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quinta-feira 12 2013

Subprocurador da República: 'Cadeia no Brasil é para preto, pobre e prostituta'

      
Esta notícia é de quatro anos atrás, mas de lá para cá pouca coisa mudou. Tem muitos políticos no Brasil, principalmente prefeitos de capitais e municípios com grandes arrecadações, que cometem impunemente crimes contra o patrimônio e contra a administração pública como trocam de camisa, eles riem e zombam das Leis e da justiça.
     
Matéria Publicada por OAB - Rio de Janeiro (extraído pelo JusBrasil).
    
Do site Contas Abertas
   
Quem nunca ouviu a expressão "cadeia no Brasil é para os três 'pês': preto, pobre e prostituta"? Pois bem. O subprocurador-geral da República Wagner Gonçalves também concorda com o dito popular. Em entrevista ao Contas Abertas, ele afirma que, infelizmente, há uma grande lacuna entre os que podem pagar bons advogados e os mais desfavorecidos econômica e socialmente.
   
Para o subprocurador, os réus que dispõem apenas de assistência judiciária gratuita (defensores públicos) são prejudicados, pois, ainda que existam esses profissionais nas Comarcas, eles estão abarrotados de processos, seja por falta de estrutura ou pela reduzida quantidade de pessoal. Segundo ele, os defensores não conseguem acompanhar uma ação penal, em todas as instâncias, como os advogados regiamente pagos fazem. "Assim, eles não podem, nunca - e isso é óbvio - acompanhar uma ação penal da mesma forma", acrescenta.
   
Gonçalves, que já ganhou o V Prêmio Cidadão Mundial , em 1999, concedido àqueles que contribuem para a prosperidade da humanidade, também comentou a respeito da aparente contradição da Justiça brasileira ao julgar o caso da mulher que pichou uma parede de um salão na 28ª Bienal de Artes de São Paulo, no fim do ano passado, e o caso do banqueiro Daniel Dantas, acusado de vários crimes considerados mais graves. Caroline Pivetta da Mota ficou presa por cerca de dois meses e Dantas foi solto duas vezes durante a mesma semana depois ter sido preso pela Polícia Federal. Leia a matéria completa.
    
Nota do Folha: Até quando o povo brasileiro terá que conviver com este câncer, esta praga maldita e este lixo "humano", que são políticos corruptos??
    

quarta-feira 11 2013

Será que o Obama é brasileiro?

Presidentes dos EUA, Barack Obama, e da França, Nicolas Sarkozy, tomam seus lugares com delegados mais jovens do G8 para uma foto de família na Itália (jul/2009). Foto: Reuters
   
Será que o Presidente dos EUA é brasileiro? 

Pode até não ser, mas pela foto dá para perceber que ele também é apaixonado pela preferencia nacional dos brazucas.
      

Uruguai aprova legalização do cultivo e venda da maconha

Fonte: BBC 
   
O Uruguai tornou-se nesta terça-feira o primeiro país do mundo a legalizar a produção, a distribuição e venda de maconha sob controle do Estado.
        
O projeto foi aprovado após 11 horas de discussão no Senado, após ter passado pela Câmara. A sanção do presidente José Pepe Mujica é tida como certa.
      
Segundo o governo, o objetivo da lei é tirar poder do narcotráfico e reduzir a dependência dos uruguaios de drogas mais pesadas.
        
     
       
A lei foi atacada pela oposição. O líder colorado Pedro Bordaberry disse que "não se pode fazer experimento com isso, são coisas muito sérias".
       
Já o senador governista Ernesto Agazzi defendeu o projeto e foi irônico ao falar da estratégia de combate às drogas em vigor no mundo.
      
"Não sei se a guerra às drogas fracassou. Para alguns ela tem funcionado muito bem, alguns têm ganhado muito dinheiro", disse.
      
Mas como vai funcionar essa nova lei? Abaixo a BBC responde a várias perguntas para ajudar o leitor a entender como vai funcionar a liberação da maconha no Uruguai.
    
