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quarta-feira 29 2010

HIV todo cuidado é pouco - OMS: maioria que tem HIV não sabe da infecção

AE - Agência Estado

Mais de 50% das pessoas infectadas pelo vírus da aids não sabem que estão contaminadas e 10 milhões em todo o mundo não têm acesso a remédios e tratamento.

O alerta está em novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), que aponta para a necessidade de US$ 10 bilhões para garantir o tratamento a todos.

No mundo, 33,4 milhões de pessoas são portadoras do HIV, mas apenas um terço tem acesso a remédios. No Brasil, cerca de 250 mil não sabem que estão contaminadas. O País não integra o grupo de nações que garantiram acesso universal ao tratamento.

A constatação da OMS é de que, em uma década, avanços importantes foram feitos para garantir que a população mundial tivesse acesso a remédios. Mas nenhuma das metas estabelecidas pela ONU foi atingida. Em 2003, a meta era ter, após dois anos, 3 milhões de pessoas sob tratamento. O número só foi atingido em 2007.

Para 2010, a meta era conseguir, nos países em desenvolvimento, que 80% da população - um total de 15 milhões de pessoas - tivesse acesso aos tratamentos. Mas, segundo a OMS, ao final de 2009 o número era de apenas 5,2 milhões, 36% do total. Só oito países atingiram a marca dos 80%, entre eles Romênia, Ruanda, Cuba e Botsuana. A ONU adotou 2015 como o novo prazo para atingir esse objetivo.

Polêmica brasileira - Os dados sobre o Brasil são alvo de polêmica. Por uma disparidade na forma de contar o número de doentes e de pessoas com acesso a remédios, a OMS indica que entre 50% e 80% dos brasileiros com o HIV recebem tratamento.

Entre 20 mil e 190 mil pessoas no País precisariam de medicamentos. A OMS considera a epidemia da aids no Brasil "concentrada" em determinadas parcelas da população.

"Temos várias razões para acreditar que o acesso ao tratamento no Brasil é superior a 90%", diz Dirceu Greco, do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. Ele cita como exemplo a queda na transmissão vertical e a estabilidade na taxa de mortalidade. 

"E não há fila para entrar no programa de tratamento." Greco afirmou que o teste para detectar a doença pode ser feito em qualquer Unidade Básica de Saúde.

Eleições atraem observadores internacionais


As eleições de domingo (3) serão acompanhadas por mais de 150 observadores internacionais, entre representantes governamentais e não governamentais. O número supera em mais de sete vezes a média registrada desde 2002, de 20 observadores por eleição. 

Neste ano, o número de países representados pelos observadores também é mais expressivo que a soma de todas as nações registradas desde 2002 - 36 em 2010 contra 35 na soma de 2002, 2004, 2006 e 2008. As maiores delegações são da Argentina e do México. 

Para Ricardo Caldas, cientista político da Universidade de Brasília (UnB), um dos motivos do interesse é o resultado positivo da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Lula deixa o governo com uma gestão excelente, de ótimos índices econômicos e indicadores sociais brilhantes”. 

O especialista também acredita que o interesse internacional se deve ao fato de o presidente Lula ser um “socialista bem-sucedido”. Segundo Caldas, o contexto internacional indica um fracasso recente dos socialistas, como a renúncia de Gordon Brown, do Partido Trabalhista da Inglaterra, em maio deste ano, e a eleição da conservadora Angela Merkel no lugar de Gerhard Schröder, do Partido Social-Democrata da Alemanha, em 2005. 

“Lula definiu novos caminhos para a social-democracia. Começou nas eleições de 2002 com um discurso marxista e depois fez uma gestão bastante pragmática, com alto impacto social”, diz Caldas. 

O cientista político Humberto Dantas, da Universidade de São Paulo (USP), também acredita que o impacto da gestão Lula é um dos motivos do interesse internacional. “O mundo quer saber: o que será do Brasil após o Lula?”, sintetiza Dantas. Para o cientista, a imagem que fica para a comunidade internacional em relação ao atual presidente é “extremamente positiva”. 

O cientista também acredita que o país está cada vez mais em evidência, o que causa receio quanto aos rumos que tomará no futuro. “Temos que nos acostumar com o fato de que cada vez mais pessoas tenham esse questionamento”, afirma. 

