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domingo 03 2016

Os avanços da luta contra a corrupção no Brasil em 2015

O ano de 2015 foi um ano muito proveitoso e de muitos avanços na luta contra a corrupção no Brasil, foram inúmeros avanços que em sua maioria não foram percebidos por uma parte da população, e que não foram (de forma proposital) divulgados pela grande mídia já que não são do interesse dos políticos corruptos e seus financiadores. à grande mídia só interessa divulgar fatos negativos e reduzir a autoestima da população brasileira.
    
Vejamos alguns exemplos dos avanços na opinião do Juiz Márlon Reis:
    
As mudanças não foram tantas, nem tão profundas, ou nem na velocidade que gostaríamos, mas Márlon Reis nos brinda com um sumario dos avanços de 2015, importante para a contabilidade cidadã. Vejam este texto do Juiz Márlon Reis:
     
Juiz Márlon Reis
Um rápido diário de bordo de 2015, para quem acha que não foi um ano bom
    
Por Márlon Reis <juizmarlon@gmail.com>
    
- O Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucionais as doações de empresas a candidatos, pondo fim à aceitação oficial do abuso do poder econômico, que agora pode ser combatido, estimulando a candidatura de maior número líderes autênticos;
    
- Ainda o Supremo Tribunal Federal proibiu as doações ocultas, permitindo que o eleitor saiba quem de fato está bancando a campanha de cada candidato;
    
- O Congresso Nacional, pressionado pela sociedade, sepultou a proposta abjeta denominada "Distritão";
    
- O Senado Federal rejeitou a proposta de manutenção das doações empresariais;
    
- Foi limitado a seis o número de partidos que podem ter os tempos de propaganda no rádio e na televisão somados nas coligações em cargos majoritários, enfraquecendo as chamadas "legendas de aluguel";
    
- o TSE manteve o entendimento de que prefeitos ordenadores de despesa ficam inelegíveis já após a rejeição das contas pelos tribunais de contas, afastando a necessidade de pronunciamento das Câmaras de Vereadores;
     
- Doações a candidatos terão que ser declaradas oficialmente na internet em até 72 horas após o recebimento, propiciando um grau de transparência às contas de campanha sem precedentes na nossa história;
    
- Centenas de organizações sociais e milhares de voluntários se mobilizaram para impedir a aprovação de uma "Reforma Política às avessas" pelo Congresso Nacional... e tiveram êxito;
    
- MCCE, OAB, CNBB e diversas outras organizações sociais anunciaram para 2016 a realização de uma Campanha Nacional contra o Caixa 2.
    
Então, você ainda acha que 2015 foi um péssimo ano?
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Opinião do Folha 
    
O ano de 2015 foi muito positivo com relação á luta contra a corrupção. Denuncias, investigações e punições por corrupção de políticos e empresários poderosos não são um indício de aumento da corrupção e sim uma demonstração de que as instituições, a transparência pública, a liberdade de informação e de expressão estão funcionando como deveriam. 
    
O oposto disso, e ai sim deveríamos ficar preocupados, seria a censura, o engavetamento de processos e denuncias. A tal crise política não passa dos estertores e a da reação desesperada dos políticos ameaçados com cassações e processos, é como nos "Jogos Vorazes", cada um querendo salvar a sua pele de qualquer forma e a qualquer preço, mesmo que para isso tenham que sacrificar a democracia e o Estado de Direito tão duramente conquistados com muito trabalho, suor e sangue. 
               
Felizmente, com o acesso sem censura à informação pela internet e as redes sociais, a população não se deixa mais manipular pela grande mídia e pelos políticos corruptos que defendem exclusivamente seus interesses pessoais e de grupos. Os políticos corruptos se acostumaram a controlar a informação e a manipular as emoções das massas, que desta forma tomam decisões erradas e passionais direcionadas aos objetivos inconfessáveis dos bandidos, abdicando da razão e do raciocínio lógico.
               
A verdadeira crise é no sistema político corrupto, que está se sentindo ameaçado e que está sofrendo as investidas dos movimentos sociais, da mídia independente e livre, e dos novos juízes, promotores e policiais, com uma nova visão de país e de moral social e cívica.
             
