Das cerca de 10 mil toneladas de lixo produzidos diariamente no Pará, quase três mil toneladas deixam de ser recolhidas, ficando a céu aberto ou poluindo rios e mananciais.
E o que é mais grave: não existe um só município paraense que disponha de aterro sanitário que atenda a todos os requisitos necessários.
O alerta foi feito pelo engenheiro sanitarista Luís Otávio Mota, representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental no Pará (Abes/PA) durante palestra no seminário ‘Planejamento e gestão integrada de resíduos sólidos urbanos no Pará’, realizado ontem em Belém.
De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), o estado ainda apresenta sérias deficiências no trato dos resíduos sólidos. Segundo o Instituto, o ponto critico é a Região Metropolitana de Belém, cuja produção domiciliar de lixo é de quase dois quilos e meio por dia.
O alerta foi feito pelo engenheiro sanitarista Luís Otávio Mota, representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental no Pará (Abes/PA) durante palestra no seminário ‘Planejamento e gestão integrada de resíduos sólidos urbanos no Pará’, realizado ontem em Belém.
De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), o estado ainda apresenta sérias deficiências no trato dos resíduos sólidos. Segundo o Instituto, o ponto critico é a Região Metropolitana de Belém, cuja produção domiciliar de lixo é de quase dois quilos e meio por dia.
O problema é que, mesmo com 98% das coletas domiciliares sendo feitas, apenas 65% do lixo coletado é destinado ao aterro do Aurá.
Aterros sanitários poderiam amenizar o impacto dos resíduos, mas na RMB, o Aurá, que é denominado como aterro, nem de longe pode ser considerado dessa forma. Tornou-se um lixão a céu aberto.
Tecnicamente, a base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem do líquido produzido pelo lixo, o chorume, acima de uma camada impermeável de um material chamado polietileno de alta densidade e sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo.
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Aterros sanitários poderiam amenizar o impacto dos resíduos, mas na RMB, o Aurá, que é denominado como aterro, nem de longe pode ser considerado dessa forma. Tornou-se um lixão a céu aberto.
Tecnicamente, a base do aterro sanitário deve ser constituída por um sistema de drenagem do líquido produzido pelo lixo, o chorume, acima de uma camada impermeável de um material chamado polietileno de alta densidade e sobre uma camada de solo compactado para evitar o vazamento de material líquido para o solo.
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Nota do Folha - Temos denunciado o problema dos crimes ambientais e do lixão em Tucuruí, inclusive um lixão em área residencial (Entre os bairros Palmares e Serra Azul) dentro da área urbana do município.
A Prefeitura anuncia a construção de um (Segundo a PMT) Aterro Sanitário, em uma Área de Preservação Permanente do Lago da Hidroelétrica de Tucuruí.
Inclusive comenta-se que a SEMA (Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Pará) já teria dado a licença ambiental. Estivemos na área, e pelos parcos conhecimentos que temos, duvidamos que o que seja que a PMT esteja construindo no local seja um Aterro Sanitário.
O pessoal da SEMA se esquece (ou não sabe até agora) que Tucuruí têm quem lute por ela e quem fiscalize, não é porque Tucuruí seja uma cidade pequena do interior que não tenha quem lute por ela. Saibam que nós vamos denunciar publicamente qualquer irregularidade e qualquer crime ambiental que se pratique em nossa cidade.
Um dia alguma autoridade séria, que ama este país, esta cidade, o meio ambiente, e que esteja comprometida com o interesse público vai tomar conhecimento destas denúncias e vai tomar as providências cabíveis.