Alterar o idioma do Blog

domingo 18 2012

Como funciona um cartão de crédito?

por Thais Sant’Ana

Ele é uma espécie de “dinheiro eletrônico”. É uma forma de indicar a um vendedor que você tem crédito com alguma instituição (como um banco) e que ela pagará a ele, em espécie, o valor referente à compra que você está efetuando. Para tanto, ali são armazenadas suas informações pessoais e as do próprio cartão, como o número, a data de validade e o código de segurança.

Eles são feitos de plástico PVC, suficientemente resistente para aguentar cerca de dois ou três anos. Nem todo mercado possui a tecnologia do chip em larga escala. Nos EUA, por exemplo, a tarja ainda reina soberana.

 AO COMPRAR COM O SEU CARTÃO

A transmissão dos dados durante uma transação passa por várias empresas

O chip tem uma capacidade de armazenamento bem superior à da tarja. E é mais seguro, pois se trata de um microprocessador capaz de criptografar dados, o que exige máquinas leitoras com um aplicativo específico para decifrá-los. Além disso, é preciso que o usuário digite seu código de segurança.

A tarja magnética guarda as informações imprescindíveis para realizar as transações. Essa faixa escura cobre três linhas, cada uma composta de minúsculas barras magnetizadas, orientadas para o sul ou o norte, e um código binário, que é interpretado pelo software da máquina leitora de cartão.

Gambiarras clássicas

Truques práticos para reforçar a leitura do cartão pela máquina realmente funcionam.

Já viu um vendedor esfregar a tarja do cartão na camiseta, colar um durex sobre ela ou “encapá-la” com saco plástico? Esse tipo de truque realmente funciona, ao limpar sujeiras ou cobrir riscos que estão impedindo a máquina de decifrar as informações do cartão. Só não dá certo se a tarja estiver desmagnetizada – o que pode ocorrer caso o plástico seja esquecido próximo a um ímã.

Decifrando seu número

O primeiro algarismo indica o tipo de instituição que emitiu o cartão

1 - setores específicos da indústria

2 - empresas aéreas

3 - empresas áreas e indústrias relacionadas

4, 5, 6 - instituições bancárias

7 - empresas de petróleo

8 - telecomunicações

9 - empresas nacionais

1. As máquinas leitoras convertem os dados em um sinal transmitido pelo mesmo sistema de telecomunicações do seu celular. É por isso que os celulares são apontados como os prováveis substitutos do cartão de crédito em um futuro próximo – bastará revelar à loja seu número de telefone e digitar sua senha

2. O sinal chega à credenciadora – no Brasil, as mais conhecidas são RedeCard e Cielo. Essas empresas gerenciam o cadastro de lojas que aceitam o cartão e oferecem tanto as máquinas leitoras (ao comércio) quanto a tecnologia de chip ou tarja (aos emissores do cartão). A credenciadora entra em contato com...

3. ...a bandeira do cartão, como Visa, Mastercard, American Express e Diners Club. É essa “marca” que determina as regras do cartão, como a quantidade de vezes em que você pode parcelar a compra. Ela também estabelece a rede de aceitação local e internacional. Por fim, a bandeira aciona o...

4. ...emissor do cartão. Geralmente é um banco, mas outras instituições, como lojas, também podem ter seu plástico (veja tabela na página anterior). É ela que define benefícios como programas de fidelidade. Mas, mais importante,é ela que autoriza a transação e “paga a conta” por você no ato da compra. A autorização da compra é enviada de volta pelo mesmo sistema. Em condições ideais, essa “ida e volta” não deve durar mais de um segundo!

DEVO, NÃO NEGO...

Quando você compra com cartão, o emissor paga imediatamente o valor à loja. Você só vai desembolsar essa grana no prazo mensal estabelecido por contrato. Se atrasar, terá de pagar com juros – e é aí que o emissor lucra. Outras fontes de renda são as taxas de anuidade, de emissão de cartão extra ou desaques de emergência.

BANDEIRA BRANCA

Já as bandeiras levam uma pequenaporcentagem sobre cada transaçãofeita. Lojistas costumam embutiresse custo extra no preço doproduto – por isso alguns locais dãoum descontinho se você não usaro cartão. E é por isso também queoutros se recusam a efetuar vendasde valores muito baixos no cartão

FONTES Paulo Guzzo, vice-presidente de tecnologia da informação e operações da Cielo, eAbecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços)

sábado 17 2012

Professores vão cobrar abono na justiça

De acordo com matéria do Blog do Prof. Augusto, os professores vão à justiça cobrar a incorporação de mais de dois milhões de reais de sobras dos recursos do FUNDEB ao salário dos professores municipais. A prefeitura simplesmente não consegue explicar de forma convincente onde foi parar este dinheiro.

Esta "sobra" provém de recursos Federais do FUNDEB que somente podem ser utilizados para pagamento de salários dos profissionais da educação. Leia a matéria no Blog do Prof. Augusto.

Em defesa da democracia...