Quem vai supervisionar a 'indústria' da maconha?
     
Pela lei, o Estado assume o controle e a regulação das atividades de importação, produção, aquisição, a qualquer título, armazenamento, comercialização e distribuição de maconha ou de seus derivados.
     
Uma agência estatal, o Instituto de Regulação e Controle de Cannabis (IRCCA), ligado ao Ministério da Saúde Pública, será responsável, por sua vez, por emitir licenças e controlar a produção, distribuição e compra e venda da droga.
     
Em suma, todas as fases do processo terão, de alguma forma ou de outra, a presença do Estado .
     
Quem pode comprar e plantar maconha?
    
Todos os uruguaios ou residentes no país, maiores de 18 anos, que tenham se registrado como consumidores para o uso recreativo ou medicinal da maconha poderão comprar a erva em farmácias autorizadas.
     
       
       
Além disso, os usuários poderão ter acesso à droga de outras duas maneiras:
      
Autocultivo pessoal (até seis pés de maconha e até 480 gramas por colheita por ano) .Clubes de culturas (com um mínimo de 15 membros e um máximo de 45 e um número proporcional de pés de maconha com um máximo de 99).
         
A lei limita a quantidade máxima que um usuário pode portar: 40 gramas. A legislação também determina o máximo que uma pessoa pode gastar por mês com o consumo do produto.
          
Ainda não está claro, no entanto, qual será o preço da maconha legal. Embora o governo pretenda competir com o narcotráfico estabelecendo preços de mercado — por exemplo, US$ 1 (R$ 2,30) por grama —, organizações de consumidores asseguram que essa meta será difícil de ser cumprida.
         
A erva também poderá ser cultivada para o uso científico e medicinal, que poderá ser obtida por meio de receita médica.
            
A lei também legaliza a produção da maconha no princípio ativo conhecido como cânhamo industrial (presente em alguns hidratantes, por exemplo).
                 
Produtores também poderão cultivar a erva, desde que autorizados pelo Estado.
               
Como as licenças são concedidas ?
             
De acordo com dados do Conselho Nacional de Drogas do Uruguai, 20% dos uruguaios com idade entre 15 e 65 anos usaram maconha em algum momento de sua vida e 8,3 % o fizeram no último ano.
             
O plantio de 10 a 20 hectares (em torno de 15 vezes a dimensão de um campo de futebol) de cannabis em estufa seria suficiente para atender a demanda nacional, de acordo com estimativas oficiais preliminares.
           
De acordo com uma pesquisa realizada por uma consultoria privada, 63% dos uruguaios são contra a lei de regulação da maconha, uma proporção semelhante à registrada há um ano, quando o presidente do Uruguai, José Mujica, apresentou a proposta .
           
          
           
O projeto de lei não especifica quais serão os critérios para outorgar licenças, qual será o custo da erva ou quem estará autorizado a cultivar o produto.
        
Por outro lado, a regulação estabelece a criação dos registros correspondentes para a produção, o autocultivo e o acesso à maconha por meio de farmácias.
            
Esses registros serão guardados pela lei de proteção de dados sensíveis ou lei do habeas datas e serão administrados pelo Instituto de Regulação e Controle de Cannabis.
            
De acordo com estimativas do governo, o volume previsto de produção da maconha é de 26 toneladas anuais, o equivalente ao total consumido no mercado negro.
          
Segundo afirmou à BBC o diretor do Conselho Nacional de Drogas do Uruguai, Julio Calzada, o governo prevê outorgar inicialmente poucas licenças a produtores de maconha (em torno de 20) de forma a garantir a segurança e os níveis de colheita necessária para atender a demanda.
         
As primeiras licenças devem começar a ser concedidas em meados do próximo ano.
        
Qualquer plantação não autorizada deve ser destruída com a intervenção de um juiz e o IRCCA será responsável pela implementação das sanções caso haja violações das normas de licenciamento.
         
Como a legalização afetará outros países?
              
