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segunda-feira 20 2014

Pesquisa Data Folha: Dilma tem 52% e Aécio 48%

          
Dilma tem 52%, e Aécio, 48% dos votos válidos, aponta Datafolha.
       
Levantamento com 4.389 eleitores foi feito nesta segunda (20).
      
Margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
   
Do G1, em São Paulo
   
            
Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (20) aponta os seguintes percentuais de votos válidos no segundo turno da corrida para a Presidência da República:
- Dilma Rousseff (PT): 52%
- Aécio Neves (PSDB): 48%
          
Para calcular esses votos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.
           
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal "Folha de S.Paulo".
      
De acordo com o Datafolha, na reta final da eleição, os candidatos continuam empatados, no limite da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos, mas Dilma aparece pela primeira vez numericamente à frente de Aécio em um levantamento feito após o primeiro turno.
           
No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 15, Aécio tinha 51% e Dilma, 49%.
            
Votos totais
         
Se forem incluídos os votos brancos e nulos e dos eleitores que se declaram indecisos, os votos totais da pesquisa estimulada são:

- Dilma Rousseff (PT): 46%
- Aécio Neves (PSDB): 43%
- Em branco/nulo/nenhum: 5%
- Não sabe: 6%

Na margem de erro, os candidatos estão empatados tecnicamente.

O Datafolha ouviu 4.389 eleitores no dias 20 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso significa que, se forem realizados 100 levantamentos, em 95 deles os resultados estariam dentro da margem de erro de dois pontos prevista. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01140/2014.
              

domingo 19 2014

Esquema com cheque moradia se espalha pelo Pará

Governador Jatene (PSDB)
Denúncias de irregularidades em Ponta de Pedras, no Marajó, mostram como desvios no programa alcançam vários municípios: em troca de votos.
     
De Ponta de Pedras a Ananindeua: recibos do Cheque Moradia levantados pelo DIÁRIO mostram beneficiários de Ponta de Pedras recebendo material de construção de uma loja em Ananindeua e outros citam a própria prefeitura como fornecedora de material para construção, numa prova dos desmandos e dos desvios dos benefícios para fins eleitoreiros.
Denúncias de irregularidades em Ponta de Pedras, no Marajó, mostram como desvios no programa alcançam vários municípios: em troca de votos, improbidades imperam
DA REDAÇÃO
            
O uso eleitoreiro do Cheque Moradia, que deveria ser um meio de melhorar a vida das pessoas através da construção, ampliação ou melhoria das casas dos beneficiários, contaminou por completo o programa. No interior do Estado, além de funcionar como máquina de compra de votos em favor da recandidatura do governador Simão Jatene, o programa vem ludibriando centenas de famílias e frustrando o sonho da tão desejada casa própria. No caso do município marajoara de Ponta de Pedras, a vida das famílias contempladas mudou para pior.
              
O governador Simão Jatene juntou-se à sua correligionária e prefeita de Pontas de Pedras, Consuelo Castro (PSDB), para anunciar a entrega de dezenas de Cheques Moradia a famílias carentes da cidade, num investimento de R$ 846 mil, segundo o próprio Jatene. Hoje, seis meses depois, a dona-de-casa Sônia Ferreira denuncia uma série de irregularidades cometidas pelo governo do Estado, através da Companhia de Habitação do Pará (Cohab) - que, além de não construir e reformar, ainda sumiu com a maior parte do material que deveria ser utilizado nas obras das residências.
               
Em maio passado, o governador esteve no município em campanha e entregou simbolicamente cinco Cheques Moradia no valor de R$ 7,8 mil cada. No dia seguinte, Consuelo Castro mandou recolhê-los sob a alegação que todos teriam que ser distribuídos juntos. “Nós assinamos o cheque e aí em seguida a prefeita Consuelo entrou em ação falando que tínhamos 30 dias para utilizar. Caso contrário eles perderiam a validade e pagaríamos uma multa grande para a Cohab”, revela.
            
Assustados, os beneficiários entregaram os cheques a um homem chamado Erivélton, que se comprometeu a trocá-los - já que, segundo ele, em Ponta de Pedras não existiam estabelecimentos cadastrados no programa da Cohab. Na verdade, o intermediário repassou novamente os cheques para a prefeitura, que foi quem acabou fornecendo o material, conforme mostra cópia do recibo assinado por Sônia Ferreira (ver ao lado), afirmando que recebeu da prefeitura de Ponta de Pedras “R$ 7.800 devidamente convertidos em material de construção do Programa Cheque Moradia”.
             
No recibo, um quadro discrimina os materiais: pá, enxada, enxadeco, baldes, carrinho de mão, quatro treliças, balde impermeabilizante, dois quilos de pregos e 179 sacas de cimento. O documento ressalta que, no ato da assinatura, foram entregues 100 sacas de cimento e que as outras 79 sacas “serão entregues impreterivelmente até o dia 20 de agosto de 2014”, o que não aconteceu. O recibo foi emitido pela empresa Quaresma Construções e Comércio, localizada na Estrada da Providência, na Cidade Nova II, em Ananindeua, e está assinado por Ana Maria Quaresma, proprietária do estabelecimento.
                
Fica a pergunta: quem afinal forneceu o material foi a prefeitura de Ponta de Pedras ou a empresa de Belém? Se o beneficiário tem a prerrogativa de escolher onde comprar o material, como o cheque de Sônia foi parar num estabelecimento de Ananindeua? A mesma situação com a dona de casa Rosa Maria Pantoja do Espírito Santo, o que demonstra o direcionamento feito pela prefeitura para a loja da Cidade Nova.
              