Segundo Dantas, o protagonismo do país está chamando atenção ainda para o próprio processo eleitoral e para o sistema de votação com urnas eletrônicas, adotado desde 1996. 

(Agência Brasil)

CNI/Ibope mostra Dilma com 50% e Serra com 27%


Célia Froufe e Carol Pires - Agência Estado

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, recebeu 50% das intenções de voto na pesquisa estimulada feita pela CNI/Ibope, divulgada hoje, sinalizando uma vitória já no primeiro turno das eleições. Em junho, Dilma tinha 38% das intenções de voto. Já o candidato José Serra (PSDB) caiu no período, passando de 32% para 27% das intenções de voto.

A candidata do PV, Marina Silva, subiu de 7% para 13% na preferência do eleitorado, entre junho e setembro. Os outros candidatos receberam 1% da intenção de votos ante 2% da pesquisa realizada em junho. Brancos e nulos somaram 4%, sendo que, na pesquisa passada, estavam em 6%. Um total de 4% das pessoas entrevistadas não souberam ou não responderam à pesquisa.

A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 33162/2010, foi realizada entre os dias 25 e 27 deste mês com 3.010 pessoas em 191 municípios. Os outros dados da pesquisa, como a avaliação do desempenho da administração federal, serão divulgados somente amanhã.

Probabilidades

Segundo a pesquisa CNI/Ibope, Dilma tem 67% de probabilidade máxima de votos. Isso significa que somados os votos dos entrevistados que votarão nela com os que poderiam votar, ela poderia ter 67 pontos na eleição. Em junho, última vez que a CNI/Ibope fez essa pesquisa, a probabilidade de voto nela era de 63%.

Marina Silva tem 58% das possibilidades de voto, somados os que garantem voto nela com os que poderiam votar. Em junho, a candidata verde tinha 43%. Presidenciável do PSDB, José Serra, em contrapartida, perdeu pontos no índice de probabilidade de votos. São 59% os que votam ou poderiam votar nele, segunda esta edição da pesquisa, contra 62% em junho.

O índice de rejeição de Dilma Rousseff subiu de 23% para 27%, e o de José Serra de 30% para 34%. Marina Silva foi a única que teve redução no índice de rejeição, passando de 29% para 28%.

Outro item da pesquisa revela que é bem próximo o número de eleitores que levam em conta o apoio do presidente Lula na hora de escolher o voto em relação aos que não consideram. Enquanto 47% responderam que votarão num candidato indicado por Lula, outros 41% disseram que isto não será considerado na hora de escolher o candidato. Apenas 8% indicaram voto em um candidato que faça oposição a Lula, e 4% não souberam responder.

Humor - O beijo

Uma mulher de extraordinária beleza descia do ônibus quando foi abordada por um estranho:
  
- Minha senhora... pode parecer um pedido estranho, mas quando eu lhe vi desejei dar um beijo de língua em você. Eu posso? Pago cinquentinha...
 

- Você é o que? Um tarado? - respondeu ela, sem ao menos pensar.
 

E o mesmo aconteceu no dia seguinte. Ela descia do ônibus quando o homem chegou até ela:
 

- Ontem eu perguntei se podia dar um beijo de língua em você e você negou meu pedido. Hoje te ofereço R$ 500,00 para me beijar de língua...
 

Ela já não tinha a mesma confiança, mas depois de pensar um pouco acabou recusando. 

No terceiro dia ele ofereceu 5000, e ela acabou aceitando. 

Eles sairam do meio da rua e ela deixou ele beijá-la. 

Ele deu beijo selinho, lambeu o rosto dela, e até mesmo abraçou-a e passou a mão pelo corpo dela. 

Ela então perguntou:
 

- Você não ia me dar um beijo de língua?
 

No que ele responteu:
 

- Você é louca? É muito caro...

Eleição Presidencial - Mais duas pesquisas

Ainda nesta semana (hoje e amanhã) serão divulgados dois novos levantamentos, um do instituto Sensus, encomendado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), e outro do Ibope/Confederação Nacional da Indústria (CNI). (AE)