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domingo 22 2012

Educação X criminalidade

O Folha repercute matéria do Blog Geocidades, no sentido de reforçar e divulgar a opinião coerente e inteligente do editor. 

O texto fala sobre a importância da educação, na prevenção à criminalidade em nossa sociedade.
    
A Polícia em um dia de greve conseguiu o que os professores não conseguiram e várias semanas.
    
A causa é simples de se explicar: A repressão policial tem resultados eleitorais em curto prazo, pois dá a falsa sensação de segurança aos cidadãos e a impressão de que alguma coisa tem sido feita pelos governos, no entanto a repressão isolada, não resolve a questão da criminalidade. Já a Educação que obtém resultados a médio e longo prazo não interessa aos políticos incompetentes, irresponsáveis e imediatistas, que só pensam em se eleger/reeleger e em se "dar bem", se lixando para a sociedade e para o interesse público.
    
Os professores deveriam se unir e usar a sua maior arma, que é a sua influência sobre a sociedade e formação dos jovens, conscientizem seus alunos e a população quanto à importância da educação, só assim o povo terá maturidade e consciência para escolher melhor seus governantes. 

Só a educação, a união dos educadores e a organização social, pode acabar com a corrupção, alijar os maus políticos da vida pública, e promover a inclusão social, que é sem dúvida alguma o meio mais eficaz para prevenir e combater o aumento da criminalidade.
    
Vejam o texto do Blog Geocidades:
   
"Política equivocada 
   
Autor: Sidnei Rocha 

Infelizmente, o Estado do Pará tem tido, nas últimas décadas, sérios retrocessos na área da educação. 

A recente resposta à greve – ilegal – dos PMs no Estado demonstra uma das possíveis causa para isso: trata-se da inversão de tratamento quanto à questão do combate à criminalidade. Ela tem se dado procurando-se reforçar o quadro de policiais militares e Polícia Civil, especialmente a primeira. 
   
O tratamento da matéria tem sido, portanto, a busca pela repressão, cujo alarde dos programas sensacionalistas, torna aos governantes essa a resposta com maior rendimento eleitoral. 
   
O governo não ataca as causas do aumento da criminalidade. Ataca os fatos consumados. 
   
Nesse quadro, esquece-se que as políticas sociais clássicas são o melhor remédio de médio e longo prazo para evitar esse problema. Dentre elas se destaca acentuadamente o investimento em Educação: melhores salários para os professores, melhor infra-estrutura de trabalho para eles e incentivo constante sua qualificação. Isso resultará, indubitavelmente, em melhores rendimentos dos alunos e geração de oportunidades para eles (os alunos). 
   
Um círculo virtuoso formar-se-á. A correlação é positiva. Mais oportunidades profissionais e pessoais futuras às pessoas (em particular os jovens), consequentemente se refletir-se-á em índices decrescentes de criminalidade. Isso já foi amplamente demonstrado em pesquisas sociológicas e de políticas públicas. A lógica é boa, pois sua conclusão será que o Estado terá de investir menos em repressão. 
   
Porém, infelizmente não é dessa forma que enxergam os nossos governantes, pois embora seja realmente merecido o reajuste obtido pelos PMs, a situação enfrentada por eles é análoga a que têm passado os professores. A desses é pior, pois, hoje, um PM com ensino médio está ganhando mais que um professor com ensino superior. Porém o policial militar é pago para prender bandidos e evitar crimes; já ação do professor é realizada no sentido de evitar que eles venham a existir, porém o tratamento essas categorias em situações análogas tem se mostrado bem diferente. Com sua greve ilegal de um dia os soldados conseguiram bons reajustes; os professores com sua greve declarada ilegal pelo judiciário paraense só conseguiram promessas de cumprimento de um direito prescrito em lei contra a qual os governos estaduais teem lutado ferrenhamente.
   
É bom que se frise que os militares merecem o reajuste, porém os professores por razoabilidade merecem também. E por justiça histórica, talvez mereçam mais. 
   
Porque, então, não lhes atingiu o mesmo tratamento? 
   
Ousa-se responder: em decorrência da visão bisonha dos nossos governantes que sempre tiveram predileção pelos canhões vis-à-vis às canetas. 
   
Em nosso estado, mais valem as balas que os livros. Infelizmente! 
   
(*) Cientista político 

sábado 21 2012

Bloco Pinocler, protesto e irreverência no carnaval em Tucuruí...

A bandeira do Bloco Pinocler...

Onde está o concurso para a prefeitura de Tucuruí


Segundo o TAC firmado entre o  Ministério Público do Pará e a Prefeitura de Tucuruí, representada pelo prefeito Sancler (PPS), a Prefeitura de Tucuruí deveria a tempos ter feito o concurso público para preencher as vagas ocupadas ilegalmente pelos contratados apadrinhados dos vereadores da situação e do prefeito. 

