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sexta-feira 02 2013

Humor - Máscaras.


Protesto contra Alckmin tem confusão e 18 presos em São Paulo

Além de pedir a renúncia do governador, grupo cobra resposta sobre o desaparecimento do pedreiro Amarildo.
   
Um grupo de aproximadamente 250 pessoas, segundo a Polícia Militar, protestou na noite desta quinta-feira (1) contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na capital paulista. Houve confusão entre ativistas e PMs nas avenidas Brigadeiro Luiz Antônio e Paulista. De acordo com advogado dos manifestantes, 18 foram presos com acusações como lesão corporal e favorecimento pessoal. 
   
A manifestação começou por volta das 18h, perto da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, seguiu pela avenida 23 de Maio e passou pela Brigadeiro Luiz Antônio, onde um policial teria usado o cassetete para agredir uma jovem no rosto. Além disso, uma equipe da TV Bandeirantes foi expulsa do ato pelo grupo. 
   
Assim que o protesto chegou na Paulista, PMs fizeram cordão de isolamento em frente de cada agência bancária. Isso porque, na semana passada, um outro protesto contra o governador terminou com vários bancos destruídos. A atitude dos policiais, no entanto, irritou os manifestantes que responderam em coro: "Que hipocrisia. Protege banco e mata na periferia."
    
Perto da Praça do Ciclista, um jovem foi detido e parte dos manifestantes cercaram a base móvel da PM para onde ele foi levado. Por conta disso, os PMs jogaram pelo menos duas bombas de gás lacrimogênio contra os jovens. O protesto seguiu, então, pela rua Augusta, em direção ao 78º DP, local onde estão os outros três presos, sendo que um deles seria menor de idade. Durante o trajeto, pela rua Augusta no sentido Jardins, donos de bares e estalecimentos fechavam as portas com receio de depredações. 
    
O grupo parou em frente ao 78º DP, onde pedia a libertação dos detidos. Os manifestantes desmentem a PM e dizem que sete foram presos, entre eles dois menores. Várias pessoas que participam do protesto estavam mascaradas e o clima era de tensão, já que a Tropa de Choque estava posicionada em dois locais da rua Estados Unidos, onde fica a delegacia.
   
Além de pedirem a renúncia de Alckmin, o grupo exibia faixas em que cobravam resposta sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, de 47 anos.
   
Caso Amarildo
   
Amarildo foi levado na viatura 6014 até à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, no último dia 14 de julho. Desde então, está desaparecido. Peritos encontraram sangue no porta-malas e no banco de trás do carro. Os primeiros exames confirmaram que o material no banco era de homem, mas não foi possível identificar a origem do que estava no porta-malas.
   
Imagens gravadas por câmeras de segurança mostraram o pedreiro no carro com a identificação 6014 e depois entrando na sede da UPP. A partir daí, ele não foi mais visto. Os policiais alegam que o liberaram, mas não há nenhum registro de sua saída da unidade.
    

quinta-feira 01 2013

Dilma sanciona com três vetos lei que pune empresas por corrupção

   
Segundo chefe da CGU, Jorge Hage, cortes deixam nova lei mais rigorosa.
      
Texto permite multas de até 20% do faturamento da empresa que corrompe.
   
Priscilla Mendes - Do G1, em Brasília
     
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirmou nesta quinta-feira (1º) que a presidente Dilma Rousseff sancionou com três vetos a lei que pune empresas por atos de corrupção.  O texto será publicado nesta sexta-feira (2) no “Diário Oficial da União”, segundo o ministro.
    
A nova lei amplia as condutas puníveis praticadas por pessoas jurídicas e empresas por atos de corrupção cometidos contra a União. Na esfera administrativa, o texto prevê aplicação de multa de até 20% do faturamento bruto da empresa ou até R$ 60 milhões, quando não for possível esse cálculo.
    
Dilma atendeu a uma recomendação da CGU e vetou um dispositivo incluído pelo Congresso segundo o qual o valor da multa aplicada a empresas não pode ultrapassar o valor total do bem ou do serviço contratado pela União. A alteração, de acordo com o ministro, dá mais rigor à lei.
     