Quer ver a realidade da tal "crise" financeira no Brasil? Quando um país está "quebrado", as instituições financeiras também quebram, pois aumenta a inadimplência, já que sem dinheiro a população não paga suas dívidas e muito menos taxas e juros bancários. 
           
Dois exemplos foram as crises dos EUA e da Grécia quando os governos tiveram que injetar trilhões para evitar a quebradeira dos bancos, mas enquanto isso no Brasil os bancos tem lucros históricos, como explicar isso? 
             
Existe realmente uma crise mundial, mas até que ponto esta crise é artificial? Vejam por exemplo o petróleo, coincidentemente quando os EUA se tornaram autossuficientes em petróleo através da tecnologia de extração do óleo do xisto (abundante nos EUA), e justamente quando o Brasil descobre petróleo no pré-sal, a OPEP resolve aumentar a produção reduzindo o preço do petróleo para tentar inviabilizar a extração do óleo de xisto nos EUA e a extração de petróleo do pré-sal no Brasil, ambas as formas de extrair óleo nos EUA e no Brasil tem um custo mais elevado que a extração do óleo no Oriente Médio.
                   
No Brasil tivemos muitos avanços em 2015 na luta contra a corrupção, mas a sociedade deve ficar atenta, deve agir e pensar de forma racional, não se deixando manipular por apelos emocionais, principalmente os apelos que tem como base o ódio e o preconceito seja ele de que espécie for. A emoção sempre foi uma péssima conselheira quando se trata de assuntos políticos e financeiros. 
     
Lembrem que os políticos corruptos geralmente são hábeis manipuladores dos fatos e das emoções do povo, principalmente quando tem o apoio dos grandes grupos de comunicação de massa.
                    

quinta-feira 31 2015

Deputado Arnaldo Jordy (PPS-Pa), prêmio Pinóquio cara-de-pau 2015

                       
O Deputado Arnaldo Jordy merece concorrer ao prêmio cara-de-pau 2015, como um dos políticos mais mentirosos do Estado do Pará. 
                 
Na propaganda na televisão do PPS no Pará, o Deputado Jordy Pinóquio, disse que um grande número de prefeitos no Pará estavam sendo processados por corrupção, menos os prefeitos do PPS que não estariam neste ''mar de lama''. 
                     
Cara-de-pau, como você explica a corrupção na prefeitura de Tucuruí seu Jordy, que é governado pelo prefeito do PPS? E ai, como fica?
                  
É este tipo de político hipócrita, lobo em pele de cordeiro, que não respeita o povo, e que falta com a verdade convenientemente e de forma proposital, que está acabando com o Brasil, esta é a verdadeira crise brasileira. 
               
O sujeito aponta o dedo para os prefeitos de outros partidos, e ao mesmo tempo finge ignorar a corrupção do seu partido, escondendo e encobrindo os corruptos do PPS.
                  
Só para refrescar a sua memória dissimulado Jordy...

                         

Associação Apoio Atividades Programa Parakanã recebe R$ 822.100,00 de um convênio de dois milhões para a proteção da reserva indígena Parakanã

              
Número Convênio: 793179 
                       
Objeto: Tem por objeto a implementação de medidas suplementares de proteção a Terra Indígena Parakanã em decorrência da pavimentação da BR-230/PA pelo DNIT, cujos estudos de impacto ambiental identificaram danos e ameaças as comunidades indígenas com alta probabilidade de ocorrerem antes, durante e apos a execução da obra. 
                                                                                                                        
Órgão Superior: MINISTÉRIO DA JUSTIÇA 

Convenente: ASSOCIAÇÃO APOIO ATIVIDADES PROGRAMA PARAKANà
Valor Total: R$ 2.035.500,00 
Data da Última Liberação: 21/12/2015 
Valor da Última Liberação: R$ 822.100,00 
          
Esperamos que este dinheiro seja mesmo aplicado, e aplicado de forma eficiente para a proteção da reserva Parakanã.

