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sábado 19 2011

Magoado? Jader, o último biscoito do pacote

Em seu blog, John Cutrim no post: "Jader está ressentido com Sarney", comenta a "mágoa" do Jader pela falta de apoio do PMDB nacional para acelerar o julgamento do seu processo no Supremo Tribunal Federal e tomar posse no Senado.

Ou a idade está afetando o seu raciocínio lógico, ou o cacique pmdebista no Pará, se acha o último biscoito do pacote e o estrelismo está afetando o seu senso crítico.

Após o PMDB paraense comandado por Jader, ter apoiado os tucanos Serra (adversário do PT/PMDB nas últimas eleições para presidente) e Jatene para governador do Pará, e levando em conta que a cúpula do partido no Pará, capitaneada pelo seu braço direito Dep. Parsifal,  faz oposição virulenta contra o Governo Federal, do qual o PMDB é aliado e ocupa a vice-presidência, o Jader após tudo isso ainda queria o apoio do PMDB Nacional?

Jader acredita realmente que a cúpula do PMDB nacional poderia tolerar e ignorar atividades de oposição e apoio a adversários dentro do próprio partido, a exemplo do PMDB paraense que tolera o bamboleante Wlad, que ataca e "trabalha" de forma acintosa contra o próprio PMDB em benefício próprio, e de acordo com as suas conveniências?

Realmente, Jader acostumado a colocar seus interesses políticos/pessoais acima dos interesses do seu partido, perdeu definitivamente o senso crítico.

Câmara Municipal de Tucuruí disponibiliza prestação de contas pela Internet

Uma boa notícia: A Câmara Municipal de Tucuruí, em cumprimento à Lei da Transparência, já está disponibilizando a sua prestação de contas em sua página na Internet.

Vale ressaltar que a prestação de contas da CMT cumpre a Lei e está sendo feita de forma pormenorizada, ou seja, mostrando a que se refere à despesa, o que não ocorre na prestação de contas da Prefeitura, que é parcial e não informa à população o que é a despesa, apenas o valor e quem recebeu, o que dificulta (de propósito) a fiscalização do cidadão.

Apesar da transparência pública ser uma obrigação e uma imposição da Lei, queremos parabenizar a Câmara Municipal e seu presidente, por não tentar burlar a Lei e dificultar a transparência pública, como faz o Prefeito Sancler  no site da PMT.
  
Câmara Municipal de Tucuruí: http://www.camaratucurui.com.br

sexta-feira 18 2011

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei de acesso a informações públicas

A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta sexta-feira (18) a lei de acesso a informações públicas.

Lei de acesso à informação

A nova lei vai permitir que todos os brasileiros possam consultar documentos e informações produzidos por todas as esferas da administração pública, tanto no Executivo quanto no Legislativo e Judiciário.

Todos os órgãos que recebem dinheiro público terão de expor em suas páginas na Internet informações completas sobre sua atuação, como contratos, licitações, gastos com obras, repasses ou transferências de recursos.
A lei também impede a manutenção de documentos mantidos em sigilo eternamente. Mesmo os documentos classificados como ultrassecretos, aqueles com informações imprescindíveis à segurança do Estado, terão prazo de proteção de sigilo: 25 anos, prorrogáveis por igual período.

Tragédia anunciada, muro ameaça cair em cima de transeuntes

Um muro de arrimo localizado no Bairro Paravoá (perto do Maria do Pará), pertencente a um dos donos do Grupo Chama, está rachado e ameaça cair a qualquer momento e colocando em risco a população, principalmente crianças que transitam por ali e estudam em escolas nas imediações.

Sabemos que a Secretária de Obras está se lixando para a segurança da população, mas quem sabe alguma autoridade se sensibilize e resolva tomar alguma providência para evitar uma possível tragédia.

Abaixo imagem do muro que ameaça desabar a qualquer momento, em cima da rua movimentada.

Governo Federal pode extinguir de vez convênios com ONGs

Enquanto o Governo Federal pretende extinguir os convênios com ONGs, o Governo do Pará quer entregar o Hospital Regional de Tucuruí a uma delas. Jatene quer abrir mais uma porta para a corrupção.

