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domingo 12 2010

Tucuruí é rica, só falta prefeito e Câmara Municipal


Tucuruí é uma cidade rica, nosso PIB está acima da média nacional e ganhamos de cidades como Marabá.

Sem termos zona rural, o prefeito tem que cuidar apenas da zona urbana, que literalmente está uma zona, tamanho é o abandono. O problema é que temos uma grave deficiência que impede o nosso desenvolvimento: Simplesmente não temos prefeito e Câmara Municipal, não de verdade. Na verdade temos um prefeito de faz de conta que finge que administra e uma Câmara Municipal de faz de conta que finge que fiscaliza quem finge que administra.

Enquanto os políticos fingem, o povo sofre de verdade e para valer.

Vejam a matéria do Jornal O Liberal de hoje, e a classificação das cidades paraenses com maior PIB:

PIBs são maiores em Canaã dos Carajás e Parauapebas registram maiores PIB do Estado

Jornal O Liberal

RANKING 2008 - Idesp apresenta o levantamento geral do PIB nos 143 municípios do Pará

A concentração da riqueza em apenas 12% dos municípios do Pará continua sendo o maior entrave para o desenvolvimento do Estado, segundo aponta o estudo feito pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) divulgado ontem. Durante o evento de apresentação do estudo, também foi exposto o Produto Interno Bruto (PIB) paraense de 2008.

Segundo avalia o presidente do Idesp, José Raimundo Trindade, aproximadamente 75% do PIB paraense estão concentrados em apenas 17 municípios. "Nestes locais está quase a metade da população paraense, ou seja, 48% dos habitantes do Estado contribuem para este resultado", destaca. Nesses municípios também estão localizadas importantes indústrias minerais na extração de cobre, ferro e bauxita, e na indústria de transformação, com produção de alumínio e alumina, além da Hidrelétrica de Tucuruí.

Trindade lembra que os demais 126 municípios detiveram apenas 24,7% do PIB – o que comprova a centralização da riqueza.

Outro aspecto importante apresentado pelo Idesp está no PIB per capita paraense – que é de R$ 7.793, ou seja, quase metade da média nacional (R$ 15 mil). "Apenas seis municípios paraenses detiveram um PIB Per Capita superior ao indicador brasileiro – e todos eles são de regiões mineradoras", ressalta. Este é o caso de Canaã dos Carajás (R$ 48 mil), Parauapebas (R$ 45 mil), Barcarena (R$42 mil), Tucuruí (R$ 27 mil), Marabá (R$ 17 mil), Oriximiná (R$ 16 mil).

sábado 11 2010

Amigo-secreto sem gafe

Veja dicas para aproveitar a tradição de fim de ano sem traumas e se divertir de verdade.

Carina Martins, iG São 

Amigo-secreto é o tipo da coisa que tem tudo para dar errado. A ideia da brincadeira, em que você tem que escolher e comprar um presente para alguém que talvez não conheça muito bem, talvez não goste muito ou talvez goste demais, tem elementos à vontade para situações constrangedoras. E no ambiente de trabalho há ainda mais ingredientes para o pastelão. Ainda assim, a tradição é um sucesso, o que significa que a graça supera o risco. 

“Dá muito problema, mas é uma boa ideia, porque é um momento de confraternização”, diz o consultor de carreira e diretor-geral do portal Trabalhando.com.br Renato Grinberg. “Todo mundo reclama, mas bem que o povo curte. É um jeito de todo mundo ser presenteado, uma justificativa para as pessoas pararem e conversarem umas com as outras”, concorda a consultora de etiqueta empresarial Célia Leão. 

Já que o jogo é quase inevitável e, para muitos, até desejável, a melhor coisa é minimizar os riscos para a graça ocupar o maior espaço possível. 