             

quarta-feira 30 2015

Lava Jato: Delator afirma que diretor da UTC repassou R$ 300 mil a Aécio Neves

O comitê da campanha presidencial de senador do PSDB em 2014 recebeu R$ 4,5 milhões da UTC em doações declaradas

                  
Suposto entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, Carlos Alexandre de Souza Rocha envolveu o nome do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em delação premiada homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava Jato. 
                
De acordo com Rocha, também conhecido como Ceará, no segundo semestre de 2013 ele entregou R$ 300 mil a um diretor da UTC Engenharia no Rio de Janeiro. O executivo, identificado como Miranda, teria lhe dito que a soma era destinada ao presidente nacional da sigla tucana. 
                
Ceará afirma que conheceu Youssef em 2000 e, oito anos mais tarde, passou a fazer entregas entre R$ 150 mil e R$ 300 mil para políticos brasileiros. Apenas para Miranda, ele diz que foram "umas quatro entregas de dinheiro". Em depoimento, o diretor financeiro da UTC, Walmir Pinheiro Santana confirmou que o diretor comercial da empresa no Rio de Janeiro se chamava Antonio Carlos D'Agosto Miranda. Santana, porém, não mencionou qualquer repasse a Aécio em seus depoimentos. 
         
O comitê da campanha presidencial de Aécio em 2014 recebeu R$ 4,5 milhões da UTC em doações declaradas à Justiça e campanha da presidente Dilma Rousseff, R$ 7,5 milhões. Ainda em sua declaração premiada, Ceará disse que o diretor da empreiteira "estava bastante ansioso" pela entrega dos R$ 300 mil, em função da cobrança do destinatário final. 
           
De acordo com o delator, ele teria mostrado surpresa pelo nome do tucano ter surgido no esquema. "E o Aécio Neves não é da oposição?", questionou. Ainda segundo Ceará, a resposta do diretor da UTC foi: "Aqui a gente dá dinheiro para todo mundo: situação, oposição, (...) todo mundo". Leia a matéria completa.
                     
Moral e jornalismo seletivo do PIG
             
A Folha de São Paulo divulgou a denúncia em uma notinha de rodapé, mas o que a Folha de S.Paulo faria se um delator da Lava Jato mencionasse o pagamento de uma propina de R$ 300 mil para o ex-presidente Lula? 
         
Não há nenhuma dúvida de que o caso seria estampado em letras garrafais na manchete principal do jornal; basta lembrar que esse foi o procedimento quando a Folha noticiou uma acusação falsa a uma nora de Lula; além disso, quando denunciado, o pecuarista José Carlos Bumlai perdeu o nome e virou "o amigo de Lula"; em outro episódio, numa manchete sobre o senador Delcídio Amaral, a foto estampada também foi a do ex-presidente; agora, quando o senador Aécio Neves (PSDB-MG) é citado num esquema de propina, o caso é escondido numa nota de rodapé; diante do duplo padrão de julgamento, o colunista André Singer afirmou no último sábado que a mídia abafa a corrupção tucana.
      

Situação de extrema pobreza teve redução de 63% nos últimos 10 anos no Brasil

Ilustração do Folha de Tucuruí           
Ipea: Situação de extrema pobreza teve redução de 63% nos últimos 10 anos
Melhorias estão associadas a aumento da renda e redução das desigualdades
                
Fonte: Jornal do Brasil
              
A taxa de pobreza extrema na última década teve redução de 63%. A conclusão é do estudo "Pnad 2014 - Breves análises", uma nota técnica feita com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), lançado nesta quarta-feira (30) pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). 
              
De acordo com o estudo, 2,48% da população estava em situação de extrema pobreza em 2014, índice 63% menor que em 2004. De 2013 a 2014, a taxa de pobreza extrema caiu 29,8%, "uma redução importante", ressalta o texto, que associa a queda à manutenção do aumento da renda e redução das desigualdades, bem como o aumento da escolaridade e das condições gerais de vida do brasileiro e a diminuição das brechas que separam negros de brancos, mulheres de homens e trabalhadores rurais de urbanos.
                
