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terça-feira 26 2010

Evangélicos entram na campanha eleitoral no Pará

Assembleia de Deus adere ao PT de Ana Júlia; PSDB de Jatene ganha apoio da Igreja do Evangelho Quadrangular.

Pollyana Bastos, iG Pará
 
No Pará, representantes das igrejas evangélicas aderem às eleições neste segundo turno para os candidatos ao governo do Estado – Ana Júlia Carepa (PT) e Simão Jatene (PSDB) – e à presidência da República, o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff. É grande a movimentação de adesão político dos religiosos no Estado. 
 
O senador Magno Malta (PR-ES), chega à Belém esta tarde para liderar um encontro com representantes de igrejas evangélicas do Pará em apoio à campanha de reeleição da governadora Ana Júlia e da candidata à presidência da República Dilma Rousseff. Representantes de muitas igrejas são esperados. 
 
Cultos 
 
A organização do evento espera reunir pastores das igrejas Assembléia de Deus, Quadrangular, Batista, Universal, Igreja e do Movimento Evangélico Progressista, entre outros. Ana Júlia não participará da plenária, cumpre agenda de carreatas e comícios no nordeste paraense durante o dia. A candidata será representada por coordenadores dos comitês evangélicos do Pará. 
 
Desde o início da campanha a governadora empreende ações para conquistar votos entre os fiéis de igrejas evangélicas do estado, principalmente da Assembléia de Deus, onde participou de diversos cultos. A Assembléia é uma das igrejas que reúne maior número de fiéis evangélicos no estado. 
 
Em maio deste ano, a primeira obra do Projeto Ação Metrópole, uma iniciativa do governo Estadual para reestruturar o trânsito de Belém, foi inaugurada com o nome de Daniel Berg - fundador da igreja no Pará e no Brasil. 
 
PSDB 
 
O PSDB também não fica de fora da disputa voto a voto entre os evangélicos. Na tarde de ontem o candidato Simão Jatene (PSDB), recebeu apoio do deputado reeleito pelo PMDB, Martinho Carmona, durante um encontro de pastores da Igreja do Evangelho Quadrangular, em Belém.
 
O deputado afirmou estar disposto a trabalhar com Jatene no projeto do candidato para firmar uma aliança entre o poder público, as igrejas e a sociedade civil organizada no combate à violência.
 

Licitação do Metrô de São Paulo sob suspeita foi aberta no governo Serra

Governo do Estado suspendeu processo após resultado da consulta pública vazar 

Do R7

As obras do metrô de São Paulo tem sido palco de grandes acidentes com vítimas fatais (imagem), e muitas denúncias de erros técnicos e indícios de corrupção.

O processo de licitação do Metrô de São Paulo que está sob suspeita e acabou sendo suspenso nesta terça-feira (26) foi iniciado quando José Serra era o governador do Estado antes de, em março, deixar o comando para disputar a Presidência. A suspeita é de que o resultado da consulta pública com os vencedores da concorrência dos lotes 3 e 8 da Linha 5 Lilás teriam vazados seis meses antes da divulgação oficial. 

De acordo com a reportagem publicada hoje pela Folha de S. Paulo, o jornal soube dos nomes das empresas vencedoras há seis meses, e registrou o resultado em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano. A publicação explica ainda que o Metrô chegou a suspender o processo em abril e mandou todas as empresas refazerem suas propostas. O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. 

Hoje, após as denúncias, o governo de São Paulo, hoje comandado por Alberto Goldman, mandou suspender o processo de licitação. Goldman pediu a abertura de uma investigação no Ministério Público Estadual para que se apure o caso. 

O PDT protocolou nesta terça-feira um pedido de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Assembleia Legislativa de São Paulo para apurar possíveis irregularidades na licitação da Linha Lilás do Metrô de São Paulo. Apesar de o pedido já ter sido feito, os parlamentares da oposição ainda precisam recolher assinaturas para instalar a comissão. 

A oposição precisa de 32 assinaturas para conseguir abrir a CPI. Até esta tarde, os parlamentares já tinham conseguido oito adesões ao pedido. A ideia da CPI partiu da direção estadual do partido e foi seguida pelos parlamentares da legenda.

