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domingo 17 2010

Em debate Dilma e Serra se defendem de novas denúncias

Privatizações e corrupção foram temas recorrentes.

Os candidatos à presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) participaram na noite deste domingo de um debate promovido pela REDETV! e pelo jornal Folha de São Paulo. Durante o programa os dois candidatos expuseram seus projetos e trocaram acusações, especialmente nos temas a respeito de privatizações e de corrupção. Algumas perguntas, no entanto, inevitavelmente deixaram de ser respondidas.

Inicialmente, o mediador do debate, Kennedy Alencar, pediu aos candidatos que listassem as principais qualidades e os principais defeitos de seu oponente. Nenhum dos dois respondeu à pergunta. Preferiram falar de suas qualidades e de seus projetos para o País, caso sejam eleitos.

A seguir, Serra fez a primeira pergunta da noite à Dilma. Pediu que a candidata petista falasse sobre a qualificação técnica dos trabalhadores. Em sua vez de questionar, Dilma pediu ao tucano que explicasse por que o governo paulista não quer vender uma estatal de gás à Petrobras, apesar de esta ter feito a melhor oferta para a compra. Serra afirmou que o Estado se submete aos pareces de suas agência reguladoras e que o Executivo não tem poder de decisão sobre o assunto.

Na abertura do segundo bloco, Dilma voltou ao assunto da privatização da Gás Braziliano. Em sua resposta, Serra acusou o governo petista de lotear cargos dentro da administração federal. Ainda nesse bloco, os candidatos falaram sobre o combate às drogas e em seguida retornaram ao tema das privatizações.

Ainda no segundo bloco, Serra perguntou à candidata sobre os seus programas de infra-estrutura, especialmente as rodovias que, na sua opinião, são indispensáveis para diminuir os custos para os exportadores brasileiros. Dilma, por sua vez, falou sobre a importância de investir em ferrovias e hidrovias.

No terceiro bloco, a jornalista da Folha de São Paulo Renata Lo Prete perguntou a Serra se ele realmente não conhecia Paulo Vieira de Souza, que atuou na licitação da Rodoanel e é acusado de ter desviado dinheiro para a campanha tucana. Serra afirmou que, quando perguntaram se ele conhecia o servidor, chamaram Souza de Paulo Preto, o que segundo o ex-governador paulista, seria um apelido racista pelo qual o candidato não o conhecia.

A jornalista Patrícia Zorzan, da Rede TV, perguntou à Dilma como o eleitorado poderia confiar que ela escolheria bem seus assessores e ministros, casos eleitas, se afirmou desconhecer as acusações que recaem sobre sua ex-assessora Erenice Guerra. Dilma apenas defendeu a conduta do governo federal e da Polícia Federal que estariam investigando o caso. Enquanto o candidato adversário, segundo ela, não estaria investigando as acusações que recaem sobre Souza.

No quarto bloco do debate, as perguntas foram feitas de um candidato para outro. Serra perguntou sobre os planos de Dilma para a saúde e para a reabilitação física de portadores de necessidades especiais e Dilma, por sua vez perguntou sobre educação e emprego.

No último bloco do programa, os dois candidatos tiveram três minutos cada para fazer suas considerações finais.

Dilma afirmou que em 2002 a esperança venceu o medo, em referência a vitória de Lula na corrida presidencial. Agora, segundo ela, a esperança irá vencer o ódio e o medo, em referência a sua própria candidatura. Cultivar a cultura de paz do brasileiro, segundo a candidata, é uma das bandeira de sua candidatura.

Serra se disse orgulhoso em se apresentar como candidato a presidente da República. Segundo ele, seus valores foram aprendidos em casa, com sua família. Falando de seus valores pessoais afirmou que seu caráter está baseado na verdade, a honestidade, a liberdade, a democracia, a justiça e a solidariedade.

