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domingo 17 2013

A turma do mensalão petista e bois de piranha estão presos, e os outros?

Texto publicado no Blog de Jeso

por Joaquim Onésimo Ferreira Barbosa (*)
É certo que corrupção é crime. E crime deve ser punido. De igual modo como se pune um que rouba um sabonete no supermercado, deveriam ser punidos também os que roubam milhões dos cofres públicos e ficam por aí, rindo, sem temor da Justiça, que parece míope para uns e esperta demais para outros.
Quem não se lembra do juiz Lalau, que surrupiou 80 milhões da construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho (SP), de Georgina dos Santos, que levou tantos milhões do INSS.
O recente escândalo do propinoduto de São Paulo, capitaneado nos governos Covas, Serra e Alckmin, todos do PSDB), a compra de votos para reeleição de Fernando Henrique, o chamado mensalão tucano do PSDB mineiro (quem quiser saber mais sobre o caso é só ler os livrosPrivataria tucana e O príncipe da privataria); o caso Cachoeira, que rendeu horas e páginas em noticiários, mas que arrefeceu.
E mais: o agora descoberto rombo de 500 milhões da Prefeitura de São Paulo, na gestão Kassab; também a sonegação de quase um bilhão que a Rede Globo escondeu de seus noticiários, mas cujo processo anda a passos de tartaruga na Justiça. Só para citar alguns dos milhares de casos de corrupção que falham por conta de uma Justiça lenta, lerda, certas vezes partidária e parcial.
Os Josés Dirceu e Genoíno, Henrique Pizzolato, Delúbio Soares (a turma do PT), são alguns dos muitos que poderiam lotar as celas carcerárias. Se gente dessa estirpe fosse presa, certamente as penitenciárias teriam outros ares: não o de abandono, não o de cheiro podre e desumano, não o de desrespeito.
Não o desrespeito ao bandido, que, se está atrás das grades, é porque não respeitou a Lei, mas por desrespeito ao que se entende por ressocialização e ao contribuinte, que paga para bandido viver atrás das grades em segurança, enquanto vivemos com medo da violência que urra aqui fora.
Se gente como a turma que agora saberá o que é dormir em cadeia fosse presa, certamente a realidade brasileira no quesito corrupção seria outra, não restam dúvidas. Porém, os mesmos da Justiça que fazem a pirotecnia na prisão de uns são os mesmos que mandam soltar assassinos de religiosa, fraudadores de Bancos e corruptores de funcionários.
Esses mesmos que julgam são os que se aliam a jornalistas para receber deles os holofotes das câmeras e belas imagens na primeira página dos jornais: que digam os Mervais da vida, os Policarpos e os Reinaldos. Que digam os Barbosas, os Fuxs, os Gilmares.
São eles que vestem a Justiça com uma carapuça do bem e do mal. Do bem, quando fingem fazer valer a Lei; do mal, quando fingem esquecer processos em pastas para não sujar a imagem de peixes graúdos, ou quando escolhem suas vítimas, friamente, a la Pilatos, para apresentá-las diante das câmeras como troféu, e assim dizer para a sociedade que a Justiça foi feita. São os justiceiros em forma de salvadores da pátria.
A condenação dos mensaleiros (muitos deles ainda poderão deixar a prisão logo, logo) mostra que a Justiça, quando quer, parece perfeita. A prisão dos mensaleiros mostra que corrupção deve ser punida. Mas e os tantos outros casos que caducam sob pastas e pastas nos Tribunais?
Só para citar um exemplo local: o ex-prefeito Lira Maia, segundo informações oficiais, é o parlamentar campeão em processos, tem mais de 45 milhões de reais bloqueados por acusação fraude e desvio de dinheiro público, quando foi prefeito. Até agora não foi julgado. Qual a diferença entre Maia e os mensaleiros? Nenhuma.
Maia é acusado de corrupção e, se realmente a Justiça enxerga a todos sem distinção, deveria ser rápida na decisão dos pecados de Maia. Ele que é parlamentar, deveria ter reputação limpa, sem mancha. Maia, assim como outros parlamentares, recentemente aprovou a ficha limpa para os futuros funcionários públicos.
Maia, assim como tantos outros parlamentares, é funcionários público, recebe dos cofres públicos, e, por isso, deveria ter ficha limpa, deveria, assim como um funcionário que frauda documento, ser afastado das suas funções e responder pelos crimes que cometeu.
Mas até agora o que se percebe é uma lentidão da Justiça no caso. Se a Justiça valerá para Maia só o tempo responderá.
A prisão dos mensaleiros referenda o papel da Justiça. O papel de coibir maus feitos, o de impedir que vícios se tornem banais, porém, como a lentidão dessa mesma Justiça é de tal modo doentia, fica a sensação de que a injustiça é maior que a Justiça em si. Talvez se tantos outros casos fossem punidos, muitos outros seriam evitados: seriam evitados os roubos aos cofres públicos, seria evitado o nepotismo no serviço público, seria evitada a farra com os impostos que eu e outros quase 190 milhões de brasileiros pagamos para vermos ruas esburacadas, casas sem água, energia ineficiente, serviços públicos de péssima qualidade, segurança inerte, ausente e deficiente e educação sem educação, quase morta.
A prisão dos mensaleiros mostra que é possível fazer a Justiça se tornar viva e eficaz. E que ela comece a ser a partir de agora. Que não seja rápida apenas para a turma do PT, mas que seja também para a turma do PSDB e de tantas outras siglas, atrás das quais se escondem as falcatruas.
Que não se veja a prisão dos mensaleiros como feitos de Joaquim Barbosa, de Rosa Weber, de Luiz Fux, de Ricardo Lewandowisk, de Gilmar Mendes, de Dias Toffoli, de Roberto Barroso, Cármen Lúcia, de Celso de Melo, de Marco Aurélio Melo e de Teori Zavaski, mas que se veja a prisão como a prevalência da Justiça, mas também da Lei, esta última que parece escondida atrás de milhares de manuais do Direito que enfeitam bibliotecas, que ignora a Carta Magna, a Constituição, e que se esquiva para punir uns e sobressalta para punir outros.
A prisão dos mensaleiros abre uma pequena fresta de esperança num País que aprendeu a conviver com a corrupção e acolhe, silenciosamente, desvalidos no caráter e espertalhões que zombam da Lei e dos brasileiros.
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* Professor na FIT (Faculdades Integradas do Tapajós), é mestre em Sociedade e Cultura na Amazônia.