A maconha será produzida em solo uruguaio, mas as sementes poderão ser provenientes de outros países.
           
Além disso, o Uruguai poderá se voltar para o mercado global para vender suas sementes e poderá exportar os seus produtos para outros países onde o uso medicinal ou recreativo da droga é permitido.
                
Segundo Calzada, "há um movimento interessante de produtores, agricultores, tanto a nível nacional como internacional, que excede em muito as licenças que o Estado irá proporcionar."
             
"Há empresas interessadas e também alguns casos governos, que estão interessados em licenças para o uso medicinal", diz ele.
                
Alguns países, entretanto, como o México e o Brasil, demonstraram preocupação com a aprovação da lei.
                
"Em nenhum momento tentamos convencer nenhum país do que estamos fazendo aqui", diz Calzada, "mas queremos dar a garantia a outros países de que a maconha produzida legalmente aqui não vai acabar no mercado negro. Este é o nosso compromisso".
            
O consumo deve aumentar?
          
Segundo o governo, a medida não ampliará o mercado de maconha: a lei simplesmente regulariza o uso para não incentivar o consumo.
                 
No entanto, os opositores da lei temem quem, com a legalização, mais jovens queiram consumir a droga.
                  
O governo já anunciou que vai desenvolver planos para prevenir o consumo e proibiu a publicidade e venda do produto para menores de 18 anos.
               
A lei também determina a criação de uma Unidade de Monitoramento e Avaliação da aplicação e cumprimento da nova legislação.
                  
Segundo o governo, as receitas obtidas com a legalização da maconha serão destinadas ao financiamento de programas de prevenção, reabilitação e outros fins sociais .
               
A indústria de cannabis pode crescer?
           
Enquanto o governo diz que a prioridade é roubar o negócio do tráfico de drogas e promover a prevenção, algumas pessoas disseram que a lei poderia até trazer benefícios econômicos para o país.
           
De acordo com o grupo que reúne as organizações a favor do projeto, o Regulación Responsable, "oportunidades de negócios para os produtores nacionais, farmácias e outros atores envolvidos na cadeia de produção são abertas."
             
"Nos últimos anos, o mundo iniciou um processo de pesquisa e geração de conhecimento sobre a maconha , especialmente na área médica e farmacêutica", disse à BBC Martin Collazos, do Regulación Responsable.
               
"Há cannabis com fins psicoativos, mas também industriais: produção de tecido a base de cânhamo, papel, biocombustíveis e infinitas possibilidades de incorporar a produção de mais-valia da cannabis", diz ele .
            
Atualmente, estima-se que o mercado de maconha ilegal no Uruguai movimente cerca de US$ 30 milhões (R$ 70 milhões) por ano.
                 

terça-feira 10 2013

Justiça garante a menores de quatro anos direito a matrícula no ensino infantil em todo o Pará

Decisão vale para inscrição de crianças que completarem 4 anos em qualquer data do ano da matrícula.
    
Crianças que completarem quatro anos de idade depois do dia 31 de março também terão direito à matrícula na educação infantil em todas as instituições de ensino do Pará. 
    
A decisão é da Justiça Federal, que suspendeu no Estado resoluções da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) que proibiam a matrícula no ensino infantil de crianças que não tivessem completado quatro anos até o final do primeiro trimestre do ano letivo.
     
A decisão, válida para escolas públicas e particulares, foi publicada na última sexta-feira, 6 de dezembro, pela juíza federal Hind Ghassan Kayath. Para a juíza, as resoluções do CNE agrediam princípios basilares da educação e são “um verdadeiro retrocesso”, pois obrigariam os menores a permanecer nas creches ou em casa até o ano seguinte.
    
A determinação foi publicada em processo aberto a partir de ação ajuizada em novembro deste ano pelo Ministério Público Federal (MPF) no Pará, por meio do Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva. 
    
