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sábado 01 2011

ALEPA - Sem ter mais o que fazer...

Vejam, enquanto a bandalheira corre solta no Estado, e os cidadãos morrem por falta de atendimento nas portas dos hospitais públicos e menores são estupradas em presídios, os ilustres deputados se ocupam em aprovar leis desnecessárias e ridículas.

Parece que o Pará não tem problemas e os *deputados estaduais não tem mais o que fazer.

Aliás, será que temos *deputados estaduais no Pará?

Infelizmente o Pará carece de bons políticos...

Pobre Pará.

Vejam esta Lei que a Franssinete publicou em seu Blog:


É necessária uma Lei para que o Paraense se expresse e se reconheça a linguagem regional?

Olha pessoal, agora graças aos ilustre deputados vocês podem morrer na porta dos hospitais públicos, mas em compensação vocês tem o direito de se expressar em linguagem regional...

É brincadeira...

Obs. deputados estaduais está escrito em letras minúsculas de propósito mesmo.

Sabotagem no Hospital Regional de Tucuruí

HRT - Para governador e prefeito: Quanto pior, melhor...

O novo Diretor do Hospital Regional de Tucuruí que foi indicado pelo prefeito Sancler, segundo informações, ao que parece está sabotando de forma proposital o HRT.

Se alguém pensava que o Jatene e o prefeito de Tucuruí iriam desistir de privatizar a administração do Hospital Regional de Tucuruí, não conhece o que é ambição política. 


Diante das reações contra a OS, o governador e prefeito ao que parece, mudaram de tática e estão partindo para a sabotagem pura e simples.

As sabotagens:

1 - O Diretor do regional está se reunindo com os contratados e os convencendo das “vantagens” da OS. As vantagens seriam a contratação por tempo indeterminado com carteira assinada e sem necessidade de passarem em concurso público.

2 – A segunda sabotagem é dificultar o atendimento, deixar continuar a falta de material, e atender mal a população. Com a piora do atendimento será mais fácil convencer a população da "necessidade" de transferir para uma OS a administração do Hospital Regional de Tucuruí. Com isso a estratégia é: Quanto pior, melhor. 

Nem o Governador, nem o prefeito de Tucuruí e muito menos o seu preposto na direção do HRT estão ligando a mínima para a população, o seu objetivo é defender os seus interesses pessoais e políticos.

Tanto o Governador Jatene, quanto o Prefeito de Tucuruí querem que a OS administre o HRT, com isso poderão tranqüilamente indicar funcionários para serem contratados sem concurso, e poderão comprar sem licitação e até indicar de quem a OS deve comprar. Ora, o dinheiro que virá para a OS é o mesmo dinheiro público que vem para a administração do HRT.

O Governador Jatene e o Prefeito Sancler estão se articulando e não desistiram de privatizar e utilizar o HRT para atender aos seus interesses.

Enquanto isso, o povo é que se dane e se exploda.

ISSO É UMA VERGONHA.

Acessibilidade em Tucuruí, o descaso e a incompetência

Descaso e incompetência: Portador de Necessidades Especiais
arrisca a vida na pista, por causa dos obstáculos nas calçadas.

É incrível o descaso do poder público para com a população de Tucuruí. Portadores de necessidades especiais, idosos, doentes e crianças em carrinhos de bebê sofrem e colocam as suas vidas em risco todos às vezes em que precisam sair às ruas.

As calçadas em Tucuruí são verdadeiras pistas de obstáculos, têm de tudo para infernizar a vida dos pedestres: São desníveis, escadas, muretas, plantas ornamentais, entulho, construções irregulares, mesas e cadeiras, carrinhos de ambulantes e carros, muitos carros em cima das calçadas.

Na foto acima flagramos um portador de deficiência física arriscando a sua vida na BR (Perto da passarela) andando na pista por causa dos carros estacionados na calçada. Agora me respondam: Tem Secretaria de Obras e Companhia de Trânsito em Tucuruí? Tem prefeito nessa cidade? Parece que não.

A CTTUC faz vista grossa para os carros na calçada, não quer fazer o seu trabalho para não irritar os comerciantes (potenciais financiadores de campanha) às vésperas de ano eleitoral, ano em que o prefeito vai tentar a reeleição, o mesmo pode-se dizer da Secretaria de Obras e de toda a fiscalização da PMT.

ISSO É UMA VERGONHA!!!

sexta-feira 30 2011

A1M Diferença entre cidadãos e políticos

O BARBEIRO

O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo.

Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O florista ficou feliz e foi embora.

No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.

Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:

- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O padeiro ficou feliz e foi embora.

No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.

Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.

Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:


- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.