Ana Cláudia Tavares, funcionária da prefeitura de Ponta de Pedras, é a coordenadora do programa no município e se comprometeu a agilizar as construções com os beneficiários. “Quando eu fui cobrar dela o que ela prometeu, ela foi ao Ministério Público dar queixa de agressão contra mim, mas eu nunca a agredi. Fui apenas cobrar o meu cheque, que eu assinei e veio em meu nome e até agora nada. Assinei tudo que me pediram e não recebi o material combinado”, revela Sônia.
            
           

sábado 18 2014

Pesquisa Ibope 2º turno Estado do Pará.


Resultado da última pesquisa do IBOPE 2º turno para Governador do Pará.
         
Espontânea: Helder 44 - Jatene 41%
             
Estimulada: Helder 48% - Jatene 45%
        
Votos válidos: Helder 52% - Jatene 48%
           
Expectativa de vitória: O Ibope mediu a expectativa de vitória dos candidatos e colheu que mais da metade do eleitorado paraense, independentemente de suas intenções de voto, acreditam na vitória de Helder Barbalho.
       
Expectativa de vitória: Helder 52% - Jatene 38%.
           
O Ibope ouviu 812 eleitores em todo o Pará, no período de 14 a 16 de outubro de 2014. A margem de erro estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A contratante da pesquisa foi a TV LIBERAL LTDA. A pesquisa está registrada no TRE sob o nº PA-00052/2014.
            
A pesquisa está publicada no site do Ibope.
      

Manifesto dos jornalistas mineiros ao povo brasileiro

           
Manifesto dos jornalistas mineiros ao povo brasileiro
                     
Jornalistas apreensivos se manifestam quanto ao grave momento vivido pelo país às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais.
        
“Nós, jornalistas mineiros reunidos na noite de 15 de outubro de 2014, em Belo Horizonte, vimos manifestar à sociedade brasileira as nossas apreensões quanto ao grave momento vivido pelo país às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais:
               
1. Estarrecida, a opinião pública mineira e brasileira deparou-se nos últimos meses com uma escalada da cobertura jornalística das eleições pelos meios de comunicação em claro favorecimento de candidaturas à Presidência da República, seja por meio da manipulação de informações políticas e econômicas, seja pela concessão de espaços generosos a um candidato em detrimento dos outros. Tais fatos, públicos e notórios, são sobejamente atestados por instituições de pesquisa e monitoramento da mídia, revelando uma tentativa de corromper a opinião pública e de decidir o resultado das urnas.
          
2. Infelizmente, tais práticas antidemocráticas, que atentam contra os princípios constitucionais da liberdade de expressão e manifestação e do direito à informação, fizeram parte do cotidiano da comunicação em Minas Gerais, atingindo nível intolerável nos governos de Aécio Neves. A atividade jornalística e a atuação dos profissionais foram diretamente atingidas pelo conluio explícito estabelecido entre o governo e os veículos de comunicação, com pressão sobre os jornalistas e a queda brutal da qualidade das informações prestadas ao cidadão mineiro sobre as atividades do governo. Tais pressões provocaram censura e mesmo demissões de profissionais e uma permanente tensão nas redações. E quebraram as históricas vocações e compromissos de Minas com a liberdade de pensamento e de ideias, traços distintivos da formação e das tradições históricas do Estado.
             
3. Diante do exposto e por dever do ofício, nós, jornalistas mineiros, alertamos a sociedade brasileira sobre os riscos que tais práticas representam para a Democracia, para o Estado de Direito e para os direitos individuais e políticos dos cidadãos. Reafirmamos que a essência da atividade do jornalista é a liberdade de expressão e manifestação, assegurando o direito da sociedade à informação, livre e plena.
         
Belo Horizonte, 15 de outubro de 2014″
             

quinta-feira 16 2014

Ator é ameaçado após declarar voto em Dilma


Texto de Gregório Duvivier provocou reações agressivas de fãs de Aécio.
            
O escritor e ator Gregorio Duvivier, da “Porta dos Fundos”, foi agredido após publicar um texto no jornal Folha de S. Paulo, na qual criticava a “pressão para votar em Aécio”. O relato está na coluna desta quinta-feira (16) do jornalista Ancelmo Gois, no jornal carioca O Globo,
            
Segundo a nota, Duvivier almoçava em um restaurante no bairro do Leblon, quando um sujeito disse que não ficaria mais ali porque ia “acabar metendo a porrada”.
           
Ainda de acordo com o colunista, o agressor continuou o xingamento, dizendo que o ator era da “esquerda caviar” e que deveria estar almoçando no bandejão, “já que gosta tanto de pobre”.
      
DOLABELLA
       
Esta não foi a única reação ao texto de Duvivier. Eleitor declarado de Aécio Neves (PSDB) nas eleições para presidente da República, o ator Dado Dolabella chamou Gregório de "marginal" e ainda fez uma comparação com o ebola.
      
"Podia dormir sem essa mlk!!! Na boa, alguém que fala 'estou com Dilma', para mim, soa tipo: 'estou com ebola'. Digno de pena e reclusão da sociedade. Um marginal. Diante de tanta corrupção comprovada!!! Só não mais contagioso, porque não é todo mundo que é acéfalo! Tenho certeza que você não é 'Folha' da mesma pasta que essa escória. Mas ta mal influenciado #‎gregoriofail? ?#‎baixounivel?", escreveu Dolabella no Facebook.
          
COLUNA
      
Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, intitulado “Terra estrangeira”, Duvivier criticou a patrulha política para que votasse em Aécio Neves e declarou seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
       
Fonte: Diário do Pará.