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terça-feira 15 2013

Tucuruí - Graças ao prefeito Sancler (PPS), saúde pública em Tucuruí que já está falida, e tende a piorar muito mais.

   
Mais uma ameaça à saúde pública em Tucuruí.
   
Muita gente pensa que a perseguição do prefeito contra a Associação dos Servidores Públicos Municipais somente prejudica os funcionários da prefeitura. Pensam que o restante da população “não tem nada a ver com isso”, ledo engano, se a ASERT deixar de atender os funcionários municipais, TODA a população sofrerá as consequências, e o motivo é muito fácil de explicar:
   
A ASERT tem 2.300 (dois mil e trezentos filiados), a média de dependentes por filiado é de três dependentes, o que significa no total 9.200 nove mil e duzentas pessoas atendidas diretamente pela associação (isso equivale a quase 10% da população do município), sem contar com as consultas com ônus.
   
O que é consulta com ônus? Consulta com ônus significa que os filiados da ASERT podem conseguir consultas em seu nome com 50% de descontos em clínicas particulares para parentes não dependentes e até mesmo para os amigos e vizinhos, tudo pago pelo servidor sem gastar nem um centavo de dinheiro público, em hospitais particulares sem utilizar a saúde pública.
   
Se o Prefeito conseguir se vingar e acabar com a ASERT, todas estas pessoas (mais de nove mil pessoas, mais as que se utilizam das consultas com ônus) vão para a rede pública sobrecarregando ainda mais a saúde pública falida de Tucuruí.
   
Sancler Ferreira (PPS) está conseguindo concretizar uma façanha inédita em Tucuruí, falir a saúde pública completamente, nem a ASERT que é uma exceção à regra e que não utiliza dinheiro público, corre o risco de sucumbir à sanha destruidora e maléfica do prefeito. Enquanto ele não destruir toda e completamente a saúde pública em Tucuruí ele não terá paz, e não vai sossegar.
   
O pecado da ASERT é lembrar ao prefeito que é possível administrar bem e com competência a saúde pública. E o pecado de Tucuruí é que sua população não sabe votar e não consegue eleger vereadores competentes e sérios para defender os interesses da população.
   
Até quando a impunidade reinará absoluta em nossa querida Tucuruí?
   

segunda-feira 14 2013

PMT apropriação indébita - Direção da ASERT deverá se reunir com o MPE amanhã


     
A Direção da ASERT deverá se reunir amanhã com o Ministério Público Estadual para tratar dos atrasos nos repasses da Prefeitura Municipal à entidade.
    
Como é de conhecimento público a Prefeitura Municipal de Tucuruí descontou dos seus funcionários, os valores correspondentes ao convênio comercial e não repassou estes recursos para a entidade. Como também é de conhecimento público que o não repasse destes recursos constitui crime de apropriação indébita e crime de responsabilidade do Prefeito Municipal de Tucuruí Sancler Ferreira (PPS).
   
O interessante é que a PMT já repassou parte do dinheiro do Carnaval, ou seja, indiretamente o prefeito municipal está financiando festas à custa do dinheiro desviado dos servidores municipais.
   
Enquanto a justiça não tomar alguma providência e enquanto o prefeito tiver a sensação de completa impunidade, e de que pode cometer qualquer crime contra a administração pública sem ser incomodado ou punido, os abusos continuarão e a ilegalidade reinará absoluta em Tucuruí.
   
Este é o exemplo que queremos para os nossos filhos e os jovens da nossa cidade?
   
Como ensinar os nossos filhos a obedecer e respeitar as Leis e agir como pessoas de bem, com estes exemplos deploráveis protagonizados pela maior autoridade do município?
   
Fica muito difícil, não é mesmo?
   
Agora é só vitória...
   
Acesse o Blog da ASERT.
   
   

domingo 13 2013

Folha de Tucuruí, um milhão de visualizações de página



    
De acordo com as estatísticas do Blogger que hospeda o Folha de Tucuruí, atingimos nesta sexta-feira a marca de 1.000.000 um milhão de visualizações de página.
    
É uma marca excelente para um pequeno Blog do interior criado e editado por cidadãos simples, porém esforçados e atuantes que conseguiram ocupar seu espaço como uma mídia alternativa e um instrumento da democracia e da liberdade de expressão.
    
Já imaginaram Tucuruí voltando aos tempos da censura e da manipulação da informação pelos poderosos locais?
   
A informação quanto aos acontecimentos políticos e acontecimentos administrativos do setor público em Tucuruí não seriam mais do conhecimento do povo, apenas de uns poucos privilegiados próximos aos políticos e governantes.
    
