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domingo 12 2010

Pedofilia no Pará, o caso Vilaça e o deputado Wlad

Do Blog da Professora Edilza Fontes


Nos último dias, o Pará tem sido novamente destaque na imprensa nacional, desta vez, mais uma vez, por casos de pedofilia no estado, o suspeito é o empresário paraense Antônio Carlos Vilaça, que foi candidato a prefeito  de Barcarena pelo PSC nas eleições de 2008. Desta feita foi reportagem da Folha de São Paulo, e repercutida no jornal Diário do Pará, que na reportagem contada no jornal, teríamos no estado do Pará, um enredo de fazer inveja a uma novela policial.

O empresário foi indiciado acusado de pedofilia,  para polícia ele teria relação com cinco meninas nos municípios de Abaetetuba e Barcarena. Antônio Carlos Vilaça teria ainda, montado ainda, uma rede de proteção, que incluíria o Deputado Federal reeleito WLADIMIR COSTA, aliás para a polícia Wlad seria o principal articulador de uma rede de proteção ao empresário, segundo a reportagem do Diário do Pará, o deputado federal teria inclusive alertado Vilaça sobre a ordem de prisão expedida, o que permitiu o empresário escapar. Mais um fato  de novela policial foi um possível suborno por  parte de jornalista do Jornal O Liberal.

Galo Paraense

Recebido por e-mail de uma grande colaboradora e amiga.

Um fazendeiro tinha um galinheiro com 180 galinhas e estava procurando um bom galo para reproduzir.

Um dia, ele vai a uma agropecuária e diz para o vendedor:

- Procuro um bom galo capaz de cobrir as minhas 180 galinhas.

O vendedor puxa uma gaiola com um galo enorme, musculoso, com a crista de pé, de topete, olhos azuis e uma tatuagem dos Rolling Stones no peito, e diz: Leva esse aqui, o Alberto. Ele não falha.

O fazendeiro leva o galo e, no dia seguinte, pela manhã, solta o galo no galinheiro.

O galo sai correndo, pega a primeira galinha, e dá duas sem tirar.

Pega a segunda, dá a primeira, e quando está já na segunda.... cai
frito.

O fazendeiro volta na loja e grita: 

- Este galo puto comeu duas galinhas e capotou.

O vendedor se desculpou e puxou outro galo: Preto, de crista amarela, olhos cinzas e tênis da Nike.

- Esse aqui é o Fernando. Não falha nunca. O fazendeiro volta com o galo e repete a história: solta o bicho no galinheiro, e o galo sai alucinado: come a primeira galinha de pé, pega a segunda e traça, na terceira ele faz o 69 e quando estava bombeando a quarta, cai morto no meio do galinheiro.

O fazendeiro, emputecido, volta na loja e diz:

- Escuta aqui, ô filho da mãe aquele galo broxa caiu morto. É melhor você me vender um galo decente ou ou tocar fogo nesta merda.

Então o vendedor puxa um galo desnutrido, sem crista nem penas, com olheiras, corcunda, com tênis Bamba de lona e uma camisa azul celeste que dizia 'Orgulho de ser Papão' e diz ao fazendeiro:

- Olha, é só o que me resta. O nome dele é Pantoja e chegou por engano num carregamento que veio do Pará.

O fazendeiro, puto da vida, leva o galo pensando: 'O que vou fazer com este galo Paraense, todo franzino?

Chegando na fazenda, solta o Pantoja no   galinheiro:

O galo tira a camisa e sai enlouquecido traçando as 180 galinhas de uma vez só....Da uma respirada...... e traça as 180 galinhas de novo...

Sai correndo e pega o pastor alemão.....Aí o fazendeiro pega ele, dá dois sopapos e para acalmá-lo, acaba trancando-o na gaiola.

- Caramba, que fenômeno! As galinhas ficaram doidonas!

No dia seguinte solta o bicho de novo: o galo sai faturando tudo que vê: o cachorro, o porco e duas vacas.... O fazendeiro   corre, pega ele pelo pescoço, dá uma chacoalhada para acalmá-lo e joga ele na gaiola de novo.....

