Há cerca de duas ou três semanas, o ex-governador Almir Gabriel deu uma entrevista à repórter Rita Soares, do Diário.
Disse peremptoriamente, disse terminantemente, disse objetivamente, disse decididamente que não sairia do partido.
Afirmou, então:
“Isso é coisa de criança, uma bobageira. Imagina, eu sair de um partido que ajudei a fundar em nível nacional e local? Não estou aqui para brincar.”
Pois é.
Chega o dia 13 de dezembro.
A mesma Rita.
O mesmo Diário.
O mesmo Almir.
Desta vez, Sua Senhoria dita à repórter, por telefone, um comunicado em que anuncia sua saída do PMDB.
E o faz nestes termos:
Devolvo o título de presidente de honra do PSDB do Pará, partido que ajudei a fundar, e do qual me desfilio, em razão dos atuais desvios dos princípios políticos e éticos que o alicerçavam.
Lamento a decisão partidária, supostamente fundada na tola e odiosa discriminação aos idosos.
Pressinto e lamento, principalmente, a rendição ao atual representante exibicionista do Bradesco na Companhia Vale do Rio Amargo, somada ao governo egocêntrico de São Paulo, “territorializando” a recolonização da gestão pública do Pará, dividido e agachado, no momento especialmente favorável para derrotar o petismo obeso e obtuso que pretensamente governa o Estado, hoje.
Estou certo de que novos líderes, junto com o povo paraense, darão as respostas e lições adequadas pelo voto soberano livre e altivo de sua maioria.
Almir em dois tempos: da “bobageira” à consumação da “bobageira”. Do Blog Espaço Aberto.
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