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segunda-feira 26 2012

Equipe prepara veículo para rodar 1,2 mil km com um litro de gasolina

Estudantes da Universidade Politécnica da Califórnia criaram carro para competição de eficiência de combustível. 
     
  
Uma equipe de estudantes da Universidade Politécnica da Califórnia está aperfeiçoando um veículo na esperança de que ele possa fazer mais de 1,2 mil km por litro. O veículo atinge 40 km por hora.
  
O objetivo dos estudantes é alcançar um desempenho de 3 mil milhas por galão, ou seja, rodar 1,275 km com um litro de gasolina comum.
    
Um veículo anterior feito pela equipe da Politécnica da Califórnia chegou a 1.067 km com um litro de combustível.
    
Eles se preparam para entrar junto com outras 50 equipes em uma competição para aumentar a consciência sobre a eficiência dos combustíveis.
   

domingo 25 2012

Quem disse que o crime não compensa?

Gestores condenados não devolvem verba ao Estado

Nem R$ 1 milhão sequer foi recuperado dos R$ 291 milhões desviados em 10 anos.

Levantamento feito pelo Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE) mostra que, nos últimos dez anos, as irregularidades na aplicação dos recursos públicos causaram um rombo de mais de R$ 291,5 milhões.

O montante representa o total em dinheiro que deve ser devolvido pelos gestores que tiveram as prestações de contas rejeitadas já em última instância pela Corte. Porém, fechar esta torneira não é tarefa fácil.

Apesar da condenação - que dentre outras sanções implica a inelegibilidade destes ordenadores de despesas -, o Estado não chegou perto de recuperar nem R$ 1 milhão neste mesmo período.

Entre os anos de 2002 e 2012, o volume de recursos recuperados pela Procuradoria Geral do Estado (PGE) foi de apenas R$ 744, 8 mil, o correspondente ao pagamento de 139 condenações. Mas outras 1.454 contas irregulares ainda estão em aberto, à espera de ressarcimento, segundo o TCE.

Isso significa que de cada 10 convênios considerados irregularidades pela Corte de Contas, em apenas 0,26%, o dinheiro foi efetivamente devolvido aos cofres públicos, ou seja, menos de 1% do montante esperado. Fonte O Liberal.
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COMENTÁRIO DO FOLHA: Quem disse que o crime não compensa ou é ingênuo ou queria afastar a concorrência. Em que atividade criminosa a não ser no setor público, o sujeito consegue ficar rico em apenas quatro anos desviando grandes quantidades de dinheiro com toda a tranqüilidade, segurança e certeza da impunidade? 

Roubar dinheiro público é muito mais fácil, seguro e lucrativo que sequestro, roubo a banco e tráfico de drogas. Diríamos até que desviar dinheiro público, tem até um certo "glamour" perante uma parcela da sociedade que confunde esperteza e inteligência com falta de caráter, oportunismo e cara-de-pau.
   
A dificuldade para o criminoso é se eleger para um cargo público, de preferência no executivo (Nada que muita mentira e compra de voto não resolva), depois de eleito e já com as chaves dos cofres e o controle do erário público tudo é muito fácil; agradando e molhando as mãos das pessoas certas e contratando um bom escritório de advocacia, é só por a mão na massa e na bufunfa, e começar a superfaturar compras e serviços através de dispensa ou fraudando licitações.
   
Daí é só passar quatro anos tranquilamente engordando a conta bancária, e no fim do mandato será mais um milionário no Brasil, a gozar o dinheiro roubado e a cara do povo.
   
Simples e fácil assim.
   
ISSO É UMA VERGONHA.

sábado 24 2012

Novidades...

Demorou mas...


Finalmente chegaram...




  

São os novos Óculos de Sol - Coleção 2012!!!

Caso não tenha percebido os óculos, veja as fotos novamente (rs).
  
Recebido por e-mail.
  

Fui única sobrevivente de queda de avião sobre a Amazônia

Ela tinha 17 anos quando o avião em que estava caiu de 3 mil metros de altura na selva. Ela narra sua história 40 anos depois 
  
BBC Brasil 
  
Juliane Koepcke, uma jovem alemã-peruana, viajava de avião com sua mãe quando a aeronave, que sobrevoava a Amazônia peruana, caiu após ter sido atingida por um raio. 
  
