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domingo 14 2013

Saiba se você sofre assédio moral no trabalho

      
Assédio moral é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho. Muitos, no entanto, não sabem diagnosticar se sofrem ou não o assédio moral, nem o que fazer, já que a prática ainda não tem regulamentação jurídica. No entanto, pode ser caracterizada por condutas previstas no artigo 483 da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). 
   
iG entrevistou dois especialistas no assunto com base em perguntas de leitores sobre o tema: o consultor de empresas Mario Ernesto Humberg e a advogada e coordenadora do departamento jurídico do Damásio Educacional, Alessandra Sobral Galeti. 
   
Veja se alguma das situações abaixo se encaixam no que você ou um amigo vivenciam atualmente, e saiba como lidar com o ocorrido. 
   
iG – O chefe chamar a atenção por e-mail, enviando cópia para outros funcionários é adequado? Como proceder diante do constrangimento gerado pela repreensão verbal pelo chefe na frente de outros? 
   
Mario Ernesto Humberg – As observações da chefia em relação a cada um dos liderados deve ser feita individualmente e você pode lembrar isso ao seu chefe, se ele procedeu de forma diferente. Caso ele continue a ter esse tipo de atitude, você deve comunicar ao RH ou à Comissão de Ética, se ela existir na sua empresa. 
   
Alessandra Sobral Galeti - A pressão por aumento de produtividade faz parte do cotidiano das empresas e esta pressão tem levado alguns líderes a exagerar na abordagem de seus funcionários. Por óbvio a existência de hierarquia permite ao superior que oriente e estabeleça metas aos seus subordinados, mas não o autoriza a expor o funcionário a situações humilhantes e constrangedoras, nem mesmo permitir que ocorra entre pares. O diálogo deve ser a primeira ferramenta a ser utilizada para evitar ou encerrar a situação provocadora de constrangimento, não só entre ofendido e ofensor, mas também com o departamento de recursos humanos que poderá orientar as partes envolvidas e, como último e mais drástico recurso, o acionamento do Poder Judiciário. 
   
iG – O que fazer quando o chefe ofende em público por um erro, pede desculpas depois, mas volta a repetir os xingamentos? 
   
Mario Ernesto Humberg - A melhor coisa é falar francamente com seu chefe, mostrando que esse tipo de atitude é incompatível com os valores do Grupo e com o Código de Conduta Empresarial. Se ele continuar se manifestando dessa forma, a recomendação é procurar a área de RH ou a Comissão de Ética. 
   
Alessandra Sobral Galeti – O primeiro recurso deve ser o diálogo, indicando ao chefe de forma clara que a abordagem tem sido degradante e repetitiva, atingido moralmente o funcionário. Caso a conversa não tenha efeito ou o funcionário não se sinta confortável em conversar diretamente com seu superior (até mesmo por medo de nova represália), é recomendável acionar o departamento de recursos humanos para que este intervenha e dê as orientações necessárias ao “agressor”. 
   
iG – Pode-se chamar a atenção de subordinado pelo rádio ou alto-falante em um local maior? 
   
Mario Ernesto Humberg – Se não for uma situação de risco em que a mensagem precisa ser rápida, para evitar um acidente, por exemplo, esta atitude é inadequada. O subordinado deve ser sempre repreendido de forma reservada, nunca em público ou na frente de colegas. 
   
Alessandra Sobral Galeti – Mesmo na hipótese de serem equipamentos de uso corriqueiro no ambiente de trabalho, o rádio e o alto-falante têm grande poder de propagação no ambiente e, portanto, não devem ser usados como meio para repreensão aos funcionários. O uso de tais equipamentos podem expor o funcionário perante seus colegas ou terceiros. 
   
iG – Se o chefe passa a fazer piadinhas a meu respeito nas reuniões, me ridicularizando em frente aos colegas, isso é assédio moral? 
   