O deputado ficou feliz e foi embora. 

No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados, com seus filhos, tios, sobrinhos, afilhados, vizinhos, cabos eleitorais, todos fazendo fila para cortar cabelo.

Essa é uma das diferenças entre os cidadãos e os políticos.


Para pensar... 


e mudar!

"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão."

(Eça de Queiróz)

Recebido por e-mail

Entidade de juízes sai em apoio a corregedora que criticou 'bandidos de toga'


AJD critica manifestações de cúpulas dos tribunais 'que objetivam garantir seus poderes arbitrários'

Fausto Macedo / SÃO PAULO - O Estado de S.Paulo

“Na cultura política brasileira há longa e nefasta tradição de impunidade dos agentes políticos do Estado, dentre os quais estão metidos a rol os membros do Poder Judiciário, notadamente os desembargadores dos tribunais estaduais e federais, e ministros dos superiores”, declarou ontem a Associação Juízes para a Democracia (AJD), em comunicado público de defesa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Subscrita pelo juiz José Henrique Rodrigues Torres, presidente do Conselho Executivo da AJD, a carta é um manifesto de apoio à cruzada da ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, que sofre ataques de magistrados desde que apontou para “bandidos da toga” e denunciou resistências ao CNJ.

“Reações corporativas, animadas por interesses particulares, e manifestações das cúpulas dos tribunais, que a pretexto da preservação de suas atribuições, objetivam garantir seus poderes arbitrários, não podem prevalecer sobre o relevante papel desempenhado pelo CNJ na apuração de desvios de conduta funcional e responsabilização dos magistrados faltosos com seus deveres de probidade”, assevera Torres.

A AJD, “entidade não governamental e sem fins corporativos”, assinala que a competência disciplinar do CNJ está prevista na Constituição, artigo 103, e “constitui uma salutar conquista da sociedade civil para efetivar o princípio republicano”. “Os mecanismos de controle da moralidade administrativa e da exação funcional dos magistrados em geral garantem legitimidade social ao Poder Judiciário e a independência judicial”, observa Torres.

A entidade diz esperar que o STF “pondere sobre os interesses em questão e coloque-se à altura dos desafios que a realidade lhe impõe e das expectativas sociais em torno de tão relevante tema, valendo-se da oportunidade para romper com posições conservadoras e anacrônicas em relação à estrutura e funcionamento do Poder Judiciário, que tanto tem concorrido para o mau funcionamento e descrédito do serviço público judicial”.

E ressalta: “O CNJ atende a interesses democráticos, republicanos, em garantia da própria independência da classe. Os juízes não existem para a magistratura, mas como garantidores dos direitos das pessoas. Essa é a função que lhes cabe.”

Verdades ofendem

DORA KRAMER - O Estado de S.Paulo

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, acabou dando uma boa contribuição ao debate sobre a correção geral de condutas, ao reagir com rudeza, corporativismo e autoritarismo à constatação da corregedora-geral da Justiça, Eliana Calmon, sobre a existência de "bandidos de toga" no Judiciário.

A declaração da juíza nem teria alcançado tanta repercussão não fosse o desejo do ministro de humilhá-la com a admoestação grosseira e a exigência de uma retratação, de resto não atendida numa demonstração de que Eliana Calmon na condição de corregedora é a pessoa certa no lugar certo.

Resultado: a contrarreação de solidariedade à ela e à preservação dos poderes do Conselho Nacional de Justiça impediu que o Supremo votasse na quarta-feira ação da Associação Brasileira de Magistrados (AMB) que, se aprovada como previsto, poria fim à razão do CNJ.

Em resumo, a AMB pede que o conselho perca a atribuição de investigar e punir magistrados antes que sejam julgados pelas corregedorias dos respectivos tribunais onde estejam lotados.

Por analogia, tanto essa ação quanto a atitude de Peluso e mesmo o aval da maioria do CNJ à nota de repúdio do presidente do STF à declaração da juíza, remetem ao posicionamento majoritário do Legislativo contrário a punições a desvio de condutas de seus integrantes.

Poder-se-ia comparar também ao pensamento predominante no Executivo, segundo o qual uma limpeza em regra nos critérios para preenchimento de cargos na administração pública faria mal à saúde do governo de coalizão.

Ou seja, a norma não escrita que as excelências de todos os Poderes parecem dispostas a adotar é a da impunidade como pressuposto para que reine a paz na República.

As verdades ofendem, assim como a realidade enunciada pela corregedora ofendeu os brios do presidente do Supremo e as punições aplicadas nos últimos anos pelo CNJ calaram fundo no espírito do corpo da Associação dos Magistrados.