Julgamento de Sancler será no dia 12 de janeiro

Agora é para valer, o julgamento do prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira será no dia 12 de janeiro. Conforme anunciamos ontem, o julgamento será efetivamente na primeira quinzena de janeiro. Acompanham o processo no TRE  (numero 4456) além dos interessados, a OAB, o MCCE e a CNBB.

Divulgada a lista de convocação dos concursados do mês de dezembro.

Divulgada a lista de convocação dos concursados do mês de dezembro. Esta é a penúltima lista, em fevereiro serão convocados os últimos concursados que falta para serem chamados, e será inédito em Tucuruí a PMT convocar todos os concursados aprovados e classificados em um concurso público da prefeitura.

O que sempre acontecia antes era o seguinte: O Ministério Público obrigava a PMT a fazer concurso público, o que era feito, no entanto o prefeito chamava mais ou menos de dez a quinze por cento dos aprovados. O prefeito esperava então que o prazo do concurso expirasse e na última hora chamava quem queria ( geralmente seus apaniguados), sem obedecer à ordem de classificação, ficando por isso mesmo, já que com o concurso expirado ninguém reclamava. Reclamar para quê?

Desta vez foi diferente, os concursados formaram uma comissão composta por pessoas experientes, atuantes e corajosas, que conhecem a lei, e que lutaram e lutam bravamente a mais de três anos pelos seus direitos. Os componentes da comissão instruíam aqueles que os iriam substituir quando fossem convocados, e desta forma os prefeitos não conseguiram esvaziar a comissão, que a cada dia se torna mais experiente e atuante.

A comissão neste tempo atuou bravamente, fazendo passeatas e manifestações, sempre de forma pacífica e ordeira não deixando margem ao poder público para se fazer de vítima , jogar a opinião pública contra os concursados e(ou) mover ações na justiça. Foram várias viagens à Belém e Marabá para audiências com o Ministério Público Federal, audiências que renderam um processo contra a PMT na Justiça do Trabalho (a Prefeitura perdeu e foi condenada a pagar uma multa altíssima) e duas denúncias de omissão contra o Ministério Público Estadual feitas ao Conselho Nacional do Ministério Público, tendo sido abertos dois procedimentos contra dois promotores.

Nestes três anos, seis promotores atuaram no caso (média de dois por ano) sendo que cinco foram transferidos e(ou) promovidos para outras comarcas e a sétima promotora está atuando no caso agora. Antes da Comissão, quando um promotor era transferido da comarca em meio a procedimentos contra a PMT (por coincidência sempre que um promotor incomodava o prefeito era promovido para outra comarca), geralmente as denuncias eram arquivadas e esquecidas, desta vez não, desta vez os cidadãos estavam mais conscientes, conheciam seus direitos e os meios de os cobrar, tinham ainda uma arma poderosa, além da sua coragem e determinação: A internet.

A luta dos concursados continua, e somente terminará quando o último concursado for nomeado, aí sim a missão estará completa para a comissão, mas a luta dos cidadãos contra a corrupção e contra os abusos e arbitrariedades dos maus políticos estará apenas começando.

Não adianta reclamar, cruzar os braços e esperar que os próprios políticos se fiscalizem e punam a si mesmos. O povo tem que arregaçar as mangas, fiscalizar a aplicação do dinheiro público, exigir que seus direitos sejam respeitados, e que os abusos e os crimes contra a sociedade e contra a administração pública sejam punidos. Só assim teremos um país desenvolvido e justo, esta é a herança que devemos deixar para nossos filhos, assim como recebemos a herança dos nossos ancestrais, que lutaram e deram à vida para que hoje estejamos vivendo em um grande, democrático e livre Brasil.

O Folha (Transparência Tucuruí) está fazendo a sua parte, os concursados da PMT também estão fazendo a sua parte... E você, está fazendo a sua? Junte-se a nós, defenda o seu país e a sua família.

Todos por uma sociedade justa e contra a corrupção!!!

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Abaixo a cópia da lista de convocados de dezembro (as três páginas da lista foram colocadas em uma só imagem para facilitar e leitura). Ficou meio estranha mas atinge o seu objetivo.

Comissão dos concursados vai cobrar cumprimento do TAC

A  Comissão dos Concursados vai cobrar do MPE o cumprimento do TAC por parte da Prefeitura. O prefeito não exonerou os cargos de nepotismo (cujo prazo expirou no dia 11 de dezembro) e não foi divulgada a lista de demissão de 109 contratados do dia 30 de novembro. A audiência da Comissão com a  promotora representante do MPE, será na próxima quinta-feira. Os membros da comissão estão indignados com a quebra do acordo e da palavra dos representantes da PMT.

Julganento de Sancler será em janeiro

Fica mesmo para janeiro o julgamento do processo que o prefeito Sancler responde no TRE. Sancler será julgado devido a acusações por suposta compra de votos nas últimas eleições municipais. Segundo alguns juristas que acompanham o processo, levando-se em conta os prazos legais, e ainda o recesso da justiça, o julgamento deve acontecer ainda na primeira quinzena de janeiro. O Folha vai continuar acompanhando o processo e informando aos seus leitores.

Almir em dois tempos

Há cerca de duas ou três semanas, o ex-governador Almir Gabriel deu uma entrevista à repórter Rita Soares, do Diário.

Disse peremptoriamente, disse terminantemente, disse objetivamente, disse decididamente que não sairia do partido.

Afirmou, então:

“Isso é coisa de criança, uma bobageira. Imagina, eu sair de um partido que ajudei a fundar em nível nacional e local? Não estou aqui para brincar.”

Pois é.

Chega o dia 13 de dezembro.

A mesma Rita.

O mesmo Diário.

O mesmo Almir.

Desta vez, Sua Senhoria dita à repórter, por telefone, um comunicado em que anuncia sua saída do PMDB.

E o faz nestes termos:

Devolvo o título de presidente de honra do PSDB do Pará, partido que ajudei a fundar, e do qual me desfilio, em razão dos atuais desvios dos princípios políticos e éticos que o alicerçavam.

Lamento a decisão partidária, supostamente fundada na tola e odiosa discriminação aos idosos.

Pressinto e lamento, principalmente, a rendição ao atual representante exibicionista do Bradesco na Companhia Vale do Rio Amargo, somada ao governo egocêntrico de São Paulo, “territorializando” a recolonização da gestão pública do Pará, dividido e agachado, no momento especialmente favorável para derrotar o petismo obeso e obtuso que pretensamente governa o Estado, hoje.

Estou certo de que novos líderes, junto com o povo paraense, darão as respostas e lições adequadas pelo voto soberano livre e altivo de sua maioria.

Almir em dois tempos: da “bobageira” à consumação da “bobageira”. Do Blog Espaço Aberto.