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terça-feira 10 2012

Internet em Tucuruí

Imagem do Blog do Parsifal

Estudantes em protesto "lavam" a corrupção na prefeitura

Os estudantes em protesto contra o aumento ilegal no preço da passagem de ônibus em Tucuruí, lavaram a calçada em frente à Prefeitura Municipal de Tucuruí, simbolizando a "lavagem da corrupção" na PMT.

Os vereadores que aprovaram o aumento ilegal foram citados e vaiados um a um, em "reconhecimento" ao desserviço prestado pelos subservientes Edis para com a população de Tucuruí.

O protesto foi pacífico, democrático e foi acompanhado de perto pela Polícia Militar que zelou pela integridade do patrimônio público e pela integridade física dos próprios manifestantes. 

A PM está de parabéns e cumpriu com o seu dever.

Logo que as imagens e detalhes do protesto cheguem à nossa redação, faremos a matéria completa.

domingo 08 2012

Prorrogação da concessão da Viação Tucuruí é ilegal


O Prefeito prorrogou a concessão para o transporte público até 2023.
  
Acontece que ele somente poderia prorrogar a concessão para as linhas já existentes no contrato anterior, como na prorrogação foram acrescentadas novas linhas deveria ter tido licitação e não prorrogação.
   
Desta forma a prorrogação é ilegal e Consequentemente a Lei que autorizou o aumento também é ilegal, a população de Tucuruí está sendo lesada ao pagar o aumento ilegal, alguém vai ter que responder pelo prejuízo e pela ilegalidade. 


O Ministério Público deve ser acionado urgentemente para anular o contrato PMT/Viação Tucuruí, que deve obedecer aos princípios legais e defender o interesse público.
  
O prefeito usou de esperteza já que a COMASP se dispôs a fazer o transporte público interbairros (talvez com tarifas menores), então para defender o monopólio da Viação Tucuruí, o prefeito prorrogou ilegalmente a concessão da empresa para a exploração do Transporte Público em Tucuruí e acrescentou ilegalmente novas linhas no contrato antigo.
  
Interessante é que o Zé Gomes Presidente da Câmara Municipal, faz parte dos proprietários de veículos de transporte alternativo, e mesmo assim vota contra o interesse público, é conivente com a ilegalidade e é contra o interesse da categoria que o apóia. Mui amigo!!!
  
A sociedade organizada de Tucuruí deve acionar o Ministério Público para apurar a ilegalidade na prorrogação do contrato da concessão para exploração do transporte urbano em Tucuruí e o relacionamento aparentemente promiscuo entre o prefeito municipal e a Viação Tucuruí.
  
Não é possível que o prefeito não tenha conhecimento da Lei, por mais incompetente que possa ser a sua familiar e nepótica procuradoria jurídica. 


Da mesma forma não é possível que a assessoria jurídica da CMT seja tão incompetente, que não tenha identificado a ilegalidade do projeto do prefeito.


ISSO É UMA VERGONHA!!!

Nova Lei Federal regulamenta o transporte público e privado nos municípios

A Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana.
  
A Lei Federal Nº 12.587 de 3 de janeiro de 2012, regulamenta o transporte público e privado nos municípios. 

Diante da polêmica sobre o transporte urbano e tarifas em Tucuruí, aconselhamos aos cidadãos de Tucuruí a ler atentamente a Lei e exigir o seu cumprimento pela PMT e Viação Tucuruí.

Caso haja descumprimento da Lei o Ministério Público deverá ser comunicado.
  
Destacamos os seguintes artigos da nova Lei:
  
Artigo 8º
  
V - simplicidade na compreensão, transparência da estrutura tarifária para o usuário e publicidade do processo de revisão;
  
VI - modicidade da tarifa para o usuário;

"Nota do Folha - Modicidade da tarifa é uma tarifa acessível para todos os cidadãos, isto é, para que com o salário mínimo consiga se pagar energia, água, telefone, alimentação... coisas fundamentais para o bem estar do indivíduo."
  
IX - estabelecimento e publicidade de parâmetros de qualidade e quantidade na prestação dos serviços de transporte público coletivo.
  
§ 2o Os Municípios deverão divulgar, de forma sistemática e periódica, os impactos dos benefícios tarifários concedidos no valor das tarifas dos serviços de transporte público coletivo.
  
Art. 9o O regime econômico e financeiro da concessão e o da permissão do serviço de transporte público coletivo serão estabelecidos no respectivo edital de licitação, sendo a tarifa de remuneração da prestação de serviço de transporte público coletivo resultante do processo licitatório da outorga do poder público.
  
§ 1o A tarifa de remuneração da prestação do serviço de transporte público coletivo deverá ser constituída pelo preço público cobrado do usuário pelos serviços somado à receita oriunda de outras fontes de custeio, de forma a cobrir os reais custos do serviço prestado ao usuário por operador público ou privado, além da remuneração do prestador.
  
Art. 10. A contratação dos serviços de transporte público coletivo será precedida de licitação e deverá observar as seguintes diretrizes:
  
I - fixação de metas de qualidade e desempenho a serem atingidas e seus instrumentos de controle e avaliação;
  
II - definição dos incentivos e das penalidades aplicáveis vinculadas à consecução ou não das metas;
  
III - alocação dos riscos econômicos e financeiros entre os contratados e o poder concedente;
  
IV - estabelecimento das condições e meios para a prestação de informações operacionais, contábeis e financeiras ao poder concedente; e 
  
V - identificação de eventuais fontes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, bem como da parcela destinada à modicidade tarifária.
  
Parágrafo único. Qualquer subsídio tarifário ao custeio da operação do transporte público coletivo deverá ser definido em contrato, com base em critérios transparentes e objetivos de produtividade e eficiência, especificando, minimamente, o objetivo, a fonte, a periodicidade e o beneficiário, conforme o estabelecido nos arts. 8o e 9o desta Lei.
  
Art. 13. Na prestação de serviços de transporte público coletivo, o poder público delegante deverá realizar atividades de fiscalização e controle dos serviços delegados, preferencialmente em parceria com os demais entes federativos.
  
Art. 15. A participação da sociedade civil no planejamento, fiscalização e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana deverá ser assegurada pelos seguintes instrumentos:
  
I - órgãos colegiados com a participação de representantes do Poder Executivo, da sociedade civil e dos operadores dos serviços;
  
II - ouvidorias nas instituições responsáveis pela gestão do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana ou nos órgãos com atribuições análogas;
  
III - audiências e consultas públicas; e 
  
IV - procedimentos sistemáticos de comunicação, de avaliação da satisfação dos cidadãos e dos usuários e de prestação de contas públicas.