Do R7
As obras do metrô de São Paulo tem sido palco de grandes acidentes com vítimas fatais (imagem), e muitas denúncias de erros técnicos e indícios de corrupção.
O processo de licitação do Metrô de São Paulo que está sob suspeita e acabou sendo suspenso nesta terça-feira (26) foi iniciado quando José Serra era o governador do Estado antes de, em março, deixar o comando para disputar a Presidência. A suspeita é de que o resultado da consulta pública com os vencedores da concorrência dos lotes 3 e 8 da Linha 5 Lilás teriam vazados seis meses antes da divulgação oficial.
De acordo com a reportagem publicada hoje pela Folha de S. Paulo, o jornal soube dos nomes das empresas vencedoras há seis meses, e registrou o resultado em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano. A publicação explica ainda que o Metrô chegou a suspender o processo em abril e mandou todas as empresas refazerem suas propostas. O valor dos lotes de
Hoje, após as denúncias, o governo de São Paulo, hoje comandado por Alberto Goldman, mandou suspender o processo de licitação. Goldman pediu a abertura de uma investigação no Ministério Público Estadual para que se apure o caso.
O PDT protocolou nesta terça-feira um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa de São Paulo para apurar possíveis irregularidades na licitação da Linha Lilás do Metrô de São Paulo. Apesar de o pedido já ter sido feito, os parlamentares da oposição ainda precisam recolher assinaturas para instalar a comissão.
A oposição precisa de 32 assinaturas para conseguir abrir a CPI. Até esta tarde, os parlamentares já tinham conseguido oito adesões ao pedido. A ideia da CPI partiu da direção estadual do partido e foi seguida pelos parlamentares da legenda.