Brasília - Após uma série de escândalos em que ONGs (organizações não-governamentais) foram usadas para desviar recursos públicos, o Governo Federal cogita acabar com todos os convênios com organizações a partir do ano que vem.

Apesar de já ter suspendido repasses a entidades desse tipo por 30 dias, a presidente Dilma Rousseff está sendo aconselhada a dar um passo além e decretar o fim desse mecanismo.

Sistemática

Atualmente existem quatro formas de contratar ONGs: convênios, termos de parceria, contratos de gestão e termos administrativos. Os dois últimos regulam serviços contínuos e contêm várias exigências. Os termos de parceria fazem requisições menos duras, por tratarem de projetos de curto prazo. Os convênios, por sua vez, são excessivamente permissivos, de acordo com a própria Abong (Associação Brasileira de ONGs).

Esse mecanismo já é criticado por falta de respaldo legal – apenas um parecer do TCU (Tribunal de Contas da União), ligado ao Poder Legislativo, dá guarida aos que o utilizam. De acordo com membros do comitê para formação de um marco regulatório para as organizações da sociedade civil, recém-instalado no Palácio do Planalto, é “quase unânime” a avaliação de que os convênios de ONGs com o governo precisam acabar.
Em meados de fevereiro, o grupo que foi instalado na sexta-feira (11) divulgará medidas de médio e longo prazos.

Mudanças

Mais de 5.000 ONGs estão cadastradas no Ministério da Justiça. A avaliação do governo e de dirigentes de entidades desse tipo é que o fim dos convênios e a obrigatoriedade de participação em licitações vai separar os organismos de financiamento político-partidário dos que realmente cumprem funções importantes na sociedade.

Mas as medidas que não dependeriam de aprovação do Congresso, como a extinção dos convênios, podem ser anunciadas antes da conclusão do relatório.

Também na sexta-feira o governo começou a apertar o cerco contra as ONGs de caráter político-eleitoral. Uma portaria publicada pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento, junto da Controladoria-Geral da União (CGU), fixou normas mais duras para transferir recursos da União em convênios e contratos de repasse. Em setembro, Dilma já havia tornado obrigatório o chamamento público para firmar convênios com ONGs.

Agora os ministérios deverão “seguir um padrão e atender requisitos, critérios e exigências como a ampla publicidade do chamamento público, inclusive na primeira página do site do órgão concedente e no Portal dos Convênios (Siconv), onde deve permanecer disponível pelo menos por cinco anos”, de acordo com a CGU. Também será exigida a “comprovação de experiência da entidade, nos últimos três anos, em atividade semelhante ao objeto do convênio”.

ONGs aprovam mudanças

“Uma medida essencial.” É assim que a diretora-executiva da Abong (Associação Brasileira de ONGs), Vera Masagão, resume a possibilidade de o Governo Federal acabar com os convênios com entidades sem fins lucrativos. Segundo ela, a mudança dará mais respeito às organizações não-governamentais, que dependerão apenas de seus simpatizantes, e que permitirá estancar um dos principais escoadouros de corrupção da atualidade.

Membro do grupo que formatará uma proposta de marco regulatório para as organizações não-governamentais, ela diz que a medida de extinguir os convênios, em estudo pela presidente Dilma Rousseff, permitirá mais controle sobre a qualidade e a seriedade das ONGs – muitas delas foram pivôs de escândalos nos ministérios do Esporte e do Trabalho.

“O convênio foi criado para reger a relação do governo com Estados e municípios. Isso envolve licitação, chamada pública, uma série de limitações e exigências. Não isso que temos hoje”, afirmou a diretora-executiva. “Estou confiante, mas os gestores ficam muito tentados a usar esse subterfúgio. Mas chegamos a um limite. O governo federal precisa dar uma resposta”.

“Acabar com o convênio é uma medida essencial. Mas se não houver vontade política, vão criar um novo meio de usar de forma indevida as ONGs”, disse Masagão. “Mais importante é a ampla divulgação das informações. Só isso vai combater a corrupção e fomentar a confiança da população nas organizações”.