Inúmeras prefeituras do Pará tem sido obrigadas pelo MPE a fazer o concurso, menos a de Tucuruí, o estranho é que existe um TAC assinado pelo Prefeito Sancler (PPS), em que o mesmo se compromete a fazer o concurso, mas até agora nada.

Coisas estranhas estão acontecendo em Tucuruí. Apesar da resolução do CNJ dando prioridade aos processos por Improbidade Administrativa, vários processos aguardam há meses e anos por decisão da justiça em Tucuruí, TACs firmados entre a PMT e o MPE não são cumpridos e mesmo assim não são executados...

O que é que está acontecendo?

Afinal para que serve as resoluções do CNJ?

Para que serve um TAC? 

Será apenas um instrumento inútil, que serve apenas e tão somente para prorrogar a ilegalidade? 

O que é que está acontecendo em Tucuruí?

Religião - Por que o nome de alguns santos começa com "são"?

Autor: Nathália Braga

Por uma questão de sonoridade na pronúncia. Os portugueses foram os responsáveis por criar essa abreviação de "santo", e a invenção acabou sendo exportada para cá quando o catolicismo chegou em nossas terras, no século 16, trazido pelos jesuítas.

"O português de Portugal tem a tendência de pronunciar as palavras juntas, o que depois acaba se refletindo na grafia", explica o padre Valeriano dos Santos Costa, diretor de Faculdade de Teologia da PUC-SP.

O uso segue uma regra: nomes que começam com consoante recebem "são" (são Paulo, são Pedro) e nomes iniciados com vogal ficam com "santo" (santo Agostinho, santo Antônio). A contração é oficial e reconhecida pela Igreja Católica. Gramaticalmente falando, a regra evita a cacofonia - ou você acha que ficaria bonito sair por aí falando "santo João" ou "são André"?

• Não se sabe por quê, mas o único nome que nunca mudou oficialmente foi o de santo Tomás de Aquino

Fontes: Jung Mo Sung, teólogo e doutor em ciências da religião, e Matthias Grenzer, coordenador do mestrado em Teologia da PUC-SP.

sexta-feira 20 2012

Presidente da LIESTUC desmente tentativa de censura ao Bloco Pinocler

Exercendo o seu direito de resposta, o Presidente da LIESTUC, Ademildo Medeiros desmente a notícia veiculada no Blog Jornal de Tucuruí e repercutida no Folha de Tucuruí, de que tenha havido tentativa de censura ao denominado Bloco Pinocler, um bloco informal formado por estudantes e que tem como principal objetivo (além da brincadeira de carnaval), protestar de forma bem humorada e irreverente, que bem reflete o espírito carnavalesco, pelo aumento da passagem de ônibus em Tucuruí.

Eis o texto enviado pelo Ademildo Medeiros, Presidente da LIESTUC :

"A Folha de Tucuruí tem primado pela verdade e, em razão disto, para esclarecimentos dos fatos, que dizem respeito a possível censura a Bloco Carnavalesco e ate mesmo a comentários feitos por alguns internautas, que como eu também vos acessa, informo: 
1 – Não sou presidente da LIBLOTUC e sim da LIESTUC; 
2 – Quer em nome da LIBLOTUC e/ou LIESTUC, não solicitei qualquer reunião com a Senhora Promotora de Justiça de Tucuruí, Doutora Priscila Igreja; 
3 - Participei da reunião realizada em 17/01, por convite do Major Charles, vez que naquela oportunidade, segundo Ele, seria tratado de assuntos de interesse do carnaval, como percursos e seguranças, durante o período pré-carnavalesco e carnaval; 
4 – Não tem qualquer fundamento que tenha havido solicitação de proibição quanto à participação de brincantes de outro bloco carnavalesco, nos arrastões do Minhocão nas domingueiras que antecedem o carnaval 2012; 
5 – É no mínimo leviano, afirmar-se que o pedido de “censura” seja pelo fato de um bloco usar camisas com caricaturas de politico; 
6 – Não existiu nenhuma, mas absolutamente nenhuma solicitação, para que fosse proibida a participação do bloco por este não ser filiado a LIBLOTUC e/ou LIESTUC; 
7 – Quanto ao tipo de vestimenta que usa o folião, todos os presentes foram unanimes em afirmar, que cada qual usa o que achar conveniente, ate mesmo porque vivemos num ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. 
8 – Quanto à veiculação de “marchinhas” é outro absurdo, sequer imaginar que teríamos a utopia de tentar proibir suas execuções; 
9 – Não existiu nenhum pedido de minha parte, para proibir a utilização de mais um trio elétrico por outro bloco, dentro dos arrastões do Minhocão, neste caso a solicitação foi do Comando Militar, para que se evitem possíveis conflitos; 
10 – Vamos adotar todas as providencias legais e cabíveis para que fatos, inverídicos e caluniosos como estes, não mais se repitam; 
11 – É lamentável que o Senhor Wellington Hugles tenha presta esse desserviço ao maior evento do interior do Pará. 
Respeitosamente Ademildo Alves de Medeiros."