Alterar o idioma do Blog

sexta-feira 10 2010

Brasil também lidera parcerias sexuais

Ivan Lessa - Colunista da BBC Brasil

Não é só em criação de riquezas e novas classes sociais que o Brasil ocupa lugar de primazia na América Latina. A Tendencias Digitales, importante empresa especializada no mercado digital latino-americano, que investiga online seus mercados e audiências, sob encomenda do Grupo Diários America (GDA), revelou há pouco que, numa pesquisa sobre a sexualidade dos latino-americanos, realizada em 11 países da região (inclusive Costa Rica e Puerto Rico), os brasileiros em particular, e talvez até em público, são o povo mais ligado ao sexo em suas diversas modalidades.

13,349 pessoas, via internet, foram pesquisadas e alguns resultados só surpreenderam os muito ingênuos. O Brasil é o país em que homens e mulheres têm o maior número de parceiros sexuais ao longo da vida. Uma média de 12 contra 10 do resto da América Latina em geral (inclusive Venezuela e Colômbia).

O nosso fogoso país também registra o maior percentual de pessoas da região que associa sexo ao prazer. Constava, entre mentes mais ligadas a assuntos desportivos, que argentinos e uruguaios associavam sexo à prática do futebol e que Maradona era seu Deus e não Cupido.

Um dado importante: ao que parece mulheres e homens associam sexo ao amor e não ao balípodo ou soccer ou mesmo cachaçada no sábado à noite.

Alexandre Sadeeh, especialista em sexualidade do Hospital das Clínicas da USP, afirma que a posição (sem especificar qual) dos latino-americanos, e dos brasileiros em geral, é “uma coisa cultural nossa mesmo”, essa liberalidade maior em relação ao sexo, apesar da influência católica.

O sexólogo, a seguir, declarou que “o brasileiro se permite assumir que tem mais parceiros e faz isso com mais naturalidade do que em outros países. A sexualidade está presente no nosso dia a dia, nas mulheres de biquíni, nos olhares dos homens. As danças, as roupas, as propagandas sempre têm um teor erótico embutido”. Falou quem sabe do que fala.

Outros dados registrados pela pesquisa em questão:

* O Brasil registra o maior número de homossexuais ou bissexuais.

* No Brasil é menos complexo se admitir homossexual do que em outros países da América Latina (México e, novamente, Venezuela inclusive. A Bolívia, por motivo ainda não esclarecido, não participou da pesquisa).

* Os brasileiros são campeões ainda de infidelidade e disfunção sexual.

* As brasileiras são as latino-americanas que mais uso fazem do vibrador.

* A posição preferida pelos 11 povos da região, segundo a pesquisa, é aquela em que o casal fica de joelhos e o homem penetra a mulher por detrás. No Brasil, esta é a posição ideal para 29,1% da população. Em segundo lugar na preferência nacional, com 22,7% vem o tradicional papai-mamãe.

Na terça-feira, dia 9 de outubro, o atual chanceler britânico, William Hague, em discurso pronunciado em Londres, defendeu a entrada do Brasil no Conselho de Segurança (CS) da ONU, dando assim, segundo ele, um fim ao que chamou de “negligência” nas relações entre a Grã-Bretanha e os países latino-americanos.

Há alguma controvérsia se existirá alguma relação entre a pesquisa do Instituto Tendencias Digitales e a fala auspiciosa do ministro do Exterior britânico para a América Latina, principalmente para nós brasileiros.

Desafio para combater corrupção está nos municípios e na lei, diz ministro

Rafael Spuldar - Da BBC Brasil em São Paulo

Para Hage, Brasil está "na média" mundial em termos de corrupção

O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, vê as irregularidades nas esferas locais de poder, como os municípios, e a lentidão do Congresso em aprovar uma nova legislação como os maiores desafios no combate à corrupção no Brasil.

"O Brasil é um país federativo, que tem 26 Estados e 5.560 municípios onde sabemos que a situação ainda é muito ruim", disse o ministro à BBC Brasil.

"Em um país com as dimensões do Brasil, tem que descentralizar (os programas federais). Mas descentralizar traz um deficit de segurança quanto ao nível ético e de integridade das administrações locais."

Hage afirma que, durante as auditorias realizadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) junto aos municípios para fiscalizar o uso de recursos federais, são encontradas "coisas assombrosas" em termos de corrupção e mau uso de verbas.

Para o ministro, são casos como estes, que ocorrem nos governos locais, que geram a "reprodução inercial" da impressão de que existe muita corrupção no país - uma tese que ele classifica de "balela".

"O Brasil não pode ser considerando no contexto internacional como muito corrupto, ele está na média", afirma Hage, que cita pesquisas como o Barômetro Global da Corrupção, da ONG Transparência Internacional, no qual o país aparece como um dos que têm menos relatos de pagamento de propinas.

Clique Leia também na BBC Brasil: Para 64% dos brasileiros, corrupção aumentou nos últimos anos, diz Transparência Internacional

Lentidão do Legislativo

Hage também critica o que classifica como demora do Legislativo em aprovar propostas de lei - segundo ele, já encaminhadas pelo Executivo - que aumentam a rigidez das punições em casos de corrupção.

Entre os projetos citados pelo ministro, estão o que regulamenta os conflitos de interesse, o que tipifica como crime o enriquecimento ilícito de agentes públicos e a lei que transforma a corrupção em crime hediondo, aumentando as penas e reduzindo as chances de liberdade condicional.

Além disto, Hage defende uma mudança na legislação processual, que prevê, segundo ele, possibilidades "intermináveis" de recurso e alimentando o sentimento de impunidade por parte da população.

