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sábado 05 2014

A irrelevância eleitoral de Tucuruí e suas consequências

Muitas pessoas nos perguntam por que os políticos não se importam com Tucuruí e seu povo, mas dão tanto valor aos prefeitos tucuruienses, a ponto de protegê-los a qualquer custo e os blindar garantindo a impunidade para todos os seus atos, mesmo aqueles contrários à Lei?
            
Bom, os políticos que se interessam de fato pela política local e pela opinião pública em Tucuruí (quando é do seu interesse) são os vereadores, os prefeitos e todos aqueles que dependem da Prefeitura para enriquecer ou mesmo para sobreviver.
           
Os outros políticos em nível de Estado, como deputados, senadores e governadores não se preocupam com a nossa população porque a importância de Tucuruí em termos eleitorais é irrisória, de pouca importância se comparada com as médias e grandes cidades paraenses.
          
Nas eleições para Governador em Tucuruí, geralmente a eleição é equilibrada (pode verificar os números nas eleições passadas) e polarizada, em que os principais candidatos ao governo têm mais ou menos a mesma votação, e os votos neste caso se anulam. Já no caso dos candidatos a deputado e senador, os votos são normalmente pulverizados e nenhum candidato tem uma votação tão expressiva em Tucuruí a ponto de decidir a sua eleição.
             
Mas se Tucuruí é irrelevante em termos de voto, o mesmo não acontece em relação a influencia que o prefeito de Tucuruí exerce nos municípios vizinhos (veja Repartimento, Breu Branco e Goianésia), e muito mais importante é o poder econômico do Prefeito de Tucuruí, que administra um dos menores municípios do Brasil em tamanho, mas que em compensação é um dos que tem a maior arrecadação do Estado do Pará.
              
É sabido que os políticos profissionais não agem com o coração ou com o fígado, isso é para amadores, eles agem com a cabeça e de acordo com as suas conveniências, não importando se para satisfazer às suas ambições de dinheiro e poder, tenham que interagir e se aliar com amigos ou inimigos, ou passar por cima do interesse público, aliás, a preocupação com o interesse público atualmente não existe de fato na política.
           
Seria interessante, por exemplo, para um candidato com interesses em Tucuruí ou no apoio e recursos da PMT desagradar o prefeito Sancler e gastar uns vinte ou trinta mil reais (por baixo) para aumentar a sua votação de uns dois ou três mil no caso de deputados e uns vinte mil votos no caso de candidato a Governador, ou seria muito mais vantajoso conseguir através do prefeito um financiamento milionário de campanha, com pouco ou nenhum trabalho, e ir fazer campanha e conseguir muito mais votos em outras cidades?
              
Em termos eleitorais vale à pena para o candidato (deputado, senador, governador) defender a população e o interesse público em Tucuruí, e desagradar o prefeito sem "ganhar nada", ou seria mais vantajoso e lucrativo fazer o seu jogo? A cada eleição Tucuruí fica mais pobre, o dinheiro some da cidade e muitos vão embora em busca de oportunidades e empregos. É só andar pela cidade, principalmente nas periferias, e ver a quantidade de casas à venda (muitas até mobiliadas) e as multidões de trabalhadores que se aglomeram toda semana na porta do SINE para ir embora trabalhar em outras cidades.
            
E o que ganha o(os) prefeito(os) nesta "troca" e nesta política perversa? Ganha apoio político, um aliado influente em vez de um opositor, herda os esquemas e contatos de administrações anteriores, tempo no rádio e televisão que pode não ir para ele, mas também não vão para adversários, ganha laranjas como adversários nas eleições para dividir os votos da oposição (vejam o PMDB nas eleições para prefeito em Tucuruí), ganha blindagem jurídica e de mídia... Podem crer que PESSOALMENTE para o prefeito (ou prefeitos), o investimento compensa e muito.
               
A mesma coisa acontece com os candidatos a Governador, é muito mais fácil, rápido e prático o prefeito de Tucuruí financiar suas campanhas e ficar com a cidade de "porteira fechada" e entregue totalmente em suas mãos, ganhando em troca do financiamento de campanha do governador a sua blindagem, e a impunidade para que faça o que bem entender sem ser perturbado ou punido. Como bônus os políticos que dão cobertura ao prefeito ainda podem contar com os cargos estaduais no município, portarias na prefeitura e contratos com a PMT distribuídos entre os amigos e parentes. É o famoso toma-lá-dá-cá suprapartidário, onde todos ganham e só a população perde.
                
Isso explica as atitudes, supostamente inexplicáveis, do Parsifal (PMDB), Jatene (PSDB), Paulo Rocha (PT), Miriquinho Batista (PT) e tantos outros que trabalham contra seus próprios partidos e contra o interesse público no município e que estão se lixando para o povo de Tucuruí. Para o prefeito de Tucuruí conseguir alguns milhões para financiar campanhas é muito fácil, basta enfiar a mão no bolso e passar o chapéu para os empresários e ricos e empreiteiros de Tucuruí.
              