Morre o polvo vidente

O Polvo Paul, que ficou famoso por acertar todos os vencedores dos jogos em que palpitou na Copa do Mundo da África do Sul, se tornou uma celebridade mundial. Porém, o molusco morreu nesta terça-feira (26), de causas naturais.

O polvo vidente assombrou o mundo acertando 100% das suas previsões.

Ataques e farpas no debate da TV

Em cada participação, os presidenciáveis não deixaram de levantar denúncias, escândalos e questões como a do pré-sal

Ataques, denúncias e ironias deram o tom do debate entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) realizado na noite de ontem, pela Rede Record. O debate final da campanha será nesta sexta-feira, na Rede Globo.

Os candidatos centraram seus comentários mais duros em escândalos que envolveram ex-assessores de ambos. Dilma teve de falar sobre a ex-ministra Erenice Guerra e o tucano comentou sobre Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto.

Erenice é acusada de ter feito tráfico de influência na Casa Civil e de ter admitido seu filho, Israel, e amigos dele na pasta. Souza é suspeito de ter arrecadado ilegalmente R$ 4 milhões que seriam destinados a campanhas tucanas. Ambos os personagens apareceram nos programas de Dilma e de Serra no horário eleitoral.

O tucano trouxe para o debate as acusações de tráfico de influência na Casa Civil durante o período em que Erenice, ex-assessora de Dilma, esteve à frente da pasta. Para Serra, a adversária levanta acusações contra ele para que os eleitores pensem que os candidatos são iguais.

– Foi ela que teve como braço direito uma mulher que montou um esquema de corrupção – disse.

Dilma respondeu lembrando que Erenice deu depoimento à Polícia Federal poucas horas atrás.

– E que dizer do Paulo Preto, que não depõe? – questionou ela, citando o ex-diretor da empresa de estradas paulistas, a Dersa.

– O candidato Serra, quando está pressionado, usa essa história de trololó. (Paulo Preto) é braço direito, esquerdo e se duvidar é a cabeça também – disse a líder nas pesquisas.

O presidenciável tucano, quando abordava o tema da banda larga, trouxe à baila o tema da privatização, que a campanha petista tenta grudar nele e na campanha do PSDB. Também voltou a falar sobre o aborto.

– A Dilma prega contra a privatização, mas defende a privatização. Fala contra o aborto, mas defende o aborto. Fala contra o Movimento dos Sem Terra ( MST), mas defende o MST.

A questão da privatização da Petrobras e do pré-sal foi debatida. Serra acusou Dilma de “mentirosamente” dizer que ele quer privatizar o pré-sal. Segundo o tucano, a petista, como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, entregou a exploração do petróleo brasileiro para 108 empresas privadas, “metade para estrangeiras e metade nacionais”.

Segundo Dilma, as concessões foram dadas antes da descoberta do pré-sal, um “bilhete premiado”.

– Você está misturando um momento quando não existia o pré-sal com o momento que existia.
São Paulo

Desmontada mais uma farsa do PIG

TJ afirma que decisão sobre o caso Sto.André é de julho    

Do Diário do Grande ABC    

O TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo) desmentiu ontem a informação de que foi aberto na semana passada processo motivado por ação de improbidade ajuizada pelo Ministério Público, em 2007, para apurar possível caso de propina envolvendo a Prefeitura de Santo André.

Segundo nota divulgada ontem à noite, o órgão afirmou que "a decisão é de 23 de julho de 2010, foi publicada em seguida no Diário Oficial do Estado e não na última semana como as notícias podem induzir o leitor a acreditar que tenha sido".

O Tribunal de Justiça ainda disse, no documento: "O processo foi redistribuído para a 1ª Vara da Fazenda Pública de Santo André em 9 de janeiro de 2009 e, após as notificações e oferecimento da defesa, a magistrada recebeu a petição inicial contra Sergio Gomes da Silva, Klinger Luiz de Oliveira Souza, Ronan Maria Pinto, Humberto Tarcísio de Castro, Luiz Marcondes de Freitas Júnior, Gilberto Carvalho, Projeção Engenharia Paulista de Obras Ltda. e Partido dos Trabalhadores, por entender que havia indícios suficientes para a apuração dos fatos.

O Tribunal de Justiça ainda pontuou que os réus interpuseram agravos de instrumento, que ainda não foram julgados.