No terceiro dia, o fazendeiro encontra a gaiola toda arrebentada, as galinhas com as xanas para cima, o porco com o rabo pro sol, bodes passando Hipoglós na bunda, uma capivara mancando, um pônei sentado no gelo...... 

Até que, de repente, distante, vê o Pantoja caído no chão e os urubus voando em círculos sobre o pobre galo...

- Nããããooo ....O Pantoja morreeeuuu ....o meu Paaannntooojaaa!

O melhor galo do mundo!

No meio do lamento e da choradeira, cuidadosamente o Pantoja abre um olho, olha para o fazendeiro, pisca e diz:

- SILÊNCIO Ô FILHO D'UMA ÉGUA! AS NEGONAS TÃO QUASE DESCENDO AQUI.

Mídia inventa “rupturas” entre Lula e Dilma.

Do Blog Conversa Afiada

Nos últimos dias, em duas oportunidades a mídia andou divulgando declarações da presidente eleita, Dilma Rousseff, que, segundo esses veículos, sugeririam alguma espécie de ruptura com políticas de seu antecessor direto, o presidente Lula. 

Declaração dada por Dilma em várias oportunidades durante a campanha eleitoral, sobre a iraniana Sakineh, ameaçada de pena de morte em seu país, tornou-se novidade após ser repetida pela presidente eleita nos últimos dias. 

A sucessora do presidente Lula declarou-se contrária ao apedrejamento da iraniana e a mídia interpretou tal declaração – ao menos para o seu público – como se representasse “ruptura” da política externa do novo governo em relação ao anterior. 

O mais impressionante na teoria que essa forma de noticiar uma não-notícia encerra é a premissa de que o governo Lula algum dia teria apoiado a forma bárbara de execução da iraniana, contra quem não se sabe, de fato, o que pesa, mas que de maneira alguma justificaria forma tão bárbara de punição. 

E agora surge outra notícia com o mesmo viés, de tentar sugerir outra ruptura que Dilma estaria ensaiando em relação ao governo de seu mentor político. 

Durante a campanha eleitoral, Dilma afirmou várias vezes ser contra qualquer tipo de controle sobre a mídia, no que diz respeito a cercear opiniões e críticas ao governo. Na última quarta-feira, a presidente eleita voltou a repetir algo que já dissera várias vezes nos últimos meses. 

Dilma afirmou o que já afirmara e de novo mídia volta a dizer que isso representaria ruptura. 

Segundo o jornal O Estado de São Paulo desta quinta-feira, “a presidente eleita, Dilma Rousseff, deu mostras mais uma vez de que, se decidir por enviar ao Congresso o projeto que cria o marco regulatório para as telecomunicações e radiodifusão, o fará sem qualquer previsão de controle de mídia”. 

E para mostrar a suposta “ruptura” com o passado, o jornal ressalta que “Cerca de seis horas antes da manifestação de Dilma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma reunião com o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins. Recebeu do auxiliar um esboço da proposta que cria uma agência de controle do conteúdo de rádios e TVs.”.

A preocupação da mídia é a de que essa agência “substituiria a Agência Nacional do Cinema (Ancine), teria poderes para multar as emissoras que veicularem programação considerada – por ela mesma, por critérios subjetivos – ofensiva, preconceituosa ou inadequada ao horário”. 

A parte mais engraçada é a de que uma agência de controle trabalharia sob critérios “subjetivos”, como se o trabalho da Anatel ou da Aneel dependesse dos humores dos dirigentes das agências. 

Não há, no entanto, nenhuma garantia ou evidência concreta de que o governo Dilma promoverá mudanças na política externa ou que aposentará a regulação do setor de comunicação que, queiram ou não Estadão e companhia, ocorrerá. 
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(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Escape das queimaduras de verão. Não erre na hora de escolher nem de aplicar o protetor solar

Bruno Folli, iG São Paulo


O uso incorreto de protetor solar pode causar vários transtornos. Há quem esqueça de passar o filtro nos pés e depois não consiga calçar os sapatos, outros queimam a ponta da orelha e são obrigados a dormir sem virar a cabeça, e sempre tem alguém que acaba vermelho por inteiro.