"Os corruptos são os que podem contratar os melhores escritórios de advocacia do país, e um bom escritório encontrará sempre a possibilidade de criar mais um incidente, mais um recurso, mais um agravo, mais um embargo... e isto não deixa a sentença transitar em julgado", diz o ministro.

Mobilização popular

Hage vê o movimento em favor da lei da Ficha Limpa como um exemplo de mobilização popular que ajudaria a pressionar o Congresso a aprovar os projetos de lei. Além disto, ele defende o financiamento público de campanhas e partidos, para reduzir a corrupção no meio político.

Para o ministro, outra alternativa para o combate à corrupção é atuar junto a governos locais, com a adoção de portais da transparência (que estão previstos em lei e divulgam com detalhes os gastos do poder público) e com o estímulo à participação dos cidadãos para fiscalizar os governantes.

* Colaborou Paulo Cabral, repórter da BBC em São Paulo

Motorista atropela pessoas em procissão

O carro incendiado que provocou o acidente

Um motorista atropelou algumas pessoas que acompanhavam uma procissão no Bairro Centro. O acidente ocorreu próximo à ponte da Hidráulica que liga o Bairro Centro e o Bairro da Jaqueira. Várias pessoas ficaram feridas, inclusive uma em estado grave.
                     
Segundo o Osvaldo Araújo (um dos organizadores da procissão) disse no programa Tucuruí Agora, o veículo estaria acompanhando a procissão e de repente investiu contra as pessoas, afirmou ainda que o veículo estaria desligado durante o atropelamento.

Já no Jornal Liberal foi dito durante a reportagem que o motorista estaria supostamente embriagado.

Diante de tudo o que ouvimos, levantamos a seguinte teoria: O carro estava acompanhando a procissão em uma descida íngreme e (segundo o Osvaldo) atropelou as pessoas estando desligado, ora, todos sabem que quando se desliga o carro, o freio “endurece” e perde uns 90% da sua eficiência, tornando muito difícil a frenagem. 

Supondo que o motorista tenha desligado o carro na descida para economizar gasolina, ou o carro tenha apagado por si mesmo, isso explicaria o acidente. Em uma situação como esta, com o carro desligado e tendo perdido a capacidade de frenagem, o motorista teria as seguintes opções:

1 – A mais eficiente, seria acionar o freio de mão e tentar desviar.
2 – Tentar ligar novamente o carro para recuperar a capacidade de frenagem do carro
3 – Somente desviar.

Tentar ligar o carro seria difícil, pois demora muito e o tempo é muito curto, e o nervosismo atrapalha muito.

Acionar o freio de mão resolveria, caso o freio de mão estivesse funcionando, mas mesmo que estivesse, o motorista apavorado ou supostamente embriagado pode não ter tido reflexo para o acionar.

Resta desviar o veículo, e isso parece que ele tentou fazer, já que saiu da rua e caiu em uma vala, só que já era tarde demais, provavelmente a distancia entre o carro e a procissão era muito pequena para permitir o desvio sem atingir as pessoas.

Bom, isso tudo é só uma teoria que a perícia deve tentar resolver, digo tentar, por que com o incêndio e a destruição do veículo, será muito difícil para a perícia averiguar com exatidão as condições do veículo na hora do acidente.

quarta-feira 08 2010

Acordo entre governo e sociedade organizada aloca Recursos Federais para Tucuruí


Acordo entre EEMI, DNIT, Ministério dos Transportes, Eletronorte, PMT, MAB, representantes das Associações de Moradores da Vila Pioneira, e bairros Liberdade e Nova Matinha, trarão obras e investimentos do Governo Federal de R$ 31.000.000,00 trinta e um milhões para Tucuruí.

Esta é uma demonstração da força da sociedade organizada e unida, para alcançar um objetivo em benefício de todos.

Falta ainda esta mesma sociedade se organizar para fiscalizar as contas públicas e exigir eficiência, transparência e honestidade na gestão do patrimônio e do erário público.

Vejam o documento assinado entre o DNIT, ELN E PMT.

Justiça mais justa? Senadores aprovam alterações no Código Penal


Projeto prevê medidas como limitação do uso de recursos e maior liberdade nas decisões dos juízes para agilizar vereditos, mas também abre capítulo sobre Direitos Humanos.

Uns dizem que é muito brando, outros que é muito severo. Certo é que o Brasil terá um novo Código de Processo Penal – CPP.

Como agradar a gregos e troianos é uma missão quase impossível, quem participou diretamente da elaboração da reforma diz que será fundamental no combate à criminalidade e na busca de maior agilidade no julgamento e na punição dos criminosos.

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, dia 07, o projeto de lei que altera o CPP, elaborado no longínquo ano de 1941. Os parlamentares votaram 214 emendas que foram aprovadas no último dia 30 de novembro pela comissão especial que analisava a matéria.

A rapidez na resolução dos conflitos está em medidas como a limitação do uso de recursos durante o processo, na concessão de maior liberdade para o juiz tomar decisões que acelerem o andamento do caso e na limitação do prazo das prisões provisórias – quando o acusado ainda não foi condenado.

“Não é mais possível que pessoas fiquem anos presas aguardando um julgamento nos dias de hoje, com tanta tecnologia e integração de dados”, defende o relator, Renato Casagrande (PSB-ES).

O novo código também endurece o tratamento dos réus ao possibilitar o seqüestro de bens – o que não era permitido na área criminal -, assim como a alienação de bens, que só se fazia nos processos envolvendo tráfico de drogas.

A aproximação entre polícia e Ministério Público é outro ponto considerado de extrema urgência. Deve colaborar para uma acusação mais integrada e robusta. Destaque ainda para o fim das prisões especiais e o aumento da capacidade punitiva das fianças.

Informações de Agência Brasil