Juliane Koepcke sobreviveu uma queda de 3 mil metros de altura 
  
Ela sobreviveu uma queda de 3 mil metros de altura e, com apenas 17 anos de idade, se encontrou sozinha no meio da selva, já que todos os outros passageiros, entre eles sua mãe, morreram no desastre. Mais de 40 anos após o incidente, ela contou sua história ao programa de rádio da BBC, Outlook.
  
Era a véspera de Natal de 1971 e todos queríamos chegar em casa. Estávamos de mau humor porque o voo estava sete horas atrasado. De repente, entramos dentro de uma nuvem muito escura. Minha mãe estava apreensiva, mas eu não. Eu gostava de viajar de avião.
  
Mas dez minutos mais tarde, estava claro que alguma coisa não ia bem.
  
Houve forte turbulência e o avião se mexia para cima e para baixo. Malas caiam dos bagageiros. Presentes de Natal, flores e panetones voaram para todos os lados.
  
Quando vi raios do lado de fora, senti medo. Minha mãe e eu demos as mãos, mas não conseguíamos falar. Outros passageiros começaram a chorar e a gritar.
  
Dez minutos depois, eu vi que o motor externo estava em chamas, do lado esquerdo do avião. Minha mãe me disse em tom calmo: ''É o fim, tudo se acabou''. Essas foram as últimas palavras que eu a ouvi dizer.
  
Gritos e escuridão
  
O avião começou a cair de bico. Estava escuro e pessoas gritavam. Naquele momento, a única coisa em minha cabeça eram os rugidos dos motores.
  
De repente, o rugido parou e eu me encontrei fora do avião. Estava em queda livre, presa pelo cinto de segurança à minha poltrona. A única coisa que eu ouvia era o vento.
  
Me sentia completamente sozinha.
  
Pude ver o manto da selva se aproximando. Então eu perdi a consciência e não me lembro nada do momento do impacto. Depois, soube que o avião se partiu em vários pedaços, quando estava a uns três quilômetros de altura.
  
Acordei no dia seguinte e olhei para a selva. Meu primeiro pensamento foi: "Eu sobrevivi a um acidente de avião''.
  
Gritei por minha mãe, mas só ouvia os ruídos da selva. Estava completamente sozinha.
  
Havia quebrado a clavícula e tinha alguns cortes profundos nas pernas, mas as feridas não eram sérias. Depois descobri que havia rompido um dos ligamentos do meu joelho, mas eu ainda assim podia andar.
  
Fome, calor e frio
  
Antes do acidente, eu havia passado muito tempo com meus pais na estação de pesquisa que eles mantinham na selva, a uns 30 quilômetros de distância. Aprendi muito sobre a vida na selva. Não é tão perigosa. Não é um inferno verde que muitos pensam ser.
  
No quarto dia, ouvi o som de um abutre, que eu reconhecia por conta do tempo que passei na reserva de meus pais. Tive medo porque sabia que eles só pousam quando há muita carniça e sabia que era a dos corpos dos mortos no desastre. 
  
Podia ouvir aviões passarem procurando os destroços do avião, mas a selva era muito densa e eu não podia vê-los.
  
Eu estava usando um vestido muito curto e sem mangas e sandálias brancas. Havia perdido um sapato, mas guardei o outro porque, como tenho vista ruim e havia perdido meus óculos, eu utilizei o outro sapato para ir tateando o terreno em frente enquanto eu andava.
  
Na selva, as serpentes se camuflam e parecem folhas secas. Tive sorte de não encontrar com nenhuma ou ao menos de não me tê-las visto.
  
Encontrei uma pequena anseada e caminhei pela água porque sabia que seria seguro.
  
No local onde o avião caiu, encontrei um saco de doces. Quando eles terminaram, eu não tinha mais o que comer e tive muito medo de morrer de fome.
  
Fazia muito calor e umidade e chovia várias vezes ao dia. Mas de noite fazia frio e foi muito difícil não ter com o que me abrigar, ainda mais usando aquele vestidinho.
  
Cena macabra
  
No quarto dia, ouvi o som de um abutre, que eu reconhecia por conta do tempo que passei na reserva de meus pais. Tive medo porque sabia que eles só pousam quando há muita carniça e sabia que era a dos corpos dos mortos no desastre.
  
Quando eu virei em um canto da enseada, encontrei uma poltrona com três passageiros que haviam caído de cabeça no chão.
  
Fiquei paralisada pelo pânico. Foi a primeira vez que vi uma pessoa morta.
  
Pensei que minha mãe poderia ser uma das pessoas mortas, mas mexi no corpo com um pedaço de madeira e vi que as unhas do pé da mulher eram pintadas e minha mãe não as pintava.
  
Senti alívio na mesma hora, mas depois senti vergonha desse pensamento.
  
Resgate
  
No décimo dia, eu mal podia ficar de pé, por isso me deixei ficar à deriva de um grande rio que encontrei. Me sentia tão sozinha. Era como se estivesse em um universo paralelo longe de qualquer ser humano.
  
“Eu tinha um ferimento em meu braço direito que estava infectado com vermes de cerca de um centímetro cada um. Me lembrei que nosso cão havia tido a mesma minha infecção e meu pai pôs querosene na ferida. Resolvi então usar a gasolina em minha ferida.
  
Pensei que estava tendo alucinações quando vi um grande barco. Quando o toquei e me dei conta de que ele era de verdade, era como se tivessem me aplicado uma injeção de adrenalina.
  
Mas então eu vi um pequeno caminho na selva onde encontrei uma cabana com um teto feito de folhas de palmeira. Havia também um motor de barco e um litro de gasolina.
  
Eu tinha um ferimento em meu braço direito que estava infectado com vermes de cerca de um centímetro cada um. Me lembrei que nosso cão havia tido a mesma minha infecção e meu pai pôs querosene na ferida. Resolvi então usar a gasolina em minha ferida.
   
A dor foi intensa, já que os vermes tentaram se aprofundar na ferida. Eu arranquei cerca de 30 vermes e fiquei muito orgulhosa de mim mesma. Decidi passar a noite ali.
  
Voz de anjos
  
No dia seguinte, ouvi a voz de vários homens do lado de fora. Foi como ouvir a voz de anjos.
  
Quando eles me viram, ficaram assustados e pararam de falar. Pensaram que eu era alguma espécie de deusa das águas - uma personagem do folclore local que é uma espécie de híbrido entre um golfinho e uma mulher loira e branca.
  
Mas eu me apresentei em espanhol e expliquei o que havia acontecido. Eles trataram de meus ferimentos e de deram algo para comer e, no dia seguinte, eu retornei à civilização.
  
Um dia depois do meu resgate, vi o meu pai. Ele mal podia falar e no primeiro momento nós apenas nos abraçamos.
  
Nos dias seguintes, ele tentou avidamente obter notícias sobre o paradeiro de minha mãe. No dia 12 de janeiro, eles encontraram o corpo dela.
  
Mais tarde, eu descobri que ela também havia sobrevivido à queda, mas estava gravemente ferida e não podia se mexer. Ela morreu vários dias depois. Chega a me dar medo pensar como foram seus últimos dias.
  

São Raimundo vence de virada o Independente

Do Blog ivaldorolandoabola
    
O São Raimundo finalmente conseguiu neste sábado a sua primeira vitória no segundo turno do campeonato paraense. 
  
O Pantera do Tapajós derrotou de virada o Independente de Tucuruí pelo placar de 3 a 1, chegando a 5 pontos deixando a lanterna no segundo turno e na classificação geral. 
  
O Resultado tambem ajudou o São Francisco que subiu para o segundo lugar, superando o Independente no saldo de gols.
  
O São Raimundo  saiu perdendo o primeiro tempo por 1 a 0, mais no segundo tempo com a entrada de Fernando Caranga o time subiu de produção e chegou a virada. 
  
Caranga que ainda não tinha feito nenhum gol, finalmente deixou a sua marca depois de passar em branco nos quatro primeiros jogos neste segundo turno.
  
Independente 1 x 3 São Raimundo.