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domingo 19 2010

A necessidade da “pura mídia” ou mídia livre.



Texto enviado por e-mail
 
O controle da mídia no Brasil, não resta à menor dúvida, esta (va) concentrada nas mãos de meia dúzia de famílias, as quais, merce de seus intere$e$ econômico$ faz (ia) o que quer (ia). Dentro da máxima de “liberdade de imprensa”, fabricam escândalos; promovem bandidos; falseiam com a verdade; dissimulam; mentem e com todo cinísmo perculiar, tentam reverter tendência eleitoral em cima da própria mediocridade. Como diz um adágio popular “não querem largar o osso”. 
 
Foi-se o tempo em que a poderosa REDE GLOBO DE TELEVISÃO, REVISTA VEJA e a turma do “PIG” elegiam ou derrubavam presidentes, davam as ordens no Congresso e no Senado, faziam com que as leis fossem aprovadas de acordo com sua sede incansável pecuniária e ao sabor de suas vontadas inconfessáveis. 
 
O que foi que mudou? 
 
A proliferação da mídia alternativa, através das redes públicas de televisão (Tvs Comunitárias, Educativas, Legislativas, Universitárias,etc) ; blogs; redes sociais; websites, jornais regionais e até mesmo a Empresa Brasileira de Comunicação – EBC (TV Brasil), começaram a merecer o respeito do povo em geral. A mídia mercadológica, por sua incoerência e destacada afinidade para a mediocridade, acabou por ser vítima do próprio golpe. Não existem “vaquinhas de presépio”, acabaram-se as “massas de manobra” e o povo acredita mais nas articulações de quem realizou em benefício deste mesmo povo. 
 
E neste patamar encontra-se o presidente Lula que conseguiu esta proeza de transformar a vida de milhares de pessoas. A alta estima do brasileiro está em alta. Sua crença e confiança em uma política social de resultado fazem com que caminhem na direção indicada pelo presidente na continuidade de seu Programa de Aceleração – PAC, que para desespero de alguns, provou que foi a melhor coisa que já aconteceu nesta terra de Cabral. 
 
Fatores sociais contam nesta hora e a mudança de um número significativo de pessoas da linha da pobreza para a classe média, e esta por sua vez, elevando-se na condição de melhoria econômica, com o poder de compra acentuada, onde já adquire computadores, internet e meios afins, passou a falar por sí próprio sem sofrer a influência nefasta de um oligopólio que tantos prejuízos trouxeram a nação brasileira. E paralelo a isto, a MÍDIA LIVRE caminha com celeridade, de cabeça erguida, com a cumplicidade de quem sempre sonhou que houvesse a verdadeira democratização da comunicação neste país. 
 
O que o PIG mais teme, é perder o bolo midiático, este latifúndio governamental que por tantos anos foi o principal filão de cada veículo de comunicação destas abastadas famílias mercadológicas. A possibilidade de Dilma Rousseff modificar a regra do jogo, estendendo para as mídias do campo público uma fatia maior do bolo publicitário, faz com que os donos de veículos de grande porte entrem em pânico e usem de todos os meios sórdidos para tentar barrar esta ascenção da futura presidente. 
 
Vem aí a votação do PL 29, com sensíveis modificações, dentro de um cenário mais animador, fora do controle desta mídia velhaca que estara definitivamente desmoralizada e desacreditada. A realização da Conferência Nacional da Comunicação e seus avanços, fez recrudescer nos barões da mídia o ódio pela mídia livre e seus realizadores. Sabem que os avanços apontados nesta conferência irão subtrair deles o latifúndio governamental de polpudas verbas que eram antes destinadas somente a eles mesmos. O governo futuro não mais irá subsidiar a baixaria e promover a mídia nojenta e inescrupulosa. 
 
A Eleição de 2010 é o fio condutor de um novo tempo, onde haverá a valorização dos que trabalham pela construção de um país mais sério, na produção de notícias e fatos jornalísicos reais, sem invencioníces ou alarmistas. Haveremos de ter uma mídia responsável e que fale a lingua deste povo, cujo ator principal, serão eles mesmos, dentro da regionalização de conteúdos, da valorização do produtor independente e no resgate de uma cultura rica que se encontrava escondida. 
 
Podemos antever um Brasil apartadado de seus tutores maléficos, que durante décadas deram o tom que o povo tinha de dançar. E o povo vai poder sorrir mais livremente, impunemente e zombar do PIG e seus asseclas promovendo a assepsia que precisa ser efetuada para o bem do país. 
 
