Como sabemos o tamanho do limite do outro?
Se verificarmos dentro da literatura de quaisquer sociedades a resposta dar-se-á pela falta do conhecimento do respeito no limite um para com o outro. Se olharmos o tratamento que nós professores recebemos por parte de uma sociedade civil, verificamos um total abandono associado com um desrespeito, ela nos quer médicos, psicólogos, pai, mãe, etc., mas, às vezes, nos culpa por sermos professores que simplesmente professa o conhecimento.
Por parte do governo e dos governantes, nos trata como um mal eminente de uma sociedade e nos impõem a fortalecer à fabrica de analfabetos funcionais com suas perseguições ridículas partidárias, religiosas e ate econômicas, apesar de usarmos uma farda, sem levar em conta a inquisição dos nossos descontos indevido e sem aviso prévio é um mecanismo de praxe, corriqueiro onde o único sentenciado é o professor, já que, o desconto é imediato, eficiente e danoso. Para o seu retorno nós temos uma ponte tão distante chamada burocracia que ate mesmo o mais louco dos mortais tem o medo de morrer e não usufruir o que é de direito a ele.
A quem recorrer? Sinceramente, não sei, todas as vias legais já fizemos. Os nossos gritos não se propagam pelo os horizontes das justiças desse mundão de meu Deus é como gritássemos no vazio infinito, no vácuo, inócuo e iníquo. Em nossas greves, somos ignorados, humilhados, desrespeitados, desvalorizados pelos governantes, pela sociedade civil, pelos magníficos doutores graduados que deve as suas relíquias penduradas nas paredes de tua memória a professorinha do ensino infantil. Mas, o que é mais fácil? Ser a pedra ou a vidraça?
Esses intelectuais que nunca entraram em uma sala de aula, professam um conhecimento de ser a pedra e mostra dentro do seu interior o próprio descaso que é tomado a educação desse país, onde todos mandam, opinam, criam teorias plagiadas em primeiro mundo e a escola publica vagarosamente perde o seu poder pátrio a sua autoridade e a sua dignidade perante uma sociedade igualitária ou que se diz igualitária. Aonde? Quando? Sei lá!!!
Mais o que queríamos? Muitos teóricos e governantes enfatizam veementemente que o problema com os professores é uma questão salarial e transportam esse mal mentiroso, falacioso, porque nem um governo, até hoje, não se sentou à mesa para escutar os nossos movimentos, nem tão pouca as nossas reivindicações, abstende do dialogo e repassa para a sociedade, que acredita em tudo que os governos falam, e criam uma trave no seu olho e torna-se incapaz de ver que a merenda escolar é de péssima qualidade e a escola esta a cair nas suas cabeças.
Em nossas pautas de negociações o primeiro item são as condições humanas de trabalho para com a comunidade escolar, que o ministério publico ou é mistério publico, não tem a dignidade de declarar o nosso trabalho escravo que executamos, julgando as nossas greves abusivas e que, o tal direitos humanos, se importa mais com bandidos do que com as condições que os professores e alunos têm hoje no Brasil para assistir uma aula descente, digna em salas sujas, sem água, banheiro entupidos, sem carteira, sem luz, sem ar condicionado, sem merenda, professores sem livros, sem pincel, sem tinta, sem papel, sem ... e ai é que entra o salário, que não é digno para continuarmos pagando o pincel, a tinta, a passagem e ate mesmo o papel oficio.
Será que essa escola é dos filhos do presidente, dos deputados, dos governadores, dos prefeitos, dos vereadores, dos ministros. Não. Definitivamente, não. O que fazemos diante desse quadro social miserável, calar ou denunciar...
Agora eu me calo, pois não tenho mais em quem acreditar e nem reclamar, pois o meu estado de sobrevivência profissional necrosa no CTI da espera com um câncer maligno do descaso da educação, na fila dos hospitais conveniado pelo SUS. È a endemia da endemia.
Autor: Professor Jônatas
Imagem: Folha de Tucuruí