Mario Ernesto Humberg – Essa atitude pode caracterizar um assédio moral. Você deve falar primeiro com seu chefe e mostrar que esse tipo de comportamento é constrangedor e se configura como assédio moral. Caso ele persista, a recomendação é procurar a área de RH ou a Comissão de Ética. 
   
Alessandra Sobral Galeti – O assédio moral se caracteriza pela exposição do trabalhador perante colegas ou terceiros a situações humilhantes e constrangedoras, em geral prolongadas no tempo. Caso as “piadinhas” tenham cunho ofensivo ou degradante, poderá ser considerado assédio moral. 
   
iG – Se o chefe ameaça constantemente com demissão, sem argumentação, apenas por não fazer as coisas do jeito dele, com o qual não concordo, como proceder? 
    
Mario Ernesto Humberg - Primeiro você deve conversar com seu chefe e buscar entender as razões pelas quais ele estabelece essa forma de agir. Caso continue o impasse, a recomendação é procurar a área de RH ou a Comissão de Ética. 
   
Alessandra Sobral Galeti - O relacionamento entre chefe e subordinado deve ter como base a confiança, sendo as habilidades e competências da pessoa contratada fatores determinantes para sua conquista e manutenção, assim, se não há confiança no trabalho desenvolvido a relação fica insustentável e o caminho natural é a rescisão do contrato de trabalho por iniciativa de uma das partes. Com este preceito, fica claro que a ameaça constante de demissão sem justo motivo gera pressão psicológica e pode provocar abalo emocional ao funcionário caracterizando-se assédio moral.  Fonte: Portal IG.

sábado 13 2013

Diga não a PEC dos CORRUPTOS

Assistam o vídeo da campanha contra a PEC 37, uma Lei que se aprovada vai proteger os corruptos e os ladrões do dinheiro público.
     
    

sexta-feira 12 2013

Isso é um assalto, passa o tomate...

Caminhonete carregada com tomates é roubada em Curitiba 
   
Por BandNews FM Curitiba 
   
A alta no preço do tomate, que subiu mais de 100% neste ano, pode ter motivado o roubo a uma caminhonete nesta quinta-feira (11) à noite na Rodovia dos Minérios. 
     
O veículo, ano 74, estava carregado com 90 caixas de tomate, em um valor estimado de R$ 5 mil reais. Pai e filho haviam saído da roça, em Campo Magro, e levavam as caixas para o Ceasa de Curitiba. 
   
Na rodovia, quando pararam para jantar, eles foram abordados por dois homens armados, que anunciaram o assalto e roubaram a caminhonete. Quem explica é o produtor rural Leonardo Drula, de 17 anos, que trabalha com o pai. 
   
O rapaz ainda tem esperanças de que o veículo, utilizado para o sustento da família, seja encontrado, com ou sem os tomates. 
   
A Polícia Militar procura pelos suspeitos e pelo veículo levado, uma caminhonete F350, azul, ano 74.
   

Ministério público , governos e Ongs se unem na cruzada contra a PEC 37

    
A estratégia de Audiência pública realizada nesta sexta (12), na sede do Ministério Público estadual em Belém do Pará fortaleceu o Ministério público brasileiro e demais órgãos que executam ações investigatórias no combate a crimes de corrupção e improbidade contra a administração pública. 
    
Com a realização de outras audiências públicas em vários municípios paraenses o Pará adere definitivamente à campanha “Brasil contra a Impunidade” uma campanha que ganha força para impedir que seja aprovada a Proposta de Emenda constitucional 037 – a PEC 37 de autoria do deputado Lourival Mendes. 
   
A PEC pretende alterar o artigo 144 da Constituição brasileira extinguindo o poder investigatório do Ministério Publico brasileiro restringindo-o somente a polícia federal e civil. “Uma significativa parcela do poder político está presente nesta Audiência pública é uma prova inconteste que a sociedade clama por justiça, para que não haja impunidade. Essa não é uma preocupação somente do MP. 
    