“Eles [parlamentares] inseriram esse artigo limitando o valor da multa ao valor do contrato, então se o seu contrato for só de R$ 50 mil, você pode ter cometido um absurdo de fraudes, mas a multa será limitada aos R$ 50 mil. Não poderá ir a 20% do seu faturamento, nem a R$ 60 milhões. Então é claro que esse artigo é inconsequente”, disse o ministro, que recebeu a reportagem do G1 no seu gabinete nesta quinta-feira.
     
Outro artigo vetado pela presidente diz respeito à responsabilização das empresas. O texto aprovado pelo Congresso determina que a aplicação de pena dependerá da comprovação de culpa ou dolo. “Isso é uma contradição total porque toda lei está montada em cima da responsabilidade objetiva, que independe de culpa ou dolo”, disse Jorge Hage, que chamou o dispositivo de “mostrengo”.
     
Nós não tínhamos uma lei que permitisse alcançar o patrimônio da pessoa jurídica. As leis só permitiam alcançar o patrimônio das pessoas físicas pelo processo penal, que é extremamente demorado, e essa lei permite a aplicação de algumas das penas pela própria administração, sem depender de ação judicial. Essa é uma diferença fundamental"
    
Jorge Hage, ministro-chefe da CGU
   
“Por que eu digo que é um mostrengo? Porque você não tem como provar culpa ou dolo de uma pessoa jurídica. Culpa ou dolo implica intenção ou atitude irresponsável ou negligente, portanto, conduta de pessoa física”, declarou o ministro.
      
Dilma também vetou um artigo acrescentado pelo Congresso o qual determina que deve ser levado em conta, para a aplicação das sanções contra as empresas, “o grau de eventual contribuição da conduta de servidor público para a ocorrência do ato lesivo”.
      
Para Jorge Hage, esse dispositivo é “uma válvula para atenuar as penas”. “O que tem a ver? Se a empresa vem e corrompe, depois ela quer ter como atenuante a contribuição da conduta dos servidor? Não tem sentido nenhum”, declarou o ministro.
    
Governo é quem multa
      
O ministro Jorge Hage disse que um dos pontos mais importantes da nova lei – que foi elaborada pela CGU e pelo Ministério da Justiça e enviada em 2010 ao Congresso -, é o fato de que, a partir de agora, a própria administração pública poderá aplicar multas a empresas, sem depender de decisão judicial.
     
Além da multa de até 20%, a administração – o órgão superior que firmou contrato com a empresa ou a própria CGU – poderá publicar a condenação em veículos da mídia de grande circulação. Antes, a punição máxima que uma empresa poderia levar era ser considerada inidônea e ficar impedida de contratar com o governo.
    
“Nós não tínhamos uma lei que permitisse alcançar o patrimônio da pessoa jurídica. As leis só permitiam alcançar o patrimônio das pessoas físicas pelo processo penal, que é extremamente demorado, e essa lei permite a aplicação de algumas das penas pela própria administração, sem depender de ação judicial. Essa é uma diferença fundamental”, afirmou.
     
Na esfera judicial, a empresa poderá sofrer perdimento de bens, ter suas atividades suspensas e até ser dissolvida compulsoriamente. Poderá ser determinada ainda a proibição de recebimento de incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, por determinado prazo.
     
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) vinha cobrando do Brasil uma lei nestes moldes, afirmou o ministro. “Hoje o Brasil é um ator global e a OCDE passou a cobrar o Brasil como cobra os Estados Unidos e a Inglaterra, que já têm uma lei desse tipo há muito tempo”, disse.
    

Qual é o veneno mais venenoso do mundo?

por Yuri Vasconcelos
    
É a toxina botulínica, uma proteína produzida pela bactéria Clostridium botulinum, causadora do botulismo, intoxicação alimentar rara, mas que pode ser fatal. 
    
O poder mortífero de um veneno é medido pela chamada "dose letal 50" (DL50), que é a quantidade capaz de matar, em até 14 dias, metade de uma população de animais usados para teste. No homem, a DL50 da toxina botulínica é de apenas 0,4 nanograma por quilo - um nanograma equivale a um bilionésimo de grama. 
    