sexta-feira 15 2013

Recesso, o descanso do guerreiro...

A Equipe Folha está aproveitando o feriadão para descansar, e com mais tempo livre vamos fazer a manutenção dos nossos computadores. 
       
No entanto estamos preparando uma matéria sensacional para o início da semana, uma matéria que vai abalar os alicerces da Prefeitura de Tucuruí e do meio político tucuruiense. 
      
Os leitores do Folha não perdem por esperar, é nitroglicerina pura...
      

quinta-feira 14 2013

IPASET - SINSMUT envia ofício ao MPE e MPF comunicando a Ação Civil Pública contra a PMT, e pede providências

O SINSMUT através do seu representante enviou ofícios aos Promotores do MPE em Tucuruí e ao Promotor do Ministério Público Federal, dando conhecimento ao MP sobre a Ação Civil Pública movida pelo sindicato contra a Prefeitura e Prefeito Municipal, devido às inúmeras ilegalidades constatadas na criação do Fundo de Previdência Municipal (IPASET), pela falta de transparência e pela negativa de informações sobre a gestão e administração financeira do referido órgão.
             
O SINSMUT protocolou dois ofícios solicitando informações de acordo com a Lei da Transparência e da Lei Orgânica de Tucuruí, e de acordo com a legislação vigente, a prefeitura teria 15 dias para responder e prestar as informações solicitadas, mas até a presente data os ofícios foram solenemente ignorados, o que é um indício de irregularidades na criação e administração do IPASET. Um dos ofícios foi protocolado na PMT no dia 29/08/2013 e o outro no dia 08/10/2013, ambos os Ofícios foram ignorados pela Administração da Prefeitura e do IPASET, mesmo contrariando a Lei Federal e a Lei Municipal.
      
Sabendo destes fatos e inconformados com a criação da Previdência Municipal sem consultar os funcionários da prefeitura e sem discutir o assunto com os maiores interessados que são os servidores municipais, como a Lei do IPASET foi aprovada "de surpresa" pelos ilustres vereadores do prefeito, em mais uma demonstração de falta de espírito público, de competência e seriedade em aprovar a Lei sem o Cálculo Atuarial, pela falta de consideração para com os trabalhadores do município, assim como pelo descaso do Legislativo para com toda a população de Tucuruí, que vai arcar com o prejuízo com a falência e má administração da Previdência Municipal, como já ocorreu no passado com o FUNPREV.

Diante de todas as ilegalidades e absurdos, os Servidores Municipais em Assembleia Geral DETERMINARAM que a Direção do SINSMUT e sua Assessoria Jurídica formalizassem a Ação Civil Pública contra a Prefeitura de Tucuruí, para que a Lei do IPASET seja revogada e os prováveis prejuízos ao erário público sejam sanados, e para que os prováveis responsáveis pelas ilegalidades na criação e administração do IPASET sejam responsabilizados e punidos na forma da Lei.
   
Cabe agora a Justiça no âmbito Estadual e Federal, a defesa da Lei, do erário e do interesse público.
    
Vejam agora as cópias dos Ofícios enviados à PMT/IPASET que foram ignorados:
    
      
   
Vejam a cópia da Ata da Assembléia Geral que determinou a Ação Civil Pública.
    