A verba publicitária do governo federal e suas autarquias deverão deixar de ser o protagonista que financia a podridão moral destes veículos e servirá de combustível para alavancar a mídia livre, sensata e descompromissada com os interesses venais próprios da mídia mercadológica. 
 
E sabe por que esta convicção? Porque na mídia livre há pessoas sensíveis que foram transformadas em Pontos e Pontões de Cultura, Tuxuauas, Griós revelados; mestres e luthiers de destaque em sua área de atuação. Porque o programa CULTURA VIVA, do Ministério da Cultura, o “Do in Cultural” sonhado pelo ex Ministro Gilberto Gil, brilhantemente dirigido pelo Juca Ferreira e idealizado pelo ex Secretário da Cidadania Cultural, Celio Turino, trouxe revelações espetaculares. O Brasil foi desescondido, revelado e passado a limpo. Através da Cultura, esta assepsia que tanto precisava foi feita em uma revolução muda e silenciosa, cujos resultados poderão ser conferidos a partir de 03 de outubro de 2010.  
 
Mário Jéfferson Leite Mello é jornalista, radialista, consultor organizacional para o terceiro setor, diretor presidente da FRENAVATEC – Frente Nacional pela Valorização das TVs do Campo Público e diretor presidente da TV CIDADE DE TAUBATÉ, emissora comunitária. Também é gestor do Ponto de Cultura “Fábrica de Documentários”; Ponto Mídia Livre “Resgate Folclórico”, Pontão de Cultura “Rede Central de Mídia – produçao e distribuição cultural” e Lan House Social

PIG - A mídia imoral

Francisco Viana - De São Paulo (SP)
                                           
Numa situação de crise, qualquer que seja, três questões principais se impõem: o que podemos conhecer? O que devemos fazer? O que nos é permitido esperar quanto ao desdobramento dos cenários? No caso da repercussão na mídia das denúncias da revista Veja envolvendo a agora ex-ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, e de seu filho, Israel, em suposto tráfico de influência, as respostas às questões em foco podem iluminar as sombras que pareciam se adensam no momento em que as eleições presidenciais chegam à reta final.

Contudo, antes de responde-las, é oportuno fazer um duplo registro: o governo agiu com presteza e determinação, evitando que a crise se transformasse numa crise de alcance eleitoral, neutralizando as tentativas da oposição de politizá-la. A ex-ministra, por sua vez, não lidou corretamente, em termos técnicos, com o problema.

Em parte, porque recorreu mais à retórica, nas suas notas oficiais, do que a substancialidade dos fatos; em parte, porque não enfrentou a imprensa no olho no olho. Notas são para apoiar a comunicação objetiva, com o envolvido no processo, ocupando a linha de frente, sobretudo em casos de grande repercussão. Dai a queda da ex-ministra, ser previsível desde o primeiro momento. Faltou antecipação, faltou visão do que é uma crise de comunicação naquelas circunstâncias. O governo e a candidata Dilma Rousseff, vale repetir, tiveram atitudes corretas do ponto de vista da gestão do problema. E, melhor, agiram.

Agora vamos às questões comuns às crises com foco no case Erenice. O que podemos saber? Primeiro, é preciso desvendar as razões das denúncias chegarem a público justamente agora, quando as pesquisas mostram o candidato José Serra em queda livre e a candidata Dilma Rousseff se encontra em franca ascensão. Como a ex-ministra Erenice foi o braço direito de Dilma Rousseff na Casa Civil, é óbvio que o alvo não era Erenice, mas a candidata à presidência. E o noticiário está ai para mostrar. Com essa simples constatação, pode-se questionar porque, de repente, a grande imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro foi tomada de autêntico furor ético, transmitindo a sensação de que o atual governo é a encarnação do mal na gestão dos recursos públicos. Examinemos mais de perto o problema.

Tentou-se associar a candidatura Dilma à quebra de sigilo fiscal, à instabilidade institucional e buscou-se transformar seu passado de defensora da liberdade nos idos do regime militar, que a engrandece, em atividade terrorista, o que nunca existiu. Não deu certo. As pesquisas divulgadas nos últimos dias demonstram que o eleitor não caiu na armadilha que tentou induzí-lo a confundir fatos com versões dos fatos. Dilma disparou nas pesquisas. A ex-ministra Erenice surge então como alvo da vez e sua vida é escrutinada de alto à baixa com o único propósito de desqualificá-la e , com isso, atingir a candidatura Dilma. Também, não deu certo.