Para os especialistas, o ideal é que, numa empresa, a iniciativa e a organização do amigo-secreto partam da diretoria ou do departamento de Recursos Humanos. Os organizadores também são responsáveis por garantir aquela que é a primeira regra para o sucesso de um amigo-secreto: um limite de preço definido para os presentes, tanto para o valor mínimo quanto para o máximo. “Temos que levar em consideração que é uma coisa absolutamente democrática, para todos, que as pessoas do café, da limpeza e os chefes vão participar. É preciso um limite que permita que todos participem sem se estressar”, diz Célia. 

Íntimo demais x pessoal de menos 

Uma vez estabelecidas as regras do evento – data, local, valores, sorteio -, a etiqueta manda que todos participem. “Aí não tem jeito, não tem desculpa. A não ser que seja muito boa, tipo a religião não permite, tem que participar”, afirma Renato. Quem ficar de fora terá que aceitar olhares tortos dos colegas. “Até acho que é melhor não entrar do que participar com aquele espírito de urubu. Mas vai ficar um pouco de escanteio, porque realmente é uma brincadeira, vai ficar fora das risadas”, avisa Célia. 

Enquete 

Você gosta de participar de amigo-secreto? 

Adoro, para mim é uma tradição 

Gosto, mas apenas entre amigos e familiares. Na empresa fico constrangida

Mais ou menos

Não gosto, mas participo para não fazer feio

Detesto e não entro de jeito nenhum

ou VER RESULTADOS 

Na hora de comprar o presente, não adianta preguiça. “A ideia é gastar um pouco de tempo para mostrar que você pensou naquela pessoa”, diz Célia. Mesmo quem não conhece bem o amigo-secreto pode pesquisar seus gostos e interesses perguntando para amigos em comum. Aliás, esse é exatamente o objetivo da brincadeira.

Os dois especialistas concordam que a pior coisa que alguém pode fazer em uma troca de presentes é ser íntimo demais. Dar lingerie, por exemplo – coisa que eles juram que acontece mesmo. “É pura falta de bom senso”, diz Renato. O outro extremo também é ruim. Presentes impessoais demais, como vale-compras, dão a impressão de que você não pensou na pessoa nem se importa com ela. Chato.

E o chefe? 

É comum que as pessoas que tiram o chefe sintam-se constrangidas e acabem se sentindo obrigadas a comprar um presente mais caro. Outro erro. Todos participam em pé de igualdade, e o valor estabelecido está lá para garantir isso. “O ideal é seguir a recomendação de preço, senão vai parecer puxa-saco”, alerta Renato. Se tiver dúvidas sobre os presentes, seja para um chefe, colega ou subordinado, é melhor sempre checar com um amigo. Não tem problema revelar o segredo para uma pessoa só. É por uma boa causa.

Piadista

Mas não é porque o ambiente é de descontração que dá para aproveitar e começar a descontar as diferenças sob forma de piada. É normal, e desejável, ser bem-humorado na hora de revelar quem é seu amigo-secreto. Mas, apesar do clima de festa, não se esqueça de que você continuará trabalhando com aquelas pessoas. Há que se manter a civilidade. “Jamais queimaria meu filme tentando ser engraçadinha”, diz Célia Leão. Além de evitar coisas de óbvio mau gosto na hora das piadinhas – como comentários racistas e sexistas – ela diz que uma boa dica é se colocar no lugar da pessoa. Se você se sentiria constrangido de ouvir algo parecido sobre você, é bem provável que seu amigo também se sentirá. Melhor não.

Ao embarcar na brincadeira com bom senso e disposição, os especialistas garantem que, além do presente, dá para sair do amigo-secreto até com um amigo novo.

sexta-feira 10 2010

Telegramas secretos revelam interesse dos EUA em Dilma Rousseff

Tio Sam espiona Dilma Rouseff

Brasília, 10 dez (Prensa Latina) Estados Unidos mostrou especial interesse desde 2005 em conhecer preferências, gostos e tudo possível sobre a então recém nomeada ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, hoje presidenta eleita do Brasil.

  Vários dos nove telegramas confidenciais da embaixada dos Estados Unidos em Brasília, divulgados hoje pelo diário Folha de S.Paulo e entregues pelo site Wikileaks.org, assinalam que Rousseff "organizou três assaltos a bancos" durante a época da ditadura militar no Brasil (1964-1985).

