invenção só ficou popular,a partir da década de 60, quando a NASA começou a utilizá-la em trajes espaciais.

cachorrocorrendo
3) Marca-passo
O engenheiro americano Wilson Greatbatch estava trabalhando em um circuito que ajudaria a gravar sons de batidas rápidas do coração. Ele enfiou a mão na sua caixa de ferramentas procurando um resistor, dispostivo que limita a quantidade de energia elétrica que passa por um circuito, de 1-megaohm, mas acabou pegando um de 10,000-ohm. Vale lembrar que o ohm é uma medida de resistência elétrica.
O resultado foi um circuito que batia por 1,8 milissegundo e parava por 1 segundo. O som que ele fazia era de um batimento cardíaco perfeito. O aparelho foi implantado em um ser humano pela primeira vez em 1960 e serve para enviar sinais elétricos que estimulam o coração quando a frequência de batimentos está fora do normal.
4) Vidro de segurança
Sabe quando há algum tiroteio ou acidente e vidros que sofreram impactos aparecem somente com rachaduras e não em mil pedacinhos? O inventor desse vidro resistente foi Édouard Bénédictus, um químico francês. Certo dia, no ano de 1903, Édouard derrubou acidentalmente um frasco de sua mesa. 
Mas, ao invés de se espatifar, ele ficou com apenas algumas rachaduras. O químico lembrou que o recipiente foi usado para armazenar um nitrato plástico de celulose que “segurou” o vidro no lugar. A invenção foi aperfeiçoada e hoje é utilizada principalmente pela indústria automotiva.
5) Notas adesivas (ou o popular “post it”)
Muito uteis em escritórios ou para estudantes, esses bilhetinhos que grudam em quase qualquer lugar foram criados sem querer. Spencer Silver trabalhava para a empresa 3M, em 1970, e estava tentando desenvolver um adesivo “superforte”. Ao invés disso, acabou criando uma cola que podia ser descolada sem muito esforço. A invenção só mostrou sua utilidade quando um companheiro de trabalho de Spencer utilizou pedacinhos de papel com essa cola para marcar páginas da sua Bíblia.
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6) Molas de brinquedo

Elas inspiraram até a criação de personagens como o simpático Slink, o cachorrinho do Toy Story. O criador desse brinquedinho foi Richard James, um engenheiro naval que estava tentando usar molas para evitar que instrumentos sensíveis rolassem de um lado para o outro quando eles eram transportados em barcos. Durante testes no seu laboratório, uma dessas molas caiu no chão, pulou de um lado para o outro e parou de pé. O protótipo virou brinquedo e mais de 300 milhões de molas saltitantes já foram vendidas desde a sua criação no começo dos anos 40.
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7) Forno Micro-ondas
O estourador de quase todas as pipocas do pacote foi criado por Percy Spencer em 1945. A história conta que Percy estava trabalhando com um radar que emitia ondas eletromagnéticas e uma barra de chocolate que estava em seu bolso começou a derreter. Logo em seguida, Percy colocou um pote com grãos de milho perto do radar e viu eles estourarem. O primeiro forno Micro-ondas, que foi inspirado nesse sistema de emissão de ondas eletromagnéticas, tinha quase 2 metros de altura e pesava 340 kg.
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