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terça-feira 04 2011

Presidenta não se abala em interromper almoços e já mostrou que não quer atrasos nas reuniões da equipe de governo

Andréia Sadi e Adriano Ceolin, iG Brasília

A eleição de Dilma Rousseff para a Presidência da República já previa alterações na rotina do Planalto, com seguranças e ajudantes de ordem mulheres, mas é o estilo da primeira presidenta brasileira que mudou o ritmo do dia a dia dos ministros e assessores. Conhecida por ser exigente e perfeccionista, Dilma deu sinais logo no dia seguinte a sua posse de como pretende conduzir a sua gestão à frente do País.


Foto: Agência Estado
Reuniões como a da coordenação política do governo agora acontecem pontualmente, diferentemente do que ocorria sob Lula
Os ministros que haviam trabalhado com Dilma quando a presidenta era chefe da Casa Civil do governo Lula não estranharam o estilo "non-stop" da petista. Já os novatos na Esplanada brincam nos bastidores que “acabou a paz” na rotina diária com a nova chefe.

Dilma não esperou o primeiro dia útil do ano e deu início aos trabalhos no terceiro andar do Palácio do Planalto no último domingo, quando recebeu chefes de Estado de outros países para discutir questões internacionais. 

Na segunda-feira, após reuniões com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da Câmara, Marco Maia, Dilma parou para almoçar. A presidenta, no entanto, não quis perder tempo com deslocamentos e comeu no próprio gabinete.

Candidato a presidente da Câmara pelo PT, o deputado Marco Maia (RS) teve uma reunião com Dilma na tarde de segunda-feira. Apesar de se tratar de um primeiro encontro apenas protocolar, Dilma pediu detalhes sobre as negociações para a disputa pelo comando da Casa. Maia definiu Dilma como firme, porém tranquila. Os dois foram colegas de secretariado no governo de Olívio Dutra.

Na primeira reunião de coordenação política, onde estiveram presentes os principais ministros de Dilma, a presidenta deu mais uma indicação de como será a rotina no Planalto. Marcada para as 18 horas, a reunião começou pontualmente, diferentemente do que acontecia na época do antecessorLuiz Inácio Lula da Silva, conhecido por seus atrasos. 

Após agenda intensa durante o dia, o encontro de Dilma com Antonio Palocci, José Eduardo Cardozo, Luiz Sérgio, Miriam Belchior, Helena Chagas e Guido Mantega durou três horas. Hoje, por volta das 9h30, a presidenta já estava despachando no terceiro andar do Planalto.

Após uma manhã com agenda pesada na segunda-feira, o novo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, fez uma parada rápida para almoçar antes da maratona vespertina no ministério. Sentou-se em um restaurante para comer e, menos de 15 minutos após chegar ao local, recebeu uma ligação da presidenta chamando para uma conversa. 

Cardozo disse já estava terminando de comer e iria encontrá-la imediamente. Em tom de ironia, a nova chefe respondeu: ‘’Embrulha e traga para comer aqui. Não tem comida no seu ministério, não?”. O novo ministro caiu na gargalhada, largou o prato cheio e seguiu para o Palácio do Planalto.

Comentário interessante

Destacamos um comentário interessante no mural do Blog do Parsifal, postado por um Internalta que se denomina Analista, sobre a popularidade dos prefeitos de Marabá e Tucuruí. Ambos exoneraram recentemente todo o Secretariado, todos os cargos de confiança e todos os contratados. 

Seria perfeito se ambos os prefeitos tivessem renunciado, já que não existe funcionário ruim quando o chefe é competente. Portanto a medida é meramente paliativa.

Segundo o Analista, os prefeitos teriam em torno de 20% e 25% de popularidade, o mínimo que um prefeito pode ter (é o fundo do poço), por maior que seja o seu desgaste perante à opinião pública, já que estão com a máquina administrativa da prefeitura e a "chave do cofre" em seu poder.

Vejam o comentário:
4 Jan 11, 15:04
ANALISTA: Caro Dep. com relação a postagem: Exoneração a rodo, os prefeitos citados não as fizeram p/ economozar e sim tentar acertar pq os dois tem suas poluraridades perante a opinão pública entre 20 e 25%.

Indicações

Comentários não confirmados dão conta que o Vavá (Ex-diretor da CTTUC) deverá assumir o Ciretran em Tucuruí, e o médico José Maria o Hospital Regional de Tucuruí.

Se estas indicações se confirmarem publicaremos no Folha.

Nossas fontes estão pesquisando outras indicações.

segunda-feira 03 2011

Caraca, estão disputando para faturar até com Xixi e Cocô na PMT

Soubemos que três empresários locais estão comprando banheiros químicos para alugar para a PMT. 

Esse pessoal não perdoa, vale tudo, até disputar Xixi e Merd@ pra arrancar dindim da PMT, bom da PMT uma ova, NO$$O dindim.

Se brincar a PMT aluga até urubu voando, o limite é a imaginação da turma...

E vai rolar a festa, vai rolarrrrr!!!!!!

WikiLeaks: Serra ia entregar pré-sal à exploração norte-americana

Fonte: Correio do Brasil - Por Redação, com colaboradores - de São Paulo 

Imagem do Folha.

O refino do petróleo garante a produção de gasolina e outros derivados 

As petroleiras norte-americanas contavam com o apoio do candidato derrotado à Presidência da República José Serra para não se submeter às novas regras definidas no marco de exploração de petróleo na camada pré-sal que o governo aprovou no Congresso. 

A Chevron chegou a ouvir do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), quando estava à frente da presidente eleita, Dilma Rousseff, a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse. A revelação está em um telegrama diplomático dos EUA, datado de dezembro de 2009, e vazado pelo site WikiLeaks. 

“Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama. 

O despacho relata a frustração das petrolíferas com a falta de empenho da oposição em tentar derrubar a proposta do governo brasileiro. O texto diz que Serra se opõe ao projeto, mas não tem “senso de urgência”. Questionado sobre o que as petroleiras fariam nesse meio tempo, Serra respondeu, sempre segundo o relato: “Vocês vão e voltam”. 

A executiva da Chevron relatou a conversa com Serra ao representante de economia do consulado dos EUA no Rio. O cônsul Dennis Hearne repassou as informações no despacho “A indústria do petróleo conseguirá derrubar a lei do pré-sal?”. 

O governo alterou o modelo de exploração –que desde 1997 era baseado em concessões–, obrigando a partilha da produção das novas reservas. A Petrobras tem de ser parceira em todos os consórcios de exploração e é operadora exclusiva dos campos. A regra foi aprovada na Câmara este mês. 

O diário conservador paulistano Folha de S. Paulo teve acesso e divulgou os seis telegramas do consulado dos EUA no Rio sobre a descoberta da reserva de petróleo, obtidos pelo WikiLeaks. Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como “operadora chefe” também é relatado com preocupação. 

O consultado também avaliava, em 15 de abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam “turbinar” a candidatura de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil. O consulado cita que o Brasil se tornará um “player” importante no mercado de energia internacional. 

Em outro telegrama, de 27 de agosto de 2009, a executiva da Chevron comenta que uma nova estatal deve ser criada para gerir a nova reserva porque “o PMDB precisa de uma companhia”. Texto de 30 de junho de 2008 diz que a reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA, na época da descoberta do pré-sal, causou reação nacionalista. A frota é destinada a agir no Atlântico Sul, área de influência brasileira.