A Folha de S.Paulo aponta que o autor do telegrama, o então embaixador norte-americano no Brasil John Danilovich não menciona a fonte da informação sobre as supostas ações de Rousseff na ditadura militar, contra a qual lutou e esteve presa por três anos.

"No conjunto de papéis divulgados agora, há especulações sobre a personalidade da petista -militante do Partido dos Trabalhadores (PT)-, as possibilidades de ser eleita e sua saúde", indica o jornal brasileiro.

Acrescenta que em 2009, a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, elogiou os documentos confidenciais, ao afirmar que gostava muito dos textos que contêm os perfis dos candidatos a presidente em 2010 e sobre suas estratégias, ao mesmo tempo em que qualifica o sistema político brasileiro de "bizantino".

A Folha de S.Paulo refere que Hillary Clinton fez recomendações para futuros telegramas: "Damos especial valor às informações sobre como são os estilos de operar desses líderes, seus comportamentos, motivações, pontos fortes e fracos, relações com seus superiores, sensibilidades, visões de mundo, hobbies e conhecimento de línguas estrangeiras".

Para o diário, os detalhes sobre Rosseff aparecem desde 2005, "Ela gosta de cinema e de música clássica. Perdeu peso recentemente, segundo relatos, após adotar a mesma dieta do presidente Lula", diz um dos telegramas.

Em outro há elogios para a presidenta eleita, pois é vista como "competente", elogiam sua paciência para ouvir e responder, mas alertam de que "ela tem fama de ser insistente, uma negociadora dura e detalhista".

O site Wikileaks.org diz possuir cerca de 250 mil telegramas confidenciais da diplomacia estadunidense em todo mundo, dos quais ao menos 2.500 seriam de sua embaixada no Brasil.

arc/ale/es

Embraer vai produzir aviões e equipamentos bélicos.

A Embraer anunciou hoje (10) a criação da Embraer Defesa e Segurança, uma divisão da empresa que funcionará praticamente como uma companhia autônoma, voltada exclusivamente para a produção e o desenvolvimento de equipamentos de defesa. A nova unidade terá, inclusive, um presidente próprio.

A divisão foi criada devido ao volume crescente de negócios envolvendo a área de equipamentos bélicos. Este ano, o faturamento com defesa será de R$ 1,1 bilhão. Para 2011, a expectativa é que o faturamento chegue a R$ 1,5 bilhão. Segundo o presidente da Embraer, Frederico Curado, a divisão dará maior “agilidade e autonomia empresarial” à companhia.

Curado destacou ainda que o fortalecimento da indústria de defesa é estratégico para o Brasil. “É importante para o país ter autonomia para desenvolver armamentos e aviões”. A unidade inaugurada atuará não só no desenvolvimento de aviões, mas também no de equipamentos de comunicação, computação, controle e inteligência. De acordo com ele, a Embraer pretende ser a principal empresa do plano do governo federal de fortalecer esse segmento. “A Embraer vai ser a âncora dessa cadeia”.

O desenvolvimento de produtos para atender às necessidades das Forças Armadas também ajuda a abrir as portas da companhia para o mercado internacional. “Acaba gerando possibilidades de exportação, com a criação de um portfólio”, disse Curado. Atualmente, a Embraer tem como clientes 30 forças de defesa em todo o mundo. A expansão dos negócios pode, segundo o presidente, até impulsionar novas contratações. “À medida que a gente cresça, com certeza precisaremos contratar mais pessoas”. 

(Agência Brasil)

Dossiê dos chefes insuportáveis

Escritor lista os tipos de chefes mais odiados e estratégias para não enlouquecer com eles

Verônica Mambrini, iG São Paulo

Michael Scott, da série The Office, personifica o chefe tipo "vergonha alheia".

