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sexta-feira 17 2010

Saúde Pública - Audiência Pública sem novidades, a Maternidade Municipal permanece no HRT

A Audiência Pública para tratar da Mudança da Maternidade do Hospital Municipal para o Hospital Regional não trouxe maiores novidades do que já foi anunciado nos meios de comunicação em Tucuruí.

Durante a Audiência o MPE, a PMT, a Direção do Regional, vários representantes da sociedade e do legislativo se manifestaram. Os quatro vereadores de oposição, a saber: Jones, Tom, Pastor Antônio e Ver. Drª. Edileuza compareceram, não notamos a presença dos demais vereadores. 

A torcida organizada da Prefeitura foi a maior (por motivos óbvios) e a que mais se manifestou, inclusive o Zé Augusto do Colorado foi bastante agressivo para com os vereadores presentes fazendo um discurso político em apoio ao Prefeito e a mudança. Outra a se manifestar foi a Senhorinha do Bairro Santa Izabel com um discurso político também agressivo e mesmo desrespeitoso para com os vereadores presentes, Senhorinha também discursou em apoio ao prefeito e a mudança da Maternidade Municipal para o H. Regional. 

Já o Vereador Jones e o Wanderley Dourado do Jardim Marilucy tiveram suas falas cassadas pelo promotor pelas suas colocações terem sido consideradas políticas e críticas quanto à mudança da Maternidade Municipal para o H. Regional. 

Da audiência podemos em nossa opinião chegar às seguintes conclusões: 

1 - A questão sobre a mudança da Maternidade do H. Municipal para o Hospital Regional já estava decidida, já que o TAC já havia sido firmado entre o MPE e a PMT, as reformas já haviam sido feitas no Regional, e a mudança da Maternidade para o HRT havia sido feita há dias. 

2 - O objetivo da Audiência Pública no nosso entender foi o MPE receber sugestões quanto às condições contidas no TAC, e não para discutir a mudança ou o TAC em si, já que as críticas contrárias à mudança da Maternidade do Hospital Municipal para o Regional, foram severamente questionadas pelos representantes da PMT e MPE, que fecharam questão sobre o assunto. 

3 - Ficou claro que tanto os representantes da PMT quanto o MPE estão absolutamente certos da necessidade da mudança, assim como de que esta mudança é a única solução para o problema, portanto ao firmarem o TAC, e ao ser feita à mudança da Maternidade Municipal para o H. Regional, ambos PMT e MPE assumem as responsabilidades pela mesma. 

4 - Ficou acertado que a PMT colocaria uma ambulância 24 horas no Hospital Municipal para o transporte das gestantes, já não ficou muito claro de como elas retornariam do Hospital Regional para Tucuruí. Será que a ambulância vai se deslocar do H. Municipal para o H. Regional para trazer as gestantes de volta? Como será a comunicação entre a gestante e a ambulância? 

5 - Segundo o TAC, a Prefeitura tem seis meses para resolver a situação da sua permanência no Regional, no entanto a PMT faz uma previsão de dois anos para construir o Hospital. Essa realmente não deu para entender já que não acreditamos que alguma coisa mude em seis meses, e antes da conclusão do Hospital. 

6 - A PMT alega que não vai utilizar pessoal e recursos do Hospital Regional, no entanto isso já ocorre na prática a mais de um ano com o Raio-X e o Autoclave, inclusive foi citado na Audiência que o almoxarifado do Regional já teria cedido medicamentos à Maternidade do Município. 

7 - Será que com a abertura deste precedente, as outras Maternidades Municipais que se encontrarem em dificuldades e que pertençam aos outros seis municípios atendidos pelo Regional, também vão exigir o mesmo tratamento e mudar para o Regional? Ou vão exigir do Governador uma compensação financeira pelo tratamento diferenciado dado a Tucuruí, para que o Governo do Estado também assuma parte das despesas da rede básica em seus municípios? 

Com a palavra os Deputados Estaduais representantes destes municípios. 

Na opinião da Equipe Folha, somente o tempo dirá quem está com a razão, os dois lados pró e contra, ambos compostos por pessoas inteligentes e da área de saúde defendem as suas posições. 

Vamos esperar para ver. 

É uma roleta, não dá para prever o que vai acontecer, e pode até não acontecer nada, mas a sorte está lançada e as fichas são vidas humanas. 

Só nos resta torcer para que tudo dê certo e fiscalizar com uma lupa, tanto o resultado destas mudanças para a saúde das gestantes e seus bebês, como a utilização dos recursos da Saúde Pública, por parte do Hospital Regional, assim como pela Prefeitura de Tucuruí. 

O importante é que houve a discussão, todos se posicionaram claramente, alguma coisa deveria realmente ser feita. 