ZEROHORA.COM

Marina critica o uso da religião como arma eleitoral

Trecho do discurso de Marina na convenção do PV:

"A agressividade do seu confronto pelo poder sufoca a construção de uma política de paz", atacou a senadora.

Marina prometeu ainda defender sua fé (ela é evangélica), sem contudo usá-la "como arma eleitoral"

Marina criticou o uso da religião na disputa entre Serra e Dilma.

A posição de Marina demonstra que é possível ser uma pessoa religiosa sem perder a lucidez.

Humor...

PV, de Marina Silva, declara independência no segundo turno

Do Blog da Professora Edilza Fontes
 
O Partido Verde (PV), da senadora e ex-candidata Marina Silva, declarou hoje oficialmente sua "independência" para o segundo turno das eleições brasileiras, que no dia 31 de outubro, serão disputadas pela governista Dilma Rousseff (PT) e pelo oposicionista José Serra (PSDB). 
 
Das 80 pessoas que manifestaram sua opinião, 65 do partido e 15 da sociedade civil, 76 se mostraram a favor da independência da legenda, anunciou em São Paulo o presidente do PV, José Luiz Penna, que detalhou, no entanto, que os integrantes do PV terão "plena liberdade" para apoiar algum dos candidatos, podendo inclusive participar de propagandas e atos públicos, mas sempre a título pessoal.
 
A decisão do PV era aguardada por petistas e tucanos, já que o apoio do partido de Marina Silva poderia ser fundamental para o resultado do pleito, já que no primeiro turno das eleições, em 3 de outubro, Dilma obteve 46,9% dos votos válidos, enquanto Serra teve 32,6% e Marina, 19,6%.
 
Na última semana, Marina apresentou a PT e PSDB um documento de acordos programáticos, com ênfase na educação e no meio ambiente, em caso de um eventual respaldo do PV a Dilma ou a Serra.
 
A ex-ministra do Meio Ambiente no Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já integrou as fileiras do PT, já havia declarado sua independência para o segundo turno.
 
MSN Notícias

O Brasil na idade média - A Santa Inquisição está de volta.

Imagens da "Santa Inquisição", ignorância, intolerância, tortura e assassinatos cometidos covardemente em nome da fé e em nome de Deus...

Estima-se que 320 mil mulheres morrem no Brasil todos os anos por complicações pós-aborto.

Com a decisão dos dois candidatos em ceder à covarde chantagem eleitoral  dos fundamentalistas e fanáticos religiosos e não permitir adurante o próximo governo a descriminalização do aborto, as mulheres ricas vão fazer aborto em paises que permitem ou em clínicas de luxo com todo conforto e segurança, e as pobres irão recorrer às clínicas clandestinas e "entendidos", comprometendo a sua saúde e a sua vida. Ninguém é a favor do aborto, somos contra tratar o assunto como caso de polícia e não de saúde pública.

Nunca na história da humanidade e em nenhum lugar do mundo, jamais a interferência da religião na política e no governo deu certo. Os maiores crimes e as maiores atrocidades que a humanidade assistiu contra a própria humanidade através de todos os tempos foram cometidos em nome de Deus.

Uma das desculpas dos nazistas para o holocausto e para a perseguição aos judeus é que eles teriam "assassinado Jesus Cristo", a mesma desculpa da "Santa Inquisição", que sem dúvida alguma foi uma obra prima e requintada do demônio. O demônio lidera e comanda Guerras Santas em todo o mundo em nome de Deus.

Nos próximos quatro anos 1.280.000 (um milhão e duzentas e oitenta mil) mulheres morrerão em nome e por causa dos que "defendem a vida". Em vez de um, dois morrerão, serão sacrificados para a satisfação dos que "servem a Deus".

Pais perderão filhas, filhos perderão suas mães e se perderão na vida, famílias serão destruídas.

A inquisição está de volta, o demônio e a ignorância venceram. O Cristo morreu em vão, os anjos choram, ninguém entendeu nada...