Os votos de Tucuruí se anulam e os políticos vão gastar o dinheiro de campanha que aqui arrecadaram em outras cidades eleitoralmente maiores e mais importantes. Apenas uma pequena fração deste dinheiro de campanha é gasto em Tucuruí, quase tudo vai para outras cidades.
               
Assim todo mundo fica feliz: prefeito, empresários e empreiteiros, só não fica feliz o povo que não ganha nada e paga a conta, pois dinheiro não cai do céu e ninguém dá de graça, mas povo e interesse público é só um pequeno detalhe para este "políticos".
              
Esta é a dura realidade, Tucuruí está há décadas nas mãos de um grupo de velhos políticos viciados em velhas práticas e que se revezam no poder se protegendo mutuamente e se beneficiando eternamente. Vejam que mandato após mandato, prefeito após prefeito através de décadas, os "assessores" estratégicos, a contabilidade, os empreiteiros e os prestadores de serviço com raras exceções são sempre os mesmos, assim como são as mesmas as velhas práticas e os velhos vícios.
            
Estes velhos políticos e esta velha geração só entregará o comando político (e as chaves do cofre) da cidade com o tempo, com a velhice, quando a morte os vier buscar e forem sendo substituídos pelas novas gerações, ou se um sangue novo tomar o poder em Tucuruí, rompendo este círculo vicioso medonho e perverso, o que não é fácil.
             
Vou rezar para ter a alegria de ver ainda antes de morrer, a nossa Tucuruí liberta deste jugo e desta opressão.
     

Professor da faculdade de direito da USP defende o golpe militar de 64 e a ditadura

sexta-feira 04 2014

Frase do dia

     
              
"O governo atual não sabe fazer e nem administrar, por isso compra feito e paga para alguém administrar: ambos a custos altos, cujo ágio é o preço da sua própria inapetência." 
                        
Frase do Dep. Parsifal Pontes se referindo ao Governo Jatene (PSDB).
              

quinta-feira 03 2014

Comprar SKY pela Internet pode ser uma grande dor-de-cabeça

Olá amigos do Folha, nosso editor comprou uma antena parabólica da SKY (SKY pré-pago) e teve uma grande dor-de-cabeça. 
       
Na propaganda da Internet constava a venda da parabólica em 12 vezes de R$ 44,90 no cartão, ele comprou e quando verificou o extrato do cartão a empresa havia debitado R$ 552,00 de uma só vez, Clique aqui para ver o site. O que era para ser um prazer e uma diversão se tornou um pesadelo.
    
Já começou com uma sacanagem, ora, a venda parcelada em 12 vezes de 44,90 daria no total R$ 538,80, no entanto eles debitaram à vista R$ 552,00 no cartão. Eles debitaram à vista no cartão uma compra feita a prazo e com um valor maior.
    
Mas o verdadeiro inferno ainda nem tinha começado. O editor tentou conversar com um representante da SKY pelo Chat do site, mas lá eles disseram que não poderiam resolver o problema e deram um número de telefone 30037680. No referido telefone o editor explicou ao atendente o problema e o atendente disse que o valor seria parcelado, o que não ocorreu.
   
Ao ligar novamente, desta vez o atendente disse que o parcelamento não seria possível, o editor então solicitou o cancelamento da compra, o que foi feito, bom, pelo menos foi o que o editor pensou. 
Mas o débito na fatura do cartão permaneceu. O editor então ligou novamente e o atendente disse que teria havido um erro no pedido e que faria o cancelamento, disse ele que fez o cancelamento desta vez e deu um prazo de 15 dias para o estorno, isso foi hoje, não sei se a via sacra acabou ou se a SKY vai continuar a infernizar a vida do Editor. E o que é pior, para reclamar tem que fazer várias ligações interurbanas pagas e demoradas, foi duas recargas de R$ 15,00 para conseguir a "promessa" de cancelamento.
   
Cuidado ao comprar na SKY pela Internet, não sei se de outras formas o tratamento é melhor, mas o atendimento da Empresa é péssimo, muito demorado e caro.
   
Por favor, divulguem este aviso no Face para que outras pessoas não cometam o mesmo erro.
   

quarta-feira 02 2014

Maioria do STF vota contra doação de empresas privadas a campanhas eleitorais

Por 6 a 1, ministros entenderam que doação privada provoca desequilíbrio no processo eleitoral. Pedido de vista de Gilmar Mendes adia conclusão do julgamento, ainda sem data
           
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta quarta-feira (2) a favor da proibição de doações de empresas privadas para campanhas políticas. Por 6 votos a 1, os ministros entenderam que as doações provocam desequilíbrio no processo eleitoral. Apesar da maioria formada, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Gilmar Mendes. Não há prazo para o julgamento ser retomado. Leia a matéria completa.
          
Parabéns ao STF.