Ou seja, para aniquilar um jovem de 50 quilos, por exemplo, seria preciso apenas irrisórios 20 nanogramas do composto! Há milhares de tipos de veneno - que podem ter origem animal, mineral, vegetal ou ser produzidos em laboratório -, e, ao longo da história, vários têm sido usados para matar. Confira a lista das substâncias mais letais que existem - e fique longe delas!
    
Mantenha distância 
   
Substâncias mais letais do planeta são toxinas de bactérias 
   
8. CIANURETO 
   
Origem - Vegetais, como a mandioca, ou sintetizado em laboratório 
   
Forma de contaminação - Ingestão ou inalação 
   
Dose letal* - 5 miligrama/kg 
   
Antídoto - Nitrito de sódio 
   
Também chamado de cianeto, esse composto existe na forma de gás ou de pó. Ele destrói as células do sangue, causa parada respiratória e debilita o sistema nervoso central. Após a derrota alemã na Segunda Guerra, muitos oficiais nazistas se mataram engolindo uma cápsula de cianureto 
   
7. ESTRICNINA 
   
Origem -Planta Strychnos nux vomica 
   
Forma de contaminação - Ingestão, inalação ou contato com a pele 
    
Dose letal* - 2,3 miligrama/kg 
  
Antídoto - Não tem. Diazepan intravenoso ameniza os sintomas 
   
Sintetizada no início do século 19, a estricnina é um pó usado como pesticida para matar ratos. O envenenamento gera convulsões, espasmos musculares e morte por asfixia. Apesar disso, no passado já foi usada como anabolizante, para aumentar as contrações musculares de atletas! 
   
6. SARIN 
   
Origem -Sintetizado em laboratório 
   
Forma de contaminação - Inalação 
   
Dose letal* - 0,5 miligrama/kg 
   
Antídoto - O remédio atropina 
   
Criado pelos nazistas em 1939, o gás sarin é uma das armas químicas mais poderosas que existem. Em contato com o organismo, o veneno debilita os músculos, causando parada cardíaca e respiratória. Foi esse o gás usado num atentado ao metrô de Tóquio em 1995, que matou 12 pessoas e feriu outras 5 mil 
   
5. RICINA 
   
Origem -Mamona (Ricinus communis) 
   
Forma de contaminação - Ingestão ou inalação da substância 
   
Dose letal* - 22 microgramas/kg 
   
Antídoto - Não tem 
   
Considerada o mais letal veneno de origem vegetal, a ricina é uma proteína isolada das sementes da mamona. O envenenamento provoca dor de estômago, diarreia e vômito com sangue. Uma semente de mamona tem ricina suficiente para matar uma criança. De tão letal, é usada até em ataques bioterroristas 
   
4. TOXINA DIFTÉRICA 
   
Origem -Bacilo Corynebacterium diphtheriae 
   
Forma de contaminação - Gotículas de saliva da fala ou espirro de pessoas contaminadas 
   
Dose letal* - 100 nanogramas/kg 
   
Antídoto - Soro antidfitérico 
   
O sujeito que se contamina com essa toxina pena um bocado com uma doença infecciosa aguda, a difteria, que atinge órgãos vitais, como coração, fígado e rins. Há vacina contra difteria, mas a taxa de letalidade ainda é bastante alta, beirando os 20% 
   
3. SHIGA-TOXINA 
   
Origem -Bactérias dos gêneros Shigella e Escherichia 
   
Forma de contaminação - Ingestão de bebidas ou alimentos contaminados 
   
Dose letal* - 1 nanograma/kg 
   
Antídoto - Não tem. Tratam-se os sintomas até o veneno ser expelido pelo corpo 
    
A intoxicação causa uma diarreia tão forte que pode levar à morte. O veneno destrói a mucosa do intestino, causando hemorragia e impedindo a absorção de água. A pessoa fica desidratada e faz cocô com sangue. Se não for tratada, mata 10% dos afetados 
     
2. TOXINA TETÂNICA 
    
Origem - Bactéria Clostridium tetani 
    
Forma de contaminação - Contato dos esporos da bactéria com ferimentos na pele 
    
Dose letal* - 1 nanograma/kg 
    
Antídoto - Soro antitetânico 
    
Essa é a toxina causadora do tétano, doença que ataca o sistema nervoso provocando espasmos musculares, dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdome e taquicardia. Estima-se que 300 mil pessoas se contaminem com o veneno por ano no mundo - desse total, metade morre! 
    