Na ação, o procurador da República destacou que as resoluções do CNE violam a Constituição por estabelecer restrições às matrículas, por atrasar em um ano a vida escolar do aluno, por tratar com desigualdade crianças da mesma faixa etária e por gerar risco de aumento na já grande evasão escolar.
    
Além disso, a manutenção das resoluções do CNE trata com desigualdade os alunos do país, observa o procurador da República, porque as resoluções não são válidas em todo o Brasil. A partir de outras ações do MPF, a Justiça Federal já tinha suspendido a validade dessas resoluções nos Estados de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.
     
Em outros Estados, como no Rio de Janeiro e Paraná, leis estaduais respeitam a Constituição e oferecem a possibilidade de matrículas de crianças que até o último dia do ano completarem a idade exigida para a inscrição no ano letivo.
    
“É necessário seja dado um tratamento isonômico a todas as crianças em âmbito nacional, garantindo-lhes a idade de acesso à Educação estabelecida pela Constituição, cuja efetivação restou apenas ao Judiciário, diante da expressa violação do comando constitucional pelo Executivo”, criticou o procurador da República no texto da ação.
   
A Justiça Federal vai intimar a União a cumprir a decisão, comunicando-a às secretarias de educação dos municípios do Estado e à Secretaria Estadual de Educação.
    
Ensino fundamental – No início de 2013, Mansur Silva conseguiu na Justiça Federal decisão que garante o direito de matrícula no ensino fundamental a crianças menores de seis anos de idade. A decisão, que também vale para escolas públicas e particulares, autoriza a matrícula nos casos em que for comprovada a capacidade intelectual da criança mediante avaliação psicopedagógica feita pela entidade de ensino.
     
Descumprimento – Qualquer informação sobre descumprimento das decisões judiciais deve ser encaminhada ao MPF. As informações podem ser entregues nas unidades da instituição da capital ou interior do Estado ou podem ser enviadas pela internet, por meio da Sala do Cidadão http://cidadao.mpf.mp.br/).
       
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 3299-0177 / 8403-9943 / 8402-2708
ascom@prpa.mpf.gov.br
http://www.prpa.mpf.mp.br/
http://twitter.com/MPF_PA
http://www.facebook.com/MPFPara
      

Prefeitura de Cametá abre mais de 800 vagas em concurso público

A Prefeitura de Cametá publicou Edital de Abertura do Concurso Público destinado ao preenchimento de vagas a cargos de nível superior, médio, fundamental completo e fundamental Incompleto, para atuação na área rural e urbana do município.
  
A taxa de inscrição é de R$ R$ 70,00 para os cargos de nível superior, R$ 50,00 para os cargos de nível médio e R$ 40,00 para os cargos de nível fundamental completo/incompleto.
   
O candidato poderá realizar sua inscrição na modalidade online (via Internet) no site da Fadesp, a partir das 17h de quarta-feira (11) até às 23h59 do 06 de janeiro de 2014.
  
As normas do concurso público, os números de vagas, a síntese das atividades, o nível de escolaridade exigida, os requisitos para investidura no cargo, bem como o salário base, constam no edital n° 01/2013/PMC e seus anexos, que estão fixados no quadro de avisos da Prefeitura de Cametá, assim como no site da Fadesp.
     
(DOL com informações do Diário do Pará)
     
Nota do Folha: O Prefeito de Cametá faz concurso público porque cumpre a Lei e porque acredita na população do seu município. Em Tucuruí é o contrário, prefeito e vereadores não querem cumprir a Lei e muito menos fazer concurso público por que (dizem eles) a população de Tucuruí não vai passar, só os candidatos de outras cidades. O líder do prefeito Vereador Vieira, disse isso com todas as letras na tribuna da Câmara Municipal.
     
Prefeito Sancler e vereadores, o povo de Tucuruí não é incompetente e burro como vocês pensam, apesar de os terem elegido. O povo de Tucuruí tem sim condições de passar no concurso da prefeitura. Este preconceito de vocês não tem nenhum fundamento, o nosso povo é tão inteligente quanto a população de qualquer outro município.