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sexta-feira 17 2011

Preservar Amazônia é questão global, não só do Brasil, diz Ban Ki-moon

Da BBC Brasil em Brasília 

Secretário-geral da ONU realiza visita oficial ao Brasil, encerrando giro na América do Sul 

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta sexta-feira em Brasília que está “muito preocupado” com a redução das florestas mundo afora e que o desmatamento da Amazônia não diz respeito somente ao Brasil, mas a todos os países. 

“Espero que o governo brasileiro, o Parlamento, todas as indústrias alimentícias e comunidades envolvidas discutam esse assunto sinceramente e seriamente, tendo em mente que esta não é uma questão brasileira, é uma questão global”, disse Ban a jornalistas. 

Segundo Ban, por abrigar a maior floresta do mundo, as ações do Brasil no combate ao desmatamento terão grande impacto nos esforços globais sobre o tema. 

“O desmatamento mundial representa 20% das emissões de gases de efeito estufa. Precisamos parar com essa tendência”, afirmou. 

A coletiva encerrou o giro do secretário-geral pela América do Sul. Nesta semana, antes de visitar o Brasil, onde se encontrou com a presidente Dilma Rousseff e com ministros de Estado, ele esteve na Colômbia, na Argentina e no Uruguai. 

Horas antes, Ban recebeu a notícia de que o Conselho de Segurança da ONU recomendou que ele seja eleito para um novo mandato de cinco anos à frente das Nações Unidas. A recomendação deve ser submetida a votação na Assembleia Geral da ONU na próxima terça-feira. 

Ban disse que colocará “humildemente” sua candidatura à apreciação dos Estados-membros da ONU. “Se eu for confirmado pela Assembleia Geral para um segundo mandato, eu estarei muito mais motivado, honrado e preparado para continuar trabalhando”. 

Ban voltou a defender que a América do Sul amplie sua atuação na ONU e elogiou os esforços da região em promover relações sul-sul. 

Clique Leia mais na BBC Brasil: No Brasil, Ban Ki-moon defende reforma do Conselho de Segurança 

Disse ainda que, caso seja reeleito, suas prioridades serão costurar um acordo global sobre mudanças climáticas na Conferência de Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em 2012, garantir melhores condições para a saúde de mães e crianças e ampliar a assistência humanitária da ONU a vítimas de conflitos armados.

Mais uma dos japoneses - Carne feita de fezes humanas

Cientista japonês cria comida que utiliza proteínas e lipídios retirados diretamente de excrementos

por Redação Galileu
Para os que querem emagrecer ou para quem é vegetariano, carne de soja pode não ser uma opção, devido ao gosto considerado ruim por muitos. O cientista japonês Mitsuyuki Ikeda criou em laboratório uma terceira via: a carne feita de excremento humano. Sim, você leu certo. Excremento.


Dr. Ikeda segura a embalagem na qual está escrito: "carne de merda"


Difícil não se chocar com o conceito do Dr. Ikeda, mas ele não criou a “carne” como um experimento.


O cientista japonês quer que sua comida seja comercializada regularmente, vire um produto disponível a todos. Melhor explicar como a “carne de cocô” é feita: Ikeda pega placas de lodo do esgoto, que contêm muitas fezes humanas. Delas ele retira as proteínas e os lipídios, que passam por um processo intenso de calor no qual todas as bactérias vivas morrem.


À mistura, é adicionado um intensificador de reação. Para que o produto final tenha gosto de carne, coloca-se proteína de soja e molho de carne (normal). O vídeo abaixo (em inglês) conta de forma bem resumida o processo todo.


Dr. Ikeda teve um motivo para desenvolver essa nova “carne”. Cientista membro do Centro de Avaliação Ambiental da cidade japonesa de Okayama, Mitsuyuki Ikeda quis inventar uma maneira de reciclar o uso de proteína para que a necessidade da carne bovina seja diminuída – o metano solto pelos animais em rebanho representa nada menos que 18% dos gases que causam o efeito estufa.

quinta-feira 16 2011

STF mais uma vez defende a liberdade de expressão

Por unanimidade o STF liberou a Marcha da Maconha. Mais um golpe contra aqueles que insistem em ressuscitar a censura e cercear a liberdade individual e coletiva.

Ninguém tem o direito de dizer o que o cidadão adulto e em pleno gozo dos seus direitos e das suas faculdades mentais, pode ou não pode fazer, a não ser a sociedade através de Lei, votada livre e democraticamente pelos seus representantes no Congresso Nacional, respeitados evidentemente os princípios dos Direitos Humanos Universais.