   
Vejam os ofícios enviados ao MPE e MPF
   
   
Vejam a cópia da Ação Civil Pública movida contra a PMT.
   
  

quarta-feira 13 2013

Comportamento - Mitos e verdades sobre os motivos que levam à traição

Baseada em sua experiência como mediadora de conflitos, escritora desvendou os mistério sobre a preocupação número um dos ciumentos

Redação Bonde
  



Quase todo mundo conhece uma história marcante sobre traição, seja na vida pessoal ou por ter dado o maior apoio para uma amiga que sofreu horrores por causa um namorado infiel. Nessas horas o pensamento é um só: por que isso aconteceu? A dificuldade em lidar com a infidelidade do parceiro pode levar muitas mulheres a simplesmente não conseguirem levar a vida adiante e superar o ocorrido. 

De acordo com Suely Buriasco, londrinense, escritora e mediadora de conflitos, a pessoa que trai carrega problemas individuais. "Ela trai por carências dela mesma. A pessoa vai estar sempre trocando de parceiro enquanto ela não resolver seus conflitos'', afirma. 

Baseada em sua experiência como mediadora de conflitos, Suely Buriasco escreveu sobre os mitos e verdades da traição, para que as pessoas entendam o que leva um companheiro a procurar outros relacionamentos, e o que provoca esse comportamento. Confira: 

Todo homem trai – Mito 

Existe homens que não traem suas mulheres, não por não terem vontade, mas por considerar como valor maior a família e a harmonia conjugal. 

O homem trai mais do que a mulher – Verdade 

Há veracidade nisso, até porque toda a cultura machista herdada por séculos facilita muito mais ao homem trair. Entretanto, segundo pesquisas, essa diferença está diminuindo, pois, a mulher também tem mostrado seu lado infiel. 

Quem trai uma vez, trai sempre – Mito 

Muitas pessoas que passaram por essa experiência dizem que se sentiram muito mal consigo mesmo e nunca mais caíram na tentação. Outras viram sua vida se desmoronar diante da descoberta do cônjuge traído e passaram a valorizar mais a família e seu bem estar. 


Mudanças comportamentais podem indicar traição – Verdade 

Quando alguém comprometido se envolve com outra pessoa desenvolve um conflito interno e o sentimento de culpa acaba aparecendo, dessa forma é natural que mudanças de comportamento e mesmo na personalidade aconteçam. Nesse quadro é muito comum que haja oscilações de humor levando a pessoa de irritada à amável demais. O sentimento de cobrança e o medo de ser descoberto podem ser tão intensos que a pessoa vive estressada. 

A mulher perdoa traição – Mito 

Bom não apostar nisso! As mulheres estão aceitando cada vez menos a traição de seus parceiros. Umas se separam, outras permanecem com o parceiro e, nesse caso, das duas uma; ou realmente perdoam ou se vingam. Infelizmente a segunda alternativa tem se tornado mais frequente.



O homem não perdoa traição – Mito 

Culturalmente o homem tem maior dificuldade em perdoar uma traição porque além da desilusão, existe uma carga muito intensa de humilhação em relação à sociedade como um todo. Mas muitos são os que colocam seus sentimentos em primeiro lugar e aceitam sobrepor o relacionamento e continuar uma vida juntos. 

Mudança no apetite sexual – Verdade 

É bastante frequente que a pessoa ao trair seu parceiro apresente mudanças em seu comportamento sexual, tais como estar sempre cansado demais ou então, de uma hora para outra, quer fazer sexo a todo instante. A aparente oscilação da libido é uma ocorrência comum nesses casos. 

Quem trai procura fora o que não tem em casa – Mito 

Quem trai procura em outra pessoa o que não tem em si mesmo. A traição pode representar um desgaste na relação, mas não é esse o ponto crucial, afinal, se uma relação não vai bem ou se procura uma solução ou se separa. A busca de uma terceira pessoa tem mais a ver com carências pessoais, com estado depressivo, com fuga de uma realidade que não se sente competente o bastante para transformar. 

O traidor é ciumento – Verdade 

É muito comum que a pessoa ao estar traindo seu parceiro desenvolva crises excessivas de ciúmes por ele. Existem, no mínimo, dois fatores preponderantes nessa reação: o primeiro tem a ver com a percepção de que se eu faço meu cônjuge pode fazer também e o segundo com a eminência de perdê-lo caso a traição seja descoberta. 

A traição representa o fim do relacionamento – Mito 

Uma traição pode provocar traumas profundos, mas também pode significar uma verdadeira oportunidade para crescimento e aproximação do casal. Tudo depende da maneira como o relacionamento é levado depois do trauma. Muitos casais alegam viver melhor e intensamente sua relação depois de saberem como se sentiriam sem o outro. É algo como valorizar depois da perda com a consciência de que existe ainda uma oportunidade para não perder. 


Fonte: Site Mundo Estranho.