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segunda-feira 23 2012

O Big Brother e a hipocrisia nacional...


Sobre a celeuma a respeito do pretenso "estupro" no Big  Brother

Vamos deixar de falsos moralismos e analisar racionalmente as seguintes questões:

1 - Os participantes conhecem as regras e muitos usam os relacionamentos afetivos e sexuais como estratégia para continuarem no jogo e se possível faturar a bolada.

2 - A vigilância das câmeras seria invasão de privacidade se os participantes não concordassem e não soubessem que estão sendo vigiados por câmeras o tempo todo.

3 - A própria "pretensa vítima" não admitiu o estupro e inocentou o "acusado", como a suposta vítima não é menor de idade e não é incapaz, acredito que a sua vontade deve ser respeitada.

4 - Os participantes não estão no jogo para defender e promover a moral  puritana e os "bons costumes", estão lá por dinheiro e os telespectadores sabem muito bem como é o programa e o que acontece embaixo dos edredons, se assistem é por que querem ver a "intimidade" dos participantes.

5 - Se querem proibir o BB por causa da exposição consentida da intimidade das pessoas adultas, deveriam também proibir os filmes pornô, os stripteases nas casas de show e a prostituição.

Enfim, os participantes do BB não são crianças inocentes, são adultos, estão lá porque querem, conhecem as regras e querem o dinheiro, muiiiito dinheiro; os telespectadores querem ver barraco, romances e sexo, não fosse assim, não colocariam câmeras nos quartos e banheiros, e a audiência não aumentaria quando "as coisas esquentam" na casa.

Assim todo mundo tem o que quer e fica feliz, os participantes ganham presentes, fama e dinheiro, a Globo ganha dinheiro e audiência, os patrocinadores fazem a sua propaganda e o telespectador espia a vida alheia, as fofocas, as brigas, os romances e as transas dos participantes...

Todos felizes, menos os puritanos e aqueles que amam a censura e se meter na vida dos outros, se achando no direito de decidir o que o povo deve ou não deve fazer e o que o povo deve ou não deve assistir na televisão.

Ninguém é obrigado a assistir o BB e muito menos participar do jogo.

Acredito que tenha muita coisa mais séria e mais urgente neste país para ser discutida e para que empreguemos o nosso tempo.

domingo 22 2012

Parsifal cotado para assumir a SETRAN

A Jornalista e Blogueira Franssinete Florenzano em matéria publicada em seu Blog, comentou os fortes boatos que rolam nos meios políticos da capital, de que o Deputado Parsifal Pontes está cotado para assumir a Secretaria Executiva de Transportes (SETRAN) no lugar do atual Secretário e Deputado Chicão, que vai disputar a prefeitura de Ananindeua.



Presidente Dilma bateu recorde de aprovação popular em seu primeiro ano de mandato, diz Datafolha

Aprovação de Dilma supera a de Lula no início do governo

Presidenta é considerada ótima ou boa por 59% após um ano, diz Datafolha

Otimismo da população com economia ajuda a sustentar popularidade, que não foi afetada por escândalos no governo.

De: Bernardo Mello Franco

A presidenta Dilma Rousseff atingiu no fim do primeiro ano de seu governo um índice de aprovação recorde, maior que o alcançado nesse estágio por todos os presidentes que a antecederam desde a volta das eleições diretas.

Pesquisa Datafolha realizada na última semana mostra que 59% dos brasileiros consideram sua gestão ótima ou boa -um salto de 10 pontos percentuais em seis meses.

Outros 33% classificam a gestão como regular, e 6% como ruim ou péssima -cinco pontos a menos que na pesquisa de agosto. Não responderam 2% dos entrevistados. A nota média do governo é 7,2.

Os números atestam que a presidente não teve a imagem afetada pelos escândalos que marcaram o início de sua gestão. Ela demitiu sete ministros em 2011, seis deles sob suspeita de corrupção.

Ao completar um ano no Planalto, Fernando Collor tinha 23% de aprovação. Itamar Franco contava 12%. Fernando Henrique Cardoso teve 41% no primeiro mandato e 16% no segundo. Luiz Inácio Lula da Silva alcançou 42% e 50%, respectivamente.

De acordo com o novo levantamento, a avaliação de Dilma melhorou entre homens e mulheres e em todas as faixas de idade, renda familiar e escolaridade.

Sua aprovação agora é de 62% no eleitorado feminino e de 56% no masculino. A presidente alcançou um equilíbrio entre os eleitores da base e do topo da pirâmide social. Tem 61% de ótimo e bom entre os que estudaram até o ensino fundamental e 59% entre os que chegaram ao ensino superior.

Na divisão por renda familiar, o maior avanço foi na faixa de cinco a dez salários mínimos: 16 pontos de melhora, atingindo 61% de aprovação.

Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, a chave para entender a evolução dos números nos últimos meses está na economia.

"É o fator que mais explica as mudanças em relação à pesquisa anterior", afirma. "A população estava preocupada com a crise internacional, mas percebeu que ela não mexeu no seu bolso."

A fatia de entrevistados que acredita que sua situação econômica vai melhorar subiu de 54% em junho passado para 60% neste mês. O otimismo sobre a economia do país foi de 42% para 46% no período.