Manifestamos preocupação quanto à utilização das forças de segurança do Estado do Pará em manifestações populares em Tucuruí. Antes da atuação dos órgãos de repressão como a Polícia Militar e a Polícia Civil, acreditamos que a primeira opção em um regime democrático seja o diálogo e a negociação.
   
Vamos acompanhar de perto a questão da mobilização dos colonos do Assentamento Reunidas e denunciar publicamente qualquer excesso cometido contra os colonos que reivindicam democraticamente os seus direitos. Acreditamos que não interessa a ninguém reviver os fatos acontecidos em Eldorado dos Carajás.
   
Qualquer ação violenta dos órgãos de segurança contra os manifestantes sem autorização judicial, será denunciada ao Ministério Público Estadual, à corregedoria e demais autoridades do poder Judiciário e Legislativo.
   
Temos que lembrar que vivemos em um país democrático e não em uma ditadura em que a principal função dos órgãos de repressão é atender aos interesses dos políticos no poder.

Colonos de Tucuruí protestam pelas péssimas condições das vicinais e da educação no Assentamento Reunidas.

As mulheres da zona rural do Assentamento Reunidas ficaram revoltadas pelas condições das vicinais, em que as crianças precisam caminhar mais de dez quilômetros para ir à escola, e apreenderam o ônibus escolar, liberando o motorista.
  
A Secretária de Educação e o Secretário de Gabinete estiveram no Assentamento Reunidas escoltados por duas viaturas da Polícia Militar, mas não conseguiram liberar o ônibus. O prefeito como sempre, em vez de negociar e tomar conhecimento da situação, preferiu mandar a Polícia Civil para liberar o ônibus e intimidar a população, o que foi feito na madrugada de quinta para sexta. Para o prefeito que tem medo de povo, protesto e reclamação dos cidadãos é caso de polícia, certamente porque em Tucuruí não existe bandido e criminalidade, portanto a polícia não tem mais o que fazer.
  
Os trabalhadores rurais então ocuparam a Escola Municipal Reunidas Polo I, e permanecerão lá até que o prefeito ouça as suas reivindicações. A  Marivane mandou que o vigia não entregasse as chaves da cozinha e do refeitório para os colonos, o que foi aceito sem objeção pelos manifestantes. A Secretária também proibiu a reunião dos colonos na Escola, mas eles desta vez não concordaram, já que a escola é pública e não é propriedade da Secretária. O vereador Jones William esteve no local e ofereceu apoio, se colocando à disposição para ser intermediário entre os colonos e o prefeito.
   
Os moradores do Reunidas estão revoltados, pois os ônibus que deveriam atender aos alunos da zona rural estão trabalhando na cidade, enquanto que os alunos andam de camionete como se fossem cabras e bodes ou mesmo à pé. O colégio tem quatro salas de aula para 220 alunos, e o acesso à Internet que está na propaganda da PMT nunca funcionou.

Além disso, a esposa do Secretário Geral do SRT (O Secretário denunciou na rádio a situação da Educação Pública no Assentamento Reunidas) e que era contratada da PMT desde 2005, foi demitida. Segundo informaram à professora, mesmo ela sendo uma profissional competente, teria sido demitida em retaliação por causa das declarações do esposo (coisa típica desta desadministração incompetente e perseguidora).
   
O interessante é que os disseram ao Júnior Souto, que é o Secretário de Gabinete, que o prefeito só dava valor aos colonos em época de campanha política, segundo os colonos o Secretário teria respondido que o Prefeito Sancler não precisa dos votos dos colonos. Os colonos responderam então que não deve precisar mesmo, já que ele Júnior deve pensar que o prefeito já está reeleito.
  
Os colonos fizeram uma pauta de reivindicações, são elas:
  
1 – Recuperação de 50 km de vicinais onde transitam os alunos, a escola tem 220 alunos, mas só 100 freqüentam as aulas por falta de transporte escolar;
2 – Ampliação do Colégio que é grande, mas só tem quatro salas de aula para 220 alunos;
3 – Implantar corpo docente fixo. Professores de 5ª a 8ª série;
4 – Três ônibus novos com capacidade para transportar os alunos da escola;
5 – A reintegração da funcionária demitida por perseguição ao esposo sindicalista;
6 – O acompanhamento pelo Sindicato e da Associação Rural da implantação dos itens da pauta de reivindicação.
  
O prefeito que tem medo de povo, se queimou com mais uma parcela da população; quem tem a Marivane e o Júnior Souto como aliados, não precisa de adversário pois está bem servido. Bem merecido, quem mandou não ter competência para escolher seus assessores...
   
Clique aqui e vejam mais imagens e outros detalhes no Jornal de Tucuruí.
 
Vejam o que disse o Presidente do STR/Tucuruí sobre o descontentamento dos colonos, sobre o "terrorismo" da Marivane e sobre a prepotência do Júnior Souto.
  

   
Vejam o que disse o Secretário Geral do STR.
   

   
Vejam os depoimentos de alguns colonos.
   

  
Mais depoimentos.
  

  

  

Humor...

Imagem enviada por: Rômulo Saldanha.