Existe uma maneira correta para passar protetor solar. E ela inclui diversos detalhes que podem até parecer pequenos, mas são a diferença entre uma temporada feliz ou não sob o sol do verão.

Em busca do bronzeado perfeito

O primeiro passo é escolher o protetor mais adequado. Existem diversas opções, com diferentes fatores de proteção e veículos de aplicação (creme, gel e spray). “O creme é mais eficaz, porém um pouco mais oleoso”, afirma o dermatologista Sérgio Schalka, tesoureiro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Para evitar a oleosidade excessiva, especialmente no rosto, a melhor opção é usar filtro em gel. “Mas é preciso de mais cuidado ao aplicar”, diz. Diferente do creme, o gel deve ser aplicado de forma delicada, apenas em uma direção, para não perder efeito.

O spray traz a vantagem ser mais prático em regiões com pêlos, porém é mais difícil mensurar a quantidade correta a ser aplicada. A dica é usar o jato contínuo para cobrir o corpo todo, sem espalhar com as mãos.

Cremes e géis devem ser aplicados na mesma quantidade, cerca de seis colheres de chá para o corpo todo. “Uma para o tronco, uma para as costas, uma para cada perna, ½ colher para cada braço e ½ colher para o rosto”, detalha o médico.

Fator de proteção

Diferente do que algumas pessoas imaginam, há pouca diferença no potencial de proteção contra raios ultravioletas entre os diversos fatores de proteção solar (FPS) existentes.

Um filtro com FPS 15 barra 93,3% dos raios UV-B, enquanto um fator 30 protege contra 96,7%. A diferença está no tempo de proteção. Quanto mais alto o FPS, por mais tempo ele irá proteger a pele.

No entanto, essa variação não é fixa, ela muda de acordo com o tipo de pele da pessoa. Existem testes de laboratório capazes de identificar o tempo preciso para repassar cada protetor, mas os dermatologistas recomendam uma regra mais simples, que pode ser seguida por qualquer pessoa: reaplicar a cada duas horas.

A escolha do fator de proteção também é simples. Quanto mais clara a pele, mais alto deve ser o FPS. E as pessoas com pele escura não devem usar fator menor que 15 para evitar outros efeitos danosos, como o envelhecimento acelerado provocado pelos raios ultravioleta do sol.

“Os raios UV-B provocam vermelhidão, a queimadura de sol, mas existem também os raios UV-A. Eles não queimam, mas também fazem mal à pele”, aponta o cosmetologista Maurício Pupo, consultor em desenvolvimento cosmético e coordenador da pós-graduação em cosmetologia da Unicastelo.

A proteção contra raios UV-A é menor que a proteção contra UV-B nos filtros solares, algo próximo da metade. Mas alguns protetores têm ação reforçada contra UV-A. “Por isso vale ficar atento aos rótulos”, recomenda.

Cuidados especiais

Ao passar filtro solar em creme ou gel, os médicos recomendam usar a palma da mão para obter uma aplicação mais homogênea. Além de repassar a cada duas horas, é preciso ficar atento para suor em excesso. “Se a pessoa transpirar muito ou entrar na água, também é bom repassar”, recomenda Schalka.

Mesmo os filtros resistentes à água perdem efeito de proteção no mar ou na piscina, dependendo do tempo de exposição. “Após 40 minutos, os filtros resistentes perdem 50% da proteção. O mesmo acontece após 80 minutos com os protetores muito resistentes”, afirma o dermatologista, lembrando que se secar com a toalha, deitar na canga ou até vestir e tirar uma camiseta pode contribuir para que um pouco de filtro seja removido da pele, o que diminui a proteção.