A partir do ponto de vista do subordinado, chefe bom não existe. Pelo menos de acordo com Beto Ribeiro, autor do livro “Eu odeio meu chefe!”, da editora Universo dos Livros. “No Brasil, onde todo mundo é emotivo, a gente tende a achar que o chefe é amigão, parceiro”, afirma. “Mas chefe bom é o que consegue realizar as metas da empresa. E se precisar fazer cortes e dar promoção a outro, ele vai fazer”, acredita o escritor.

Ribeiro também é autor de “Poder S.A. – Histórias Possíveis do Mundo Corporativo”, obra que inspirou boa parte dos 23 chefes perfilados em seu novo livro. “Muitas histórias vêm de leitores e relatos de amigos e pessoas próximas”, diz. Ribeiro acredita que, se esses chefes são tão comuns, é porque, no fundo, eles têm lugar no mercado de trabalho.

Para encarar chefes terríveis de maneira leve e bem-humorada, o autor sugere como lidar com cada um dos tipos e ainda ensina pequenas vinganças, como deixar todos os dias de manhã um copo usado de café sobre a mesa dele. “Já fizeram isso comigo. A do copinho de plástico eu não suporto”, diverte-se Ribeiro. “Todos os exemplos são tirados da vida real.” E a principal dica: manter a rotina com bom humor. “Fica mais fácil de levar as coisas”, acredita o autor, que comenta dez perfis ao Delas. Chegou lá na base da amizade

Chefe Indicação

Imagine uma tartaruga em cima do poste. Se ela chegou lá, alguém a colocou. Logo, só vai sair se alguém tirá-la do topo. É como funciona o Chefe Indicação. “Está na mesa de chefe porque tem boas conexões”, diz Ribeiro. Geralmente, é parente ou amigo do dono, costuma não entender nada do trabalho do qual é responsável e chega a atrapalhar a equipe.

Às vezes, é até melhor quando esse tipo de chefe não interfere muito, porque atrapalha menos. Para sobreviver e crescer numa empresa com um Chefe Indicação, o melhor a fazer é ajudá-lo no que puder e se tornar o seu braço direito. Se ele confiar, você pode ganhar proteção. De repente, até consegue até migrar para uma área melhor...

Chefe Não!

Diz "não" para tudo, independentemente do pedido ou projeto. Parte disso é só pose, o objetivo é manter os subordinados quietinhos e trabalhando sem questionamentos. O "não" é usado como forma de intimidar e barrar os funcionários “chatos” que têm mania de inovar. São comuns em empresas S/A, com marcas importantes e reconhecidas no mercado, mas com pouca inovação. Para lidar com esse chefe, ganhe pelo cansaço. “Tente perguntar ‘por que não?’ e veja-o escorregar na própria armadilha”, sugere Ribeiro. A tendência é ele dizer "sim" só para se ver livre de você.

Chefe Novela Mexicana

Como todo mundo, tem problemas no casamento, com os filhos, o carro que precisa ser levado na oficina, exames médicos... Mas faz questão de resolvê-los em alto volume no telefone da empresa. “Tudo é um drama na vida dessa pessoa”, resume Ribeiro. O funcionário que for esperto vai se oferecer para cuidar de algumas tarefinhas do chefe Novela Mexicana para que ele possa resolver sua complicada e turbulenta vida pessoal. “Sempre que perguntarem onde seu chefe está, diga apenas “Não sei...” e mostre desconforto no olhar”, recomenda Ribeiro. Para ele, chefe que deixa a equipe se estrepando sozinha não merece lealdade.
Osso duro de roer: esse perfil de chefe leva tudo ao limite

Chefe Tropa de Elite

Ele vai tentar de todas as maneiras fazer seus funcionários “pedirem para sair”. Pressão máxima é com ele mesmo. Se você trabalha com um Capitão Nascimento de gravatas, essa pode ser uma excelente oportunidade para exercitar a humildade: as ideias dele sempre serão melhores e você terá o desempenho avaliado abaixo do esperado, invariavelmente. Esses chefes costumam ser encontrados em indústrias que cobram altos resultados, como bebidas, varejo e as pontocom. Se você se sente muito incomodado e isso afeta sua saúde mental ou física, então não tem jeito: “Peça demissão. Esse tipo de chefe não vai mudar e ainda tem todo o apoio da diretoria”, afirma Ribeiro.

