Vários visitantes do Folha de Tucuruí nos mandaram e-mails e comentários, nos informando que um bebê havia desaparecido do necrotério do HRT.
Como havia várias versões para o caso, nós procuramos a família para saber o que realmente aconteceu.
Como havia várias versões para o caso, nós procuramos a família para saber o que realmente aconteceu.
O avô paterno da criança concordou em nos dar uma entrevista, que foi gravada na porta do Hospital.
Segundo o avô, a família mora em Goianésia e lá a sua filha começou a passar mal, estando com cinco meses de gestação. A mãe foi internada na segunda-feira no Hospital Municipal de Goianésia, onde em parto normal teve a primeira criança (eram gêmeos), que não sobreviveu ao parto.
Como a mãe estava passando muito mal e a perder muito sangue, foi aplicada uma injeção para induzir o parto da outra criança, mas não resolveu e a mãe continuou passando mal, sendo então encaminhada na terça-feira para o HRT e internada. No Regional ela teve a outra criança também em parto normal.
A família então recebeu um telefonema do hospital informando que a criança teria nascido morta. No entanto algum tempo depois, a família recebeu um novo telefonema informando que a criança teria sobrevivido e estava bem, tendo sido inclusive alimentada. No outro dia a família recebeu outro telefonema, informando que a criança havia falecido à meia noite.
O avô materno então veio a Tucuruí com uma ambulância, já trazendo o caixão para transportar o bebê para ser enterrado em Goianésia. Ao chegar no Hospital Regional o avô foi recebido pela assistente social que se encaminhou juntamente com o avô ao necrotério, quando lá chegaram constataram que o corpo da criança havia desaparecido.
Segundo o avô paterno Sr. Luis Pedro, a família quer uma explicação para o desaparecimento do corpo do bebê. O avô disse que antigamente era permitido que o paciente tivesse um acompanhante, mas que hoje isso não acontece e o acompanhante tem que ficar do lado de fora. Segundo o avô a porta do necrotério não tem cadeado e entra animais e pessoas na hora que querem, sem nenhum controle.
Até a gravação do vídeo 14:00 hs, a família ainda aguardava explicações da direção do hospital sobre o que aconteceu com o corpo da criança.
Esta situação provoca várias indagações sobre o que realmente aconteceu. Pergunta o avô: Será que esta criança realmente faleceu, ou será que ela está viva e foi levada por alguém para outro local?
O Folha procurou a direção do HRT, sendo o nosso representante bem recebido pelo Diretor do HRT que não quis gravar entrevista, pois segundo ele a direção já fez o Boletim de Ocorrência na Delegacia e a polícia está investigando o caso.
Informou ainda que foi criada uma Comissão Interna no Hospital para também investigar e apurar os fatos e responsabilidades.
Vejam a entrevista com o avô paterno.