A PEC 37 não atinge somente o MP e, sim, toda a sociedade”, destacou o procurador-geral de justiça do Estado do Pará, Marcos Antônio Ferreira das Neves na abertura da Audiência pública realizada em Belém. O próprio procurador-geral de justiça Marcos das Neves foi quem presidiu a Audiência pública acompanhado pelo Diretor de comunicação da Associação Nacional dos Procuradores da República (Anpr), procurador da República, Alan Rogério Mansur Silva e o presidente da Associação do Ministério Público do Estado do Pará, Samir Tadeu Dahás Moraes Jorge. 
    
O presidente da Ampep, Samir Dahás Jorge foi enfático, ao colocar em xeque os interesses escusos da PEC “a quem interessa limitar o poder de investigar do MP”, questionou. O autor da PEC 37 é ex-delegado de policia, lembrou o promotor de justiça Samir Dahás, e quem sabe não esteja aí parte da resposta. Samir afirma que a “PEC é um grande retrocesso e, caso, seja aprovada, trará um grande prejuízo à sociedade brasileira”, vaticina. 
    
O diretor de comunicação da Associação Nacional dos Procuradores da República (Anpr), Alan Rogério Mansur Silva diz que é importante que “a sociedade seja bem informada sobre os malefícios da PEC. Por isso nosso objetivo com esta audiência e disseminar o máximo de informações e acumular debates sobre o tema”. 
    
O promotor de justiça Milton Menezes e coordenador do Grupo especial de Atuação no combate ao Crime organizado (GAECO) fez uma detalhada apresentação das ações de combate à criminalidade, a corrupção e a improbidade administrativa contra as sanguessugas do erário. Deu uma demonstração exemplar de como é importante o processo investigatório dos órgãos ministeriais e das parcerias com outras instituições. Ao final de sua apresentação disse: “acredito que os delegados somam ao nosso apoio ao se posicionarem contra a PEC. 
   
Eles são nossos grandes parceiros”, reforçou. O ato de repúdio a PEC 37 tendo como instrumento uma Audiência pública com a presença de governos, poderes executivo, legislativo e judiciário das esferas municipal, estadual e federal e de organizações da sociedade civil organizada. “Este ato contra a impunidade marca o mandato do novo procurador-geral de justiça, Marcos Antônio Ferreira recém-empossado e representa um alto grau de responsabilidade para todos nós. 
   
A PEC 37 é uma imoralidade para a sociedade temos de nos unir e combatê-la”, registrou o procurador de República José Augusto Torres Potyguar. Recordou ainda que o papel do Ministério tanto estadual como federal é de fundamental importância. “Não esqueçam que foi por meio das investigações do Ministério público que chegamos ao famigerado mensalão, e demos uma resposta a sociedade”, finalizou. 
   
Essa campanha é coordenada pela Associação Nacional do Ministério Público (Conamp), Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (Cnpg), Associação Nacional dos Procuradores da República (Anpr), Associação Nacional do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (Ampdft), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (Anpt) e a Associação Nacional do Ministério Público Militar (Anmpm). 
   
Centenas de representantes de órgãos governamentais e organizações não governamentais lotaram o auditório do Ministério público em Belém. Segundo informou o presidente da Ampep Samir Dahás Jorge agora será formalizada uma ata da audiência em forma de carta, com as manifestações, propostas e proposições apresentadas na audiência. “Agora nossa voz chegará a Brasília e tenho certeza seremos ouvidos”, garante Dahás. 
     
Será a Carta de Repúdio a PEC37, que será encaminhada ao congresso nacional em Brasília, assim comunga os organizadores e participantes do ato em Belém. A causa é a mesma: Impedir que a PEC 37 seja aprovada e impedir que seja retirado o o poder de investigação do Ministério Público. E, combater a Impunidade! Veja AQUI álbum do evento
     
Texto: Edson Gillet (Assessoria de imprensa MPE) 
    
Fotos: Edyr Falcão e Eliana Souza
    

Nunca negue sexo a uma mulher

Pense bem antes de negar sexo para uma mulher. 
   
O carinha do vídeo aprendeu isso da pior forma possível.