O povo saberia apenas o que os políticos quisessem que ele soubesse. Hoje só é alienado, quem opta por ignorar os acontecimentos por interesse, fanatismo ou covardia. A informação está ai, embaixo do nariz de todos, a verdade nua e crua para quem quiser ver. 
    
O Folha destruiu definitivamente o monopólio da informação, e o povo hoje tem um canal livre para se expressar, se defender, denunciar os desmandos dos poderosos e exercer plenamente os seus direitos.
    
Mesmo que um dia o Folha acabe, o monopólio e o cartel da informação em Tucuruí continuarão quebrados e como um vaso de cristal, mesmo que o remendem ele jamais será o mesmo, o povo de Tucuruí já sentiu o gosto e o sabor da liberdade, e isso é irreversível.
    
Queremos agradecer a todos que por mais de um milhão de vezes acessaram o nosso humilde Blog. O Folha é feito com muito carinho, muito trabalho e muita dedicação, dedicação esta que está sendo todos os dias recompensada pelo apoio e pela confiança de todos vocês.
    
Agradecemos em primeiro lugar a Deus que tem nos permitido fazer este trabalho, e tem sempre nos dado coragem,  determinação, saúde e disposição, sem contar com as maravilhas e alegrias que ele opera em nossas vidas e nas vidas dos nossos familiares. 
    
Obrigado por tudo meu Deus, que seja feita a sua vontade assim na terra como nos céus, assim como em todo o universo. É só teu o poder e a glória para sempre.
    
Um grande abraço amigos...
    
Equipe Folha de Tucuruí.

    

Comentários & Fórum de Discussões


   
A Equipe Folha sempre quis colocar um fórum de discussões no blog, mas esbarramos sempre com o problema da moderação.
    
Infelizmente algumas pessoas não tem educação ou senso moral suficientemente desenvolvidos para participar de discussões de alto nível, e normalmente estas pessoas abusam do anonimato, e usam este recurso de forma errada e abusiva o espaço para comentários do blog.
    
O anonimato é um recurso do Internauta para evitar perseguições ao expressar a sua opinião publicamente e não para acertos de contas, para utilização de palavras chulas, termos preconceituosos e agressões verbais injustificáveis.
    
Como o gadget de comentários recentes do blogger teve problemas e parou de funcionar os internautas reclamaram, então tivemos que procurar outro código e encontramos este gadget de comentários recentes que está no blog.
    
Após a publicação do gadget, percebemos que esta seria a solução, os Comentários Recentes podem ser usados como uma espécie de fórum de discussões de perguntas e respostas entre os visitantes do blog. 
    
Inicialmente o limite do gadget era de 100 caracteres, percebemos que era pouco e aumentamos para 250 caracteres que serão visíveis nos Comentários Recentes. Também aumentamos o número de Comentários Recentes de cinco para oito comentários e vamos aumentar para dez.
    
Desta forma teremos o gadget de Comentários Recentes que pode ser usado como um fórum de discussões pelos nossos visitantes, e com uma vantagem: O Fórum pode ser moderado. 
   
Outra vantagem é que não importa em que matéria o comentário for feito, os comentários mais recentes ficarão em primeiro lugar e visíveis na página principal. 
    
Mas pedimos aos nossos leitores que publiquem seus comentários nas matérias correspondentes ao assunto abordado, evitando comentários que não têm nada a ver com a matéria publicada.
    
Sendo assim, o Folha disponibiliza mais esta ferramenta a serviço da democracia...
    
Aproveite, este é o único espaço na mídia que é realmente livre e democrático em Tucuruí.
    
Um abraço,
    
Equipe Folha.
    

sábado 12 2013

Voto eletrônico: Hacker de 19 anos revela no Rio como fraudou eleição

     
Um novo caminho para fraudar as eleições informatizadas brasileiras foi apresentado segunda-feira (10/12) para as mais de 100 pessoas que lotaram durante três horas e meia o auditório da Sociedade de Engenheiros e Arquitetos do Rio de Janeiro (SEAERJ), na Rua do Russel n° 1, no decorrer do seminário “A urna eletrônica é confiável?”, promovido pelos institutos de estudos políticos das seções fluminense do Partido da República (PR), o Instituto Republicano; e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), a Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini.
    
Acompanhado por um especialista em transmissão de dados, Reinaldo Mendonça, e de um delegado de polícia, Alexandre Neto, um jovem hacker de 19 anos, identificado apenas como Rangel por questões de segurança, mostrou como — através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.
     
“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, explicou Rangel, ao detalhar em linhas gerais como atuava para fraudar resultados.
     