O que devemos fazer? Examinar os fatos e apenas os fatos, sem dissociá-los do contexto político-eleitoral. E, mais do que isso, entender que uma coisa é o desvio de conduta de uma autoridade ou de um familiar desta - que precisa ser investigado pelas autoridades , no caso da ex- Ministra -, outra é um projeto político. Há, é evidente, dois projetos antagônicos em jogo nessa eleição: de um lado, o projeto da candidatura Dilma, que inclui a participação popular e a soberania popular, orientando-se para a construção de uma sociedade moderna, plural, de outro, um projeto elitista, cujo rosto volta-se para o passado desde o começo. Examinado os fatos, pode-se facilmente concluir que as denúncias envolvem uma troca simbólica.

No passado, os conservadores esgrimiam a bandeira do anticomunismo, trincheira de onde iludiram parte da sociedade por meio século; agora, a bandeira é o combate à corrupção. A UDN recorreu à essa retórica por décadas, mas não passava de cortina de fumaça para chegar ao poder. Separar o que é fato, o que é manipulação política, em nada isenta a apuração do que realmente ocorreu ou vem acorrendo. O que seria um equívoco é confundir a razão dos fatos com os fatos da razão. A razão dos fatos é o jogo político, os fatos da razão é a apuração objetiva dos fatos reais, quer dizer, concretos.

O que nos é permitido esperar quanto ao desdobramento dos cenários? Os conservadores que se alinham em torno da candidatura José Serra, trabalham desesperadamente para chegar ao segundo turno. A mídia, em grande parte, (refiro-me especificamente à chamada grande imprensa) busca ocupar um lugar central como formadora da opinião do eleitor. Quer ser uma espécie de Farol de Alexandria dos tempos modernos. Age com tenacidade.

Age com determinação. Criar narrativas e, com elas, transmite a mensagem de que os bons vão defender a sociedade contra os maus. A julgar pelas pesquisas, o cidadão brasileiro tornou-se refratário a esse tipo de jogo. A mídia tradicional, vale lembrar, não tem mais o monopólio da informação. As mídias sociais são hoje portadores de uma visão crítica e a vem intervindo com substância no debate político.

O cenário mais provável é que o eleitor não se iluda e se movimente na direção do real, não do rosto enganoso das aparências. A sociedade mudou. O eleitor torna-se a cada dia mais informado, mais consciente do que é a ética vivenciada com a verdade e a ética normativa do que se deve fazer, mas nunca se faz. Claro, a situação da ministra não deve ser subestimada e o governo deve agir com rapidez e transparência para prestar contas à nação. Essa é uma prática indispensável aos ritos democráticos, a todo instante. Não um recurso de circunstância. Pois o que está sempre em jogo é a legitimidade pública para o exercício do poder.

Mas há ainda uma quarta questão recorrente nas situações de crise. Quais as lições a serem assimiladas? A primeira, e mais essencial, é que o governante, o político, precisa ter conduta inatacável, pois o exercício da ética não é normativo, mas um confronto com o real. Nenhum ocupante do alto escalão de governo, seja qual for o governo, pode ter um familiar lobista.

E se isto acontecer, o fato deve ser tornando público e deixado claro que a autoridade não tem qualquer vínculo com o familiar nos seus negócios. A segunda é que se tornou imperativo distinguir o que é uma ética verdadeiramente democrática e a ética retórica que joga de lado os projetos de efetiva dimensão social. O eleitor deve tomar cuidado para não se deixar iludir pela ética retórica.

Por fim, fica evidente mais uma vez o fato de que o conservadorismo político no Brasil é como uma cera rígida, extremamente apegada às sobras do passado e, por isso, indelevelmente resistente às luzes da modernização social.

Sempre estão a vislumbrar uma luz ao longe para superar as complexidades da vida, mas quando podem iluminar a verdade que apregoam, alegam que as complexidades são muitas. E a luz misteriosamente se volatiliza. Por isso, não vêm a dimensão dos fatos, apenas o éter dos factóides, que o brasileiro aprendeu a rejeitar.

sábado 18 2010

Nova pesquisa Ibope para governo do estado

Para governador (estimulada)

Jatene – 43%
Ana Júlia – 30%
Juvenil - 7%
Fernando – 2%
Cleber - 2%
Brancos – 4%
Indecisos – 12%

Segundo turno

Jatene – 47%
Ana Júlia – 31%

Rejeição

Jatene - 19%
Ana Júlia -42
Juvenil – 17%
Fernando – 9%
Cleber – 14%

Votos válidos (descontados nulos e brancos)

Jatene – 51%
Ana Júlia – 36%
Juvenil – 8%
Fernando – 2%
Cleber – 2%

Senador

Jader Barbalho – 42%
Flexa – 33%
Paulo Rocha – 29%
Marinor – 8%
Braga – 7%

Política é uma caixinha de surpresas

Do Blog do Hirosh  

Intenções de voto

Poster teve acesso a pesquisa realizada, esta semana, em Marabá, por instituto de Belém.

Descontando a margem de erro sempre alta para cargos proporcionais, se o quadro estatístico for confirmado pelas urnas, teremos surpresas de grande porte.

Quem pensa estar bem, corre o risco de passar decepção.

Aliados de Serra tratam derrota como favas contadas


Tucano fez a conta e concluiu que não há tempo para virada; Seria preciso retirar de Dilma cerca de 9,4 milhões de votos

Seria preciso Serra retirar de Dilma cerca de 9,4 milhões de votos

A 15 dias do encontro dos eleitores com as urnas eletrônicas, integrantes das cúpulas do PSDB e do DEM jogaram a toalha.

O signatário do blog ouviu, nas últimas 48 horas, três caciques da oposição -dois tucanos e um ‘demo'.

Para atalhar as declarações protocolares, o repórter comprometeu-se a preservar a identidade dos interlocutores.

Sabendo-se protegidos pelo anonimato, os interlocutores discorreram sobre o desânimo que viceja ao redor de Serra.

Alcançado pelo celular na noite desta sexta (17), um líder tucano disse que a inviabilidade de Serra tornou-se "evidência matemática".

Munido de cálculos que encomendara à assessoria, o grão-tucano contabilizou o tamanho do desafio.

Para evitar que Dilma Rousseff prevaleça já em 2 de outubro, seria necessário retirar dela algo como 9,4 milhões de votos.

Dito de outro modo: até a data da eleição, a pupila de Lula teria de perder pelo menos 627 mil votos por dia.

"Se a gente olha os percentuais das pesquisas, fica desanimado. Quando o percentual vira número de votos, entende-se o por quê", disse o tucano.

Os cálculos foram feitos com base no último Datafolha. Consideraram-se apens os votos válidos, sem os brancos e nulos e os indecisos.

Os 57% atribuídos a Dilma correspondem a cerca de 74 milhões de votos. Os 30% de Serra, 36 milhões. Por trás dos 12% de Marina Silva, estão 16 milhões de eleitores.

Outro tucano que falou ao repórter realçou o fato de que Serra, "com erros e acertos", já fez "tudo o que podia na campanha".

No início, posou de oposicinista light. Repisou na propaganda a tese segundo a qual tudo o que funciona sob Lula seria mantido numa gestão tucana.

Alvejava Dilma, mas preservava Lula. Chegou mesmo a levar a imagem do presidente à televisão. A estratégia revelou-se improdutiva.

A partir do noticiário sobre a violação do sigilo fiscal de tucanos, o marketing de Serra elevou o timbre da campanha. E nada.

Sobreveio o episódio do tráfico de influência que produziu a queda da ministra Erenice Guerra (Casa Civil). O tucano resumiu:

"O Serra de hoje está distante do Serra dos primeiros dias da campanha como a Lua da Terra. E as pesquisas mostram que os dois Serras foram mal recebidos".

O cacique do DEM que se dispôs a falar ao blog revelou maior afeição pelo segundo Serra, o candidato de discurso mais agressivo. Porém...

Porém, mesmo líder ‘demo' disse que, a essa altura, o par de escândalos alardeados por Serra não devem abalar o favoritismo de Dilma.

"O caso da Erenice, mais diretamente ligado a Dilma, é mais forte que o da Receita", declarou. "Mas o eleitor não está interessado. Nada parece furar o escudo de Lula".

A percepção foi corroborada por duas novas pesquisas divulgadas nesta sexta. Uma do Ibope e outra do Vox Populi. Em ambas, a mesma realidade: Dilma surfa sobre os escândalos.

Os entrevistados revelaram uma apreensão comum. Acham que, consolidada a perspectiva de vitória de Dilma, resta à oposição zelar por suas bancadas.

Parecem mais preocupados com a disputa pelas cadeiras da Câmara e do Senado do que pelo assento de presidente.

Josias de Souza - Folha de S. Paulo