Quem conhece o humor do ex-deputado federal José Priante garante que ele vai jogar todas as fichas na disputa interna pela indicação de sue nome candidato ao governo do Estado, emparedando o deputado Domingos Juvenil pela preferência dos votos dos convencionais do PMDB.
Derrotada as pretensões dele de chegar à prefeitura de Belém pelo voto de desembargadores, Priante teria revelado a gente de seu círculo de amizade ser insuportável ficar acumulando seguidas derrotas (governo do Estado, Prefeitura de Belém, no primeiro e segundo turno, desempossado prefeito antes mesmo da posse, e, agora, no TRE) -, razão maior de sua intenção de jogar pesado em busca da maioria de votos na convenção peemedebista.
Dificil é acreditar na possibilidade de Jader Barbalho admitir perder uma disputa interna para seu primo.
Tem Deputado Estadual que acredita que a sua obrigação é somente fazer emendas, e não tem nada a ver se o dinheiro que o estado manda para o município vai realmente beneficiar a população ou se será desviado de sua finalidade.
Nós do Folha acreditamos que por se tratar de dinheiro do estado, o Deputado Estadual têm sim a obrigação de fiscalizar a sua aplicação.
Vamos raciocinar, praticamente todos os gastos e investimentos do Estado ocorrem de fato no município.
Concordamos que é obrigação exclusiva da Câmara de Vereadores fiscalizar a aplicação dos recursos próprios da prefeitura, mas no caso de verbas estaduais, a fiscalização deve ser feita pelos vereadores e pelos deputados estaduais, ainda mais pelo deputado autor da emenda. Afinal, a emenda é para beneficiar o prefeito ou o povo?
Do que adianta um deputado conseguir verbas, por exemplo, para a construção de um hospital, se o dinheiro for desviado? Não faz o menor sentido, é muito cômodo para o deputado fazer a emenda e depois lavar as mãos e jogar toda a responsabilidade sobre a fiscalização somente para os vereadores, ou o que é pior, participar e lucrar com o desvio destas verbas (não estamos dizendo que isso esteja acontecendo em Tucuruí, ou acusando ninguém, é apenas um exemplo). Isso já aconteceu antes em outras cidades, não é novidade alguma.
Acreditamos que ao fazer uma emenda para a execução de uma obra no município o Deputado tem como objetivo (ou pelo menos deveria ter) beneficiar o povo daquela cidade, portanto tem o dever funcional e moral de fiscalizar, cuidando para que esta obra seja de fato executada e beneficie a população.
Temos exemplos em Tucuruí de recursos de convênios para obras que nunca foram executadas (talvez somente no papel), citamos como exemplo o Quartel do Corpo de Bombeiros que foi entregue a uns dois anos e até agora está em construção. Outro exemplo ainda é o esqueleto da rodoviária, que hoje é apenas esconderijo de drogados, bandidos e ratos. A lista é extensa...
Mas, nós do Folha queremos saber a sua opinião, participe da nossa enquete, queremos saber o que pensam nossos visitantes e o povo em geral.
Tem um deputado em Tucuruí que volta e meia vai à imprensa chapa-branca e anuncia mais uma de suas grandes emendas para a cidade. Disse até que já teria vindo R$ 500.000,00 porém a PMT não consegue asfaltar 200 metros da Rua Maranhão no Getat, imagina um bairro inteiro, e olha que já está tentando asfaltar este pequeno trecho há quase um ano.
Primeiro o Deputado anunciou o asfaltamento do Bairro Beira Rio, depois o asfaltamento do Bairro Liberdade e mais recentemente o asfaltamento do Bairro Nova Conquista.
Mas até agora nada...
Quem sabe entendemos errado e ele quiz dizer pavimentação de calçadas, que nem de asfalto é...
Pois é...
Estamos esperando...
Quem sabe este dinheiro ainda esteja vindo de Belém?
Deve estar pelo caminho...
Pode ter errado de caminho...
Quem sabe esteja à caminho de Tucuruí no lombo de alguma tartaruga manca?
Questionado reiteradas vezes em seu Blog, sobre o motivo de Criticar tanto o Governo do Estado e se esquecer dos desmandos que acontecem em Tucuruí, sua cidade natal, o Deputado Estadual Parsifal Pontes respondeu às indagações com muita propriedade e coerência. Leia a matéria no Blog do Parsifal...
Nós do Folha não costumamos tecer elogios a políticos, pois a sua ação dentro da competência de seus cargos não passa de obrigação que foi por eles assumida perante o povo, quando se colocaram como seus representantes no executivo e no legislativo. Portanto não faz nenhum favor ao povo o político agir com honestidade, seriedade e eficiência, todo funcionário público seja de que nível for tem esta obrigação, e agindo de forma correta o político apenas retribui a confiança dos seus eleitores, e a graça e a honra de ser Brasileiro.
No entanto, apesar de que o povo não deve nenhum favor ao político por ser bem representado, isso não quer dizer que não devamos reconhecer os méritos pessoais e os acertos, até como forma de incentivar a boa conduta, a eficiência e a competência. Temos nossas diferenças de opinião em relação à opinião do deputado quanto ao alcance da responsabilidade e atuação não só dos deputados, mas de todo o parlamento, mas devemos reconhecer seus acertos e a pertinência da sua colocação quanto ao tema proposto.
Enquanto o país e o mundo mudam e evoluem constantemente, Tucuruí parou no tempo e estacionou politicamente na era do coronelismo e do clientelismo irresponsável e criminoso. O político tucuruiense hoje (com exceções, e se a carapuça servir é só reclamar) é antes de tudo um cínico. Alguma coisa tem que ser feita, e só pode ser feita por aqueles que realmente amam Tucuruí como filhos, e não como parasitas que amam na verdade e de verdade, apenas e somente os cofres da prefeitura.
Sempre é tempo para fazer o que é certo, esperamos que não só o Parsifal esteja refletindo sobre como cada um de nós pode ajudar a nossa cidade, estendemos o convite para esta reflexão ao Deley, ao Gualberto, aos vereadores, ao prefeito, e a toda a população.
PARE PARA PENSAR: O QUE É QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO???
Depois da queda de braço em Minas Gerais e no Maranhão, a bola da vez é o Pará, para resolver debaixo do tacão a aliança.
Nos bastidores políticos, o serpentário, excitadíssimo, especula se petistas ou peemedebistas farão greve de fome, em caso de intervenção dos respectivos diretórios nacionais.