O depoimento do hacker – disposto a colaborar com as autoridades – foi chocante até para os palestrantes convidados para o seminário, como a Dra. Maria Aparecida Cortiz, advogada que há dez anos representa o PDT no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para assuntos relacionados à urna eletrônica; o professor da Ciência da Computação da Universidade de Brasília, Pedro Antônio Dourado de Rezende, que estuda as fragilidades do voto eletrônico no Brasil, também há mais de dez anos; e o jornalista Osvaldo Maneschy, coordenador e organizador do livro Burla Eletrônica, escrito em 2002 ao término do primeiro seminário independente sobre o sistema eletrônico de votação em uso no país desde 1996.
     
Rangel, que está vivendo sob proteção policial e já prestou depoimento na Polícia Federal, declarou aos presentes que não atuava sozinho: fazia parte de pequeno grupo que – através de acessos privilegiados à rede de dados da Oi – alterava votações antes que elas fossem oficialmente computadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
    
A fraude, acrescentou, era feita em benefício de políticos com base eleitoral na Região dos Lagos – sendo um dos beneficiários diretos dela, ele o citou explicitamente, o atual presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Paulo Melo (PMDB). A deputada Clarissa Garotinho, que também fazia parte da mesa, depois de dirigir algumas perguntas a Rangel - afirmou que se informará mais sobre o assunto e não pretende deixar a denúncia de Rangel cair no vazio.
    
Fernando Peregrino, coordenador do seminário, por sua vez, cobrou providências:
    
“Um crime grave foi cometido nas eleições municipais deste ano, Rangel o está denunciando com todas as letras – mas infelizmente até agora a Polícia Federal não tem dado a este caso a importância que ele merece porque ele atinge a essência da própria democracia no Brasil, o voto dos brasileiros” – argumentou Peregrino.
    
Por ordem de apresentação, falaram no seminário o presidente da FLB-AP, que fez um histórico do voto no Brasil desde a República Velha até os dias de hoje, passando pela tentativa de fraudar a eleição de Brizola no Rio de Janeiro em 1982 e a informatização total do processo, a partir do recadastramento eleitoral de 1986.
    
A Dra. Maria Aparecida Cortiz, por sua vez, relatou as dificuldades para fiscalizar o processo eleitoral por conta das barreiras criadas pela própria Justiça Eleitoral; citando, em seguida, casos concretos de fraudes ocorridas em diversas partes do país – todos abafados pela Justiça Eleitoral. Detalhou fatos ocorridos em Londrina (PR), em Guadalupe (PI), na Bahia e no Maranhão, entre outros.
    
Já o professor Pedro Rezende, especialista em Ciência da Computação, professor de criptografia da Universidade de Brasília (UnB), mostrou o trabalho permanente do TSE em “blindar” as urnas em uso no país, que na opinião deles são 100% seguras. Para Rezende, porém, elas são “ultrapassadas e inseguras”. Ele as comparou com sistemas de outros países, mais confiáveis, especialmente as urnas eletrônicas de terceira geração usadas em algumas províncias argentinas, que além de imprimirem o voto, ainda registram digitalmente o mesmo voto em um chip embutido na cédula, criando uma dupla segurança.
    
Encerrando a parte acadêmica do seminário, falou o professor Luiz Felipe, da Coppe da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que em 1992, no segundo Governo Brizola, implantou a Internet no Rio de Janeiro junto com o próprio Fernando Peregrino, que, na época, presidia a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj). Luis Felipe reforçou a idéia de que é necessário aperfeiçoar o sistema eleitoral brasileiro – hoje inseguro, na sua opinião.
    
O relato de Rangel – precedido pela exposição do especialista em redes de dados, Reinaldo, que mostrou como ocorre a fraude dentro da intranet, que a Justiça Eleitoral garante ser segura e inexpugnável – foi o ponto alto do seminário.
   
Peregrino informou que o seminário será transformado em livro e tema de um documentário que com certeza dará origem a outros encontros sobre o mesmo assunto – ano que vem. Disse ainda estar disposto a levar a denuncia de Rangel as últimas conseqüências e já se considerava um militante pela transparência das eleições brasileiras: “Estamos aqui comprometidos com a trasnparência do sistema eletrônico de votação e com a democracia no Brasil”, concluiu. (OM) 
     
http://www.viomundo.com.br/denuncias/voto-eletronico-hacker-de-19-anos-revela-no-rio-como-fraudou-eleicao.html 

Fábio Oliva 
Advogado – OABMG 141.358 
Jornalista Investigativo 
Editor da Folha do Norte 
Filiado à Abraji - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo