Ministério Público Estadual divulga inelegíveis
Compra de votos e boca de urna foram os principais registros de crime eleitoral nos 144 municípios paraenses durante o 1º turno das eleições municipais de 2012. O levantamento foi feito pelo Ministério Público Eleitoral e divulgado hoje (24).
Mesmo assim, “as eleições municipais no Pará transcorreram dentro da normalidade com o registro de poucas irregularidades”, avaliou o promotor de justiça Nélio Caetano Silva que responde pela coordenação do Centro de Apoio Operacional (CAO/Constitucional) do Ministério Público Estadual.
Segundo ele, isso é resultado da vigilância e da fiscalização dos órgãos competentes, além do apoio das forças policiais.
Entre os municípios que desafinaram desse clima de segurança, um dos mais graves foi em Porto de Moz. Atos de vandalismo foram praticados por coligações adversárias e houve a pichação do Fórum da cidade.
De acordo com o balanço, os dados demonstram 349 denúncias recebidas via e-mail e pelo o Disque-Denúncia. Outras 45 enviadas pelo MPF foram formalizadas. O quantitativo sobre Inquérito civil foi de sete e com relação a procedimento administrativo preliminar (PAP) somaram oito.
INELEGÍVEIS
De acordo com o promotor, sete representações, advindas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), deram entrada ontem (23) no MPE dando conta de vários julgamentos de recursos de agravos de instrumento impetrado pelo estado com pedido de efeito suspensivo de liminares concedidas para que alguns candidatos que tiveram contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) pudessem participar do pleito eleitoral. Com a derrubada dos efeitos dessas liminares, tais candidatos ficam inelegíveis.
As representações atingiram candidatos aos cargos de vereadores e a prefeitos.
Os impugnados foram: Suely Xavier Soares (Ulianópolis); Manoel Soares da Costa (São Geraldo do Araguaia); Cláudio Furman e José Antonio dos Santos Carvalho (Tucuruí); José Martins de Melo Filho (Jacundá); Geraldo Francisco de Moraes (Brejo Grande do Araguaia) e Gilberto Sufradini (Tailândia).
(DOL, com informações do MPE)
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Nota do Folha: Notem que mesmo que fosse possível que o Cláudio se elegesse em Tucuruí, ele não tomaria posse do cargo. Muito conveniente para Parsifal e Sancler.
Depois ainda negam que ele era um laranja.