Em 2011, a inflação chegou a 6,5%, a maior em sete anos. A alta de preços atingiu o pico em setembro, mas agora segue tendência de queda.

A imagem pessoal de Dilma também melhorou. Ela é considerada "decidida" por 72% dos brasileiros. Para 80%, ela é "muito inteligente", e para 70%, "sincera". Entre os eleitores que apontam o PSDB como seu partido preferido, a petista alcança 40% de aprovação. Neste grupo, 69% a consideram "muito inteligente", e 57%, "decidida" e "sincera".

"Dilma demonstrou firmeza nas crises e passou a imagem de que é rápida para decidir e não titubeia para demitir quem se envolve em irregularidades", diz Paulino.

O Datafolha ouviu 2.575 pessoas nos dias 18 e 19. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos.

Educação X criminalidade

O Folha repercute matéria do Blog Geocidades, no sentido de reforçar e divulgar a opinião coerente e inteligente do editor. 

O texto fala sobre a importância da educação, na prevenção à criminalidade em nossa sociedade.
    
A Polícia em um dia de greve conseguiu o que os professores não conseguiram e várias semanas.
    
A causa é simples de se explicar: A repressão policial tem resultados eleitorais em curto prazo, pois dá a falsa sensação de segurança aos cidadãos e a impressão de que alguma coisa tem sido feita pelos governos, no entanto a repressão isolada, não resolve a questão da criminalidade. Já a Educação que obtém resultados a médio e longo prazo não interessa aos políticos incompetentes, irresponsáveis e imediatistas, que só pensam em se eleger/reeleger e em se "dar bem", se lixando para a sociedade e para o interesse público.
    
Os professores deveriam se unir e usar a sua maior arma, que é a sua influência sobre a sociedade e formação dos jovens, conscientizem seus alunos e a população quanto à importância da educação, só assim o povo terá maturidade e consciência para escolher melhor seus governantes. 

Só a educação, a união dos educadores e a organização social, pode acabar com a corrupção, alijar os maus políticos da vida pública, e promover a inclusão social, que é sem dúvida alguma o meio mais eficaz para prevenir e combater o aumento da criminalidade.
    
Vejam o texto do Blog Geocidades:
   
"Política equivocada 
   
Autor: Sidnei Rocha 

Infelizmente, o Estado do Pará tem tido, nas últimas décadas, sérios retrocessos na área da educação. 

A recente resposta à greve – ilegal – dos PMs no Estado demonstra uma das possíveis causa para isso: trata-se da inversão de tratamento quanto à questão do combate à criminalidade. Ela tem se dado procurando-se reforçar o quadro de policiais militares e Polícia Civil, especialmente a primeira. 
   
O tratamento da matéria tem sido, portanto, a busca pela repressão, cujo alarde dos programas sensacionalistas, torna aos governantes essa a resposta com maior rendimento eleitoral. 
   
O governo não ataca as causas do aumento da criminalidade. Ataca os fatos consumados. 
   
Nesse quadro, esquece-se que as políticas sociais clássicas são o melhor remédio de médio e longo prazo para evitar esse problema. Dentre elas se destaca acentuadamente o investimento em Educação: melhores salários para os professores, melhor infra-estrutura de trabalho para eles e incentivo constante sua qualificação. Isso resultará, indubitavelmente, em melhores rendimentos dos alunos e geração de oportunidades para eles (os alunos). 
   
Um círculo virtuoso formar-se-á. A correlação é positiva. Mais oportunidades profissionais e pessoais futuras às pessoas (em particular os jovens), consequentemente se refletir-se-á em índices decrescentes de criminalidade. Isso já foi amplamente demonstrado em pesquisas sociológicas e de políticas públicas. A lógica é boa, pois sua conclusão será que o Estado terá de investir menos em repressão. 
   
Porém, infelizmente não é dessa forma que enxergam os nossos governantes, pois embora seja realmente merecido o reajuste obtido pelos PMs, a situação enfrentada por eles é análoga a que têm passado os professores. A desses é pior, pois, hoje, um PM com ensino médio está ganhando mais que um professor com ensino superior. Porém o policial militar é pago para prender bandidos e evitar crimes; já ação do professor é realizada no sentido de evitar que eles venham a existir, porém o tratamento essas categorias em situações análogas tem se mostrado bem diferente. Com sua greve ilegal de um dia os soldados conseguiram bons reajustes; os professores com sua greve declarada ilegal pelo judiciário paraense só conseguiram promessas de cumprimento de um direito prescrito em lei contra a qual os governos estaduais teem lutado ferrenhamente.
   
É bom que se frise que os militares merecem o reajuste, porém os professores por razoabilidade merecem também. E por justiça histórica, talvez mereçam mais. 
   
Porque, então, não lhes atingiu o mesmo tratamento? 
   
Ousa-se responder: em decorrência da visão bisonha dos nossos governantes que sempre tiveram predileção pelos canhões vis-à-vis às canetas. 
   
Em nosso estado, mais valem as balas que os livros. Infelizmente! 
   
(*) Cientista político