0,00005 mg de toxina botulínica mataria: 
    
1. TOXINA BOTULÍNICA 
    
Origem - Bactéria Clostridium botulinum 
    
Forma de contaminação - Inalação ou ingestão de água ou alimentos contaminados 
    
Dose letal* - 0,4 nanograma/kg 
    
Antídoto - Antitoxina trivalente equina 
    
Dez mil vezes mais potente do que os venenos de cobra, essa toxina age sobre o sistema neurológico, causando paralisia dos músculos respiratórios e morte. Curiosamente, em pequenas doses, essa substância é usada em tratamentos estéticos para amenizar rugas - é o famoso Botox 
    
* dose letal caso os animais tivessem a mesma constituição biológica do homem 
     
Consultoria - Cyro Hauaji Zacarias, biomédico, consultor em toxicologia e mestrando da Universidade de São Paulo (USP) 
    

quarta-feira 31 2013

Tucuruí - MPF pede que Ibama não seja fechado sem estudo

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que a decisão da autarquia de desativar a unidade de Tucuruí, no sudeste do Pará, só seja concretizada se antes forem feitos estudos que garantam que a medida não prejudicará a proteção do meio ambiente na região. Além que, o fechamento da unidade seja condicionado à realização de debates do instituto com a sociedade.
     
As recomendações à presidência do Ibama foram encaminhadas na segunda-feira (29). Eles têm o prazo de cinco dias para apresentarem a resposta. 
    
O escritório regional do Ibama em Tucuruí atua em uma área de 44 mil quilômetros quadrados, abrangendo os municípios de Tucuruí, Baião, Pacajá, Goianésia do Pará, Breu Branco e Novo Repartimento. E, por atuar constantemente na região do lago da usina hidrelétrica de Tucuruí, as atividades de fiscalização desse escritório também ocorrem em Jacundá e Itupiranga.
    
Segundo o MPF, o diálogo social sobre a decisão da autarquia deve levar em conta, sobretudo, as peculiaridades da região, como a presença de terras indígenas na área de atuação do escritório regional, os permanentes impactos decorrentes da instalação, ampliação e operação da usina hidrelétrica de Tucuruí, a pesca predatória no rio Tocantins, a extração ilegal de madeira (inclusive a submersa), e as carvoarias irregulares, que muitas vezes submetem seus trabalhadores à condição análoga à de escravo, dentre outras questões.
    
Investigações realizadas pela Procuradoria da República em Tucuruí apontam que monitorar o desmatamento via satélite não é suficiente para evitar as irregularidades ambientais cometidas na região.
    
Segundo analistas do próprio Ibama, nas margens do lago da usina hidrelétrica há uma tendência à ocorrência de pequenos focos de desmatamento que dificilmente são visualizados nas imagens de satélites. (DOL com informações do MPF).
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Opinião do Folha - É bom lembrar que apesar da presença do IBAMA em Tucuruí empresários e políticos locais, inclusive a própria Prefeitura Municipal tem cometido diversos crimes contra o meio ambiente no município e até em municípios vizinhos,  como, por exemplo, a dragagem do leito do rio e da areia das praias do Rio Tocantins, do lado do Município de Breu Branco.
    
Com a saída do IBAMA, os criminosos se sentirão ainda mais livres para a prática de crimes ambientais no município e no entorno de Tucuruí.
     

Infelizmente no caso da Prefeitura Municipal, a quase totalidade dos crimes ambientais cometidos em Tucuruí, e apesar das denuncias, ficam impunes devido à blindagem política do Prefeito da cidade.
                
ISSO É UMA VERGONHA!!!