A morte de Noel Rosa

O triste adeus do poeta de clássicos como 'Como que roupa?' se deu através da tuberculose agravada por seus dois velhos hábitos: o cigarro e o álcool

KAMILLE VIOLA
A bela Ceci foi amada até o fim por Noel | Foto: Banco de imagens
Talvez por já desconfiar que sua passagem pela Terra seria breve, ou talvez por ter escolhido que assim fosse, Noel Rosa viveu com a intensidade dos que têm urgência. Marcado desde o nascimento, ele nunca teve a saúde muito forte. O problema no queixo ia além da questão estética: não conseguia abrir a boca totalmente, o que dificultava na hora de comer.


Além de ser motivo de vergonha — ele comia escondido desde os tempos do ginásio — também fez com que optasse pelo que fosse fácil de ingerir: sopas e, na maior parte das vezes, apenas bebida alcóolica. A bebida e o cigarro, aliás, foram companheiros aos quais ele foi mais fiel do que a qualquer mulher: mesmo nos períodos em que o médico recomendava repouso, Noel Rosa não abandonava os velhos hábitos. 

"Ninguém foi mais boêmio que Noel. Ele passava a noite inteira na rua, dormia o dia inteiro", afirma o jornalista e biógrafo do músico, João Máximo. "O Cartola dizia: 'Como bebia esse rapaz!' Para o Cartola falar isso, imagina", diz. Em 1934, contraiu tuberculose, na época doença assustadora e sem cura. Por insistência da família, foi para a casa dos tios, em Belo Horizonte. Disse que só iria se Lindaura fosse. Dona Martha, sua mãe, exigiu que eles, então, se casassem — o que aconteceu em um cartório no dia 1º de dezembro, muito contra a vontade do noivo.

Chegou à capital mineira em janeiro de 1935 e logo se enturmou com a boemia local. Tudo muito distante das ordens médicas que havia recebido. O que fez com que, em abril, a tia Carmem escrevesse à irmã, avisando que não poderia mais cuidar do sobrinho. A doença nos pulmões voltaria a assombrar Noel outras vezes. Nos últimos anos de vida, os dentes já estavam podres: a pouca abertura da boca sempre dificultou o cuidado com eles. O mau hálito era tanto que ele falava com a mão à boca para disfarçar. 

Mas nada era motivo forte o suficiente para que ele abandonasse a cerveja gelada. "O gelo congela os micróbios", dizia a amigos preocupados. Em 1936, começou a se desfazer de coisas que lhe eram queridas. Juntou recortes de jornal sobre ele, guardados desde 30 de julho de 1929. "Quem começou a construir a história do Noel Rosa foi o Noel Rosa, quando juntou suas matérias e colou num álbum, porque sabia que ia morrer no ano seguinte", conta o pesquisador e biógrafo do artista, Carlos Didier.
Túmulo de Noel | Foto: Banco de imagens
Já não saía como antes, evitando aparecer em seus lugares preferidos , inclusive a Lapa, onde ainda trabalhava Ceci, agora em outro cabaré. Um dos poucos lugares que ainda visitava era o barraco de Cartola, na Mangueira. 

Em novembro de 1936, deixou um começo de samba, 'Nos Três Dias de Folia', para que o amigo terminasse. E explicou que tinha dois discos a gravar e, em um deles, gostaria de ter os ritmistas da Mangueira. 

Em seu aniversário de 26 anos, encontrou-se com Ceci. Para ela, pouco antes de morrer, terminou de compor 'Último Desejo', misto de declaração de amor e testamento — e pediu ao amigo Vadico que entregasse a letra à amada.

Ainda foi a Piraí, estado do Rio, com Lindaura, onde foi salvo por um gesto dela, que arrancou com a mão um coágulo de sua garganta. Morreu de tuberculose em 4 de maio de 1937, no mesmo chalé onde nasceu. Do outro lado da rua, a música de uma festa invadia a casa. O poeta teria aplaudido.

Cena final do filme: "Noel, poeta da Vila".