Lâmpada centenária desafia a ciência

Uma lâmpada em uma central de bombeiros na Califórnia está acesa há 110 anos e ninguém sabe como ou por que ela ainda não parou de funcionar.

A lâmpada foi acesa em 1901 na cidade de Livermore, norte da Califórnia e foi apagada apenas por alguns cortes de energia e a mudança de prédio dos bombeiros em 1976.

A lâmpada famosa e misteriosa tem até um comitê formado em seu centenário. O presidente é o chefe de divisão dos bombeiros aposentado, Lynn Owens.

"Ninguém sabe como é possível uma lâmpada funcionar por tanto tempo", disse Owens.

Ele acrescenta que a corrente baixa que alimenta a lâmpada de 60 watts pode ter prolongado sua vida, mas ninguém descobriu porque ela continua brilhando. E Owens afirma que cientistas de todos os Estados Unidos já foram ver a lâmpada.

A lâmpada entrou para o livro Guinness World Record e já virou atração turística de Livermore.

Lâmpada de 110 anos tem um comitê de centenário

"A lâmpada foi criada por um inventor chamado Adolphe Chaillet, que foi convidado pelo governo do Estado de Ohio para fundar uma fábrica de lâmpadas no século dezenove. Ele aceitou o convite e criou uma lâmpada especial", um presente para os bombeiros, afirmou Steve Bunn, que faz parte do comitê do centenário.

Bunn disse que, no começo pensou que a lâmpada centenária era um objeto comum, mas depois descobriu que ela custou muito mais do que as outras e sua fabricação, à mão, deu muito mais trabalho.
E a lâmpada famosa já demonstra isto na aparência de seus filamentos.

"A primeira coisa que fiz quando olhei para cima foi notar que o filamento escrevia a palavra 'no' (não, em inglês). Mas, então, olhei de outro jeito e vi que de fato ela dizia 'on', (ligada em inglês)", conta Steve Bunn.
Os 110 anos da lâmpada dos bombeiros de Livermore são comemorados em junho.

quarta-feira 15 2011

Operação Gasparzinho - Oh inveja...

Operação Gasparzinho alcança empresas fantasmas na Paraíba 

A Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal realizam hoje (15/06) a Operação Gasparzinho, para desarticular uma organização criminosa que vinha agindo em pelo menos 35 municípios do Estado da Paraíba, por meio de fraudes em licitações públicas com o uso de empresas de fachada. A operação visa ao cumprimento de nove mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens dos envolvidos. 

Partindo de denúncias, as investigações chegaram a evidências de que um grupo de empresários estava utilizando empresas de fachada, registradas em nome de “laranjas” e de “fantasmas” (pessoas inexistentes, com nomes inventados), para fraudar licitações, sonegar impostos e ocultar bens obtidos com o lucro dos crimes cometidos. 

O desdobramento das investigações levou a um grupo de empresas envolvidas no esquema fraudulento e a algumas pessoas utilizadas como “laranjas” por dois irmãos empresários, que figuram como principais alvos da investigação. Cinco das empresas envolvidas receberam cerca de R$ 23,4 milhões de várias prefeituras paraibanas nos últimos quatro anos. 

Constatou-se ainda que a quadrilha obtinha, junto a órgãos públicos de mais de um estado da Federação, documentos para os “fantasmas”, tais como RG, CPF etc., que passavam a ser utilizados para a prática de uma série de fraudes, principalmente para movimentar valores e registrar bens usados pelo grupo, especialmente veículos de luxo. 

O grupo criminoso agia nos municípios de Alagoa Grande, Boa Vista, Mamanguape, Patos, Pilar, Pitimbu, Santa Rita, Santo André, Sumé, Algodão de Jandaíra, Brejo da Cruz, Caaporã, Lucena, Monteiro, Riachão do Bacamarte, Araçagi, Arara, Areia, Bayeux, Cabedelo, Caturité, Coremas, Cruz do Espírito Santo, Damião, Gurjão, Aroeiras, Cuitegí, São Bento, Areia de Baraúnas, Conde, Jericó, Juripiranga, Pedras de Fogo, Pombal e Serra Branca. 

Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, fraudes à licitação, falsificação de documentos e sua posterior utilização, sonegação de tributos e lavagem de dinheiro.