Em cada participação, os presidenciáveis não deixaram de levantar denúncias, escândalos e questões como a do pré-sal
Ataques, denúncias e ironias deram o tom do debate entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) realizado na noite de ontem, pela Rede Record. O debate final da campanha será nesta sexta-feira, na Rede Globo.
Os candidatos centraram seus comentários mais duros em escândalos que envolveram ex-assessores de ambos. Dilma teve de falar sobre a ex-ministra Erenice Guerra e o tucano comentou sobre Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.
Erenice é acusada de ter feito tráfico de influência na Casa Civil e de ter admitido seu filho, Israel, e amigos dele na pasta. Souza é suspeito de ter arrecadado ilegalmente R$ 4 milhões que seriam destinados a campanhas tucanas. Ambos os personagens apareceram nos programas de Dilma e de Serra no horário eleitoral.
O tucano trouxe para o debate as acusações de tráfico de influência na Casa Civil durante o período em que Erenice, ex-assessora de Dilma, esteve à frente da pasta. Para Serra, a adversária levanta acusações contra ele para que os eleitores pensem que os candidatos são iguais.
– Foi ela que teve como braço direito uma mulher que montou um esquema de corrupção – disse.
Dilma respondeu lembrando que Erenice deu depoimento à Polícia Federal poucas horas atrás.
– E que dizer do Paulo Preto, que não depõe? – questionou ela, citando o ex-diretor da empresa de estradas paulistas, a Dersa.
– O candidato Serra, quando está pressionado, usa essa história de trololó. (Paulo Preto) é braço direito, esquerdo e se duvidar é a cabeça também – disse a líder nas pesquisas.
O presidenciável tucano, quando abordava o tema da banda larga, trouxe à baila o tema da privatização, que a campanha petista tenta grudar nele e na campanha do PSDB. Também voltou a falar sobre o aborto.
– A Dilma prega contra a privatização, mas defende a privatização. Fala contra o aborto, mas defende o aborto. Fala contra o Movimento dos Sem Terra ( MST), mas defende o MST.
A questão da privatização da Petrobras e do pré-sal foi debatida. Serra acusou Dilma de “mentirosamente” dizer que ele quer privatizar o pré-sal. Segundo o tucano, a petista, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, entregou a exploração do petróleo brasileiro para 108 empresas privadas, “metade para estrangeiras e metade nacionais”.
Segundo Dilma, as concessões foram dadas antes da descoberta do pré-sal, um “bilhete premiado”.
– Você está misturando um momento quando não existia o pré-sal com o momento que existia.
São Paulo
Os candidatos centraram seus comentários mais duros em escândalos que envolveram ex-assessores de ambos. Dilma teve de falar sobre a ex-ministra Erenice Guerra e o tucano comentou sobre Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.
Erenice é acusada de ter feito tráfico de influência na Casa Civil e de ter admitido seu filho, Israel, e amigos dele na pasta. Souza é suspeito de ter arrecadado ilegalmente R$ 4 milhões que seriam destinados a campanhas tucanas. Ambos os personagens apareceram nos programas de Dilma e de Serra no horário eleitoral.
O tucano trouxe para o debate as acusações de tráfico de influência na Casa Civil durante o período em que Erenice, ex-assessora de Dilma, esteve à frente da pasta. Para Serra, a adversária levanta acusações contra ele para que os eleitores pensem que os candidatos são iguais.
– Foi ela que teve como braço direito uma mulher que montou um esquema de corrupção – disse.
Dilma respondeu lembrando que Erenice deu depoimento à Polícia Federal poucas horas atrás.
– E que dizer do Paulo Preto, que não depõe? – questionou ela, citando o ex-diretor da empresa de estradas paulistas, a Dersa.
– O candidato Serra, quando está pressionado, usa essa história de trololó. (Paulo Preto) é braço direito, esquerdo e se duvidar é a cabeça também – disse a líder nas pesquisas.
O presidenciável tucano, quando abordava o tema da banda larga, trouxe à baila o tema da privatização, que a campanha petista tenta grudar nele e na campanha do PSDB. Também voltou a falar sobre o aborto.
– A Dilma prega contra a privatização, mas defende a privatização. Fala contra o aborto, mas defende o aborto. Fala contra o Movimento dos Sem Terra ( MST), mas defende o MST.
A questão da privatização da Petrobras e do pré-sal foi debatida. Serra acusou Dilma de “mentirosamente” dizer que ele quer privatizar o pré-sal. Segundo o tucano, a petista, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, entregou a exploração do petróleo brasileiro para 108 empresas privadas, “metade para estrangeiras e metade nacionais”.
Segundo Dilma, as concessões foram dadas antes da descoberta do pré-sal, um “bilhete premiado”.
– Você está misturando um momento quando não existia o pré-sal com o momento que existia.
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