por Yuri Vasconcelos
Os especialistas em insetos, os
entomologistas, nunca fizeram um ranking definitivo sobre esse assunto. Afinal,
essa é uma missão quase impossível diante do número estonteante de espécies de
insetos: quase 1 milhão já foram catalogadas, mas os cientistas estimam que o
total no planeta pode chegar a 10 milhões! A classe Insecta, sozinha,
representa três quatros de toda a vida animal da Terra. Definitivamente, não é
pouco.
Mas a quantidade não é o único obstáculo para se chegar à lista dos mais
perigosos, pois nem todos os insetos oferecem o mesmo tipo de risco. "Para
responder a essa pergunta, temos antes que dividi-los em grupos. Alguns são
perigosos porque transmitem doenças, mas há também os venenosos e aqueles que
são considerados pragas, causando prejuízos para a agricultura", afirma o
biólogo Osmar Malaspina, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Rio
Claro (SP).
Com a ajuda de Osmar, separamos nestas páginas três insetos para
cada uma dessas categorias. São espécies que não dão sossego a um outro ser bem
menos numeroso no planeta: o homem.
Inseticida neles!
As espécies mais ameaçadoras se
dividem em três categorias: venenosas, transmissoras de doenças e pragas.
Os maiores vetores de doenças
Aedes aegypti
Velho conhecido dos brasileiros,
esse mosquito transmite a dengue e a febre amarela, doenças que podem se tornar
epidêmicas e que tiram o sono das nossas autoridades sanitárias durante o
verão. Apenas os infectados pela dengue somam 100 milhões por ano, segundo a
OMS.
Anopheles Darlingi
Este mosquito é o principal
transmissor da malária, que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a
doença que mais causa problemas sociais e econômicos no mundo. Os parasitas do
gênero Plasmodium são transmitidos ao homem pela picada do Anopheles.
Panstrongylus megistus e Triatoma
infestans
A maioria dos portadores da
doença de Chagas é picada por um desses insetos, chamados de barbeiros. O
protozoário Tripanosoma cruzi, presente nas fezes dessas espécies, entra no
sangue pelas feridas abertas pelos barbeiros. Há cerca de 5 milhões de vítimas
da doença só no Brasil.
Os mais venenosos
Lonomia obliqua
Esta taturana tem o corpo coberto
por pêlos espinhosos que soltam um veneno poderoso. A substância inibe a
coagulação do sangue das vítimas e causa hemorragias que podem levar à morte. O
bicho é comum no Brasil, principalmente nas regiões Sul e Sudeste
Vespa-mandarina
Junto com as abelhas, as vespas
matam mais humanos que qualquer outro animal peçonhento. Das 500 espécies de
vespa, cerca de 300 têm veneno. A mandarina atinge quase 5 centímetros e voa a
36 km/h. Para nossa sorte, é mais comum no Japão.
Apis mellifera
As populares abelhas parecem
inofensivas, mas são perigosas porque, além de irritadiças, costumam atacar em
bando. Quando alguém recebe várias picadas, o excesso de veneno pode causar
insuficiência renal e anemia aguda. Quanto mais ferroadas, maior o risco de
morte.
As maiores pragas
Bemisia tabaci
A mosca-branca já foi flagrada se
reproduzindo em 506 espécies vegetais, entre elas o tomate e o algodão. O
inseto tem esse nome por causa de sua cor esbranquiçada e é uma ameaça à
agricultura em regiões tropicais e temperadas de todos os continentes.
Schistocerca gregaria e Locusta
migratoria
Desde os tempos bíblicos, os
gafanhotos atacam lavouras em todo o mundo e estas são duas das espécies mais
destruidoras. Uma nuvem de tais insetos pode ter até 50 milhões de indivíduos,
que chegam a consumir cerca de 80 toneladas de folhas num único dia!
Formiga do gênero Atta
Considerada por muitos
especialistas a pior praga da agricultura brasileira, a saúva tem grande
potencial destrutivo, principalmente em áreas reflorestadas com eucaliptos e
pinheiros. Elas vivem apenas nas Américas.
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Nota do Folha: Na verdade o inseto mais perigoso de todos não está na lista, é o POLITICUS CORRUPTIS SALAFRARIUS, inseto peçonhento capaz de destruir uma cidade e até um país inteiro, sua peçonha destrói a capacidade das pessoas de distinguir o certo do errado, também provoca a perda do senso crítico, e ainda dependência física e psicológica, a ponto dos cidadãos se transformarem em verdadeiros zumbis sem vontade própria.