"A preços de junho de 2011, a média (da renda domiciliar per capita) passou de R$ 549,83/mês em 2004 para R$ 861,23/mês em 2014 (a deflação é feita pelo INPC, ajustado de acordo com o Texto para Discussão 897). O crescimento real foi de 56,6%, 4,6% ao ano. Levando os valores para preços de dezembro de 2011, pode-se usar o fator de Paridade do Poder de Compra para consumo privado, calculado pelo Banco Mundial, para converter os valores de reais para dólares internacionais. Multiplicando o valor mensal obtido por 12, e dividindo por 365, tem-se que a renda média passou de US$ 11,13/dia para US$ 17,44/dia", aponta o relatório.
              
No primeiro texto da pesquisa, “Desigualdade e Pobreza”, os dados mostram que as desigualdades de renda decrescem no Brasil de 2004 a 2014, tanto pelo índice de Gini quanto por outros três índices da família indicadores de entropia generalizada. O índice de Gini do país caiu de 0,570 em 2004 para 0,515 no ano passado. Dependendo da linha de análise utilizada, a redução média de pobreza varia em torno de 10% ao ano, com resultado entre 63% e 68,5%.
           
A segunda análise da Pnad, "mudanças nos arranjos familiares: 2004 a 2014", avaliou as formas como as famílias brasileiras estão se organizando e como as condições de vida, medidas pelo rendimento médio mensal e pelo percentual de famílias pobres, variam segundo o tipo de arranjo familiar. Os domicílios tradicionais ocupados por um casal e filhos diminuíram 10 pontos percentuais em dez anos, de 54,8% para 44,8%, cedendo espaço para os domicílios habitados por homens e mulheres sozinhos, casais sem filhos e lares chefiados exclusivamente pela mulher. Esses novos arranjos familiares têm feito crescer a proporção de domicílios onde os parceiros não têm perspectiva de criar filhos: de 12,4% em 2004 para 20,2% em 2014.
            
No tópico sobre o mercado de trabalho, a análise explorou o tema por meio da comparação dos resultados de seus principais indicadores ao longo dos 10 anos e concluiu que o desempenho dos rendimentos do trabalho, da informalidade e do desemprego foram amplamente favoráveis no período. No entanto, o cenário da crise de 2015, embora não esteja contemplado no estudo, já pode ser vislumbrado entre 2013 e 2014: o crescimento do rendimento médio real, que foi superior a 7% em 2006 e próximo de 6% em 2012, caiu para menos de 1% em 2014.
         
Na análise sobre as desigualdades de gênero e raça entre os brasileiros, a conclusão é que os grupos sociais mais atingidos pela desocupação produzida entre 2013 e 2014 foram as mulheres negras (35,1%) e os homens negros (25,2%). Entre as mulheres negras, no entanto, o grau de informalidade caiu de 75,9% em 2004 para 66,5% em 2014. Em relação ao trabalho doméstico, cresceu a proporção de trabalhadoras que prestam serviços em mais de um domicílio – de 21,4% há dez anos para 31,1% atualmente, mostrando um aumento da composição das trabalhadoras diaristas ante as de emprego fixo.
             
No tema da evolução do emprego agrícola, a pesquisa aponta "importantes alterações no quadro geral do assalariamento agrícola no país". O estudo destaca o fato de que empregados permanentes diretamente envolvidos na atividade agropecuária recebiam, em média, R$ 659 por mês em 2004, ao passo que em 2014 seus rendimentos alcançavam R$ 991, uma alta real de 50,5%.
            
A Pnad investigou, ainda, aspectos da distribuição do trabalho infantil para a população de 10 a 14 anos de idade – que, em 2014, correspondia a 89,3% do total de crianças e adolescentes rurais ocupados. Entre 2013 e 2014, o total de ocupados agrícolas nesta faixa etária, com domicílio rural, cresceu de 406,9 mil para 427,5 mil, ou 5,1%. Deste total, 82,7% estavam em ocupações características da agricultura familiar. Apesar do aumento no trabalho infantil rural de 2013 para 2014, o saldo dos dez anos estudados é positivo: a queda do trabalho infantil no campo (57%) foi muito superior ao decréscimo populacional da mesma faixa etária nos mesmos dez anos (16%). Leia a matéria no site do Jornal do Brasil.