De forma certa ou errada as medidas foram tomadas, e as responsabilidades estão bem definidas.

quinta-feira 16 2010

Pará, terra sem Lei

Trecho da matéria: Faroeste Caboclo do Blog do Parsifal, em que o deputado cita um documento do Embaixador dos EUA divulgado no site WikiLeaks, mostra que os EUA pensam como nós do Folha de Tucuruí. 

O Pará é terra sem Lei.

Vejam o trecho da matéria:

"Um telegrama do embaixador dos EUA, John Danilovich, cita o estado do Pará.

Mr. Danilovich, que permaneceu na embaixada americana no Brasil de 2004 a 2005, dispara para a sua Chancelaria que o Pará é “igualzinho” ao “Velho Oeste” norte-americano.

O Pará se parece com a imagem popular do Velho Oeste: isolado, pouco povoado e sem lei, diz um trecho do telegrama, que relata o assassinato da missionária Dorothy Stang, em fevereiro de 2005".

TRE rejeita nova eleição para o Senado no Pará

O TRE rejeitou nova eleição para senador no Pará, com isso ganha o Pará, e perdem o Jader das Pererecas e o Paulo Rocha Traíra Del Mensalão.


Fica o Flecha, mas duas em três já está bom, melhor que nada, no seu devido tempo a justiça será feita.


Deus existe!!!


Já repararam que quando é o TRE quem decide contra os interesses dos políticos eles recorrem mas não chiam e nem criticam? 


É que a maioria sabe que mais cedo ou mais tarde vão ser julgados lá, e não querem ficar mal com os homi...

quarta-feira 15 2010

Câmara Municipal reprova contas do extinto FUNPREV

A Câmara Municipal na última sessão não aprovou a prestação de contas da Previdência Municipal, quando do segundo mandato do ex-prefeito Cláudio Furman, em que o extinto FUNPREV (Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Tucuruí) era presidido pelo Gilberto José Augusto, que também é ex-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Tucuruí.

Com a não aprovação das contas do FUNPREV, a situação do Presidente e do Diretor Financeiro do referido órgão se complica.

Vejam só amigos do Folha, agora, depois de oito anos é que as contas do FUNPREV chegaram para ser analisadas pela CMT. Depois de oito anos, a justiça deverá ser acionada para que os ordenadores de despesas do FUNPREV respondam por possíveis irregularidades na gestão do dinheiro público. Esta situação absurda simplesmente demonstra que a atuação do TCM é inútil. É uma perda de tempo e dinheiro público manter estes Tribunais de Contas, verdadeiros cabides de emprego. Depois de tanto tempo dificilmente o dinheiro público que pode ter sido mal empregado poderá ser recuperado. No fim todos nós que compomos a sociedade acabamos pagando por tudo isso, pela má utilização do dinheiro público e pela ineficiência dos Tribunais de Contas..

Até que sejam condenados (se o forem) e até que se esgotem todos os recursos na Justiça, a ilicitude se houver já terá prescrito e os envolvidos já morreram de velhice. É por isso que quem tem que fiscalizar (já que não se pode contar com a Câmara Municipal) é a própria sociedade, mas para isso é preciso que haja transparência nas contas da Prefeitura e Câmara Municipal, e que a justiça faça com que o Prefeito e o Presidente da Câmara cumpram a Lei, e mostrem as contas que eles insistem ilegalmente e de forma mais que suspeita, em esconder da população.

ISSO É UMA VERGONHA!!!

Mudança do HMT - Ministério Público vai realizar Audiência Pública

O Ministério Publico vai realizar Audiência Pública no dia 17 de dezembro de 2010, às 14:00 horas, no Salão do Júri do Fórum de Justiça de Tucuruí, localizado na Av. 31 de Março, s/n, Bairro Santa Izabel, Tucuruí/Pará.

O objetivo da Audiência Pública é de informar a todos os interessados sobre as medidas que estão sendo tomadas em relação ao Hospital Municipal de Tucuruí, no Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre o Ministério Público do Estado e a Prefeitura de Tucuruí.

O Dr. Renato Belini vai conduzir os trabalhos.

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NOTA DO FOLHA: É uma boa oportunidade para que a sociedade discuta a mudança da Maternidade do Hospital Municipal para o Hospital Regional.

Os representantes da sociedade organizada, os representantes do Sindicato dos Funcionários da Saúde no Estado, a Direção do Regional, O Prefeito e os Secretários de Saúde dos Municípios cuja população será afetada por esta mudança, devem discutir a questão tendo em vista o interesse da população, o interesse público, e não os interesses da Prefeitura e do Prefeito, os interesses da Direção do Regional e seus Diretores, ou os interesses do sindicato dos servidores do Hospital Regional. A saúde pública em primeiro lugar.

São vidas humanas, em especial das gestantes e dos seus bebês que estão em jogo.

Vejam bem o que estão fazendo...