Chefe 171

Difícil de identificar. Geralmente, os chefes 171 são talentosos nos golpes e na arte da enrolação. “Dá espaço” para a equipe resolver os problemas e aparecem para colher os louros. Como têm bom trato social, acabam queridos por todos, mesmo não primando pela ética, caráter e comprometimento. “É o tipo canastrão que leva seu ‘time’ para a churrascaria no fim do ano e comemora os resultados. Para a conta, pede nota mais alta e solicita reembolso da empresa”, diz. Muito cuidado ao tentar desmascarar esse chefe: ele é capaz de contornar a situação e fazer a equipe se dar mal. Evite dar brechas, para não passar vergonha

Chefe Vergonha Alheia

Lembra muito o Michael Scott, gerente da Dunder Mifflin, a fábrica de papel onde ocorrem os episódios da série americana The Office. Piadas inconvenientes, intimidade forçada, exagero na bebida do happy hour da equipe e todo tipo de situação vergonhosa pode acontecer sob a tutela dele.

Não é uma má pessoa, mas é inconveniente. “Um constrangimento só”, de acordo com Ribeiro. Florescem em empresas que começaram pequenas e depois crescem muito. A melhor forma de lidar com o Vergonha Alheia é frear maiores envolvimentos.

Chefe Ao Mestre com Carinho

Nada mais edificante do que um superior que compartilha conhecimento e experiência de vida, mas o Ao Mestre com Carinho vai além. O problema desse tipo de chefe é que ele divide tudo, inclusive com quem não quer ouvir. “É um paizão, adora ensinar os outros”, diz o autor de “Odeio meu chefe”. “Até porque só ele sabe fazer as coisas”, diz Ribeiro. Abunda em departamentos burocráticos, como jurídico, financeiro e administrativo. O melhor a fazer é aprender o que puder absorver e deixar que ele brilhe da forma que tanto almeja.

Chefe Dono

É fácil encontrá-los nas empresas de família, as que têm o sobrenome dos donos ou que abriram várias filiais pelo país, em ramos como comida rápida, roupa ou pequenas redes de supermercado. “Ele adora ser ‘o dono da empresa’, do seu trabalho e, se você deixar, da sua vida também”, descreve Ribeiro. Ou você entra no jogo ou pula fora do barco, porque nessa gestão centralizada, quem dá as regras é ele. Projetos incríveis, equipe maravilhosa, metas irreais... que só existem na cabeça dele.

Chefe Sonhar não custa nada

Projetos revolucionários, ideias inovadoras, contratações para montar o dream team. Na cabeça dele, a diretoria vai aprovar o orçamento pedido e todos os seus sonhos se tornarão realidade – até que a dura realidade vai obrigá-lo a acordar: nada disso vai acontecer.

“Não embarque na onda do chefe Sonhar Não Custa Nada”, diz Ribeiro. Para o autor, o melhor a fazer é se fingir de morto até esse chefe ser substituído, porque em geral, a duração desse tipo numa empresa é curta, já que os resultados costumam não aparecer.

Chefe Grito

Ele já chega gritando, e nas melhores manhãs, até o “bom-dia” tende a ser áspero. A gritaria começa com a recepcionista, passa pelo estagiário, gerentes e segue empresa afora – claro que ele vai gritar com você também, tendo motivo ou não. Se receber uma chamada de telemarketing, ele vai atender aos berros, e pode contar que você vai saber de todos os problemas pessoais da vida do sujeito – a conta da tevê a cabo que veio errada, a empregada que faltou, o filho que ficou de recuperação. Beto aconselha gritar mais alto. “Geralmente esses bobos têm a autoestima muito baixa”, ressalta. Se não funcionar, você perde o emprego, mas pelo menos gritou de volta.